Abotcha
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 Contrariando a ideia do que vem de fora, dos negócios offshore, defendem uma Mediateca Onshore, na terra, e Abotcha, no sentido de “ir para o chão”, valorizar a humildade e a perseverança. Trata-se de uma rede de conhecimento a nível local, entre Sul-Sul e o mundo através das artes performativas, dos meios digitais, da arte, da agro-ecologia, dos saberes tradicionais. Uma Mediateca que se inscreve numa ideia de justiça social, económica e ambiental.  Tudo isto envolto na paz e hospitalidade da tabanca de Malafo, maioritariamente balanta, uma das cerca de vinte etnias do país, conhecida precisamente por sua hospitalidade e mestria no domínio do arroz e das construções.
				Contrariando a ideia do que vem de fora, dos negócios offshore, defendem uma Mediateca Onshore, na terra, e Abotcha, no sentido de “ir para o chão”, valorizar a humildade e a perseverança. Trata-se de uma rede de conhecimento a nível local, entre Sul-Sul e o mundo através das artes performativas, dos meios digitais, da arte, da agro-ecologia, dos saberes tradicionais. Uma Mediateca que se inscreve numa ideia de justiça social, económica e ambiental.  Tudo isto envolto na paz e hospitalidade da tabanca de Malafo, maioritariamente balanta, uma das cerca de vinte etnias do país, conhecida precisamente por sua hospitalidade e mestria no domínio do arroz e das construções. 		 Realizador guineense da geração de Flora Gomes, estudou cinema em Cuba, filmou a guerrilha do PAIGC, foi director no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual da Guiné-Bissau, e tem-se esforçado por resgatar e arquivar as imagens da luta de libertação, nos últimos 13 anos com a artista Filipa César com quem colabora em projectos artísticos e de intervenção. Fez de tudo para filmar, quase sempre em baixo orçamento, e caminhando quilómetros para ir buscar e mandar revelar película. Conta-nos a importante missão que Amílcar Cabral lhes delegou e como foi, a meio do processo, saber a esmagadora notícia do seu assassinato. Calhou-lhe como primeiro trabalho filmar Amílcar Cabral numa exposição em Conacri, em 1972, e depois a transladação do seu corpo para Bissau, capturando a comoção dos guineenses pela morte do melhor pensador e líder da resistência anticolonial. No encontro essencial com Chris Marker e Sarah Maldoror e, mais recente, com Filipa César, percebe que é possível trabalhar mais autonomamente.
				Realizador guineense da geração de Flora Gomes, estudou cinema em Cuba, filmou a guerrilha do PAIGC, foi director no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual da Guiné-Bissau, e tem-se esforçado por resgatar e arquivar as imagens da luta de libertação, nos últimos 13 anos com a artista Filipa César com quem colabora em projectos artísticos e de intervenção. Fez de tudo para filmar, quase sempre em baixo orçamento, e caminhando quilómetros para ir buscar e mandar revelar película. Conta-nos a importante missão que Amílcar Cabral lhes delegou e como foi, a meio do processo, saber a esmagadora notícia do seu assassinato. Calhou-lhe como primeiro trabalho filmar Amílcar Cabral numa exposição em Conacri, em 1972, e depois a transladação do seu corpo para Bissau, capturando a comoção dos guineenses pela morte do melhor pensador e líder da resistência anticolonial. No encontro essencial com Chris Marker e Sarah Maldoror e, mais recente, com Filipa César, percebe que é possível trabalhar mais autonomamente. 		



