A morte é um eterno regresso

A morte é um eterno regresso Esta noite, os mortos regressam à nossa dimensão. Dançam com os vivos. Lambuzam-se com as comidas preferidas e embriagam-se com tequila e mezcal. Na sua incorporalidade, chegam desde o inframundo, guiados pelo aroma das flores de cempasúchil, pelo fumo do copal e pela luz das velas dos altares e campas. Nos espelhos e nas fotografias reconhecem-se; nos objetos pessoais, materializam-se. Esta noite, a vida e a morte fundem-se num abraço nostálgico e espectral.

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01.11.2023 | por Pedro Cardoso