Ta-Nehisi Coates
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 Esta carta de um pai para o filho, que cresceram, ainda assim, com referências diferentes (o filho teve a sorte de assistir a dois mandatos de um presidente negro, exemplo para a comunidade negra em termos de representatividade e ambição), transparece a continuidade do medo e da raiva. Alicerçam a ideia de comunidade imaginada, uma vez que o corpo negro deita por terra qualquer teoria ou história de superação e sucesso pessoal (estudos, dinheiro, estatuto), enquanto for marcado pela descriminação.
				Esta carta de um pai para o filho, que cresceram, ainda assim, com referências diferentes (o filho teve a sorte de assistir a dois mandatos de um presidente negro, exemplo para a comunidade negra em termos de representatividade e ambição), transparece a continuidade do medo e da raiva. Alicerçam a ideia de comunidade imaginada, uma vez que o corpo negro deita por terra qualquer teoria ou história de superação e sucesso pessoal (estudos, dinheiro, estatuto), enquanto for marcado pela descriminação. 		 Esta consciência da fragilidade do corpo negro dentro de uma história de ataques sistemáticos condicionou a educação e o comportamento de gerações e gerações de negros. Qualquer atitude fora dos padrões de submissão e obediência definidos pelos brancos podia ser entendida como insolência e ameaça, logo, como justificação para a violência. Responder a um insulto, fazer gestos mais bruscos, olhar o outro nos olhos, exigir respeito, eram comportamentos que podiam, de um momento para o outro, abrir as portas do inferno e fazer recair sobre o corpo negro a violência pronta a explodir da população branca.
				Esta consciência da fragilidade do corpo negro dentro de uma história de ataques sistemáticos condicionou a educação e o comportamento de gerações e gerações de negros. Qualquer atitude fora dos padrões de submissão e obediência definidos pelos brancos podia ser entendida como insolência e ameaça, logo, como justificação para a violência. Responder a um insulto, fazer gestos mais bruscos, olhar o outro nos olhos, exigir respeito, eram comportamentos que podiam, de um momento para o outro, abrir as portas do inferno e fazer recair sobre o corpo negro a violência pronta a explodir da população branca.		 "Entre mim e o mundo" é uma reflexão profunda e pessoal, muitas vezes indignada, sobre o racismo. Numa carta ao filho adolescente, Ta-Nehisi Coates recorda a sua infância e juventude num bairro violento de Baltimore, o despertar intelectual por via dos livros, dos discursos de Malcolm X e de mulheres amadas. Dolorosamente, relembra ainda a perda de um colega de faculdade, também ele negro, vítima de uma perseguição policial. 
O BUALA publica as primeiras páginas do livro que pôs a América a discutir o racismo.
				"Entre mim e o mundo" é uma reflexão profunda e pessoal, muitas vezes indignada, sobre o racismo. Numa carta ao filho adolescente, Ta-Nehisi Coates recorda a sua infância e juventude num bairro violento de Baltimore, o despertar intelectual por via dos livros, dos discursos de Malcolm X e de mulheres amadas. Dolorosamente, relembra ainda a perda de um colega de faculdade, também ele negro, vítima de uma perseguição policial. 
O BUALA publica as primeiras páginas do livro que pôs a América a discutir o racismo. 		



