Lançamento VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO, org. Ana Pais

Não sei até que ponto quem só olha para a dança tem acesso à dança,

 acesso àquilo que nos acontece quando se está «dentro» da dança.

 — Vera Mantero


As edições 
Orfeu Negro e a Casa do Comum convidam para o lançamento do livro VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO.

Na próxima quinta-feira, 21 de Março, às 19h, o encontro é na Casa do Comum.
A apresentação conta com a organizadora da obra, Ana Paiso filósofo José Gil e com a bailarina e performer Vera Mantero.

Contamos também convosco!

 

Org. Ana Pais

Autores
Ana Godinho | Ana Pais | Bojana Kunst  Daniel Tércio | Gil Mendo | João dos Santos Martins | Peter Pál Pelbart | Vera Mantero

Revisão

Guilherme Pires | Oficina Caixa Alta


1.ª Edição
Março 2023
144 pp | 15,1 x 18 cm | 17 €

EAN 9789899071827

VERA MANTEROcoreógrafa, bailarina, performer, está há mais de trinta anos na vanguarda da dança contemporânea. Estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Após um período de estudos em Nova Iorque, rompeu em definitivo com a dança clássica, afirmando-se como um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa. O seu trabalho como coreógrafa, iniciado em 1987, tem percorrido toda a Europa e países como Argentina, Uruguai, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Em 1999 fundou O Rumo do Fumo, estrutura de criação e produção artística que se singulariza pela experimentação, a qual continua a dirigir. Representou Portugal na 26.ª Bienal de São Paulo com Comer o Coração, criado em parceria com o escultor Rui Chafes, e recebeu o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) e o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

 

 

15.03.2024 | por Nélida Brito | Casa do Comum, livros, Vera Montero

Chamada à participação- Publicação Conversas Desalinhadas

Cara Leitora Feminista,

O Grupo de Leituras Feministas (i2ADS/FBAUP) completa 5 anos em 2024 e estamos a planear uma publicação que reflita esse período de convívio, conversas, leituras e atividades.

Surgido em torno do desejo de realizarmos leituras partilhadas com temáticas feministas, bem como de pôr em movimento a nossa experiência diante do texto em atividades variadas, entendemos importante neste momento de celebração voltarmos ao conjunto de autoras que mobilizamos no período à luz da experiência individual das nossas integrantes.

Dessa forma, fazemos contato contigo para saber da disponibilidade na elaboração de uma peça que pode vir em formatos variados (artigo, poesia, ensaio visual, carta, etc.) na qual ficasse marcada a tua relação com o momento, texto e autora vivido no Leituras Feministas (2019-2024) a ser publicado este ano.

Uma vez decidindo por dar seguimento ao convite, pedimos que nos envies até o dia 29 de fevereiro de 2024 uma sinopse de até 150 palavras, e uma breve declaração da tua participação no Leituras Feministas leiturasfeministasporto@gmail.com

Daremos preferência a respostas de quem tenha participado das sessões,

Contamos contigo!

30.01.2024 | por Nélida Brito | feminismo, Leituras Feministas, livros

The Best Books We Read in 2023

By Words Without Borders

WWB staff members share their favorite translated books of the year and the titles they’re most looking forward to in 2024.

Joaquim Arena’s Under Our Skintranslated from the Portuguese by Jethro Soutar, an investigation into the remarkable lives of João de Sá Panasco, Thomas-Alexandre Davy de la Pailleterie, Andresa do Nascimento, and Marcelino Manuel da Graça, to name just a few of the historical figures profiled in this stunning book on the African diaspora in Portugal, could not have come at a better time—just as I have been reading about Juan Latino, Charles Graves, Mary Wilhelmina Lancaster, and Priscilla Henry, equally impressive figures of the diaspora in Spain and the United States. In addition to leading me through the lives of these key figures as they intersected with the course of History and came to be represented in the arts, Arena, whose book begins with his return to Portugal from his home in Cabo Verde after the death of his adoptive father, also grounded me by creating a striking sense of place. Consider his description of Alcácer do Sal: “But there’s something alluring and hospitable about the place too, as if its shadowy streets guard ancient secrets. The castle on the hill, the al-qasr (‘the castle’ in Arabic) that gives the town its name (along with sal, the Portuguese word for ‘salt’), watches over the floodplains, vast and lushly green, and looks down on the white town that climbs the slope from the river. The place has been the scene of historical battles, invasions, clashes between great empires and civilizations, and this knowledge undercuts the sleepiness with a sense of import.” Passages like this one, wonderfully mediated by Soutar, keep me returning to Arena’s book and contemplating the various groups of people that carried their languages, customs, and chattel atop a hill in the Iberian Peninsula and made something happen. Arena’s book reminds us that what was made can be unmade if we, like his friend Leopoldina (also profiled in this book), understand how things came to be. In that regard, I think that Louis Timagène Houat’s The Maroons, which tells the story of Frême and Marie’s escape from slavery and introduction into a maroon community in a forest on Réunion Island—translated by Aqiil Gopee and Jeffrey Diteman—is a good harbinger for 2024. 

More info. 

 

17.12.2023 | por martalanca | Joaquim Arena, livros

Lançamento de "coisas de lá/aqui já está sumindo eu" (Ana Gandum e Daniela Rodrigues) + "Lampreia Alerta" (Ermelinda Freitas)

coisas de lá / aqui já está sumindo eu III é uma publicação de Ana Gandum e Daniela Rodrigues em colaboração com o Grupo de Pesquisa Tradução & Arquitetura da UFMG, que parte de duas investigações académicas distintas, com um universo de pesquisa comum: a circulação de coisas [objectos e fotografias] no contexto transnacional de migrações portuguesas para o Brasil. Explora o conceito de catálogo como elemento compósito, documental e classificatório das coisas em análise: objectos que circularam nas malas de portugueses em trânsito entre Portugal e o Brasil entre 2015 e 2017 / souvenirs fotográficos na trama de correspondência entre os dois países até inícios da década de 1970.  Depois de uma primeira e segunda versões, lançadas no Rio de Janeiro e em Lisboa, respectivamente, em 2016 e 2017, agora no Porto, a terceira e última versão de coisas de lá / aqui já está sumindoO projecto mantém o seu carácter revisitado, uma vez que a esta foram acrescentados novos textos, sendo algumas das fichas anteriores substituídas ou alteradas. 

******

Lampreia Alerta é um livro de contos da autoria de Ermelinda Freitas (n. Rio de Janeiro, 1978), com textos e desenhos baseados em notícias provenientes de várias media, mais ou menos recentes e insólitas, que envolvem animais ou falam da sua presença no espaço ocupado (também) pelos humanos. Inspirado no género fábula, Ermelinda traz-nos uma prosa diversa, concisa, leve e irónica, acompanhada de ilustrações fulgorosas.   


*******

 

O lançamento acontece no domingo, 16 de dezembro, às 15h30, na Rosa Imunda, Porto (Travessa do Ferraz, nº 13).

12.12.2018 | por martalanca | Ermelinda Freitas, livros, Rosa Imunda