Áfrika Aki - concerto de reentré 2024 no B.Leza

ÁFRIKA AKI, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara

Clube B.LEZA, Lisboa
23 FEV, 23h

Noite de encontro das sonoridades da Guiné-Bissau, Angola e Cabo Verde com a Banda Monte Cara, Micas Cabral, Mario Marta e Chalo Correia

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“Em Lisboa é frequente assistirmos a um angolano a tocar uma morna, a um cabo-verdiano a tocar um gumbé, a um guineense a tocar um semba… Quando estes músicos se juntam, conseguem harmonizar os ritmos e as formas de fazer música, muito próprias de cada um e de cada cultura, daí resultando algo único e novo que só poderia acontecer na capital portuguesa.

 

Três artistas de três países africanos e uma banda mítica.É este o mote de “Áfrika Aki” que pretende fazer do BLeza, em Lisboa, o ponto de encontro perfeito para o perfeito encontro entre a música de origem africana feita em Lisboa.

De Cabo-Verde para Angola para a Guiné, esta é uma noite que é muito mais que um intercâmbio de culturas e sons.

Nesta ocasião especial, juntam-se a Banda Monte Cara, que, sob a direção musical de Toy Vieira é formada pela fusão de veteranos músicos que actuaram no Clube Monte Cara, de Bana - espaço de referência em Lisboa, nos anos 70 e 80 - com elementos da nova geração, o que, de si, promete desde logo uma performance vibrante; Micas Cabral, uma das vozes mais bonitas da Guiné-Bissau e vocalista da carismática banda Tabanka Djazz; Mario Marta, a grande revelação da música de Cabo Verde, premiado pelo seu primeiro disco que conta com a colaboração de Lura no funaná “Guenta”; e Chalo Correia, cantautor com uma sonoridade que recebe o legado dos “clássicos de Angola” como Ngola Ritmos, David Zé, Urbano de Castro e Kiezos. O mestre de cerimónias é Alcides Nascimento, músico e nome incontornável da promoção de música africana em Lisboa.

A reunião de todos estes artistas, e das suas formas próprias de fazer música, é uma oportunidade única de vivenciar a autenticidade e a energia contagiante da música africana, e de reviver o ambiente do mítico Clube Monte Cara, celebrando a herança cultural e a inovação musical que continua a florescer em Lisboa.

Energético, harmonioso e irrepetível. Assim é “Áfrika Aki”, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara com estreia marcada para 23 de Fevereiro, no B.Leza.

As portas abrem as 22h30 e o concerto tem início às 23h.

Os bilhetes custam 13 euros e estão à venda na Ticketline.

03.02.2024 | by mariana | concerto, evento, música, música africana

As Casas dos Sovietes

2 de fevereiro, sexta, 18h | NOVA-FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Auditório B1
Debate de lançamento do livro As Casas dos Sovietes, de Yuri Slezkine. O livro será discutido com o autor e com Anita Buhin, Manuela Ribeiro Sanches, Victor Pereira e José Neves.

 

30.01.2024 | by mariana | apresentação livro, evento, lançamento de livro, NOVA FCSH, Yuri Slezkine

Como será o Século XX?

31 de janeiro, quarta, 16h45 | NOVA FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Sala B302
What will the 20th century be like? A conversation on the current state of affairs on the Global South, Palestine, the BRICs, Ukraine, Russia and its implications for the writing of the history of the 20th century and its memory
With José Neves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Sanjay Seth (Goldsmiths, University of London), and Yuri Slezkine (University of California, Berkeley).

 

30.01.2024 | by mariana | evento, NOVA FCSH, Sanjay Seth, Yuri Slezkine

Lançamento do Livro 'Arquipélagos criativos arte, design e artesanato nas ilhas atlânticas lusófonas'

O lançamento do livro: ‘Arquipélagos Criativos - arte, desing e artesanato nas Ilhas atlânticas lusófonas’, irá se relaizar no proxima dia 18 de novembro, pelas 18h no HANGAR - Centro de Investigação Artística. 
Este fundamenta-se na investigação patrocinada pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia abrangendo os arquipélagos dos Açores, Madeira, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e será apresentado pela Prof.ªDoutora Maria Emília Capucho Duarte.

15.11.2022 | by catarinasanto | Ana Nolasco, evento, HANGAR, lançamento de livro

CBA — Black Panther: Wakanda para sempre

No passado dia 31 de outubro a CBA realizou o Jantar de RENTRÉE que, por um lado marcou o início das suas atividades anuais e por outro lado, se despediu do Espaço Espelho D’Água.

O homenageado da noite foi o Mário Almeida - o proprietário do Espaço e que irá já neste mês de novembro passar a exploração para outra entidade - que tanto contribuiu para o projeto, mas quem acabou por ganhar o presente foram os convidados presentes.

No decorrer do evento a CBA surpreendeu todos ao oferecer, a cada um dos presentes, um convite para a Antestreia do filme mais aguardado do momento BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE.

A Nos Audiovisuais e a CBA fecharam uma parceria que vai reunir, numa sala de cinema, mais de uma centena de pessoas, num evento exclusivo para a comunidade do CBA. Este evento terá lugar, antes da estreia do filme, nos Cinemas NOS Colombo. O evento contará, como habitualmente, com várias surpresas e muita animação.

Depois do grande sucesso de bilheteira que foi o primeiro filme, estamos todos muito curiosos e ansiosos por esta estreia… Estaremos por cá para contar como foi!

Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.

 

07.11.2022 | by Alícia Gaspar | celebração, chá de beleza afro, espaço espelho d'agua, evento

Da Resistência ao Colonialismo Português à África Pós-Independente

Este encontro reúne investigadores que trabalham a história do anticolonialismo africano, bem como das independências e da formação do Estado nos contextos moçambicano e angolano, sem esquecer as relações transnacionais que estes processos estabeleceram a uma escala global, da China ao Cuba, passando por Portugal.

Trata-se de um encontro promovido pelo Museu do Aljube, o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e o Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Évora), reunindo investigadores doutorandos e doutorados destas duas últimas escolas. O encontro é ainda palco para a apresentação e discussão de um trabalho recente dos historiadores Allen Isaacman (University of Minnesota) e Barbara Isaacman, autores de trabalhos de referência no quadro da história de Moçambique.

Local: Museu do Aljube — Rua Augusto Rosa, 42 — 1100-091 Lisboa

14h-16h | Da resistência ao poder: investigações em curso

– Matheus Pereira (ICS — ULisboa) | “Eu abaixo assinado enfermeiro no hospital de Magude”: notas sobre “enfermeiros indígenas”, assimilacionismo e estratégias de resistência ao colonialismo português em Moçambique (1917-1961)
– Tomás Diel Melícias (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) | Camaradas de Angola: o maoismo na construção política da UNITA angolana
– Rita Narra Lucas (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) | A revolução portuguesa de 1974 e o espectro terceiro-mundista
– Rebeca Ávila (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST) | Brasil e Cuba: entre a libertação africana e a revolução portuguesa
– Rodrigo Domenech de Souza (ICS — ULisboa) | Poder e produção no pós-independência moçambicano
– Edalina Sanches (ICS — ULisboa) | Partidos Únicos e transição para a democracia em África

Moderação de Victor Barros (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST)

16h15-18h | Samora Machel, uma nova biografia

Conversa com Allen Isaacman e Barbara Isaacman sobre o seu livro “Samora Machel: a life cut short“.

Moderação de Nuno Domingos (ICS — ULisboa)

Informações aqui.

17.10.2022 | by Alícia Gaspar | colonialismo, colonialismo português, evento, ics-ul, lisboa, museu do aljube, pós-colonialismo

Retrospetiva Ariel De Bigault Na Cinemateca

Inserida no programa da Temporada Portugal-França 2022, “Margens Atlânticas” desdobra-se em duas programações paralelas. Para além do ciclo de filmes exibidos pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, entre 19 e 24 de setembro, é apresentada, no Espaço Espelho d’Agua, uma exposição de Ariel de Bigault e Francisco Vidal (17-29 de setembro).

Ariel de Bigault é uma realizadora francesa, profunda conhecedora da história e da cultura portuguesas, que tem levado a cabo uma das mais consistentes e empenhadas indagações cinematográficas sobre a história do racismo que liga Portugal ao resto do mundo lusófono. Remonta aos retratos que fez de artistas afro-brasileiros, em 1987, ÉCLATS NOIRS DU SAMBA, entre eles, de Paulo Moura e Gilberto Gil, esse questionamento crítico das raízes da discriminação racial que ainda hoje persiste e, com essa tomada de consciência, sobreveio a vontade de dar visibilidade às comunidades em sofrimento e marginalizadas.

De qualquer modo, antes de ter partido para o Brasil, a sua primeira preocupação foi a de filmar, em registo de cinema vérité, MULHERES EM LUTA (título raro, filmado em 8 mm, que por razões de preservação não será exibido neste ciclo), no Portugal sob o efeito da Revolução de Abril; documentou ainda o mundo de duas crianças com síndrome de Down, numa produção que intitulou EDUARDO E FERNANDO, e, por fim, em ESTÃO A VER-NOS?, deu expressão aos sonhos de uma criança cega. O título deste filme é premonitório de muito do que se seguiu, ainda que seja sobretudo na voz, e não nos olhos, que Bigault encontrou as principais formas de resistência ao racismo. Aliás, a arte costuma surgir nos seus filmes como um modo de libertação e denúncia de situações, mais ou menos veladas, de injustiça, de desespero e de pobreza.

Não menos importante que o seu trabalho no cinema são as duas coletâneas de música caboverdiana e angolana que ajudou a editar nos anos 90 do século passado. Por “estar tudo” na música cantada por homens e mulheres africanos ou descendentes de africanos, Bigault preencheu uma parte importante da sua carreira “colecionando” as vozes de quem se expressa fundamentalmente através de canções: em MARGEM ATLÂNTICA, após um retrato multigeracional de imigrantes africanos vivendo em Lisboa chamado AFRO LISBOA, Bigault regressou à capital para falar com músicos de ascendência africana, ao passo que, em CANTA ANGOLA, encontrou em Luanda ecos do passado esclavagista e tons que vibram perante o sofrimento dos nossos dias. FANTASMAS DO IMPÉRIO, em certa medida, substituiu a música pelas imagens do cinema, aquelas que ainda vão resistindo ao processo de não-inscrição do passado colonial no nosso imaginário coletivo: um filme que diz “olhem para o passado” ou, citando o seu filme iniciático, “estão a vê-lo?”. 

Aquando da passagem de FANTASMAS DO IMPÉRIO, em 2020, na Cinemateca Portuguesa, Ariel de Bigault explicitou deste modo o que constitui para si o espaço do documentário: “O filme é um espaço de encontro e de diálogo de obras, de pessoas, de criadores. Todos os meus filmes são muito diferentes na forma, mas não têm comentário, porque é o meu olhar, não é um ponto de vista. O meu olhar abrange vários olhares. (…) Através desses diálogos, o espectador pode criar o seu ponto de vista.” 

Programa

 

Segunda-feira 19, 19h00

Fantasmas do Império (2020) 112 min

 

Terça-feira 20, 19h30

Eclats Noirs Du Samba (série) 1987

Cariocas, Les Musiciens De La Ville – 58 min

Paulo Moura, Une Infinie Musique – 56 min

duração total 114 min

 

Quarta-feira 21, 19h30

Eclats Noirs Du Samba (série) 1987

Gilberto Gil, La Passion Sereine – 57 min

Zézé Motta, La Femme Enchantée – 56 min

duração total: 113 min

 

Quinta-feira 22, 19h30

Eduardo e Fernando 1981- 45 min

Estão a Ver-nos? 1982 - 60 min

duração total 105 min

 

Sexta-feira 23, 19h30

Canta Angola 2000 – 59 min

Si Manera e Feia 1990– 2 x 4 min

Tito Paris 2002 – 12 min

Madredeus, La Sirène Du Tage 2005 – 15 min

duração total 95 min

 

Sabado 24, 18h

Esplanada da Cinemateca

Debate: Das Margens para o Foco

 

Sabado 24, 19h30

Afro Lisboa, 1996 – 60 min

Margem Atlântica, 2006 – 58 min

duração total 118 min

 

**Todos os filmes são em português, alguns legendados em francês**

13.09.2022 | by Alícia Gaspar | Ariel de Bigault, cinema, cinemateca portuguesa, cultura, evento, Francisco Vidal, pós-colonialismo

Doc's Kingdom 2022: Sneak Preview

Com a presença de MARIANA CALÓ e FRANCISCO QUEIMADELA, ALEXANDRA CUESTA, PAULA GAITÁN, BORIS LEHMAN e JOÃO VIEIRA TORRES, o Doc’s Kingdom 2022 inicia às 18h de quinta-feira, 1 de setembro e termina ao meio-dia de terça-feira, 6 de setembro.

As inscrições estão abertas ao público, por ordem de chegada, no formulário de inscrição.

A inscrição (190€) inclui todo o programa do Doc’s Kingdom 2022 em Arcos de Valdevez (sessões de cinema, debates, refeições, passeios e outras actividades), entre 1 e 6 de setembro. A inscrição diária (50€) inclui todo o programa do dia correspondente.

O seminário Doc’s Kingdom é concebido como uma experiência imersiva, com três sessões de cinema por dia a partir das 10h, um programa surpresa até ao início de cada projecção, debates ao ar livre com e entre cineastas, refeições de convívio e passeios.

A cineasta e fotógrafa Alexandra Cuesta vive e trabalha entre o Equador e os Estados Unidos. Os seus vídeos e filmes em 16mm são retratos de lugares públicos, paisagens urbanas e das pessoas que os habitam. Reminiscente de práticas documentais como a fotografia de rua, o trabalho de Cuesta está enraizado na sensibilidade poética e lírica da vanguarda, combinando práticas documentais e antropologia visual, investigando a reciprocidade do olhar na representação baseada no tempo.

Ao longo de cerca de 45 anos, o cineasta belga Boris Lehman realizou e produziu mais de 75 filmes, entre curtas e longas-metragens, documentário e ficção, ensaios e autobiografias, trabalhando essencialmente em 8mm, super8 e 16mm. A obra de Lehman invade espaços pessoais – a sala de estar, o estúdio do artista, o álbum de fotografias. Contrastando com essa intimidade está uma nota quase etnográfica, trazida pela forma como o pessoal se torna o universal.

João Vieira Torres, artista franco-brasileiro, vive e trabalha em Paris desde 2002. Vieira Torres utiliza diversas formas de expressão artística: a fotografia, o cinema, a videoarte e a performance. Um dos principais eixos do seu trabalho é a questão do “ser-se estrangeiro” e as formas de instabilidade e rupturas de perspectiva que nelas se originam, a dificuldade de estabelecer raízes ou âncoras, sejam elas em relação ao território, à identidade, ou ao próprio corpo.

Mariana Caló e Francisco Queimadela são artistas pluridisciplinares que trabalham como dupla desde 2010, desenvolvendo a sua prática através do uso privilegiado da imagem em movimento, tanto na realização de filmes como em conjugação com o desenho, a pintura, a fotografia ou a escultura em contextos expositivos. O interesse pelo diálogo entre o biológico, o cultural e o vernacular é recorrente no seu trabalho.

Paula Gaitán, artista plástica, fotógrafa, escritora e realizadora, começou a trabalhar em cinema em 1978 quando, a convite de Glauber Rocha, fez a direcção de arte no filme “A Idade da Terra” (1980). Entre curtas e longas-metragens, realizou cerca de 15 filmes como, entre outros, “Uaka” (1988) ou “Exilados do Vulcão” (2013). Em 2021, foi homenageada na Mostra de Tiradentes e estreou o épico “Luz nos Trópicos” (2020) na Berlinale. Em 2022, foi artista convidada da DAAD, em Berlim. Transgredindo normas e convecções, a obra radical de Gaitán fortalece um diálogo com as artes visuais, a fotografia e o som, transitando entre uma abordagem pessoal e intimista e uma perspectiva etnográfica.

Boas Vindas ao Doc’s Kingdom 2022 com The Netherlands Film Academy e Stereo Editions

O acolhimento do Doc’s Kingdom 2022 tem lugar na sala de debates do seminário, no Centro Paroquial de Arcos de Valdevez, dia 1 de setembro às 18h, com a presença do cineasta galego Alberte Pagán, para a apresentação do seu livro “Emotional Materials/Personal Processes”, publicado pela Stereo Editions, que junta seis entrevistas com cineastas experimentais como Peter Kubelka ou Ken Jacobs, realizadas ao longo de várias edições do mítico S8 — Festival de Cinema Periférico, realizado anualmente na vizinha Corunha.

Em colaboração com o novo Master of Film, artistic research in and through cinema da Netherlands Film Academy, um grupo de sete estudantes, acompanhado pela professora e cineasta galega Diana Toucedo, apresenta uma conversa colectiva sobre processos criativos, observação, escuta e atenção, inaugurando o círculo de debates do Doc’s Kingdom 2022.

O encontro de boas vindas ao Doc’s Kingdom 2022 realiza-se no âmbito do programa de residências e bolsas Dear Doc, desenvolvido com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Paula Gaitán, Mariana Caló e Francisco Queimadela na sessão de abertura do Doc’s Kingdom 2022

A primeira sessão do Doc’s Kingdom 2022, dia 1 de setembro, às 22h, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, apresenta uma miniatura burlesca de Mariana Caló e Francisco Queimadela, seguida de uma viagem sónica guiada pelos gestos indomáveis do encontro entre a câmara de Paula Gaitán e a guitarra de Arto Lindsay, num filme que é um retrato do músico radicado no Brasil, mas antes de tudo um documentário sobre a própria ideia de som e sobre a relação entre o corpo e a música.

Centenário NANOOK com The Flaherty Film Seminar

Allakariallak no filme Nanook of the North (1922)Allakariallak no filme Nanook of the North (1922)

Em colaboração com o Flaherty Film Seminar, fundado por Frances Flaherty em 1954, o Doc’s Kingdom 2022 organiza uma sessão especial de Nanook of the North (1922), de Robert Flaherty, no domingo 4 de setembro, seguida de debate com a participação de José Manuel Costa, director da Cinemateca Portuguesa, fundador do seminário Doc’s Kingdom e participante no 25th Flaherty Film Seminar, em 1979.

Residentes Dear Doc com o apoio da Fundação Gulbenkian

O programa Dear Doc, desenvolvido desde 2016 com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, cria um contexto internacional de colaboração para um grupo de residentes no seminário Doc’s Kingdom. Em 2022, para além do grupo de residentes com bolsa, o programa Dear Doc inclui uma série de sessões online e uma colaboração com o Master of Film, artistic research in and through cinema da Netherlands Film Academy.

São residentes Dear Doc 2022:

Agnieska Szeffel  Curadora independente, fundadora e programadora da secção “Lost Lost Lost” no festival internacional de cinema New Horizons, na Polónia. Agnieska é autora do livro “Pedro Costa: An Unwritten Story” (2018) e encontra-se a preparar um programa de cinema português para a edição de 2023 do festival New Horizons.

Cátia Rodrigues  Programadora no Festival Curtas Vila do Conde e no CineNova, editora e crítica no CINEblog IFILNova. Licenciada em Filosofia pela U. Porto, Cátia está actualmente a escrever a sua dissertação de Mestrado em Estudos Artísticos na U. Nova de Lisboa em torno do gesto de mostrar enquanto gesto ético-estético fundacional no cinema de Abbas Kiarostami.

Clara Jost — Realizadora, licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Autora do premiado “Meine Liebe” (2020), Clara terminou recentemente o seu novo filme por estrear, “Cosas bonitas y un par de tragedias”, no âmbito do Mestrado em Artes Audiovisuais que realizou na KASK, em Ghent, na Bélgica, com o apoio da bolsa de estudos da Fundação Gulbenkian.

Fernando Restelli — Realizador argentino a viver e a trabalhar em Lisboa, onde se encontra a realizar o seu projecto final do DocNomads Masters in Documentary Film Directing. Fernando terminou recentemente o seu novo filme por estrear, “Searching for Boris Lehman”.

Ghada Fikri — Realizadora egípcia a viver e a trabalhar em Bruxelas e Lisboa, onde se encontra a terminar o DocNomads Masters in Documentary Film Directing. Realizadora do premiado “As you can see” (2020), Ghada licenciou-se e foi depois professora na German University in Cairo.

Helena Gouveia Monteiro — Artista visual e e realizadora de cinema experimental, vive e trabalha em Dublin, onde co-dirige o LUX Critical Forum. Helena é co-fundadora da Stereo Editions, que publicou recentemente “Emotional Materials/Personal Processes - Six Interviews with Experimental Filmmakers”, de Alberte Pagán.

Kinga Nguyen — Finalista de Sociologia na Universidade de Varsóvia, prepara uma tese onde analisa a identidade social criada através do humor por grupos de extrema direita na Polónia. Kinga é polaca, de origem vietnamita, e encontra-se a estagiar na produtora portuguesa Kintop, como assistente de montagem no novo filme de Susana de Sousa Dias.

Maria Patrão — Realizadora, licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Realizou o filme “Meia Luz” (2021), vencedor do Prémio Pedro Fortes para Melhor Filme Português na secção Verdes Anos do festival Doclisboa. Maria encontra-se actualmente na Elías Querejeta Zine Eskola, onde dá continuidade ao seu trabalho sobre o cineasta António Reis no Mestrado em Film Preservation Studies, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Teresa Chow — Artista visual, licenciada em escultura pela Faculdade de Belas Artes da U. Porto, pós-graduada em motion design na ESAD Matosinhos. Teresa desenvolve uma prática artística transdisciplinar, em imagem em movimento, edição, escultura ou publicação, tendo colaborado recentemente com o Cineclube Campo Aberto.

A Cinemateca com o Doc’s Kingdom

Depois do seminário em Arcos de Valdevez, Boris Lehman apresenta duas sessões na Cinemateca Portuguesa, a 8 e 9 de setembro: “Symphonie” (1978) e “L’Art de s’égarer” (2014); “Funérailles - De l’art de mourir” (2016). As duas sessões constituem mais uma oportunidade de revisitar o trabalho de Lehman, de conversa e discussão com o realizador.

25.08.2022 | by Alícia Gaspar | cinema, cultura, doc's Kingdom, evento

Itinerários — Internacionalização e circulação da dança

Os Estúdios Victor Córdon, plataforma criativa pertencente ao OPART, reafirmam o seu diálogo com o Camões – Centro Cultural Português em Maputo, e alargam a sua colaboração na co-produção de um programa exclusivamente dedicado à internacionalização e circulação da dança.  Itinerários é um programa de incentivo à criação artística, dirigido a criadores moçambicanos e pretende criar uma ponte entre países de expressão portuguesa em África e a Europa, promovendo iniciativas que correlacionem os territórios.

Desafiado a propor um coletivo de artistas, o coreógrafo moçambicano Horácio Macuácua traz-nos a esta 1ª edição do programa - Mai-Júli Machado, Osvaldo Passirivo e Yuck Miranda. Estes artistas desenvolvem uma criação durante duas semanas de residência artística, que culmina com uma apresentação de resultados do trabalho realizado a artistas e operadores culturais convidados, no dia 13 de novembro, nos EVC. Segue-se uma conversa moderada pelo coreógrafo David Marques, que enquanto facilitador desta iniciativa em Lisboa, criou um programa de atividades durante o período de residência, possibilitando a interação e contacto direto com artistas e atividades culturais. São exemplos Anaísa Lopes, Marco da Silva Ferreira, Tiago Cadete e David Zambrano. O programa inclui também, uma aula aberta à comunidade da dança de acesso gratuito, orientada pelos três artistas moçambicanos, no dia 12 de novembro, das 18 horas às 20 horas, nos EVC. São Luiz Teatro Municipal, TBA - Teatro do Bairro e Teatro Nacional D. Maria II juntam-se a este projeto, possibilitando o acesso a espetáculos das suas programações.

O programa termina em Maputo com uma apresentação no Kinani - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea, no final de novembro. 

Para participar nas atividades deve inscrever-se previamente em estudiosvictorcordon@estudiosvictorcordon.pt

10.11.2021 | by Alícia Gaspar | arte, Camões centro cultural português em maputo, cultura, dança, David marques, estúdios victor córdon, evento, Horácio macuácua, itinerários

Workshop Zine Anti-racista — A prova do crime

Data: Sábado, 11 de Dezembro, 14h-20h

Lugar: Recreios Desportivos da Trafaria – Casino – R. Guedes Coelho nº7, Trafaria, Almada

Máximo 12 participantes

A partir de um arquivo do tempo colonial em Angola e Moçambique, o KPerrom prepara uma revista anti-racista, em que se encontram as provas do crime. A partir deste material, queremos incluir outras pessoas num workshop, para construirmos uma outra revista juntos. Tem uma visão crítica ou técnica que queira partilhar? Oferecemos apoio para deslocação e alimentação. Para inscrição enviar algumas palavras que expliquem porque quer participar (máximo 30 palavras) ou, se tiver mais à vontade com vídeo ou expressão gráfica, envie resposta por vídeo (máximo 3 minutos) ou em desenho/ ilustração.

Contacto: cantodocurio@outlook.pt , tlf: 964 86 86 85

NKAKA “KPERROM” BUNGA SESSA (Angola, 1994) é músico (compositor, contrabaixo, rapper). Um dos impulsionadores do projeto 2825 | 2GTO que trabalha a emancipação da imagem e voz da comunidade da Trafaria. É estudante de Contabilidade no ISCAL, Lisboa. A sua relação com a arte impressa começa com a sua  exploração independente de serigrafia têxtil.

CANTO DO CURIÓ ASSOCIAÇÃO CULTURAL

Canto do Curió é uma associação cultural que faz intervenção sócio-cultural a partir dos bairros da Trafaria, em Almada nos domínios de emancipação e participação social nas ciências, nas artes e na política. Em 2021 trabalha com três projectos principais: O “2T/2825”, que ensaia uma resposta integrada e de base comunitária a diferentes necessidades e riscos (saúde, ambiente, cultura) com financiamento do Programa Nacional Bairros Saudáveis e Junta de União de Freguesias de Caparica e Trafaria; O projecto independente “2GTO 2825” de rap/hiphop e serigrafia comunitárias; O projecto de ciência cidadã “Novos Decisores” que estuda galgamentos marítimos durante tempestades, financiado pela Fondation de France e Câmara de Almada.

Esta iniciativa resulta de uma proposta desenvolvida pela associação Canto do Curió e o projecto de investigação Photo Impulse(ICNOVA) em parceria com a Universidade NOVA de Lisboa, no âmbito do projecto europeu T-Factor. Este projecto visa desbloquear o potencial transformador do uso temporário na regeneração urbana e envolver a população local na sua dinâmica criativa, bem como locais emblemáticos representantes da história da Trafaria numa relação directa com a comunidade. 

Parceiro: Universidade de Lisboa/Museu de História Natural e da Ciência (colecções do Instituto de Investigação Ciêntifica Tropical – IICT)

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WORKSHOP

ANTIRACIST ZINE – PROOF OF CRIME

Date: Saturday, December 11, 14h-20h

Location Recreios Desportivos da Trafaria – Casino – R. Guedes Coelho nº7, Trafaria, Almada

Maximum 12 participants

From an archive of colonial times in Angola and Mozambique, KPerrom is preparing an anti-racist magazine in which the evidence of the crime is found. From this material, we want to include other people in a workshop, to build another magazine together. Do you have a critical or technical view that you want to share? We provide support for travel and food. For registration, send a few words that explain why you want to participate (maximum 30 words) or, if you are more comfortable with video or graphic expression, send a response by video (maximum 3 minutes) or a drawing/illustration.

Contact: cantodocurio@outlook.pt , tlf: 964 86 86 85

NKAKA “KPERROM” BUNGA SESSA (Angola, 1994) is a musician (composer, bass player, rapper). One of the drivers of the 2825|2GTO project that works the emancipation of the image and voice of Trafaria’s community. He is a student of Accounting at ISCAL, Lisbon. His connection with printmaking began with his independent exploration of textile silkscreen.

CANTO DO CURIÓ CULTURAL ASSOCIATION

Canto do Curió is a cultural association that carries out socio-cultural intervention from the neighborhoods of Trafaria, Almada in the fields of emancipation and social participation in the sciences, arts and politics. In 2021 it works with three main projects: 1) The “2T/2825”, which attempts an integrated and community-based response to different needs and risks (health, environment, culture) with financial support from the National Program “Bairros Saudáveis” and from the Municipal council of Caparica and Trafaria; 2) The independent project “2GTO 2825” of community rap/hiphop and silkscreen; The citizen science project “Novos Decisores” (“New Stakeholders”) which studies maritime flooding during storms, with financial support by the Fondation de France and the City Hall of Almada.

This initiative is the result of a proposal developed by Canto do Curió and the research project Photo Impulse (ICNOVA) in partnership with Universidade NOVA de Lisboa, within the scope of the European project T-Factoraimed at unlocking the transformative potential of temporary use in urban regeneration and involve the local populations in its creative dynamics, as well as emblematic places representing the history of Trafaria in a direct relationship with the community.

Partner: University of Lisbon/Museum of Natural History and Science (IICT, Instituto de Investigação Tropical archive)

09.11.2021 | by Alícia Gaspar | evento, pós-colonialismo, workshop, zine antiracista

CAMPO DE TREINO: O QUE FAZER JUNTO?

18-22 Outubro 2021, 10h-18h, Beato (Lisboa)
Inscrições abertas até 30 de Setembro.12 vagas. Participação gratuita. Inclui almoço.


A SOS Racismo aliou-se a um grupo de activistas, pessoas da produção cultural e artistas para propor um projecto colaborativo e horizontal de auto-formação anti-colonial, antirracista e contra todos os tipos de discriminação e opressão de pessoas LGBTQIA+, com diversidade funcional e outras vítimas da violência heteropatriarcal branca. Pretende-se aqui reflectir sobre o papel que cúmplices e aliades branques/cis/hetero (etc.) podem ter no combate à discriminação e à violência. Este encontro interseccional inspira-se em modelos de “campos de treino” políticos, do passado e do presente, como espaços de auto-formação militante e de reflexão colectiva. 

Este encontro intensivo reunirá cerca de 10 participantes, acompanhades por um grupo diverso de intervenientes, durante cinco dias inteiros (10h-18h). Serão analisados coletivamente estudos de caso em torno de situações de violência, com o objetivo de imaginar possíveis estratégias para contornar ou combater essa mesma violência. Através da leitura, escuta, performance, exercícios, métodos de reparação, auto-investigação e análise militante colectiva… vamos procurar respostas a perguntas difíceis, não só para as comunidades afectadas pela violência e discriminação, mas para a sociedade no geral: Qual o papel de cada ume na luta activa contra todas as formas de opressão? Como reconhecer os nossos pontos-cegos e como combater a ignorância perante as formas sistémicas de reprodução da violência?

Como estabelecer e inventar relações de aliança, solidariedade e cumplicidade que propiciem a transformação efectiva das situações sociais em que estamos implicades? Como fazer do cuidado um método central na luta política e nos movimentos de resistência?

A equipa do projecto reúne as associações SOS Racismo e Casa T, Mamadou Ba (activista), Filipa César (cineasta e artista), Jota Mombaça (artista), Gisela Casimiro (escritora e artista), José Lino Neves (dirigente na associação Batoto Yetu), Rodrigo Ribeiro Saturnino (pesquisador da Universidade do Minho e artista) e a plataforma de produção de cinema Stenar Projects (com especial enfoque em temáticas queer e decoloniais).

A partir das experiências e ideias desenvolvidas durante o campo de treino, pretende-se criar uma publicação, com a coordenação de Gisela Casimiro. Serão igualmente produzidos conteúdos para campanhas de sensibilização, coordenadas pela SOS Racismo e pela Casa T, com vista a informar e alertar a comunidade para estas questões fulcrais.

NOTA: Os encontros terão lugar num espaço seguro, nos vários sentidos do termo, isto é, um espaço que assegure o devido distanciamento e circulação do ar, disponibilização de máscaras e gel desinfectante; mas também um espaço com privacidade, onde poderemos exprimir livremente e de maneira responsável diferentes subjectividades.

LINK INSCRIÇÃO: https://forms.gle/ChHwqEs6CyXhoyai8 

20.09.2021 | by Alícia Gaspar | evento, inclusão, LGBT, lisboa, SOS Racismo

Memórias de um filme + 66 cinemas

Agora que, finalmente, podemos regressar aos cinemas, O FILME DO MÊS de Maio é precisamente composto por dois filmes que nos falam sobre a magia da sala de cinema e sobre os perigos que ameaçam a sua existência.

MEMÓRIAS DE UM FILME 

de Tiago Resende, Documentário Experimental, Portugal, 2014, 26’

As cidades têm vindo a perder os seus templos do cinema. O ato de ir ao cinema está a perder importância social. Deixou-se de ir à sala escura em busca do sonho. Vivia-se o cinema e sentia-se o cinema, em conjunto. Hoje, estamos sozinhos.
Assim como estes lugares que estão isolados, sem público, sem projeccionistas, sem filmes, sem cinema. A sala enquanto lugar mítico e fábrica de sonhos está a desvanecer. Deixou-se de sonhar. Apagaram-se as memórias daqueles lugares e daqueles por que lá passaram e viveram, com emoção, o cinema. Era uma vez um filme e as memórias desse sonho. Restam-nos algumas memórias, memórias de um filme.

66 CINEMAS

de Philipp Hartmann, Documentário, Alemanha, 2016, 98’, M/12

Com a ajuda de uma única câmara, Hartmann filma os verdadeiros protagonistas do Cinema: os responsáveis pelos bastidores. As pessoas por detrás da bilheteira. Os seus animais de estimação. Os passatempos com que ocupam as horas mortas. As histórias de como se apaixonaram por este mundo, muitos ainda na infância e adolescência, e fizeram carreira nele para proporcionar a mais jovens essa mesma paixão. Os muitos telefonemas a pedir informações sobre os horários de exibição de determinada película. As toneladas de pipocas. O velho. As películas em 35 mm e os retroprojectores. O novo. O comercial e o mais ecléctico. As várias gerações de uma mesma família ligadas à gerência de uma sala de cinema. Os pessimistas, que vêem a evolução da indústria como desmoralizante. Os optimistas, que acreditam que a tecnologia pode conviver com métodos mais tradicionais. Os que defendem que os pequenos cinemas não estão todos condenados à falência e os corajosos que, ainda hoje, decidem abrir novas salas. A diminuição da afluência de expectadores. As artimanhas para contornar a crise. O declínio de uma arte que a digitalização veio mudar para sempre, e as soluções que se encontram para a manter viva.

Locais, Datas, Horários e Preços:
Biblioteca de Alcântara • 20 Maio 2021 • 19:30 • 4€/pessoa
Biblioteca de Marvila* • 21 Maio 2021 • 19:00 • 4€/pessoa
O Cinema da Villa • 28 Maio 2021 • 16:30 • Preçário em vigor no cinema

A sessão de 21 Maio, na Biblioteca de Marvila, será seguida por uma conversa com Rita Rio de Sousa, programadora da Castello Lopes Cinemas e d’O Cinema da Villa.

Para as Bibliotecas, é obrigatória reserva até às 15:00 do dia da sessão através do email: servicoeducativo@zeroemcomportamento.org

O Filme do Mês é um projecto de exibição, pensado para o público adulto, com filmes sobre temas tão distintos como: Política, Economia, Direitos Humanos, Educação, Arquitectura e Urbanismo, Artes, Ciência e Ecologia, entre muitos outros temas.

19.05.2021 | by Alícia Gaspar | 66 cinemas, cinema, documentário, evento, memórias de um filme, o filme do mês

Companhia de Dança de Almada celebra o Dia da Dança dentro e fora de portas

Para assinalar o Dia da Dança celebrado a 29 de abril, em 2021 a Companhia de Dança de Almada (Ca.DA) aceitou o desafio de se mostrar fora de portas, ao mesmo tempo que apresenta novos talentos à sua cidade natal.

CaDA. Escola.CaDA. Escola.

O programa comemorativo inicia-se a 22 de abril, com a estreia de um espetáculo composto por criações de Maria José Bernardino, Raquel Tavares e Luís Malaquias, coreógrafos residentes nesta cidade, que há vários anos têm demonstrado o seu valor e potencial artístico. O programa tripartido “Amebas Traidoras” + “Gifted” + “Cinza”, da Companhia de Dança de Almada, pode ser visto no Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada, pelas 21h.

A 24 de abril, integrado na primeira edição do festival “Borders of Nature - Borders of Culture” organizado pela companhia Polski Teatr Tańca - Polish Dance Theatre, é apresentado online o videodança “Sete Dias de Inverno”, realizado por Henrique Pina, a partir da coreografia de Bruno Duarte. O videodança pode ser visto durante 48h, com acesso livre, na plataforma VoD do Polish Dance Theatre. Mais informações em http://ptt-poznan.pl/pl/timeline/en

Por sua vez, a 29 de abril em S. João da Madeira, está prevista a apresentação da Companhia de Dança de Almada na “A Cidade Dança”, evento com a curadoria de São Castro. As performances “Marvel”, de Luís Marrafa e “Noir”, de Bruno Duarte compõem um programa bipartido, a ver na Casa da Criatividade, pelas 19h.

Em Almada, o Dia da Dança é assinalado com um espetáculo dedicado a jovens intérpretes formados na Ca.DA Escola. Resultante do trabalho das disciplinas de Repertório Clássico e Dança Contemporânea, o programa foi desenvolvido pelos alunos do Curso Básico e Secundário de Dança (ensino articulado) e do Curso Vocacional, sob a orientação dos professores Maria Franco, Carla Albuquerque e Bruno Duarte. Para ver no Auditório Fernando Lopes-Graça, em Almada, às 21h.

Celebrado desde 1982, a 29 de abril, o Dia da Dança foi instituído pelo CID - Conselho Internacional de Dança, Unesco. É assinalado em todos os países do mundo por milhões de bailarinos, tanto profissionais como amadores. Tem como propósito chamar a atenção para a arte da dança.

CaDA. Comemoração do dia mundial da dança. Pedro SoaresCaDA. Comemoração do dia mundial da dança. Pedro Soares

Amebas Traidoras. CaDA. Joana Casado.Amebas Traidoras. CaDA. Joana Casado.

22 abril | 21:00

Auditório Fernando Lopes-Graça, Almada

Amebas Traidoras + Gifted + Cinza | ESTREIA

Companhia de Dança de Almada

informações e reservas: auditorio@cma.m-almada.pt, 212 724 927/20 (4.ª a 6.ª-feira, das 14h30 às 18h, sáb., das 15h às 18h)

preço do bilhete: 6 euros (-50% para jovens e seniores)

24 abril | 19:00 (hora em Portugal)

Plataforma VoD em https://www.vod.ptt-poznan.pl/

Sete Dias de Inverno (videodança)

Companhia de Dança de Almada

informações: http://ptt-poznan.pl/pl/timeline/en

livre acesso por 48 horas

29 abril | 21:00

Auditório Fernando Lopes-Graça, Almada

Comemoração do Dia da Dança

Ca.DA Escola

informações e reservas: escola@cdanca-almada.pt | 212 500 145 (2.ª a 6.ª-feira, das 16h às 20h)

preço do bilhete: 2,5 euros (preço único)

29 abril | 19:00

Casa da Criatividade, S.João da Madeira

Marvel + Noir

Companhia de Dança de Almada

informações: casadacriatividade@cm-sjm.pt | 962 145 716

CaDA. Cinza. Joana Casado.CaDA. Cinza. Joana Casado.

20.04.2021 | by Alícia Gaspar | Almada, arte, corpo, dança, dia da dança, evento

Estar em Casa no Teatro São Luiz

SÃO LUIZ APRESENTA

ESTAR EM CASA: DIA MUNDIAL DO TEATRO

PRETEND IT’S A LIFE!

O Teatro São Luiz celebra o Dia Mundial do Teatro com uma nova edição de Estar em Casa, desta vez, em formato online. Com programação de Anabela Mota Ribeiro e André e. Teodósio, nos dias 27 e 28 de março, das 10:00 às 23:00, e com acesso gratuito através do site www.estaremcasa2021.pt ou www.teatrosaoluiz.pt, há propostas para todas as idades e variados gostos.

Ana Kiffer, Ana Gomes, Bárbara Reis, Cláudia Varejão, Rui Horta, Gabriela Moita, Teresa Coutinho, Djaimilia Pereira de Almeida, Fernanda Fragateiro, Clara Ferreira Alves e Paulo Pascoal, entre outros, participam em conversas sobre vários e relevantes temas relacionados com o corpo, a sensorialidade, a sexualidade, o fascismo, o medo, etc., 

CONVERSAS

As conversas são um ponto de honra do Estar em Casa. Porque a falar é que a gente se entende!

#1-Ódios e Fascismos: uma conversa com Ana Kiffer e Ana Gomes, moderada por Bárbara Reis. 

[sábado, 27 março, 14:00, 45’]

#2-Corpo, Sensorialidade, Sexualidade: uma conversa com Gabriela Moita, Cláudia Varejão e Rui Horta, moderada por Teresa Coutinho. 

[sábado, 27 março, 15:00, 45’]

#3-Casa, Célula Cela: uma conversa com Djaimilia Pereira de Almeida e Fernanda Fragateiro, moderada por Paulo Pascoal. 

[sábado, 27 março, 16:00, 45’]

#4-Medo, Doença, Morte: uma conversa com Clara Ferreira Alves e José Gardeazabal, moderada por Pedro Santos Guerreiro. 

[sábado, 27 março, 17:00, 45’]

#5-Cansados vão os Corpos para Casa: uma conversa com Mbate Pedro e Itamar Vieira Júnior, moderada por Ju Torres.

[sábado, 27 março, 18:30, 45’]

A acompanhar tudo isto, há desabafos na página de Facebook do Teatro São Luiz, um diário online onde ficamos a saber os pensamentos mais profundos deste teatro.

Se nas edições anteriores o São Luiz era transformado numa casa, agora, que estamos todos em casa, o teatro contra-ataca, e vai transformar e viver as casas de todos como um espaço de reinvenção, reflexão, prática artística e lugar de aprendizagem. Pretend it’s a life.

Todo o programa é de acesso gratuito através dos sites do São Luiz ou www.estaremcasa2021.pt.

A maioria das atividades tem horário marcado, algumas ficam disponíveis durante todo o evento, nomeadamente Oh, as Casas, as CasasOh, os Teatros, os Teatros, as visitas guiadas, as Comidas de Artistas e os espetáculos do Teatro São Luiz. 

Programa completo, aqui.

25.03.2021 | by Alícia Gaspar | conversas, corpos, dia mundial do teatro, emissão online, evento, sensorialidade, sexualidade, teatro, teatro são Luiz

Teatro Estúdio Fontenova

“Cerco” 

Apresentação online a 21 de Março

A performance “Cerco”, do Teatro Estúdio Fontenova, estreada em 2020, será apresentada online no Festival Mátria Amada, no dia 21 de Março de 2021, numa sessão entre as 20h e as 23h (hora de Portugal), aproximadamente às 22h.

Ocupámos as terras, delimitámo-las, fechámo-las cada vez mais, até para quem sempre viveu delas. E como reagiu o nosso corpo a estes “cercos”? Foi-se fechando também, nele mesmo, e na sua ligação à terra. Corpo e Terra, dois lugares que habitamos, como não pensar neles de forma intrinsecamente ligada? Olhamos para o Alentejo, para Setúbal, para movimentos indígenas que questionam a violência para com terra e a violência para com o corpo da mulher, questionámos mulheres à volta do mundo na sua ligação corpo-terra, questionámos as nossas próprias ligações, bebemos das investigações académicas de Silvia Federici e do conceito de Marx de “cercamento”. Assim, cercámos corpos, palavras, memórias e movimentos descobrindo que precisamos de os devolver, mais livres e mais abertos.

“Dizemos Mãe Terra… é a nossa mãe, e nós somos os filhos, e tudo entre nós e a terra é o nosso cordão umbilical. Então… se violarmos a terra, violamos estas coisas… envenenamo-nos.” — Laura Red Elk (Pueblo Pintado)

Em memória da(s) (histórias) da avó Guilhermina.
Em memória da Acácia que era meu avô.

Criação: Eduardo Dias e Patrícia Paixão | Interpretação: Fábio Nóbrega Vaz e Patrícia Paixão | A partir de: Silvia Federici, Relatório “Violence on the Land, Violence on our Bodies”; Textos de Amala Oliveira, Anna Luňaková, Bitasta Das, Iliana Martinez, Shahd Wadi, Silvia Floresta, Tatiana Zalla, Guida Brito (Blog “Navegantes de Ideias”) | Música: Accordzéâm (Tema “Des Hauts Débats”) e Tio Rex / Miguel Reis (Tema “BOM DIA! e Outros Pensamentos”) | Voz-Off:Carlos Pereira, Graziela Dias, Ricardo Gaete, Ricardo Guerreiro Campos, Sara Túbio Costa | Design, Vídeo e Operação Técnica: Leonardo Silva | Agradecimentos: Inês Monteiro Pires, Luís Junqueira | Apoio à Produção: Tomás Barão | Fotografia: Helena Tomás

Ficha Técnica Vídeo Integral: Realização, Câmara e Montagem: Leonardo Silva | Assistentes de Câmara: Helena Tomás e Tomás Barão | Captação e Pós-Produção Áudio: João Mota | Anotação: Helena Tomás

Produção: Graziela Dias | Direção Artística: José Maria Dias | Co-Produção: Casa Da Cultura | Setúbal | Produção Executiva: Teatro Estúdio Fontenova | Estrutura financiada: Governo de Portugal – Direção-Geral das Artes e Município de Setúbal

Promovido pelo Grupo Manuí (Brasil) e coordenado pela Tati Zalla e pelo Leandro Pfeifer, o Festival Mátria Amada vai reunir músicos, escritores, artistas, atores, lideranças indígenas e quilombolas e promover reflexões acerca dos cuidados com o meio ambiente e preservação dos ecossistemas através de intervenções artísticas e um espetáculo a cada evento.

Decorre em quatro dias, das 20h às 23h (hora de Portugal), no canal de YouTube do Grupo Manuí:

21 de Março — O cuidado com a Terra como inspiração artística
28 de Março — Mestres tradicionais e os cuidados com a Terra
4 de Abril — O caipira e os cuidados com a Terra
11 de Abril — Povos Originários e os cuidados com a Terra


18.03.2021 | by Alícia Gaspar | Brasil, evento, festival, mátria amada, parcerias, Portugal, teatro, teatro estúdio fonte nova