Lagos
Artigos com a etiqueta Lagos
Arquivo de Etiquetas
- Acordo Ortográfico
- Alexandria
- Alzira está morta
- Amina mama
- André barata
- Anti-colonialismo
- antiaborto
- arte digital
- arte moçambicana
- artistas mulheres
- Biblioteca de Rua Kalunga Dya Kwijya
- Bienal de S. Paulo
- busca por identidade
- Buttler
- campo artístico
- cerveja
- césar González
- cesária évora
- Cidadãos por Lisboa
- cinema moçambicano
- cinema pós-colonial
- Cláudio Torres
- colonização
- conferência Europeia de Estudos Africanos
- contágio
- coreógrafo
- counter-image
- Daniel Barroca
- decolonizing museum
- diamantes
- Diário de um etnólogo guineense na Europa
- didgeridoo
- djam neguin
- e a Raquel da Silva. Menciono também de passagem: Homi Bhabha
- Ecclésia
- El cielo en la cabeza
- Eliane Brum
- Em Nome do Povo
- empoderamento cívico
- Eneida Nelly
- Europa
- evangelização
- Filhos do Retorno
- george kararach
- global city
- Golpe militar
- grupos
- gustavo díaz ordaz
- hackitectura
- história colonial
- História dos Descobrimentos e da Expansão
- ikonoklasta
- império
- independence
- José Craveirinha
- Krahô
- kuduro
- Lagos
- linguagem racial
- Luísa Queirós
- lundo
- Manifesto do pau-brasil
- Margarida Vale de Gato
- Maria Ampá
- Mbeki
- metodologia
- migration
- minou majidi
- moda angolana
- morte
- movimento negro r r
- mudança estrutural em áfrica
- museus de arte
- Namíbia
- Neo-Animistas
- Nicarágua
- Nollywood
- Nova Orleans
- pajés de negro
- política
- políticas públicas
- poluição
- Pós-Coloniais
- primeira vaga
- Raquel Varela
- recursos naturais
- Revan Almeida
- revolta social
- Rogério de Carvalho
- roots
- sankofa
- São Tomé
- Sofia Leitão
- susana cecílio
- telecomunicações
- Tibete de África
- Toy Boy
- Virá que eu vi
- visitas
- xxx
 Mais de cem pessoas reuniram-se em Lagos no dia 26 de julho, para recordar e homenagear os antepassados encontrados em Lagos, num programa que incluiu uma cerimónia de atribuição de nomes, uma procissão musical e uma homenagem aos antepassados. Com a Sociedade de Arqueólogos Africanistas, Tributo aos Ancestrais, Vicky Olze, Anson Street African Burial Ground, Grupo Firmeza Batucadeiras de Almancil e a National Geographic. A Câmara Municipal de Lagos, apesar de ter sido convidada, esteve ausente neste dia histórico.
				Mais de cem pessoas reuniram-se em Lagos no dia 26 de julho, para recordar e homenagear os antepassados encontrados em Lagos, num programa que incluiu uma cerimónia de atribuição de nomes, uma procissão musical e uma homenagem aos antepassados. Com a Sociedade de Arqueólogos Africanistas, Tributo aos Ancestrais, Vicky Olze, Anson Street African Burial Ground, Grupo Firmeza Batucadeiras de Almancil e a National Geographic. A Câmara Municipal de Lagos, apesar de ter sido convidada, esteve ausente neste dia histórico.		 Fazê-lo em Lagos tem especial relevância, uma vez que se assume como local emblemático na História da expansão portuguesa e também como o primeiro porto de desembarque europeu de pessoas escravizadas na costa ocidental africana. Na atualidade, a relevância da descoberta em 2009, de 158 ossadas de africanos escravizados, enterrados onde, dos séculos XV a fim XVI-inícios do XVII, havia uma lixeira urbana (no Valle da Gafaria), durante trabalhos arqueológicos preventivos da construção de um parque de estacionamento, veio confirmar as fontes documentais que referem que em Lagos aconteceu a grande primeira venda de pessoas escravizadas da Época Moderna.
				Fazê-lo em Lagos tem especial relevância, uma vez que se assume como local emblemático na História da expansão portuguesa e também como o primeiro porto de desembarque europeu de pessoas escravizadas na costa ocidental africana. Na atualidade, a relevância da descoberta em 2009, de 158 ossadas de africanos escravizados, enterrados onde, dos séculos XV a fim XVI-inícios do XVII, havia uma lixeira urbana (no Valle da Gafaria), durante trabalhos arqueológicos preventivos da construção de um parque de estacionamento, veio confirmar as fontes documentais que referem que em Lagos aconteceu a grande primeira venda de pessoas escravizadas da Época Moderna. 		 Bisi Silva faz parte de uma geração de agentes culturais africanos que viveram grande parte da sua vida na diáspora (Reino Unido, EUA e França), e que recentemente optaram por regressar aos países de origem. É em Lagos que tem desenvolvido programas importantes no âmbito da arte contemporânea, e no fortalecimento de redes culturais no continente, programas educacionais que fazem do CCA um pólo importante de difusão da cultura contemporânea.
				Bisi Silva faz parte de uma geração de agentes culturais africanos que viveram grande parte da sua vida na diáspora (Reino Unido, EUA e França), e que recentemente optaram por regressar aos países de origem. É em Lagos que tem desenvolvido programas importantes no âmbito da arte contemporânea, e no fortalecimento de redes culturais no continente, programas educacionais que fazem do CCA um pólo importante de difusão da cultura contemporânea.		 O projeto ROOTS aborda o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, inspirando-se numa descoberta arqueológica efetuada em 2008 no «anel verde», em Lagos, em local conhecido antigamente como Vale da Gafaria. Nesse local, as escavações arqueológicas preventivas que antecederam a construção de um dos parques de estacionamento subterrâneo na cidade, possibilitaram a investigação metódica de toda a área afetada por esse empreendimento – um dos ex-libris da regeneração urbana que a administração municipal pôde levar a cabo na primeira década do século XXI.
				O projeto ROOTS aborda o tema da escravatura através de uma visão contemporânea, inspirando-se numa descoberta arqueológica efetuada em 2008 no «anel verde», em Lagos, em local conhecido antigamente como Vale da Gafaria. Nesse local, as escavações arqueológicas preventivas que antecederam a construção de um dos parques de estacionamento subterrâneo na cidade, possibilitaram a investigação metódica de toda a área afetada por esse empreendimento – um dos ex-libris da regeneração urbana que a administração municipal pôde levar a cabo na primeira década do século XXI.		



