Alcindo - Novas datas

Sinopse

A 10 de Junho de 1995, para celebrar o Dia da Raça e a vitória na Taça de Portugal do Sporting, um grupo de etno-nacionalistas portugueses sai às ruas do Bairro Alto, em Lisboa, para espancar pessoas negras. O resultado oficial foram 11 vítimas, uma delas mortal.

Com o apoio de: Maus da Fita I SOS Racismo

Todas as exibições serão seguidas de debate - e até concertos/performances - connosco ou com outros intervenientes.

Mais informações aqui.

07.03.2022 | par Alícia Gaspar | alcindo, debate, documentário, filme, maus da fita, negritude, racismo, SOS Racismo

CAMPO DE TREINO: O QUE FAZER JUNTO?

18-22 Outubro 2021, 10h-18h, Beato (Lisboa)
Inscrições abertas até 30 de Setembro.12 vagas. Participação gratuita. Inclui almoço.


A SOS Racismo aliou-se a um grupo de activistas, pessoas da produção cultural e artistas para propor um projecto colaborativo e horizontal de auto-formação anti-colonial, antirracista e contra todos os tipos de discriminação e opressão de pessoas LGBTQIA+, com diversidade funcional e outras vítimas da violência heteropatriarcal branca. Pretende-se aqui reflectir sobre o papel que cúmplices e aliades branques/cis/hetero (etc.) podem ter no combate à discriminação e à violência. Este encontro interseccional inspira-se em modelos de “campos de treino” políticos, do passado e do presente, como espaços de auto-formação militante e de reflexão colectiva. 

Este encontro intensivo reunirá cerca de 10 participantes, acompanhades por um grupo diverso de intervenientes, durante cinco dias inteiros (10h-18h). Serão analisados coletivamente estudos de caso em torno de situações de violência, com o objetivo de imaginar possíveis estratégias para contornar ou combater essa mesma violência. Através da leitura, escuta, performance, exercícios, métodos de reparação, auto-investigação e análise militante colectiva… vamos procurar respostas a perguntas difíceis, não só para as comunidades afectadas pela violência e discriminação, mas para a sociedade no geral: Qual o papel de cada ume na luta activa contra todas as formas de opressão? Como reconhecer os nossos pontos-cegos e como combater a ignorância perante as formas sistémicas de reprodução da violência?

Como estabelecer e inventar relações de aliança, solidariedade e cumplicidade que propiciem a transformação efectiva das situações sociais em que estamos implicades? Como fazer do cuidado um método central na luta política e nos movimentos de resistência?

A equipa do projecto reúne as associações SOS Racismo e Casa T, Mamadou Ba (activista), Filipa César (cineasta e artista), Jota Mombaça (artista), Gisela Casimiro (escritora e artista), José Lino Neves (dirigente na associação Batoto Yetu), Rodrigo Ribeiro Saturnino (pesquisador da Universidade do Minho e artista) e a plataforma de produção de cinema Stenar Projects (com especial enfoque em temáticas queer e decoloniais).

A partir das experiências e ideias desenvolvidas durante o campo de treino, pretende-se criar uma publicação, com a coordenação de Gisela Casimiro. Serão igualmente produzidos conteúdos para campanhas de sensibilização, coordenadas pela SOS Racismo e pela Casa T, com vista a informar e alertar a comunidade para estas questões fulcrais.

NOTA: Os encontros terão lugar num espaço seguro, nos vários sentidos do termo, isto é, um espaço que assegure o devido distanciamento e circulação do ar, disponibilização de máscaras e gel desinfectante; mas também um espaço com privacidade, onde poderemos exprimir livremente e de maneira responsável diferentes subjectividades.

LINK INSCRIÇÃO: https://forms.gle/ChHwqEs6CyXhoyai8 

20.09.2021 | par Alícia Gaspar | evento, inclusão, LGBT, lisboa, SOS Racismo

Aqui em carne e osso com Mamadou Ba

SOMOS DE CARNE E OSSO, pessoas de proveniências variadas e diferentes gerações que não suportam o racismo nem as suas formas de violência, declaradas ou subtis. Entendemos que o colonialismo foi responsável pela exploração e genocídio de povos e culturas, assente em conceções de superioridade racial inadmissíveis, hoje como no passado.

Somos pessoas que não podem ficar caladas face às iniciativas que tentam transformar o antirracismo e ativistas antirracistas em inimigos da democracia. Condição para democracia plena são sociedades plurais e assentes na diversidade, capazes de olhar para o seu passado sem trauma ou glorificação, garantindo o respeito pelos direitos humanos de todos os refugiados, imigrantes, minorias étnicas que aqui têm a sua vida ou esperam poder tê-la.

Não criámos perfis automáticos. Cada um/a de nós é uma pessoa de carne e osso que não pode ficar calada neste tempo em que o racismo se normaliza no espaço público e a discriminação e violência encontram adeptos e ganham força no silêncio das pessoas decentes.

AQUI EM CARNE E OSSO COM MAMADOU BA 

24.02.2021 | par Alícia Gaspar | anti-racismo, antifascismo, ativismo, democracia, Mamadou Ba, Portugal, somos de carne e osso, SOS Racismo

Olhares sobre o Racismo - Documentário

A associação SOS Racismo marca a sua presença em Portugal há 30 anos. Para assinalar a data produziu um documentário em parceria com Bantumen e realização de Bruno Moraes Cabral, Eddie Pipocas e Dércio Tomás Ferreira. 

Edição, grafismo e sonoplastia por Dércio Tomás Ferreira.  Pós-produção de Som por Billyboom.  Correção de Cor por Carlos Isaac.  Estúdios - Black on Black One e Billyboom. Música: Rahiz – A minha carta para a sociedade. Epidemic Sound. Youtube Audio Library

Entrevistados

Alexandra Santos - Clube Safo

Angella Graça - Inmune - Instituto da Mulher Negra em Portugal

António Tonga - Consciência Negra

Bruno Gonçalves - Letras Nómadas Aidc

Evalina Gomes Dias - Djass- Associação de Afrodescendentes

Guiomar Sousa - Ribaltambição

Jéssica Bruno - Núcleo Anti-Racista de Coimbra

José Semedo Fernandes - Advogado

Kitty Furtado - Académica e Activista Anti-Racista

Lúcia Furtado - Femafro

Mamadou Ba - SOS Racismo

Maria Gil - Activista cigana

Neusa Pedro - Levantados do Chão

Sinho Baessa - Cavaleiros de São-Brás

Xullaji / Prétu - Músico e Sound Designer

Zia Soares - actriz, encenadora, directora artística do Teatro GRIOT

22.02.2021 | par Alícia Gaspar | divulgação, documentário, Olhares sobre o Racismo, Portugal, racismo, SOS Racismo

Olhares sobre o Racismo

Programação “Cinema de Urgência”, em colaboração com o SOS Racismo e inserido no programa do DocLisboa, que se realiza no espaço do Padrão dos Descobrimentos.

14 de Janeiro, 18h00:  “30 Anos, olhares sobre o racismo” de Bruno Cabral, Eddie Pipocas e Dércio Ferreira | Convidado: Dércio Ferreira

15 de Janeiro, 18h00: “Racismo à Portuguesa: Há uma preferência ‘óbvia’ dos senhorios em arrendarem casa a brancos”; “Racismo à Portuguesa: A justiça em Portugal é ‘mais dura’ para os negros” de Joana Gorjão Henriques e Frederico Baptista | Convidada: Joana Gorjão Henriques 

16 de Janeiro, 10h30: “Mikambaru” de Vanessa Fernandes | Convidada: Vanessa Fernandes

17 de Janeiro, 10h:30: “Treino Periférico” de Welket Bungué | Convidados: Isabél Zuaa e Bruno Huca

18 de Janeiro, 18h00: “Nós Terra” de Ana Tica | Convidada: Ana Tica

19 de Janeiro, 18h00: “Canto do Ossobó” de Silas Tiny | Convidado: Silas Tiny

20 de Janeiro, 18h00: “Era uma vez um arrastão” de Diana Adringa, Mamadou Ba, Bruno Cabral, Joana Lucas, Jorge Costa, Pedro Rodrigues | Convidada: Maria do Carmo Piçarra

 

Os horários apresentados preveem restrições de fim-de-semana, passando as sessões de Sábado e Domingo para o período da manhã (aguarda confirmação).

06.01.2021 | par martalanca | anti-racismo, ativismo, Mamadou Ba, Portugal, SOS Racismo, Welket Bungué

Conferência Internacional “Activismos em África”

ISCTE-IUL
11 a 13 janeiro 2017

O Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL) do ISCTE acolhe, nos próximos dias 11 a 13 de janeiro, a Conferência Internacional Ativismos em África. Evento inédito em Portugal, trata-se da primeira reunião de investigadores e ativistas dedicada ao debate sobre os movimentos sociais no continente africano.
A Conferência será iniciada no dia 11 de janeiro com o Fórum de Ativistas, no qual estarão presentes organizações e movimentos ativistas de Portugal e Angola, como a Plataforma de Afrodescentes em Portugal, o SOS Racismo e a Femafro, entre outras.
A mesa de abertura contará com as intervenções de Leo Igwe (ativista nigeriano pela liberdade religiosa), Juan Tomás Ávila (escritor e ativista da Guiné Equatorial pró-democracia) e Luaty Beirão (rapper e ativista angolano). O encerramento terá a presença dos investigadores Pedro Neto (CEI-ISCTE IUL) e Nancy Dantas (Universidade do Cabo – África do Sul) e do ativista angolano José Marcos Mavungo. Durante a conferência decorrerá uma feira do livro, lançamento dos livros: “My way from Congo to Europe: between resistance, flight and exile” de Emmanuel Mbolela; “Sou Eu Mais Livre, Então. Diário de um preso político angolano” de Luaty Beirão e “A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau: dinâmicas, desafios e perspectivas” de Miguel de Barros, e ainda uma mostra de documentários.
A programação completa e outras informações estão disponíveis no site da Conferência: http://cei.iscte-iul.pt/activismsinafrica/pt/

Para mais informações, por favor contactar:
Magda Bialoborska, magdabi@gmail.com
Mojana Vargas mojanavargas@gmail.com

06.01.2017 | par marianapinho | angola, Ativismos em África, Femafro, Fórum de Ativistas, Plataforma de Afrodescentes em Portugal, Portugal, SOS Racismo

solidariedade com os/as moradores/as dos bairros, 5ª feira, dia 18 de Dezembro, às 18.00 em frente a Câmara Municipal da Amadora

Na próxima 5ªfeira, dia 18 de Dezembro celebra-se o Dia Internacional do/a Migrante e este ano realiza-se uma acção de solidariedade com os/as moradores/as dos bairros auto-construídos da Amadora para denunciar os abusos dos seus direitos à habitação cometidos pela Câmara Municipal e forças policiais.

Esta acção está a ser organizada pelo SOS Racismo, em conjunto com os moradores dos bairros da Amadora (6 de Maio, Santa Filomena e Reboleira), Habita, activistas e outras organizações/colectivos.

É preciso mobilizar o maior número de pessoas para estarem presentes na 5ª feira, em frente à Câmara Municipal da Amadora, e os/as moradores/as destes bairros sentiram que não estão sós nesta luta.

A luta continua pelo Direito à Habitação e contamos com a tua presença.

Video de divulgação da acção do dia 18 de Dezembro 

Para mais informações sobre Santa Filomena e outros bairros.

17.12.2014 | par martalanca | bairros, Reboleira, santa filomena, SOS Racismo