FeLiCidade - Festival da Língua e da Liberdade na Cidade

Mais de 100 nomes num festival que junta música, literatura, performance e cinema, com entrada livre

 CCB . 4 e 5 maio . sábado e domingo . 10h00 à 01h00 . em vários espaços

No ano em que se assinalam os 50 anos da Revolução dos Cravos, e no âmbito da celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, o CCB promove FeLiCidade – Festival da Língua e da Liberdade na Cidade, que se realiza nos dias 4 e 5 de maio, das 10h00 à 01h00, em vários espaços do Centro Cultural de Belém, com entrada livre. Uma celebração, um questionamento e uma festa da língua como casa.

FeLiCidade é um festival que está assente no diálogo entre os países que utilizam a língua portuguesa, explorando as suas diversas disposições, a sua desconstrução e as suas possibilidades, na literatura, na música, no cinema, em cena. Dezenas de falantes e ouvintes de todas as geografias ajudam-nos a refletir sobre uma relação de centenas de anos, a discutir a pluralidade de raízes e identidades, sem rasurar a complexidade, a violência e a exclusão da História.

Na música, há concertos de Nenny, La Familia Gitana, Puta da Silva, Titica, Luca Argel & Filipe Sambado, Meia/Fé, Lula Pena & Braima Galissá, Acácia Maior, Missy Bitty, Vaiapraia, Scúru Fitchádu & Azia, Baque de Mulher b2b Batucadeiras das Olaias, Trypas Corassão, Coletivo Gira, Madu, Phoenix RDC convida Valete, Lia de Itamaracá, MADU, Banda B’Leza, Lia de Itamaracá, Mynda Guevara, Juana na Rap e G Fema.

Nas aulas & glossários, celebram-se os 500 anos de Camões (Frederico Lourenço remonta ao estudo do autor, e José Luiz Tavares desafia-nos a conhecer o Camões Crioulo), os 100 anos de Alexandre O’Neill, os 100 anos do surgimento de Ricardo Reis (numa aula sobre o heterónimo de Pessoa e outra sobre o Ricardo Reis de Saramago), estudamos o potencial poético e literário das canções Mulheres de Atenas. de Chico Buarque (por João Constâncio e Luísa Buarque) e Língua, de Caetano Veloso (por Eucanaã Ferraz e Pedro Duarte), bem como aulas sobre Rui Knopfli, Mário Domingues, Ruy Duarte de Carvalho e outros autores africanos. De referir ainda o curso A Felicidade e a Vida, por Gonçalo M. Tavares.

As conversas são marcadas, pela primeira vez, exclusivamente pela quadrangulação Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor. Todas as histórias contam, todas se cruzam e fundem. Três escritores, de cada um dos vértices transoceânicos, conversam. Daniel Munduruku, escritor, ativista indígena, brasileiro, Francisco Bethencourt, historiador português, Mário Lúcio Sousa, escritor e cantautor cabo-verdiano. Ana Margarida de Carvalho, escritora portuguesa, Germano Almeida, escritor cabo-verdiano, Luís Cardoso, escritor timorense, Joana Bértholo, escritora portuguesa, José Eduardo Agualusa, escritor angolano, Socorro Acioli, escritora brasileira, Noemi Jaffe, escritora brasileira, Susana Moreira Marques, escritora portuguesa, Telma Tvon, escritora e rapper angolana, Andréa del Fuego, escritora brasileira, Conceição Lima, poeta são-tomense e Isabela Figueiredo, escritora portuguesa. A anteceder cada encontro há canções de boas-vindas e cordialidade; no final, há sessões de autógrafos.

Várias sessões de spoken word são apresentadas por Sitah Fayah X Spock, Rodrigo Brandão, Marina Campanatti, Alice Neto de Sousa, Maria Giulia Pinheiro, Muleca XIII, Marinho de Pina DJ Huba.

Há leituras encenadas, que partem do encontro de duplas de artistas, colocando em diálogo propostas desenhadas em torno de temas como género, autoria, construção, ancestralidade, escrita e vibração com: com várias duplas: Raquel Lima e Aoaní Salvaterra, Keli Freitas e Carolina Parreira, Jota Mombaça e Nádia Yracema, Cláudia Jardim e Cláudia Semedo, Sara Carinhas e Selma Uamusse, Tita Maravilha e Nuna.

Nas performances, a língua lê-se em voz alta, mexe-se, materializa desejos, esculpe páginas. A língua é performativa. No espaço público do CCB, durante todas as horas dos eventos, encontraremos performances inéditas de durações variadas, ativadas por artistas e para o público do FeLiCidade. Os corredores, os jardins, os elevadores e garagens serão marcados tanto pelas palavras de Salette Tavares como pela escrita que surge no próprio momento.

No cinema, são apresentados filmes em torno de nomes da literatura escrita em língua portuguesa, nomeadamente as estreias, em formato instalação, dos filmes O Marinheiro, do franco-japonês Yohei Yamakado, e Heterofonia, de Afonso Mota, a partir dos poemas homónimos de Fernando Pessoa e Alberto Pimenta; a estreia da nova cópia digital de O Primo Basílio, de George Pallu (1923), com a composição original inédita de Filipe Raposo, que a interpretará pela primeira vez ao piano. Entre outros filmes, são de destacar a apresentação integral da série documental Herdeiros de Saramago, da autoria de Carlos Vaz Marques e realizada por Graça Castanheira, que nos traz obras de, por exemplo, Andrea Del Fuego, Afonso Reis Cabral, Julián Fuks, Ondjaki, Valter Hugo Mãe, Adriana Lisboa, José Luís Peixoto, na presença dos autores, bem como o filme Anquanto La Lhéngua Fur Cantada, de João Botelho (2012), um hino à língua mirandesa, e MHM, de André Godinho, sobre o editor Manuel Hermínio Monteiro, apresentados pelos realizadores.

Um festival destinado a todas as idades, para todos os públicos, com programação para o público adulto, mas também destinado a crianças, com contadores de histórias (Miguel Sermão) e oficinas (por Catarina Câmara e Dina Mendonça). E porque o FeLiCidade é também uma festa, haverá um mercado e gastronomia, com produtos e comida de vários países, aberto das 12h00 às 21h00.

Com direção de Aida Tavares, a equipa curatorial é constituída por Anabela Mota Ribeiro, André e. Teodósio, Gonçalo Riscado, Nádia Yracema, Sara Carinhas, Tiago Bartolomeu Costa, sendo a programação desenvolvida por: CTL/Musicbox - Gonçalo Riscado, Pedro Azevedo, Inês Henriques, com BANTUMEN - Eddie Pipocas, Vanessa Sanches, Rainner Brito & VALSA - Marina Ginde, Nika Serafim (música); Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio (conferências, lições, glossários, performance); Aoaní Salvaterra, Carolina Parreira, Cláudia Jardim, Cláudia Semedo, Jota Mombaça, Keli Freitas, Nádia Yracema, Nuna, Raquel Lima, Sara Carinhas, Selma Uamusse, Tita Maravilha (leituras encenadas) e Tiago Bartolomeu Costa (cinema).

No Dia Mundial da Língua Portuguesa (assinalado no dia 5 de maio), entende-se a língua como um motor de mudança e de transformação, discutem-se os modos de ser comunidade e vincam-se os compromissos com os valores de abril – com um cheirinho de alecrim.

A programação completa pode, desde já, ser consultada em www.felicidadefestival.com.

Em breve, haverá também uma App disponível para Android, iOS e Windows Phone.

10.04.2024 | by Nélida Brito | cinema, FeliCidade, festival, literatura, música, performance

DJINTIS, 1º Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissau

 

 

O DJINTIS, Festival Internacional de Artes Cénicas de Bissaudecorrerá nos próximos dias 27 a 31 março. A abertura oficial será a 27 de março, Dia Internacional do Teatro, com a leitura da mensagem internacional deste dia, e o seu término a 31 de março, contando com uma parad por uma das principais avenidas da capital.O DJINTIS oferecerá uma uma programação diversa, aberta a todos os públicos, com artistas e companhias de 8 países.

 

Este Festival, integrado no projeto Ur-GENTE, Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau, propõe-se contribuir para difundir a criação artística tradicional e contemporânea da Guiné-Bissau, e criar um espaço de visibilidade e de encontro com a cena artística internacional.

 

No dia 25 de março, será inaugurado o espaço Ur-GENTE, em Bissau, pelas 18h da tarde. O novo espaço é dotado de uma estrutura versátil e polivalente, com caraterísticas únicas no país. Com um foco especial nos domínios da criação, produção, formação e internacionalização artística, oferecerá uma programação cultural variada, para a Guiné-Bissau e a sua população.

 

www.vida.org.pt


 

25.03.2024 | by Nélida Brito | Artes-Cénicas, Bissau, DJINTIS, festival, Ur-GENTE

Festival ' Passa a Palavra'

De 7 a 13 de Novembro, regressa o festival ‘Passa a Palavra! Festa dos Ofícios do Narrar’, em Oeiras. Este já conta com a sua 5º edição, o festival volta a trazer a miúdos e graúdos o encantamento e o poder das histórias contadas e escutadas.

10.11.2022 | by catarinasanto | festival, Oeiras, Passa a Palavra

Programação Alkantara Festival 2022

O Alkantara Festival 2022 aproxima-se. De 11 a 27 de novembro, criamos espaços para a fruição, reflexão e participação em 13 espetáculos, 5 conversas - 4 após espetáculos e uma ágora junto ao rio-, 3 workshops e 3 conferências, 2 festas e ainda 3 partilhas de processos de criações que estreiam no próximo ano. Propostas para que em conjunto possamos observar, caminhar, dançar, experimentar e refletir sobre como podemos agir sobre o passado e construir novos futuros. 

Nesta edição procuramos ainda identificar e diminuir barreiras para que uma maior diversidade de pessoas possa acompanhar o programa, apresentando vários espetáculos com recursos de audiodescrição, LGP e legendas para pessoas surdas. Temos também sessões descontraídas e políticas de bilhetes acessíveis.

Conhece o programa do Alkantara Festival 2022 em alkantara.pt.


28.10.2022 | by Alícia Gaspar | alkantara festival 2022, conferências, conversas, cultura, espetáculos, festival, workshops

Viagem a Portugal - Paragem Alentejo

Teatro do Vestido

Viagem a Portugal - Paragem Alentejo
um teatro feito a partir de uma pesquisa poética e documental neste território

Joana CraveiroJoana Craveiro

18 e 19 de Fevereiro | 19h00 

Ponto de encontro: Largo 25 de Abril - São Domingos, Santiago do Cacém
bilhetes à venda aqui

O espetáculo terá percursos a pé e de autocarro. Recomendamos calçado confortável e roupa quente.
Duração aprox. 4h00. Será servida pequena refeição
M/12  

Chegar a um local e olhar.
Alentejo - tantos alentejos - região densa e enorme.
Habitar este local.
Olhar com os olhos de quem pergunta.

Nesta sua paragem a sul do projecto Viagem a Portugal (nome que pedimos emprestado a José Saramago), os viajantes do Teatro do Vestido procuram, como quem escava, num vasto território entre Santiago do Cacém e Odemira. Pessoas, nomes, histórias e objectos desfilam diante destes viajantes, que tornam tudo isso parte de um percurso que procura contar algumas das histórias de vida, das memórias, e da geografia destes lugares. Como quem escava, e nesse escavar vai descobrindo mais e mais camadas, sem nunca chegar a bater no fundo, a chegar à rocha debaixo disto tudo.

Quantas camadas precisamos de escavar/decapar até nos sentirmos parte de um território?

O viajante de que José Saramago fala na sua Viagem a Portugal interroga-se sobre a sua razão para viajar. Todos os viajantes o fazem, e, no entanto, a própria viagem os ofusca sempre. No corpo a corpo dos quilómetros percorridos, a viagem ganha.

Nesta Viagem a Portugal do Teatro do Vestido, a viagem torna-se presença, inscrita na paisagem num espectáculo em percurso, fruto da relação de pesquisa e de permanência no terreno, e de criação de laços humanos, que nos permitam saber e conhecer histórias e poder recontá-las sob forma de teatro.

“O que mais há na terra é paisagem. 

Por muito que do resto lhe falte, a paisagem sempre sobrou (…).”
José Saramago, Levantado do Chão

Ficha Técnica

Direcção, texto, e coordenação da investigação: Joana Craveiro 

Co-criação e interpretação: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Henrique Antunes, Joana Craveiro, Luís Cruz, Mafalda Pereira, Tânia Guerreiro, Tozé Cunha  

Figurinos: Tânia Guerreiro  

Música e espaços sonoros: Francisco Madureira 

Espaço cénico: Carla Martinez 

Assistência de Cenografia: Isabelle Denkien 

Iluminação: Leocádia Silva 

Assistência Técnica: Rodrigo Lourenço 

Assistência: Henrique Antunes  

Direcção de produção: Alaide Costa 

Co-produção: Lavrar o Mar e Teatro do Vestido

17.02.2022 | by arimildesoares | festival, José Saramago, santiago do cacém, Teatro do Vestido

Subterrâneo | Festival Materiais Diversos 2021

INSTALAÇÃO / INSTALLATION 

15 out. oct. 21h30 — 24h
16 — 17 out. oct. 15h — 20h
Fábrica de Cultura de Minde

15 out. oct. 21h30 • Abertura / Opening

Recital Charales Chorus   

Subterrâneo

Bruno Caracol

Fragment d’histoire future, de Gabriel Tarde, descreve uma humanidade solitária, que na extinção de todas as outras formas de vida, refugiada de um apocalipse climático no interior da terra, encontra o espaço para a construção de uma sociedade lúdica, aparentemente sem conflito. As grutas da Serra d’Aire e Candeeiros são profusamente habitadas por seres minúsculos, uma vitalidade sobre a qual o conhecimento avança no mesmo ritmo em que os seus ambientes são postos em risco. Servem também como esconderijo e cofre para as populações em tempo de guerra, para guardar armas em tempos revolucionários. Subterrâneo é uma instalação audiovisual que nasce destes contrastes. 

Fragment d’histoire future, by Gabriel Tarde, describes a solitary humanity, which in the extinction of all other forms of life, refugee from a climatic apocalypse inside the earth, finds the space for the construction of a playful society, apparently without conflict. Serra d’Aire e Candeeiros caves are profusely inhabited by tiny beings, a vitality on which knowledge advances at the same pace as their environments are put at risk. They also serve as a safe and hiding place for populations in times of war, to store weapons in times of revolution. Subterrâneo is an audiovisual installation that is born from these contrasts.

A abertura da instalação contará com a participação especial do Charales Chorus.

The opening of the installation will feature the special participation of Charales Chorus.

entrada livre / free entry

https://2021.materiaisdiversos.com

13.10.2021 | by Alícia Gaspar | bruno caracol, cultura, festival, festival materiais diversos, instalação

29.ª edição da Quinzena de Dança de Almada

De 23 de setembro a 17 de outubro, as salas e espaços culturais da cidade da Quinzena de Dança de Almada acolhem a programação do festival, que se estende também ao Instituto Cervantes de Lisboa.

Num ano de forte aposta na criação artística de coreógrafos e companhias nacionais, e de expressiva parceria com a Mostra Espanha 2021, o programa do evento mantém, contudo, a dimensão internacional. Dos espetáculos aos programas da plataforma coreográfica, mas sobretudo nas sessões de videodança, será possível ver dança contemporânea proveniente de países como a Hungria, Itália, França, Países Baixos, Brasil, Grécia, Israel, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Malásia, China, México, Argentina, México, Chile, Áustria, Equador ou Arménia.

Na abertura desta 29.ª edição, a anfitriã e organizadora Companhia de Dança de Almada estreia uma nova produção no Teatro Municipal Joaquim Benite. RGB resulta do convite da direção artística a dois jovens coreógrafos - Jon López e Martxel Rodriguez | Led Silhouette - que se têm vindo a destacar no panorama da dança contemporânea espanhola. Em residência artística desde meados de agosto, os criadores propõem uma peça que procura ser uma experiência artística caleidoscópica que usa os sentidos, a geometria, o movimento e a plasticidade, com grande ênfase na utilização da luz.

O cartaz de espetáculos segue com um programa bipartido da italiana Compagnia Bellanda, do qual se destaca Sono Solo Tuo Padre, segundo lugar do prémio Pina Bausch no FIDCDMX / Cidade do México, em 2018. É apresentado dia 25 de setembro, no Auditório Fernando Lopes-Graça. 

De 30 de setembro a 3 de outubro a Plataforma Coreográfica Internacional oferece, nesta edição, cinco diferentes programas, com 9 representantes portugueses e 8 de outros países. Por este dias, a cidade de Almada torna-se num importante ponto de encontro para coreógrafos e bailarinos, que partilham experiências e apresentam ao público os seus trabalhos no Auditório Fernando Lopes-Graça (Prog. 1 e 4), no Auditório Osvaldo Azinheira - Academia Almadense (Prog. 2 e 3) e na Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea (Prog. 5).

Dia 7 de outubro é dedicado aos filmes. De tarde, a proposta vai para um road movie (de dança), Bird Dog, sob a direção da coreógrafa espanhola Marina Mascarell. A viagem, ao vivo (não é pré-gravada), é um ato efémero que acontece nas ruas de quatro cidades diferentes - Tóquio, Lisboa, Nova York e Haia - numa peça site specific apresentada por quatro intérpretes conectados por meios técnicos. Para ver em streaming, no site da Quinzena de Dança de Almada, em http://quinzenadedancadealmada.cdanca-almada.pt/ e na página de Facebook do festival (@quinzenadedancadealmada).

À noite, chega à tela do Auditório Fernando Lopes-Graça o filme de dança Retrato,  criação do projeto LaB InDança, promovido pelo Município de Santa Maria da Feira, no âmbito da iniciativa PARTIS III – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, da Fundação Calouste Gulbenkian. O filme tem direção artística e conceção de Clara Andermatt e realização de antónio gil. A projeção será seguida de conversa com os artistas.

Da húngara Góbi Dance Company, chega-nos Freestyle, uma coprodução nipo-húngara que não foge ao estilo geométrico e minimalista que caracteriza as obras da coreógrafa Rita Gobi. András Rényi, crítico da revista húngara Színház, realça isso mesmo: “Pode ser algo sintomático que o traço mais característico dos corpos dançantes seja uma touca, que transforma a cabeça na forma de uma esfera uniforme e reduz ao mínimo o rosto do bailarino. Um verdadeiro sucesso! Lembra-me as “figuras artificiais” de Oskar Schlemmer: como se pudéssemos ver os reflexos irónicos da sublime utopia teatral da centenária Bauhaus ao olhar os nadadores que em Freestyle vão mudando de forma.”. Para ver dia 9 de outubro, no Auditório Fernando Lopes-Graça.

A 10 de outubro é a vez do coreógrafo e bailarino espanhol Jacob Gómez subir ao palco para apresentar o solo For You, e Un Niño, peça resultante de uma semana de residência artística com a escola da Companhia de Dança de Almada | Ca.DA Escola, na qual participam os bailarinos alunos.

Da companhia PURGA.c, dia 15 de outubro, será possível ver no Auditório Osvaldo Azinheira - Academia Almadense, Longue Marche. Com coreografia e direção artística de Rodrigo Teixeira, o trabalho estreado no Clube Estefânia | Escola de Mulheres, em Lisboa, é o mais recente desta jovem companhia, que regressa à Quinzena depois de em 2018 se ter apresentado na Plataforma Coreográfica Internacional.

E a fechar o cartaz de espetáculos, dia 17 de outubro, a estreia de uma nova criação dos portugueses também repetentes no festival, Catarina Casqueiro & Tiago Coelho. Em Deux—Same, a dupla criativa propõe-se questionar a alteridade entre o começo individual e o coletivo, partindo de materiais cuja essência é o movimento.

Antes ainda, para os mais novos, o festival propõe a última criação da Companhia de Dança de Almada, O fio da Macaquinha, de Ana Lázaro e Inês Pedruco. Com entrada gratuita para grupos escolares, o espetáculo que fala sobre a relação entre pessoas, será apresentado nos dias 7 e 8 de outubro. Dia 16 de outubro, o coletivo EmbalArte estreará O Museu Andante | Visita Guiada ao Mundo de Júlio Pomar, uma criação de Ângela Ribeiro a partir do livro “Júlio Pomar”, da coleção “Artistas Portugueses do Século XX”, de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço.

Na mais internacional secção do festival, a Mostra de Videodança, transversal a toda a programação, este ano é possível ver 37 vídeos de diferentes realizadores e coreógrafos representantes de 17 países, dos quais 12 portugueses. As diferentes sessões propostas poderão ser vistas no Instituto Cervantes de Lisboa (I Sessão), no Auditório Osvaldo Azinheira - Academia Almadense (II e IV Sessão) e na Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea (III e V Sessão).

Entre espetáculos, videos e filmes, workshops, mesas-redondas e conversas com criadores, são muitas as razões para assistir à 29.ª edição da Quinzena de Dança de Almada, que começa dia 23 de setembro.

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A programação do festival, bem como informação sobre datas, locais e modo de ingresso estão disponíveis online, em http://quinzenadedancadealmada.cdanca-almada.pt/ 

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O evento pode ser acompanhado no Facebook e Instagram, em https://www.instagram.com/quinzenadedancadealmada/  e http://www.facebook.com/companhiadedancadealmada.

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Organização:

Companhia de Dança de Almada

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Financiamento:

Câmara Municipal de Almada

Direção-Geral das Artes

República Portuguesa | Cultura

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Parceiros de programação:

Mostra Espanha 2021

Instituto Cervantes

MASH - Machol Shalem Dance House

Barnes Crossing

Irene K

CEAP - Centro de Estudos de Artes Performativas

INET-MD - Instituto de Etnomusicologia - Pólo da FMH

Up2DANCE

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Parceiros de comunicação:

Coffeepaste

TV Almada

Jornal Almadende

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Apoios:

Embaixada de Espanha em Portugal

Ministério da Cultura e do Desporto de Espanha

Câmara do Comércio Portugal - Israel

Embaixada de Israel em Portugal

Pousadas de Juventude

Cacilhas Guest Apartments

Mercure Hotels

Villa Batikano’s

Veg-e-tal - Restaurante Vegetariano

Annapurna - Cozinha Nepalesa

Burro Velho - Espaço Cultural, Pizzeria, Bar

Coisas degostar - Take Away & Delivery

Hamburguês - Hambúrgueres Artesanais

Nestlé Fitness

Fertagus

TST - Transportes Sul do Tejo

Almada Forum

UrbanInk

07.09.2021 | by Alícia Gaspar | Almada, arte, criação artística, dança, expressão corporal, festival, lisboa, quinzena de dança de Almada

Teatro Estúdio Fontenova

“Cerco” 

Apresentação online a 21 de Março

A performance “Cerco”, do Teatro Estúdio Fontenova, estreada em 2020, será apresentada online no Festival Mátria Amada, no dia 21 de Março de 2021, numa sessão entre as 20h e as 23h (hora de Portugal), aproximadamente às 22h.

Ocupámos as terras, delimitámo-las, fechámo-las cada vez mais, até para quem sempre viveu delas. E como reagiu o nosso corpo a estes “cercos”? Foi-se fechando também, nele mesmo, e na sua ligação à terra. Corpo e Terra, dois lugares que habitamos, como não pensar neles de forma intrinsecamente ligada? Olhamos para o Alentejo, para Setúbal, para movimentos indígenas que questionam a violência para com terra e a violência para com o corpo da mulher, questionámos mulheres à volta do mundo na sua ligação corpo-terra, questionámos as nossas próprias ligações, bebemos das investigações académicas de Silvia Federici e do conceito de Marx de “cercamento”. Assim, cercámos corpos, palavras, memórias e movimentos descobrindo que precisamos de os devolver, mais livres e mais abertos.

“Dizemos Mãe Terra… é a nossa mãe, e nós somos os filhos, e tudo entre nós e a terra é o nosso cordão umbilical. Então… se violarmos a terra, violamos estas coisas… envenenamo-nos.” — Laura Red Elk (Pueblo Pintado)

Em memória da(s) (histórias) da avó Guilhermina.
Em memória da Acácia que era meu avô.

Criação: Eduardo Dias e Patrícia Paixão | Interpretação: Fábio Nóbrega Vaz e Patrícia Paixão | A partir de: Silvia Federici, Relatório “Violence on the Land, Violence on our Bodies”; Textos de Amala Oliveira, Anna Luňaková, Bitasta Das, Iliana Martinez, Shahd Wadi, Silvia Floresta, Tatiana Zalla, Guida Brito (Blog “Navegantes de Ideias”) | Música: Accordzéâm (Tema “Des Hauts Débats”) e Tio Rex / Miguel Reis (Tema “BOM DIA! e Outros Pensamentos”) | Voz-Off:Carlos Pereira, Graziela Dias, Ricardo Gaete, Ricardo Guerreiro Campos, Sara Túbio Costa | Design, Vídeo e Operação Técnica: Leonardo Silva | Agradecimentos: Inês Monteiro Pires, Luís Junqueira | Apoio à Produção: Tomás Barão | Fotografia: Helena Tomás

Ficha Técnica Vídeo Integral: Realização, Câmara e Montagem: Leonardo Silva | Assistentes de Câmara: Helena Tomás e Tomás Barão | Captação e Pós-Produção Áudio: João Mota | Anotação: Helena Tomás

Produção: Graziela Dias | Direção Artística: José Maria Dias | Co-Produção: Casa Da Cultura | Setúbal | Produção Executiva: Teatro Estúdio Fontenova | Estrutura financiada: Governo de Portugal – Direção-Geral das Artes e Município de Setúbal

Promovido pelo Grupo Manuí (Brasil) e coordenado pela Tati Zalla e pelo Leandro Pfeifer, o Festival Mátria Amada vai reunir músicos, escritores, artistas, atores, lideranças indígenas e quilombolas e promover reflexões acerca dos cuidados com o meio ambiente e preservação dos ecossistemas através de intervenções artísticas e um espetáculo a cada evento.

Decorre em quatro dias, das 20h às 23h (hora de Portugal), no canal de YouTube do Grupo Manuí:

21 de Março — O cuidado com a Terra como inspiração artística
28 de Março — Mestres tradicionais e os cuidados com a Terra
4 de Abril — O caipira e os cuidados com a Terra
11 de Abril — Povos Originários e os cuidados com a Terra


18.03.2021 | by Alícia Gaspar | Brasil, evento, festival, mátria amada, parcerias, Portugal, teatro, teatro estúdio fonte nova

Porto/ Post/ Doc 2020 Festival - Framing reality | Fantasmas do Império

Num ano particularmente complicado para a produção nacional, o Porto/Post/Doc reforça os prémios para as competições nacionais e faladas em português. A edição 2020, a ter lugar entre 20 e 29 de novembro, mostrará 25 filmes produzidos por portugueses ou oriundos de países de expressão portuguesa. A destacar, as duas competições, Cinema Novo e Cinema Falado, que agruparão grande parte desta programação numa selecção de 19 longas e curtas metragens de produção recente.

Guerra, José Oliveira, Marta RamosGuerra, José Oliveira, Marta Ramos
Mariana Caló Francisco QueimadelaPedro PeraltaRaquel Castro, José Oliveira e Marta Ramos são alguns dos nomes com obras a concurso ao Prémio SPAutores - Cinema Falado, que este ano atribuirá 3000 euros ao seu vencedor. Em sala, contar-se-ão histórias sobre o imaginário colonial do cinema português desde o início do século XX (Fantasmas do Império); a Luanda pós guerra civil (Ar Condicionado); o som, a ecologia, a cidadania e a igualdade das políticas urbanas (SOA); os abismos da memória dos combatente da guerra colonial (Guerra) e a história de Morillo Sanchez, mulher de um republicano executada pela guarda espanhola (Noite Perpétua). Haverá ainda espaço para acompanhar a construção de ideias de um filme pelos Açores (O Que Não Se Vê), uma viagem sensorial entre a imaginação e a natureza através do movimento de um círculo familiar (A Dança do Cipestre) e visitar o caótico cenário do Brasil nos anos 90, através da história de Clara, uma miúda que encontra na anorexia uma forma de lidar com o mundo que a rodeia (Êxtase).

A concorrem também ao prémio Cinema Falado e integrados na Competição Internacional do festival A Nossa Terra, O Nosso Altar, de André Guiomar, e Partida, de Caco Ciocler. O primeiro, documentário rodado no Bairro do Aleixo no Porto, acompanha o processo de despejo e destruição das torres, num retrato próximo e comovente sobre o sentido de pertença a uma comunidade. O segundo, uma docu-ficção que acompanha uma viagem-discussão ao Uruguai entre uma potencial candidata à presidência da República do Brasil, de esquerda, e um empresário brasileiro, de direita. Ambos os filmes serão apresentados em estreia nacional.

Com vista a descobrir jovens talentos, a Competição Cinema Novo reúne onze curtas-metragens realizadas por estudantes portugueses ou por estudantes de instituições portuguesas de ensino superior, numa montra daquilo que melhor se faz nas escolas de cinema. Destaque ainda na programação nacional deste ano para a estreia, no Porto, de O Movimento das Coisas, obra perdida de Manuela Serra recentemente recuperada e restaurada. O Movimento das Coisas é o primeiro e único filme da realizadora e documenta o quotidiano da comunidade rural de Lanheses, no concelho de Viana do Castelo.

As novas confirmações juntam-se ao já anunciados programas A Cidade do Depois e Transmission. O Porto/Post/Doc regressa entre os dias 20 e 29 de Novembro em duplo formato: sessões em sala no Rivoli, Passos Manuel e Planetário do Porto, e uma programação paralela em VoD na plataforma Shift72. A programação total do evento será revelada nas próximas semanas. Mais informações podem ser consultadas em https://www.portopostdoc.com

Seleção Cinema Falado

Prémio SPAutores - Cinema Falado
A Dança do Cipreste, Mariana Caló, Francisco Queimadela, PortugaL, 2020, DOC, EXP, 37’
Ar Condicionado, Fradique, Angola, 2020, FIC, 72’
Êxtase, Moara Passoni, Brasil, 2020, DOC, 80’
Fantasmas do Império, Ariel de Bigault, França, Portugal, 2020, DOC, 152’
Guerra, José Oliveira, Marta Ramos, Portugal, 2020, DOC, 104’
Noite Perpétua, Pedro Peralta, Portugal, FrançA, 2020, FIC, 17’
O Que Não Se Vê, Paulo Abreu, Portugal, 2020, DOC, 24’
SOA, Raquel Castro, Portugal, 2020, DOC, 71’

A concorrerem ao prémio SPAutores - Cinema Falado, mas integrados na selecção da Competição Internacional
A Nossa Terra, O Nosso Altar, André Guiomar, Portugal, 2020, DOC, 77’
Partida, Caco Ciocler, Brasil, 2019, DOC, 93’

Extra-Competição
O Movimento das Coisas, Manuela Serra, Portugal, 1985, DOC, 86’

Seleção Cinema Novo

Prémio Cinema Novo by Canal 180
A Morte de Isaac, Fábio Silva, Portugal, 2019, FIC, 7’
Há Alguém na Terra, Francisca Magalhães, Joana Tato Borges, Maria Canela, Portugal, 2019, DOC, 18’
Jamaika, Alexander Sussmann, Portugal, 2019, DOC, 14´
Just Like The Films, Sara N. Santos, Portugal, 2020, DOC, EXP, 10’
Mãos de Prata, Catarina Gonçalves, Portugal, 2020, DOC, 12’
Memória Descritiva, Melanie Pereira, Portugal, 2020, DOC, 10’
O Presidente Veste Nada, Clara Borges, Diana Agar, Portugal, 2019, ANIM, DOC, 11’
Pedro’s Homs, Eneos Çarka, Portugal, 2020, DOC, 15’
Príncipe, João Monteiro, Portugal, 2019, FIC, 11’
Re-Existências, Márcia Bellotti, Portugal, 2020, FIC, 24’
Variations, Inês Pedrosa e Melo, EUA, 2020, DOC, 12’

28.10.2020 | by martalanca | cinema, Fantasmas do Império, festival, Porto/Post/Doc

Tremor nos Açores

O festival açoriano que regressa a São Miguel, entre os dias 9 e 13 de Abril, volta a apostar na criação de uma rota de actividades que, partindo da música, propõe a descoberta da natureza, das tradições e da comunidade local. A fechar as contas no plano dos concertos, confirmações finais para Hailu Mergia,Yin Yin Fumaça Preta. Nas residências artísticas, inauguração da exposição que sumariza o trabalho realizado por Renato Cruz Santos Duarte FerreiraSístole será composta por um conjunto de instalações que juntando imagem e som constroem uma viagem imersiva ao encontro da ilha do Tremor, pautada pelos ritmos da paisagem.
Apostando na criação de experiências únicas, o Tremor convida ainda a companhia polaca Instytut B61 para a apresentação de uma peça-performance imersiva que ocupará um espaço mistério da ilha de São Miguel. Na secção dedicada ao público infanto-juvenil e familiar, o Mini-Tremor, o Estúdio 13, o novo espaço de indústrias criativas de Ponta Delgada, torna-se a casa de miúdos e graúdos com um programa de workshops, concertos, mini-disco e brincadeiras. E porque o cartaz de um festival não se faz sem dança e festa, as noites do evento estarão entregues às mão de Odete, MCZO & DUKELa Flama Blanca feat. ZÉFYREBlack vs DJ FITZZuga 73 + Tape + Nex DJ Milhafre b2b DJ Fellini.
Desde que, em 2013, a Awesome Tapes from Africa recuperou a sua primeira obra,Hailu Mergia and His Classical Instrument, que o sucesso e reconhecimento do etíope Hailu Mergia não tem conhecido abrandamento. Espaços como a Pitchfork, The Wire ou The New York Times rangam-se nos elogios sobre o lugar cimeiro que o músico ocupa na história e evolução do ethio-jazz. O seu mais recente disco, Lala Belu, saiu para o mercado em 2017, mais de uma década depois da última edição, como prova inequívoca da sua história de sobrevivência: um instrumentista forçado ao exílio por um regime ditatorial hostil para com as artes e que acabou a conduzir táxis por mais de 30 anos.
Na Fumaça Preta juntam-se elementos de tropicalismo, fuzz funk, música concreta, acid house e electrónica vária. Juntam-se África e Brasil, Europa de Norte e o mundo latino. Surgiram quase por acaso quando Alex Figueira juntou um grupo de amigos no seu estúdio analógico mínimo em Amesterdão. Dessa sessão nasceria A Bruxa, o primeiro 45 rotações que deixava já clara a vontade do grupo em derrubar todas as barreiras musicais. Com dois longos duração selados pela incontornável Soundway, é ainda inexplicável o mundo por onde se movem e imprevisível o território que trilham, qual espécie de voodoo que amarra as linhas entre a tradição, o género, a composição e a improvisação.
No Verão de 2017, Kees Berkers e Yves Lennertz começaram a escrever e gravar canções numa escola de ballet na isolada vila de Plateau de Doenrade. Ávidos coleccionadores de discos, os Yin Yin transportam para a sua música a variedade de géneros que podemos encontrar nas suas prateleiras de discos. Partindo da música sul asiática dos anos 60 e 70, construíram um diálogo multilingue, com incursões na música do mundo, funk e electrónica. Pingpxng, a cassete com que se estrearam, simboliza isso mesmo, explicando em detalhe como duas forças aparentemente opostas podem actuar em complementaridade.
Fundado pelo curador e astrónomo Jan Świerkowski, o Instytut B61 é um colectivo artístico e científico dedicado à criação de espectáculos multimédia, filmes e projectos digitais que unam arte contemporânea e ciência. Com um vasto historial de performances por todo mundo, das quais se destaca o projecto Cosmic Underground apresentado em Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, o colectivo juntar-se-á, no Tremor, aos músicos do Laxmi Bomb, duo electro pop originário de Bombaim, e a artistas açorianos para ali apresentar mais uma experiência imersiva. A proposta promete uma viagem até ao espaço sideral para acompanhar o ciclo de vida das estrelas. O Instytut B61 – Interstellar Sugar Center de Ponta Delgada estará instalado em lugar mistério, a ser revelado aos participantes poucas horas antes do início da aventura.
Concertos, workshops, instalações, cenografias interactivas e uma mini-disco são algumas das iniciativas através das quais o Mini-Tremor – espaço infanto-juvenil e familiar do festival – pretende estimular a população local e visitante para a criação e fruição artística. Na edição deste ano, o Estúdio 13 é o quartel-general e acolhe um workshop/concerto de panelas pelo músico e compositor Samuel Martins Coelho, uma instalação sensorial da bailarina e coreógrafa Maria João Gouveia, e aulas criativas para pais e filhos.
A programação deste Tremor 2019 integra ainda o percurso programático The Future is Female, que pretende olhar, debater e pensar o papel da mulher nas indústrias criativas e musicais europeias e dos Estados Unidos. A par de um ciclo de conversa com artistas como Instytut B61, Odete, Lafawndah, Laura Diaz (Teto Preto), fazem parte deste circuito os concertos de Lula Pena, Odete, Hayley Heynderickx, Moon Duo e Vive La Void. Este ciclo conta com o apoio da FLAD e Embaixada dos Estados Unidos da América.
Juntando mais de 40 artistas, o Tremor apresentará uma vasta programação que ocupa salas de espectáculo e espaços informais de Ponta Delgada e Ribeira Grande. A par dos concertos, a edição 2019 apresenta também aquele que será, porventura, o cartaz mais ambicioso de residências artísticas desde a sua formação. Do espectáculo de abertura, a ser desenvolvido entre o colectivo ondamarela com a Es.Música.RP e a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel até ao diálogo entre as tradicionais danças das Despensas de Rabo de Peixe e os ZA! (a ser também documentado em fotografia por Rúben Monfort), passando pelos trabalhos site specificde Natalie Sharp para o Tremor Todo-o-Terreno e pelos encontros diversos entre músicos. Para ver em Abril, o segundo episódio do trabalho de Rafael Carvalho FLiP em torno da viola da terra, e os diálogos entre Balada Brassado e dB; Cristóvão Ferreira e a dupla espanhola Tupperwear; Pedro Lucas e os We Sea e o rapper LBC e o realizador Diogo Lima. Destaque especial ainda para o regresso de Lieven Martens ao arquipélago, para uma recriação da sonata The Cow Herder, um retrato sonoro da vida de um guardador de vacas da Ilha do Corvo.

08.03.2019 | by martalanca | Açores, festival, Tremor

Festival Olhares do Mediterrâneo

2018 – 5ª Edição 27 a 30 de Setembro Cinema São Jorge

A 5ª edição do Festival está à porta! Consulte AQUI o catálogo
AQUI programa-de-mão Programe AQUI a sua ida aos Olhares consultando a grelha com toda a programação

Marque bilhete para as sessões de abertura e encerramento, de entrada gratuita,escrevendo para olharesdomediterraneo.reservas@gmail.com (max. de 2 bilhetes por pessoa)

27 SET 21h30 | Sala Manuel de Oliveira
Figlia Mia | Daughter of Mine
Laura Bispuri | Itália, Alemanha, Suíça | fic | 2018 | 100’
Um verão de medos, perguntas, descobertas e crescimento para Vittoria, uma menina de 10 anos disputada por duas mães.
Estreia Nacional
[Abertura | Opening Feature]

 

30 SET 19h | Sala Manuel de Oliveira
Avant La Fin De L’Été | Before Summer Ends
Maryam Goormaghtigh | França, Suíça | doc | 2017 | 80’
Comédia documental sobre amizade, encontros de Verão, diferenças culturais e a necessidade de reforçar os laços com as almas gémeas quando se vive no estrangeiro.
[Encerramento - Closing Feature]

11.09.2018 | by martalanca | festival, Mediterrâneo

B ( S ) T T F F E ST I VA L 2/3 july + 24 may

When refering to Africa, news still - too often - focus on poverty, epidemics, pollution, deforestation, conflicts… Thus given the idea that the continent cannot stand for itself (corruption, lack of facilities, brain drain…), that it is doomed and utterly needs to be saved (NGO, etc.).

But what we think is as urgent and truly lacking in Africa is a mediatic coverage regarding its contemporary culture and hype.

Because we all know the impact of speech and representation on the most diverse actions and decision-making … Let’s just get back Africa’s opportunity to surprise us, unprecedentedly!

In order to participate in the death of the collective unconscious governed by « povery porn », and to put forward a more cultural and up-to-date side of Africa, we mandate a new communication principle! - That’s what we are willing to achieve here.

The question is not that of the existence of a literature or resources about modern Africa. However, we seek to make it more consistent and more than « real » in the eyes of the mainstream!

This question is all the more crucial than : « By 2035, Africa’s labour force will be larger than China. 15 of the 20 fastest growing cities in the world between 2015 and 2020 will be African. » Mo Ibrahim, Entrepreneur and Philanthropist 

It is high time Africa was given back the image of an influential world power, rich, dynamic and fertile. Not only is it booming (structurally, politically, on both social and cultural aspects) but it is also deeply and lastingly inspiring.

And as a matter of fact: you just can’t argue about the present/future of Africa, without restoring its history, also out of alienating views from the colonial era. One of Black(s) to the Future’s strategical move is therefore to broadcast the GHA (General History of Africa) of UNESCO. Genuinely, we are targeting the people apart from schools and universities, the only two fields, this remarkable Institution plans to cover up through its programs of dissemination… Thus, we have chosen to stand as a strong scientific reference yet addressing (through the internet) the largest public, both in Africa and overseas. So if, by grace, you accepted to carefully review our presentation blog please, browse topics presented and especially the article “Kan Hoho - The need for history” : it tells about this essential faith professions of ours!

As an afrofuturistic transmedia platform, B(s)ttF endorses a renewed - modern, sustainable and uninhibited - relationship with africanness and its means of expression. 
We believe that people (from the mainstream but also afro-related, young ones especially) lack an access to african (and its diaspora) features in terms of both art creation and general reflexion. Of course - and for the better! - more and more initiatives are now aiming to fill this gap. However - and mainly in the French-speaking world - many still lack taking into consideration (aside from the current fad), a long-term need for changing the very way we come accross such proposals and informations. Thus, we would like to highlight the work of visual artists but also journalists/writers/researchers, and later filmakers, performers, musicians… with who we could invent new showcasing formats of their art and thoughts.

B(s)ttF is thus built following two logics : the first being the broadcasting of practices and knowledge, the second of “value” creation. It gathers: an online mook (magazine/book, with a new heavier focus on translating existing contents starting next september), mixtapes and events, but also - to come -  a graphic communication studio, an e-shop +brand, and more specific projects on how to recover and share African History (before colonialism!) and contemporary habits & know-hows.
We are still in our “launching” phase, however since the releasing of our website past september we reached more than 2000 people through our facebook page and keep building collaborations because these are the true basis we want to grow on : people.
With its festival, Black(s) to the Future offers you to plunge into afro-futurism and to (re-)discover the sounds - but not only - that will shape Africa’s future: Dakar, Kinshasa, Paris, Johannesburg, Luanda… on a digital version!
Musically, we were looking for sounds at the crossroadsof Africa and other continents. Because our vision of afrofuturism is that it shatters all notions of gender, period, class and hierarchy. “Our” afrofuturism defends inclusion and cross values : “be as you want, we belong together”!
The line-up (live sets + clubbing): (you can find music links through the website and facebook)
IBAAKU - Afro-hypnotic experimental (Senegal / Akwaaba)GATO PRETO - Hypersonic beat-machine (Ghana – Mozambique / Damgaard)PHOTO ROMANCE - Afro & tropical bass (Belgium / La Brousse).MO LAUDI (South Africa)LULENDO (Angola)MOODY MATT (France)Les Afronautes d’Oberkampf : DJ Cucurucho + Piotr Kanyinda + MC-C Imperatriz + Pedrolito


But also:
*Dance workshops & performance by the company BONNE ENFANT and some pantsula 
*Exhibition: preview of the screen-exhibitionMEDIUM(S) co-curated by Stef Yamb (Afronauts Polyrhythmy) and myself withEmo de Medeiros, Tabita Rézaire, Kwesi Abbensetts, Dilo deMille, Yashua Klos, Suné Woods…
*Screenings: movies by Ishola Akpo(selected by Clementine Dramani-Issifou : Festival des Nouveaux Cinémas Documentaires / Ä F R O T O P I Ä) and audio documentaries by Hadrien La Vapeur and Corto Vaclav (collective Expedition Invisible in partnership with ARTE Radio)
*Conferences (/listening sessions): DJ KÔÔLet Claire Clouet/Sébastien Lefèvre
*Fooding : Les Cuistots Migrateurs – an association employing migrant as cooks
The event is free on Saturday from 4pm to 6amand Sunday from 4pm to 00 (except the night club € 10 on presale (excuding fees) / 13 € on site) NB: Registration for workshops (performances, lectures, projections) through hello@blackstothefuture.com.
Here are the links to the press release  (in French) full programm (there is an English version of the website and the prog as well) + facebook event (in French).

29.06.2016 | by claudiar | african art, cinema, Conference, festival

Conversas a não perder no FOLIO, Óbidos

Sabado, 24-10 Tenda Autores

Mesa 10 11:00 a 12:30 

Cristina Norton, Carola Saavedra, e Kalaf Epalanga, com moderação de João Paulo Sacadura.

Nesta mesa pretendemos discutir literatura e identidade, com uma escritora luso-argentina, uma escritora chilena e brasileira, e um um angolano que se fez português. Até que ponto um escritor escreve para se integrar?

Rafael MarquesRafael MarquesMesa 11 14:30 - 16h

Rafael Marques, José Luíz Tavares e Ungulani ba ka Kossa, uma conversa moderada por Marta Lança.

Um angolano, um caboverdiano e um moçambicano fazem um balanço dos quarenta anos das independências africanas, com foco particular na cultura e na literatura.

Festival Folio

Folio é o primeiro capítulo de um projeto ambicioso. É nele que se está a escrever a história de uma Vila Literária que se transforma num dos lugares obrigatórios para a literatura mundial. O Folio é onde se apresenta Óbidos Vila Literária. É a sua capa e o maior cartaz.

Mas Óbidos já era a Vila Literária mesmo quando ainda lá não havia livros. Há três anos eles chegaram. O projeto Folio é a expressão maior de quem fez da literatura e dos livros, durante décadas, a sua profissão.

O Folio é o projeto – e a marca – mais importante para uma terra que escolhe a Literatura e os livros como bandeira. Uma terra que pelas suas características e história únicas é, ela própria, também um best seller.

Nesta primeira edição (Out 15 – 25) o Folio prepara-se para receber 400 autores em 11 dias, portugueses e estrangeiros. Alguns nomes maiores da literatura mundial. São 11 dias em que o verbo “literar” enche páginas de livros e as ruas de Óbidos com música, teatro, performance, cinema, tertúlias, mesas redondas e exposições.

Depois do Folio acabar, para voltar no ano seguinte, a Vila Literária continua. Essa nunca pára.

 

22.10.2015 | by martalanca | festival, literatura, lusofonia

Festival de Résistance et d'Alternatives Maroc

Présentation détaillée du projet

ABOUT THE FESTIVAL

The Festival de Résistance et d’Alternatives (the Festival of Resistance and Alternatives, FRA) offers a place dedicated to innovation, exchange and participation where everyone can express themselves freely. During the festival different independent, non-profit groups, artists and other individuals will organize workshops, debates and artistic happenings.

As activists we have experience in the organization of different cultural and political events. The first edition of the festival was organized in Rabat from 17 to 20 February, precisely one year after the onset of a new social movement in Morocco on the 20th of February 2011. The activities took place in different locations such as the headquarters of the Moroccan Labor Union (Union Marocaine de Travail, UMT) and the Moroccan Association of Human Rights (Association Marocaine des Droits Humains, AMDH), high schools, universities and public spaces. Over a span of four days, we established an atmosphere of sharing through different activities, which included theater and music workshops, conferences, public debates, screenings of films and a photography exhibition.

The second edition was held between 15 and 20 February 2013 in different venues of Rabat. Within the same spirit as the first edition, the second one was characterized by the support and cooperation of a large number of active citizens, artists, activists, social groups and movements such as the Students Union for the Change of the Education System (Union des Étudiants pour le Changement du Système Éducatif, UECSE), Guerilla Cinema, Vegetarians in Morocco (Végétariens au Maroc) as well as others.

The two previous editions have been very successful in terms of participation, exchange of ideas and getting to know people. This year we hope to organize the third edition of the festival.

WHO ARE WE?

The FRA is organized by Moroccan artists and activists, some of us are part of a social movement, others are independent. The cooperation of different groups and movements guarantee a successful programming. The four of us are responsible for the crowdfunding campaign:

Simo Alami – I am a freelance set dresser in theater and cinema. I am an activist in the Moroccan Association for Human Rights (l’AMDH) the 20th February movement, Guerilla Cinema and other groups. 

Marike Minnema – I am a freelance trainer of theater of the oppressed. We have a group of theater of the oppressed in Rabat. 

Hamza Mahfoudi – I am a freelance filmmaker and activist in Guerilla Cinema and in the 20th February movement.

Youness Belghazi – I am a freelance filmmaker and activist in Guerilla Cinema and in the 20th February movement.  

CONCEPT OF THE THIRD EDITION

The concept of the festival entails creating an “alternative city”. We will set up the scenery of a city; with a parliament, a police station and other places essential to public life. In these different locations, workshop, discussions and artistic happenings will be held with the aim to look critically and creatively at the current social and intuitional practices. The participant are invited to debate and explore alternatives to the current practices in these locations.

MAP of the “Alternative City”:

·Entrance: At the front desk of the festival, visitors can find information about the festival, flyers and a map of the festival grounds.

·Hospital: The hospital will be home to workshops and discussion about the body and its social representations as well as the Moroccan health care system.

·Parliament: In this parliament it is the citizens themselves that debate legislative and political decisions.

·Police station: The police station is a place to reflect on violence, power and security. At the same time the organizers occupying the police station will be responsible for the security issues at the festival and for a lost and found.

·Market: This market offers an alternative to the normal market. Every participant is invited to bring stuff they don’t need which they can swop for other things at festival market. There will also be food stands selling cheap and healthy food.

·School: What is the history of the Moroccan schooling system? What are the advantages and disadvantages of the current system? How many languages can a child learn at the same time? Learn about learning and feel free to disagree with your ‘teacher’ in this alternative school.

. Streets: The streets form the space between the above mentioned spaces. The ‘streets’ will be the background of street theater, flash mobs and spontaneous discussion.


À quoi servira la collecte ?

It is very important that Moroccan citizens engage in a free and creative search for alternatives to the current situation. Since the political uprising in 2011 the youth of the 20th February movement in Morocco has organized several action to stimulate creative and critical thinking. One of these actions has been the FRA in 2012 and 2013. In 2014 we want to organize the third edition of this festival. We need your help to make it happen.

WHAT WE NEED!

Communication                                                                                 €150,00

Accommodation artists and organizers         

Transportation artists from Morocco                                              €300,00

Transportation artists from outside Morocco                            €1.500,00

Transportation organizers                                                               €200,00

Printing: posters, streamers programs, stickers                          €300.00

T-shirt of the festival (t-shirts and printing)                                   €400,00

Decor                                                                                               €1.000,00

Sound and light                                                                              €2.000,00

Catering                                                                                             € 600,00

Logistic needs for workshops and other activities                      €850,00

Profession printing photographs exhibition                                 €500,00

SUB-TOTAL                                                                                    €7.800.00

Unforeseen 10%                                                                              €780,00

Costs crowd funding and rewards                                              €1000,00

TOTAL                                                                                            € 9.580.00

 

podem ver aqui página do crowdfunding e aqui 

27.01.2014 | by martalanca | activismo, festival, Marrocos

MOSCA 8 - 8th Cambuquira Short Film Festival

10 to 14th of July, 2013

THE FESTIVAL

MOSCA – The Cambuquira Short Film Festival - is focused on the diffusion of Brazilian and foreign audio-visual productions, as well as promoting a critical film-going public. The festival program includes Brazilian films screening, special programs of foreign movies, debates, workshops, exhibitions, children’s activities, a bar-restaurant and a travelling outreach festival. Since 2005, MOSCA has been contributing to the revival of film-going rituals in this small town, while also providing and expanding cultural and artistic opportunities for the local population.

DATES AND VENUE

MOSCA 8 will unfold from 10 – 14 July, 2013, in the Brazilian town of Cambuquira, located in the south of Minas Gerais, and otherwise renowned for its naturally mineral springs. The festival is warmly held at Cine Elite - an old city cinema that had been closed for about 20 years, but which in 2001 was lovingly restored by the cultural institution “Espaço Cultural Sinhá Prado”.

The venue and the town share a charming and idiosyncratic architecture, with calm and serene walking streets. This video, made for MOSCA 7, gives a glimpse of Cambuquira’s beauty and attraction:http://vimeo.com/44820975#at=0

After the primary festival in July, MOSCA continues its work with a travelling outreach festival, spreading the film-going spirit to other communities.

Service: 8th CambuquiraShort Film Festival  – MOSCA 8

Place: Espaço Cultural Sinhá Prado – Av. Virgílio de Melo Franco, 481 – Cambuquira-MG / Brazil 

Date: 10 to 14th of July, 2013 

Realização: Associação Comercial Educacional e Cultural Sinhá Prado Guimarães and Ministério da Cultura. 

Audience: the program is for all ages

Free admission

01.04.2013 | by martalanca | Brasil, cinema, festival

Festival Berlinda: Literatura lusófona no contexto global

Debate: Literatura africana-brasileira-portuguesa no contexto global. Diversidade na unidade?

O debate é feito na sequência da sessão literária com Luiz Ruffato.
Com:
Marta Lança (Portugal), jornalista, editora do BUALA – Cultura Contemporânea Africana;
Luiz Ruffato (Brasil), escritor, editor da revista literária PESSOA;
Michael Kegler (Alemanha), editor, tradutor e crítico literário;
Idiomas: Português e alemão.

Quarta-feira, 14 de novembro de 201219.00h.

Embaixada do Brasil
Wallstr. 57
10179 Berlim

Entrada livre
Reserva obrigatória através do email: cultural.berlim@itamaraty.gov.br 

13.11.2012 | by herminiobovino | Berlim, cultura, festival, língua portuguesa, lusofonia

Nástio Mosquito no Festival Metro54 - Amsterdão

Após ter apresentado no passado mês de Julho a sua mais recente obra - Deixa-me Entrar, Nástio lança-se mais uma vez ao mundo, à descoberta de plataformas inovadoras que pretendem fundir o ser, o conceber e o consumir da experiência artística.

Nástio Mosquito revisita a europa, lugar onde viu nascer a sua carreira artística. Desta vez passando por Amsterdão a motivo de um dos mais badalados Festivais na urbe Europeia, o Metro54. Num cenário, multi-cultural e convidativo, uma das manifestações urbanas em destaque foi o Kuduro.

Nástio Mosquito apresentou uma instalação de vídeo com 3 ecrãs sob um chão de madeira coberto por quiabos, gimboa, feijão verde, curgetes, gindungo, melancia, manga, morangos, pêssegos, ananás  juntamente com 10kg de açúcar e 5 garrafas de gasóleo. TESTE DO SOFÁ, ASSALTOS EM LUANDA, filmes e documentários foram alguns dos materiais em vídeo usados pelo artista que os justapôs ao som de Bruno M e de Game Walla que tocavam em alto som nas colunas.

Apesar de não ser grande apreciador do Kuduro, Nástio Mosquito celebra o “poder que dele vem (…), a linguagem criativa, a forma das narrativas.” “Para mim”, diz Nástio, o [Kuduro] é um fenómeno super-inspirador.”


Metro54

O artista expressou, numa tenda de 25m2, a sua interpretação do universo que deu origem ao Kuduro, a sua leitura do Kuduro como universo - as condições que favorecem e sustentam este género como expressão artística e cultural.

“[O Kuduro] é sim fruta boa… mas mesmo fruta boa quando em demasia e excessivamente madura enjoa e apodrece…[A instalação com a fruta e vegetais em processo de amadurecimento] é no fundo, um comentário sobre o que é o Kuduro hoje; com consultores contratados pelo “estado angolano” para brand it, package it, and sell it.”

Nástio Mosquito esteve também presente na programação da RedLight Radio em Amsterdão, uma estação on-line que emite shows ao vivo de Djs e personalidades locais dando-lhes uma oportunidade de ter um programa de rádio. A emissão é feita a partir de uma antiga janela de prostituição no icónico RedLight District de Amsterdão.


Nástio Mosquito no RedLight Radio (Amsterdam) com Kalaf Ângelo

O Festival Metro54 - Mashing-up the Arts é um evento artístico multicultural e interdisciplinar ao ar livre no qual a música, a dança, a poesia, o cinema e modo de vida e arte na cultura urbana Europeia são destacados. Uma plataforma que possibilita o cruzamento entre diversas formas de arte, criadores e mundos, o festival Metro54 viabiliza a colaboração entre indivíduos, encorajando-os a redefinir as suas experiências artísticas.

Curado por Ammal Alhaag, a 2a edição do Metro54 conta com o patrocínio da RedBull e Spotify trazendo performances únicas, concursos, colaborações, jam sessions e conta com a presença de Kalaf Ângelo (Portugal), Mind the Gap (Portugal), Benjamin LeBrave (Ghana), entre outros.

O Festival decorreu entre 27 de Agosto a 2 de Setembro. Nesta edição os curadores da Metro54 combinaram a arte e a experimentação de novas tendências nos sons urbanos e na interação entre artistas. Amsterdão transformou-se num lugar vibrante de sons puros e fusões de arte nascida em outros centros urbanos europeus.

Nástio Mosquito é músico, performer, produtor, e criativo pela DZZZZ, ArtWork e Director Executivo da DZZZZ, Enterprises.

Sabia Mais:
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Festival Metro 54| 27 Ago. – 2 Set.
Arena Park
Amsterdão
https://www.facebook.com/Metro54

Contacto
Damiana de Windt (Produtora)
+31(0)20-4234948
damiana@metro54.nl

05.09.2012 | by herminiobovino | festival, kuduro, música angolana

Belém Art Fest: fusão cultural acorda museus em Lisboa

No próximo dia 22 de Setembro três museus abrem as portas para dar entrada à 1ª edição do Belém Art Fest. Um festival que aposta na fusão cultural como um conceito único em Portugal, com a abertura de museus à noite para concertos, workshops,exposições e teatro.

A Amazing Adventure, organizadora do evento, pretende criar uma ligação emocional entre Museus, Artistas, Instituições e Público.

Contando com o apoio do Instituto dos Museus e da Conservação e da Câmara Municipal de Lisboa, esta 1ª edição irá passar-se em três museus de Belém: Museu Nacional de Arqueologia, Museu Nacional dos Coches e Museu de Arte Popular, sendo cada um deles palco de um gênero musical distinto.

E é de palco em palco, de museu em museu que, envolvidos em alma e em história pela “mão” de artistas portugueses, os participantes poderão assistir a concertos de fado, jazz e rock, visitar exposições, participar em workshops de artesanato urbano e maquilhagem, ver teatro e desfiles de moda.

O Belém Art Fest nasce para apostar na cultura e produção nacional, viajando entre o novo e o antigo, aliando tradição ao contemporâneo, transmitindo aos participantes, sobre as mais variadas formas, os diferentes valores da cultura portuguesa.

“Juntar várias vertentes culturais de forma descontraída e dinâmica, potenciando e dinamizando espaços priveligiados” Pedro Madeira Pinto, artista que irá expor a sua obra no Belém Art Fest.

Belém Art Fest apresenta-se aqui: Vídeo

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25.07.2012 | by martamestre | festival, fusão, lisboa

Festival Escrita Na Paisagem: África Move | Quartas-feiras dedicadas à música, Évora

A 9ª edição do Festival Escrita N’a Paisagem 2012 está a decorrer desde o dia 1 de Julho até ao dia 31 de Agosto em Évora.
Durante o festival todas as quartas-feiras serão dedicadas à música!
A festa terá lugar no Largo de São Vicente, pelas 22h.
O músico Bilan, o grupo cacique 97 e Selma Uamusse serão alguns dos grandes nomes que poderá apreciar neste evento.
Toda a programação do festival em www.escritanapaisagem.net

 

 

10.07.2012 | by joanapereira | Africa, festival, música

29 e 30 Junho | Festival MED em Loulé

Está de volta o festival Med, um dos mais conceituados festivais de músicas do mundo em Portugal.
Decorre dias 29 e 30 de Junho no centro histórico da cidade de Loulé e o no programa estão incluídas, para além dos espetáculos músicais, exposições, e diversas mostras de artesanato e gastronomia.
A nível músical o festival apresenta artistas não só portugueses,como tabém do Brasil, da Jamaica, do Mali, do Senegal e Espanha. 
Para mais informações consulte o programa e informações adicionais no site do festival.

25.06.2012 | by joanapereira | festival, música