feminismo negro
Artigos com a etiqueta feminismo negro
Arquivo de Etiquetas
- 1
- a mensagem
- Abdulrazak Gurnah
- Adão e Eva
- afrohouse
- álbuns de guerra
- alemanha
- anarchism
- André Ventura
- Andrea ciccarese
- António Gonga
- arquitetura africana
- Atenas
- Athi-Patra Ruga
- azeite
- batalha centro de cinema
- Bety Fernandes
- Bienal de Arte e cultura de São Tomé e Príncipe
- book
- Burkina Faso
- Butler
- cabo delgado
- ccc
- Charlie
- CIAJG
- Cochim
- conversas
- desinformação
- diásporaParaíso
- disforia
- ditadura
- editora Príncipe
- Emicida
- Enzo Mezzadra
- Equador
- equidade de género
- escola
- Eusébio
- explorer
- Filo-Lisboa
- Flávio Gomes
- Fonseca e Costa
- Fórum Social Mundial
- France
- gangues
- golpe de Estado
- Hicham Ayouch
- Homi Babha
- independence
- independência de angola
- indústrias culturais
- irão
- Islão
- José Luís Mendonça
- Justino Pinto de Andrade
- Kofi Awoonor
- lançamento
- langue
- lieratura
- literatura afro-indígena amazónica
- literatura afrodiaspórica; pós-colonial; estudos da memória; estudos narratológicos; estudos feministas.
- longas metragens
- Malcom X
- manuel arriaga
- Marcos Lamoreux
- Maria Condado
- Maurice Blanchot Maris Lis
- Michael Jackson
- mulheres africanas
- Museu Afro Brasil S.Paulo
- música
- musseques
- Naky Gaglo
- nómada
- O Império às Costas. Retornados
- Olivier Barlet
- oriente
- ou a Vã Gloria de Mandar
- palenque
- populações ultramarinas
- Projeto Popular
- Quotidiano de Luxo
- realizadora
- reparações
- sam the kid
- Sami
- socialismo
- Sofia Lorena
- testing
- tochas
- toponímias
- transgeneridade
- UNAP
- urbanism
- vida selvagem
- visitas
- Vivian Ziherl
- Walter Benjamin
- Working Class
- Xana
 os Encontros convocam os lugares da história colonial, com enfoque no passado colonial português, ao mesmo tempo que se ancora no presente para pensar os lugares a partir dos quais defendemos a construção de outras narrativas e ampliamos as possibilidades para outras «imaginações». Nesse sentido, é também o lugar de um posicionamento ativo em relação a estas questões.
				os Encontros convocam os lugares da história colonial, com enfoque no passado colonial português, ao mesmo tempo que se ancora no presente para pensar os lugares a partir dos quais defendemos a construção de outras narrativas e ampliamos as possibilidades para outras «imaginações». Nesse sentido, é também o lugar de um posicionamento ativo em relação a estas questões. 		 O racismo e sexismo, de que foram alvo desde a escravatura, contribuíram para as deploráveis condições e estatuto das mulheres negras: «nenhum outro grupo na América teve a sua identidade tão rasurada da sociedade quanto as negras. Raramente nos reconhecem como grupo autónomo e distinto dos negros, ou como parte integrante, nesta cultura, do grupo alargado de mulheres.»
				O racismo e sexismo, de que foram alvo desde a escravatura, contribuíram para as deploráveis condições e estatuto das mulheres negras: «nenhum outro grupo na América teve a sua identidade tão rasurada da sociedade quanto as negras. Raramente nos reconhecem como grupo autónomo e distinto dos negros, ou como parte integrante, nesta cultura, do grupo alargado de mulheres.» 		 A actual geração de activistas, que já nasceu em Portugal ou cá cresceu, coloca novas questões na agenda do movimento negro feminino em Portugal. Recuamos no tempo... recuamos séculos... falta contar esta história.
				A actual geração de activistas, que já nasceu em Portugal ou cá cresceu, coloca novas questões na agenda do movimento negro feminino em Portugal. Recuamos no tempo... recuamos séculos... falta contar esta história.		 O meu intenso empenho na crescente consciência feminista levou‑me a confrontar a realidade das diferenças de raça, de classe social e de género. Tal como me tinha revoltado contra as ideias sexistas acerca do lugar de uma mulher, também contestava o lugar e a identidade das mulheres no seio dos círculos de emancipação feminina; não conseguia encontrar lugar para mim no movimento. A minha experiência enquanto jovem e negra não era reconhecida.
				O meu intenso empenho na crescente consciência feminista levou‑me a confrontar a realidade das diferenças de raça, de classe social e de género. Tal como me tinha revoltado contra as ideias sexistas acerca do lugar de uma mulher, também contestava o lugar e a identidade das mulheres no seio dos círculos de emancipação feminina; não conseguia encontrar lugar para mim no movimento. A minha experiência enquanto jovem e negra não era reconhecida. 		



