Dockanema pluritemático

Futebol

Neste tema vamos ter cerca de 10 filmes. Quisemos aproveitar um pouco a onda do Mundial que há pouco terminou aqui no país vizinho. Os filmes, de diferentes origens, propõem uma reflexão sobre o futebol, sobretudo como fenómeno sociocultural e até político. Outros são mais biográficos, focando futebolistas como Maradona, Erik Cantona ou o brasileiro Garrincha. “Mundialito”, do uruguaio Sebastián Bednarik, é uma estreia absoluta em festivais. É um filme lindíssimo sobre como o Uruguai, apesar de não ter dinheiro, conseguiu organizar o Mundialito, um torneio com todos os campeões do mundo para celebrar o cinquentenário do primeiro campeonato do mundo que eles tinham ganho em 1930, a jogar em casa.

Quem acabou por conseguir viabilizar o torneio foi Sílvio Berlusconi, então um ilustre desconhecido, que, ao estabelecer conexão com um traficante de armas que tinha muito dinheiro para lavar, garantiu a realização da prova, paga com os direitos televisivos. O torneiro realizou-se e foi ganho pela selecção da casa. Berlusconi começou aí a construir a sua fortuna.”

Ritmos Urbanos

“Trata-se de um conjunto de filmes que retratam realidades difíceis, nalguns casos mesmo violentas, que acontecem em espaços urbanos africanos ligados à cultura subterrânea ou marginal. Versa sobre uma cultura marginal, que não existe nos circuitos de difusão dessas cidades ou países, mas que não deixa de exprimir retratos bastante acutilantes das situações socioeconómicas e políticas que vivem nessas cidades e países.”

A acção decorre em grandes metrópoles africanas como Luanda, Kinshasa, Maputo ou Durban. Estes “marginais” resistem através da criação artística, sobretudo da música e da pintura. É gente que se exprime, que contesta o status quo das coisas, e que, com estes filmes, tem a possibilidade de fazer ouvir a sua voz. –

Porquê a democracia?

Em inglês “Why Democracy?”. É um conjunto de documentários produzido por várias cadeias de televisão, mas que, por determinadas razões, atingiu um número muito restrito de telespectadores. São documentários produzidos para a BBC, ARTE, canais australianos e de países nórdicos. Alguns destes filmes já passaram em Moçambique, na STV, mas, devido à hora tardia, tiveram muito pouca visibilidade. Os filmes respondem a algumas questões como: “Porque é que utilizamos a democracia? Como é que funciona a democracia? Como ela é utilizada para esconder outras coisas? Embora cada um dos filmes retrate situações particulares, há coisas que são universais como as eleições, a questão do género, o ambiente, os direitos humanos, e todas as suas problemáticas associadas a este contexto.

Retrospectiva 50 anos de independências africanas

Muitos países de África completam este ano (2010) 50 anos como países independentes. É, por isso, uma boa altura para se fazer uma retrospectiva. Maioritariamente, dizem respeito à independência da África francófona. Penso que é um momento importante sobre o qual é necessário reflectir para saber onde estamos 50 anos após o sonho de muitos. São filmes recentes muito baseados na memória daqueles primeiros anos, dando a conhecer figuras que tiveram um papel muito importante nesses anos, como Patrice Lumumba, Amílcar Cabral, Frantz Fanon, Ben Bella, e Leopold Senghor.

Produção Nacional

A produção nacional irá ter também o seu destaque. É muito interessante porque todos os anos fico surpreendido com o número de filmes produzidos aqui em Moçambique e que ninguém vê, embora tivessem sido realizados para diversos propósitos. Outros foram mesmo efectuados por iniciativa própria, em deficientes condições técnicas, mas mesmo assim merecem ser exibidos.

Como não existe um circuito estruturado para passar estes filmes, o Dockanema acaba por ser o seu momento áureo, podendo até ser, depois daqui, exibidos noutros festivais. Já tem acontecido isso. Ao todo irão ser exibidos 14 filmes nacionais. No final, aos que o criticam dizendo que o festival é elitista e que o povo não tem acesso a ele, Pedro Pimenta defende-se: “O festival, em si, não é elitista, a estrutura de difusão deste país e desta cidade é que é elitista. Não sai do centro, não se criam alternativas, acho que não cabe a mim criar isso.”

 

17.09.2010 | por martalanca | Dockanema

Cinco finalistas do BESPhoto são de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil

Cinco candidatos seleccionados de quatro países lusófonos representados: Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Assim determinou o júri do Prémio BESPhoto 2011, na primeira edição aberta aos artistas de expressão portuguesa no Brasil e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde que o prémio foi lançado em 2004.

Esta sétima edição adquire estatuto internacional também pela itinerância. Os cinco escolhidos vão apresentar, pela primeira vez, o seu trabalho na Pinacoteca de São Paulo (em Julho e Agosto de 2011) depois da habitual exposição no Museu Colecção Berardo em Lisboa, entre 14 de Março e 13 de Junho. Depois das mostras, será anunciado o vencedor. O prémio terá um valor pecuniário (40 mil euros) superior ao habitual.
Ao angolano Kiluanji Kia Henda (Luanda, 1979), escolhido pelo “trabalho desenvolvido em torno da sua experiência da história recente de Angola”, juntam-se os portugueses Carlos Lobo (Guimarães, 1974) de quem o júri realça “a precisão da sua abordagem à fotografia da paisagem urbana” e Manuela Marques, notada pela “sua poética da intimidade expressa em diversos projectos”.
exposição de Kiluanji Kia Hendaexposição de Kiluanji Kia HendaMas integram também o grupo final o moçambicano Mário Macilau (Maputo, 1984), do qual o júri refere “a qualidade da sua representação do panorama social e cultural de Moçambique” e o brasileiro Mauro Restiffe (São José do Rio Pardo, 1970), escolhido pelo “uso que faz da tradição da história da fotografia na tomada de paisagens contemporâneas”.
O júri é composto pelo curador, crítico de arte e professor Delfim Sardo, por Portugal, Bisi Silva, a curadora e fundadora-directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, na Nigéria, por África, e pelo Brasil o curador e crítico de arte Ivo Mesquita. A selecção dos candidatos foi feita a partir de exposições e edições realizadas em suporte fotográfico no último ano.

17.09.2010 | por martalanca

Crianças de lugar nenhum

Fotografias de Mauro Pinto*

Existe, em Maputo, um lugar que se chama Chiango.

“Chiango”, um nome bonito para nomear um lugar impensável – um lugar sem infância, pintado a preto e branco.

No interior de minúsculas “casas-caixões” e de alguns blocos apertados de cimento que servem de dormitório, vivem crianças que a sociedade moçambicana marginalizou e chamou de “fora da lei”. Classificados e normatizados como “infractores” pelo sistema judiciário, os nomes destas crianças foram esquecidos na gaveta de um grande e imponente edifício a que chamamos de “LEI”.

Com o passar do tempo, lentamente, os seus rostos e corpos foram também desaparecendo da memória de quem legislou as suas infâncias. Arquivadas em beliches enferrujados, uma por cima da outra, tal como se faz com caixas de papelão, estas crianças foram enviadas para um lugar de destino nenhum.

Sem água e energia, sem estrutura alguma para inseri-las de volta na sociedade, crianças e jovens, irmãs e avós tornadas mães, vivem nestes “campos de reeducação”, totalmente privados de educação.

Que justiça é esta? – é o que se pergunta o fotógrafo Mauro Pinto na viagem que faz para este “lugar nenhum”.

Através do seu olhar, tecido com cuidado ao longo das linhas que desenham estes rostos “desaparecidos”, percebemos que nas curvas deste lugar quadrado e asséptico, algo pulsa de vida e de infância. Por detrás dos rostos tornados visíveis pela imagem, dos brinquedos e objectos que emergem redondos das linhas rectas de cada beliche e colchão, dos desenhos tortos pintados à carvão, pendurados e inscritos nas paredes brancas, espreita a infância e o desejo pela cor.

Cada fotografia contida nesta série consiste num acto de coragem.

Cada fotografia insiste como um ponto de interrogação nas nossas “Leis” e instituições.

Cada fotografia exige que imaginemos uma outra “Lei”, outra “infância”, outro lugar que não seja em lugar nenhum.

 

Camila de Sousa



* Mauro Pinto participará em El Ojo Salvaje, Mês de Fotografia no Paraguay a partir de 23 de setembro. A sua exposição terá lugar no Centro de Artes Visuais/Museo do Barro.

16.09.2010 | por martalanca | Mauro Pinto

Saul Williams no Bairro Alto!

Muito boa entrevista sobre o trabalho do músico, performer, poeta, músico norte-americano. Aqui

16.09.2010 | por martalanca | Saul Williams

Ministros franceses saúdam chefe de polícia de fronteira por expulsões de ciganos

O governo francês enviou os ministros da Imigração, Eric Besson, e do Interior, Brice Hortefeux, ao aeroporto internacional Charles de Gaulle, em Paris, para cumprimentar publicamente a cúpula da Polícia Fronteiriça (PAF) pela deportação de 1.700 ciganos entre “28 de julho e o final de setembro”.

A aparição pública de ambos os ministros, encarregados de aplicar a política migratória e de segurança do presidente francês conservador Nicolas Sarkozy, ocorreu depois da troca de farpas entre o governo francês e a Comissão Europeia sobre a expulsão de ciganos pela França — a briga foi desmentida pelo presidente.

No final de agosto, Besson indicou que desde 1º de janeiro, 8.313 ciganos provenientes da Romênia e da Bulgária —países pertencentes à UE desde 2007— tinham sido repatriados aos seus países.

A polêmica que gerou o choque entre Paris e Bruxelas surgiu devido a uma diretriz do ministério do Interior, fechada em 5 de agosto, mas que foi apresentada publicamente na semana passada, sobre a qual Besson disse não ter sido informado.

Uma circular mencionava explicitamente como “prioritário o desmantelamento de acampamentos ilegais de ciganos”.

“Trabalhamos juntos”, afirmou nesta quinta-feira Besson à imprensa, depois de uma fonte do governo ter afirmado na quarta que as relações entre ambos os ministros são “muito ruins”.

“Somos defensores da união”, acrescentou Hortefeux, contra quem duas ONGs francesas apresentarão um processo por “discriminação racial”.

DESMENTIDO

Mais cedo, Sarkozy desmentiu ter batido boca com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, sobre o tema da deportação dos ciganos, afirmando à imprensa que “não houve gritos”.

“Se há alguém que manteve a calma e se absteve de fazer comentários excessivos, esse alguém fui eu”, declarou Sarkozy durante coletiva de imprensa no final de uma cúpula em Bruxelas. “Conheço Barroso bem e o respeito. Além disso, o apoiei como presidente da Comissão e apreciei o fato de ele ter ‘lavado as mãos’ em relação às declarações de sua vice-presidente. Mas sou o chefe de Estado francês, não posso permitir que insultem meu país”, completou Sarkozy.

“Não houve gritos (…), mas disse francamente o que a França pensa (…) e continuaremos trabalhando com Barroso, sem problemas”, concluiu.

Anteriormente, o premiê búlgaro, Boyko Borisov, havia dito que Sarkozy e Barroso teriam protagonizado uma “discussão violenta” em torno das expulsões de ciganos da França. “Houve uma discussão muito violenta entre o presidente da Comissão e o presidente francês sobre a questão dos ciganos”, disse o búlgaro à imprensa.

O bloco estima que a França possa estar violando a legislação comunitária sobre a liberdade de circulação de cidadãos da União Europeia com a decisão de deportar ciganos para a Romênia e a Bulgária — que são membros do bloco desde 2007. A França pode ser denunciada diante da Justiça europeia.

Já Sarkozy disse diante dos líderes da UE que a comissão “ofendeu a França”, ao fazer uma relação, por meio da comissária de Justiça, Viviane Reding, entre as expulsões de ciganos e as deportações da 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

DESGRAÇA

No início da semana, Reding classificou a política imigratória francesa como uma “desgraça”. Em reação, Paris deixou claro que não suspenderá o programa de expulsões de ciganos.

Frente à inflexibilidade do governo francês, Reding teceu críticas ainda mais duras. “A discriminação por motivos de raça ou etnia não tem espaço na Europa”, afirmou a comissária. “Pensava que a Europa não precisaria testemunhar mais uma vez uma situação como esta após a Segunda Guerra Mundial”, disse Reding, se referindo à perseguição sofrida pelos ciganos na Alemanha nazista.

Em reação, Berlim apoiou a posição da comissária, mas defendeu que um tom mais moderado seria mais adequado. “O direito de livre circulação dentro da União Europeia (UE) é incondicional e nenhuma discriminação é permitida contra minorias étnicas”, afirmou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

Uma representante da Comissão Europeia “tem perfeitamente o direito de fazer uma declaração, como fez ontem. Mas essas declarações são às vezes mais úteis se tiverem um tom moderado”, acrescentou.
O Executivo europeu apoiou nesta quarta-feira Reding ao afirmar que ela falava “em nome da Comissão”, e Barroso deu seu apoio pessoal.

France press

16.09.2010 | por martalanca

Estudo do Caboverdiano: génese e gramática de uma língua crioula, seminário na FCSH, Lisboa

Este ano lectivo, no primeiro semestre (a começar em meados de Outubro), a FCSH em Lisboa irá ter, entre outros, o seminário livre de doutoramento ‘Estudo do Caboverdiano: génese e gramática de uma língua crioula’.
Existem duas possibilidades para frequentar estes seminários:
- alunos de doutoramento da FCSH, seja de que área for: só têm de se inscrever no respectivo secretariado (1º piso do edifício I&D, na Avenida de Berna - contacto: Andreia Teixeira, 217908345).
- todos os outros (que, assim, terão o estatuto de alunos extraordinários): têm de pedir uma autorização e esperar uma resposta - esta autorização prende-se apenas com o facto de ser dada prioridade aos estudantes de doutoramento; caso já não haja vagas em relação ao previsto, são os professores que decidem se aceitam mais um aluno ou não.
Se forem aceites, podem frequentar os seminários mediante o pagamento de uma propina de 250 euros.
+ infos

15.09.2010 | por franciscabagulho | cabo verde, doutoramento, língua crioula

Time Bank for art community

Starting about a year ago, we have been developing a time bank for the art community. On a practical level, our time/bank is a platform where artists, curators, writers and other people in our field, can exchange time and skills—help each other get things done without using money. In a more idealistic way, the time/bank can become a place where certain types of actions and ideas, that seem to have no value in our market-driven society, can gain a sense of worth. 
Time/Bank is now up and running online. We invite you to have a look and see if this is something you would like to get involved in. 
www.e-flux.com/timebank

15.09.2010 | por franciscabagulho | arte contemporânea, time bank

Novas Galerias no Buala: Pascale Marthine Tayou + Jordi Burch

Acabámos de abrir mais duas exposições na nossa Galeria:

Traffic Jam”, de Pascale Marthine Tayou

Poor Boer”, de Jordi Burch

Vista geral de 'Traffic Jam', de Pascale Marthine Tayou
Pieter Smit, 20 anos. Jordi Burch / Kameraphoto

15.09.2010 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Jordi Burch, Pascale Marthine Tayou

literatura e antropologia: possíveis interferências - Ruy Duarte

14.09.2010 | por martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

festival Todos - Lisboa

16| 17| 18| 19 de Setembro

Nesta segunda edição, apresenta no seu território de eleição, Anjos, Intendente, Mouraria e Martim Moniz um programa novo, mas enraizado nos seus propósitos iniciais: um festival de dimensão internacional desenhado à medida do bairro, que propõe ao longo de quatro dias um contacto forte e íntimo com as culturas que habitam esta zona da cidade. A Música, que leva o Fado ao Canto Tradicional Chinês, no Martim Moniz, o Paraíso do Circo apresentado por uma Família Cigana, no Largo do Intendente, o Teatro Popular como Shakespeare o fazia, no ringue de futebol de salão do Grupo Desportivo da Mouraria.
Uma programação que se quer informal e festiva feita de acontecimentos maiores e multiculturais, que vestem as praças de referência do bairro: a Kocani Orkestar traz dos Balcãs um cruzamento musical e magnético dos mundos árabes e orientais, ou o Circo da Família Romanès, feito de anjos ciganos, trapezistas voadores, que dançam e cantam sob o céu do Intendente.
Outro foco de programação para esta maravilhosa “ilha” obscura que resiste no interior de Lisboa, são os encontros e trocas de experiências vividas antes do festival entre um grupo amplo de moradores de várias idades, credos e países e diferentes artistas.
Preparámos uma programação / encontro que parte da escrita, do cinema, da dança, do canto e da fotografia para oferecer ao público que vem, um passeio que lhe dá a descobrir pessoas e aspectos únicos deste bairro. O ciúme, a inveja e o amor que Shakespeare criou no seu “Otelo”, serão falados pelos os vizinhos no coração da Mouraria no espectáculo “…Um beijo, mais um beijo, outro beijo”. A Dança de Ainhoa Vidal, um espectáculo entre gerações, que trata da solidão, do compromisso e da raiz de onde a pessoa cresce, fará encontrar bailarinos e pessoas idosas do bairro à volta do passo do tempo. Cozinhas/Cataventos de odores e sabores propõem-nos uma grande viagem do Oriente ao Ocidente pela mão de famílias inteiras que cozinham com e para o público.
Ana Madureira, actriz , ilustradora e fiadeira de contos de vida, doba um livro a partir de um novelo de impressões e conversas fiadas com moradores. Adolescentes vão com os “Filhos de Lumière”, ver a cor do seu bairro através da linguagem cinematográfica.
Mães, pais e bebés encontram-se para se ouvirem a embalar os bebés do mundo que o bairro guarda. Este festival, é também um espaço de felicidades experimentadas no interior das escolas, dos lares, das ruas, das associações, que se iniciou no ano passado e que nesta edição cresce e se alarga. Neste Todos reunimos moradores no reconhecimento e na compreensão da sua vida também como matéria artística universal.
Lojas, restaurantes, lugares de culto, associações, são outras razões de passeio. Uma sala de estar, em pleno Martim Moniz, convida o público a repousar os olhos em livros transportadores de mundos. Livros na Casa da Achada para ler em silêncio. As Vozes do Bairro ecoam e incitam todos a ouvir, a cantar este lugar. Este é o momento de reincendiar com o seu bater, o seu
pulsar de hoje, a respiração do agora.
Venha ao Todos e traga todos.

14.09.2010 | por martalanca | Festival Todos

Música do Dia: Tim Maia - Acenda O Farol

 

O ano era 1978, em plena era Disco, Tim Maia juntou-se à turma que adorava luzes de neon e roupas com cores berrantes. Maia, o síndico, brincou com a Disco e lançou esse Lp Tim Maia Disco Club, onde se encontram clássicos como Sossego

14.09.2010 | por keitamayanda

DOCTV na Cinemateca

A partir de amanhã e até sexta-feira decorre na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, a Mostra dos Documentários resultantes do 1º Programa DOCTV da CPLP, com filmes de todos os países membros desta organização.

Mais informações nos sites do ICA e da Cinemateca.

14.09.2010 | por guilhermecartaxo | cinema, cinemateca, CPLP, documentário

Parceria Buala / Influx

A INFLUX CONTEMPORARY ART apoia o Buala e estamos juntos a estabelecer uma parceria de divulgação dos seus projectos.

Para quem não conhece, A INFLUX é uma galeria de arte contemporânea, em Lisboa, que expõe exclusivamente trabalhos de artistas de África e da diáspora. A galeria é um espaço amplo dividido em duas áreas expositivas contíguas localizada na zona do Lumiar. O projecto visa estabelecer-se como um local privilegiado para a divulgação da arte africana contemporânea em Portugal.

A próxima exposição, “Noise I Ruído”, do artista angolano Ihosvanny, inaugura no dia 25 de Setembro às 17h.   + infos


14.09.2010 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Ihosvanny, influx contemporary art

praia maria: o mindelact está quase a começar!!!

 

14.09.2010 | por samirapereira

Malick Sidibé DOCLISBOA, Outubro no Palácio das Galveias

Malick Sidibé terá uma exposição de fotografias no Palácio das Galveias, em Outubro, organizada pelo doclisboa que este ano tem como imagem uma obra sua.

Malick é considerado um dos mais relevantes fotógrafos africanos. Para além da distinção com o Prémio Photo España Baume & Mercier 2009, Malick Sidibé foi já distinguido com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza em 2007,  com o Prémio Hasselblad (Suécia) em 2003 e com o prémio do Centro Internacional de Fotografia de Nova Iorque em 2008. Estudou Desenho e Design de Joalheria, distinguindo-se desde logo pelo seu talento para o desenho. É designado para decorar a loja do fotógrafo francês Gérard Guillat-Guignard e rapidamente se apaixona pela fotografia. Em 1962 abre o seu próprio estúdio e, desde então, tem recebido diversos prémios. As suas fotografias dos anos 60 e 70 são as principais testemunhas da época no Mali. 

+ infos

 

14.09.2010 | por franciscabagulho | DocLisboa, Fotografia Africana, Malick Sidibé

Sembene Ousmane no Centro Cineclubista de São Paulo

13.09.2010 | por franciscabagulho | Centro Cineclubista de São Paulo, cinema africano, Sembene Ousmane

Música do Dia: Kem - Love Never Fails

 

Essa é com certeza uma das mais belas músicas deste ano, soulful, romântica, agradável, a letra possui toda a envolvência e romantismo de uma balada e Kem tratou a sua voz como o instrumento fundamental dessa Love Never Fails, acima do som da guitarra e dos rhodes, mostrou que é um dos melhores vocalistas da música soul da actualidade.

13.09.2010 | por keitamayanda

Exposição Universidade de Rua, Butcheca

Dia 15 Setembro, às 19h00 inaugura Universidade da Rua a segunda exposição de Butcheca em Portugal, onde apresenta uma série de trabalhos em que o quotidiano africano aparece representado entre as figuras e manchas de paisagem que preenchem o imaginário do artista.   

Associação Cultural ART IN PARK [SPAZIO DUAL by IMV]

Av. da República, 41. LISBOA

BUTCHECA. 1978, em Maputo/Moçambique.

Artista autodidacta, Butcheca começa a dedicar-se à Pintura no início dos anos 90, passando pelos ateliers dos Mestres Fernando Romão e Naguib, na cidade de Maputo. 

Em 1997, torna-se membro do Núcleo de Arte, onde tem vindo a expor o seu trabalho com regularidade. Faz a sua primeira Exposição Individual intitulada A Menina de Verde, em 2002, no CCFM – Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo.  

Visita Portugal em 2003, onde vive algum tempo e realiza a sua segunda Exposição Individual, O Meu Beco, no Museu Jorge Vieira, em Beja. No ano seguinte, apresenta Mercado Informal, na Fortaleza de Maputo. 

Tem participado em várias exposições em diferentes espaços culturais da cidade de Maputo, nomeadamente, na Galeria do Instituto Camões, na Fortaleza de Maputo, no Núcleo de Arte, no Museu Galeria Chissano e no CCFM – Centro Cultural Franco-Moçambicano, onde realizou a sua última Exposição Individual intitulada Chauffeur – O Motorista do Butcheca, em 2009.

+ info: www.butcheca.blogspot.com

13.09.2010 | por franciscabagulho

Apresentação do Buala no 7º CIEA

Como já tínhamos anunciado, o Buala foi apresentado, no sábado passado, na Feira de Projectos do 7º Congresso Ibérico de Estudos Africanos. Para quem não esteve lá, aqui fica o vídeo que usámos para a apresentação.

 

13.09.2010 | por guilhermecartaxo | buala, CIEA, video

Seminário “Compreender o ‘Espaço do Lar’ na cidade Africana - Maputo”

 

28 de Setembro de 2010, 14.00 – 17.30

No Centro de Estudos Africanos do ISCTE, em Lisboa

Este projecto interdisciplinar e longitudinal de investigação procurou compreender as formas emergentes de ‘urbanismo enquanto modo de vida’ nas cidades africanas de urbanização acelerada. 

Os investigadores apresentarão no Seminário as conclusões iniciais de duas das três linhas de pesquisa em torno das quais este projecto se estrutura: (i) estudo dos espaços edificados e habitacionais e das condições socioeconómicas dos agregados familiares, realizado em áreas representativas das zonas peri-urbanas da cidade de Maputo (ii) estudo aprofundado de carácter etnográfico, focalizado num conjunto de famílias seleccionadas da amostra total e que tem como objectivo investigar o ‘Espaço do Lar’ enquanto construção social.

Inscrições (até 15 de Setembro), morada e programa

AQUI

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“Understanding Home Space in the African city; the case of Maputo”,

28th September 2010, 14.00 -17.30, The Centre for African studies, ISCTE-IUL, Lisbon.

Through this, the international project seeks to understand the nature of emerging forms of ‘urbanism as a way of life’ in rapidly urbanizing cities in Africa, using Maputo as a detailed case study.

The researchers will present the initial conclusions of two of the three research areas that structure the project: (i) the longitudinal built environment and household socio-economic study for a representative section of the peri-urban areas of Maputo city and (ii) the in-depth ethnographic study of a smaller sample of households vis-à-vis the wider family and social construction of home.

MORE INFOS

Arquivo BualaArquivo Buala

11.09.2010 | por martamestre | espaço, etnografia, Maputo, urbanismo