Lagos
Artigos com a etiqueta Lagos
Arquivo de Etiquetas
- 25 de novembro
- allemagne
- América do Sul
- Anaconda
- anozero 21-22
- Antonin Artaud
- Aoaní Salvaterra
- Ariel Bigault
- auschwitz
- Baltazar Lopes
- botswana
- cagar
- campanhas de marketing
- Cheikh Anta Diop
- cineasta Karim Ainouz
- Cláudia Simões
- Colonialism
- comunidades ciganas
- comunidades indígenas
- Corpos
- crítica literária
- decolonial
- delinquência juvenil
- dramaturgia
- Dulce Baptista
- Eric-Emmanuel Schmitt
- Europe
- expsoição
- extractivismo
- feira
- festival TODOS
- Fim do mundo
- Flilipe Mukenga
- Franco “Bifo” Berardi
- future
- gandhi
- Geo-archaeological research
- ghostbusters
- Guiné
- hierarquia
- hip hop africano
- instituições
- instrumentos
- ironia
- jugoslávia
- Kamacupa
- lendas
- líbia
- línguas
- literatura espanhola
- literatura negra
- literatura palestina
- literaturas africanas
- Lívia Apa
- luandino vieira
- Lummba
- Mafalala
- marfim
- Maria Condado
- Memorial de homenagem às pessoas esvravizadas
- memórias do império
- migratory
- Miguel Graça
- Miguel Hurst
- mito
- negro
- Os Papéis do Inglês
- outro
- padrão linguístico
- PAIGC
- PANTALASSA
- Patrícia Portela
- plantations
- poesia angolana
- political protests
- Primavera Árabe
- quem mandou matar marielle? mulheres negras
- regime colonial
- representatividade geográfica
- rijksmuseum
- Santo António
- sentido de pertença
- sexismo
- Silas Tiny
- social turn
- suíça
- sul
- testemunho
- theo gould
- transmissão
- troca
- tuaregues
- Tuchangamke
- unce
- unita
- Victor Gama
- Victor Hugo Pontes
- Welket
- world
- Zaire
 Mais de cem pessoas reuniram-se em Lagos no dia 26 de julho, para recordar e homenagear os antepassados encontrados em Lagos, num programa que incluiu uma cerimónia de atribuição de nomes, uma procissão musical e uma homenagem aos antepassados. Com a Sociedade de Arqueólogos Africanistas, Tributo aos Ancestrais, Vicky Olze, Anson Street African Burial Ground, Grupo Firmeza Batucadeiras de Almancil e a National Geographic. A Câmara Municipal de Lagos, apesar de ter sido convidada, esteve ausente neste dia histórico.
				Mais de cem pessoas reuniram-se em Lagos no dia 26 de julho, para recordar e homenagear os antepassados encontrados em Lagos, num programa que incluiu uma cerimónia de atribuição de nomes, uma procissão musical e uma homenagem aos antepassados. Com a Sociedade de Arqueólogos Africanistas, Tributo aos Ancestrais, Vicky Olze, Anson Street African Burial Ground, Grupo Firmeza Batucadeiras de Almancil e a National Geographic. A Câmara Municipal de Lagos, apesar de ter sido convidada, esteve ausente neste dia histórico.		 Fazê-lo em Lagos tem especial relevância, uma vez que se assume como local emblemático na História da expansão portuguesa e também como o primeiro porto de desembarque europeu de pessoas escravizadas na costa ocidental africana. Na atualidade, a relevância da descoberta em 2009, de 158 ossadas de africanos escravizados, enterrados onde, dos séculos XV a fim XVI-inícios do XVII, havia uma lixeira urbana (no Valle da Gafaria), durante trabalhos arqueológicos preventivos da construção de um parque de estacionamento, veio confirmar as fontes documentais que referem que em Lagos aconteceu a grande primeira venda de pessoas escravizadas da Época Moderna.
				Fazê-lo em Lagos tem especial relevância, uma vez que se assume como local emblemático na História da expansão portuguesa e também como o primeiro porto de desembarque europeu de pessoas escravizadas na costa ocidental africana. Na atualidade, a relevância da descoberta em 2009, de 158 ossadas de africanos escravizados, enterrados onde, dos séculos XV a fim XVI-inícios do XVII, havia uma lixeira urbana (no Valle da Gafaria), durante trabalhos arqueológicos preventivos da construção de um parque de estacionamento, veio confirmar as fontes documentais que referem que em Lagos aconteceu a grande primeira venda de pessoas escravizadas da Época Moderna. 		 Bisi Silva faz parte de uma geração de agentes culturais africanos que viveram grande parte da sua vida na diáspora (Reino Unido, EUA e França), e que recentemente optaram por regressar aos países de origem. É em Lagos que tem desenvolvido programas importantes no âmbito da arte contemporânea, e no fortalecimento de redes culturais no continente, programas educacionais que fazem do CCA um pólo importante de difusão da cultura contemporânea.
				Bisi Silva faz parte de uma geração de agentes culturais africanos que viveram grande parte da sua vida na diáspora (Reino Unido, EUA e França), e que recentemente optaram por regressar aos países de origem. É em Lagos que tem desenvolvido programas importantes no âmbito da arte contemporânea, e no fortalecimento de redes culturais no continente, programas educacionais que fazem do CCA um pólo importante de difusão da cultura contemporânea.		 O projeto ROOTS aborda o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, inspirando-se numa descoberta arqueológica efetuada em 2008 no «anel verde», em Lagos, em local conhecido antigamente como Vale da Gafaria. Nesse local, as escavações arqueológicas preventivas que antecederam a construção de um dos parques de estacionamento subterrâneo na cidade, possibilitaram a investigação metódica de toda a área afetada por esse empreendimento – um dos ex-libris da regeneração urbana que a administração municipal pôde levar a cabo na primeira década do século XXI.
				O projeto ROOTS aborda o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, inspirando-se numa descoberta arqueológica efetuada em 2008 no «anel verde», em Lagos, em local conhecido antigamente como Vale da Gafaria. Nesse local, as escavações arqueológicas preventivas que antecederam a construção de um dos parques de estacionamento subterrâneo na cidade, possibilitaram a investigação metódica de toda a área afetada por esse empreendimento – um dos ex-libris da regeneração urbana que a administração municipal pôde levar a cabo na primeira década do século XXI.		



