Filo-Lisboa
Artigos com a etiqueta Filo-Lisboa
Arquivo de Etiquetas
- 1980
- a
- Aissato
- Alexandra Lucas Coelho
- amores de leste
- Appleton Square
- arte performativa
- artists
- assédio
- augusta conchiglia
- Aurora Negra
- Axê-music
- Bab Septa
- bibliografia
- Biblioteca Wayula Ovassu
- bicicleta
- bisa butler
- Bruno Cabral
- bruxas
- Cândida Pinto
- Carlos Motta
- cartazes
- Chine
- Cidadania na era digital
- cidade universitária de lisboa
- communist party
- configurações pós-coloniais
- contemplação
- Contos do Esquecimento
- contracultura
- corpo
- corpos negros
- desconforto
- discrimination
- diversity
- Ella Shohat
- elsa fontes
- Escravidão
- Exposição Colonial do Porto
- francofonia
- Frente Sandinista de Libertação Nacional
- globalizaçãp
- imprensa
- instrumentos
- Iva Pinhel Évora
- Jahmekart
- jornais
- Juliana Curi
- juventude
- Kabasele
- Kalaf Angelo
- Kamacupa
- lançamento de livro
- lei
- Lisboa
- Literatura colonial
- lusotropicalismo
- luxúria
- Makron
- Marcelo Galvão
- Marcelo Rebelo de Sousa
- Maria Eugénia Leite Nunes
- Martírio
- Metabolic Rifts
- migrants
- minimalismo
- movimentos
- Ngũgĩ Wa Thiong'o
- Nortuega
- nudez
- Ourique
- parceria
- peace
- photographique
- pinheiros
- pluralidade cultural
- poesia sonora
- political protests
- população
- povoamento
- queda
- quinta das conchas
- racismo institucional
- refinarias
- regla conga
- saharauis
- Santiago
- São Vicente
- Scene after Sunset
- serviço
- Tambla Almeida
- Tarrafal
- Tânger
- Teatro em Angola
- terceira diáspora
- Thinya
- Third Half
- Tiago Borges
- trauma
- Vandrea Monteiro
 Devemos constatar que a selecção das vidas acontece e aconteceu já muito antes do hospital. Como é que a economia nacionalista se transforma num cuidado necropolitico na qual o gesto de curar pode ferir ou até matar? Estamos, de certo modo, isolados nas nossas vida privatizadas pela crise sanitária em que usamos o sentido da vida contra o outro. Quando os migrantes chegam à Europa, não é realmente pela primeira vez. Há algo que faz falta na melancolia racial que apagou o que constitui o estrangeiro aqui e lá porque fere a nossa nostalgia. Esta força que os migrantes têm de fugir dá uma nova força à coragem política e ao amor pela vida.
				Devemos constatar que a selecção das vidas acontece e aconteceu já muito antes do hospital. Como é que a economia nacionalista se transforma num cuidado necropolitico na qual o gesto de curar pode ferir ou até matar? Estamos, de certo modo, isolados nas nossas vida privatizadas pela crise sanitária em que usamos o sentido da vida contra o outro. Quando os migrantes chegam à Europa, não é realmente pela primeira vez. Há algo que faz falta na melancolia racial que apagou o que constitui o estrangeiro aqui e lá porque fere a nossa nostalgia. Esta força que os migrantes têm de fugir dá uma nova força à coragem política e ao amor pela vida. 		



