Uma iniciativa artística e comunitária que propõe uma reflexão crítica sobre o passado colonial a partir do acervo e arquivo fotográfico das missões antropológicas portuguesas realizadas em África nas décadas de 1940 e 1950. Como olhar hoje para estas imagens produzidas num contexto de domínio colonial? Como revisitá-las de forma crítica, afetiva e sensível? Como transformá-las num gesto de escuta, reparação e futuro?
A ler
20.05.2025 | por vários
Conhecida como música do gueto, um novo ritmo chamado "batida" (ou afro-house) tem marcado as pistas de dança em Portugal e no mundo. Os Djs da Quinta do Mocho foram precursores nessa nova estética cosmopolita, beneficiando-se do fenómeno da digitalização da música para reinterpretar estilos e fazerem-se visíveis. Este é o caso do Studio Bros, cuja sonoridade afrodiaspórica é capaz de pôr a dançar todos aqueles que vivem nas "margens" do planeta.
Afroscreen
01.07.2022 | por Otávio Raposo
Embora invisível, há um “muro” a separar a Quinta do Mocho da cidade à sua volta. Empurrados para bairros precarizados e segregados, as populações imigrantes e/ou afrodescendentes são guetizadas por políticas públicas promotoras da marginalização social. É o que explica o Sr. Vítor sobre a construção da Quinta do Mocho: “já havia a ideia de se construir um gueto”.
Afroscreen
07.06.2022 | por Otávio Raposo
O lema é do bairro para o mundo. Por via da arte, os jovens da Quinta do Mocho constroem horizontes de oportunidades, projetando novas visibilidades sobre si próprios e o bairro onde vivem.
Afroscreen
01.12.2021 | por Otávio Raposo
Gueto é a tradução de um bairro entre “guerra” e “paz”. Para aqueles que lá vivem, recusa-se o rótulo de “piores” e reivindica-se o direito à cidade. Das “assadas” ao “amor”, novos sentidos são dados a esses territórios de “memórias” que não querem estar reféns da segregação urbana.
Afroscreen
10.11.2021 | por Otávio Raposo
A Quinta do Mocho é conhecida não apenas por ser uma das maiores galerias de arte urbana da Europa, mas também pela simpatia dos seus habitantes. Tia Ducha é um dos “rostos” do bairro, vendendo no restaurante “Mulambeira”, improvisado numa das esquinas, deliciosos quitutes.
Afroscreen
05.10.2021 | por Otávio Raposo
Paulo Moreira afirma ter iniciado este trabalho “motivado pela urgência em documentar e compreender a forma urbana” do bairro antes da demolição. As preocupações do arquiteto não estão circunscritas à sua disciplina, a proposta que nos apresenta é mais do que um projeto de investigação sobre um bairro informal, trata-se de um olhar intimista sobre a organização espacial, social e cultural da Chicala.
Cidade
07.09.2015 | por Cláudia Silva