Cosmos, espetáculo das autoras de "Aurora Negra"

Cosmos

23 jun - 3 jul 2022

qua - sáb, 19h > dom, 16h

Sala Garrett, D.Maria II

O que existiu, existe e existirá.

Cosmos é a segunda parte de uma trilogia em construção. Uma viagem interplanetária, onde se procura um tesouro para a criação de um novo mundo. Nesta viagem, será impossível não questionar a humanidade e o caminho percorrido até aos dias de hoje. Uma jornada de onde se extrapolam diferentes futuros possíveis. Do individual ao coletivo, do micro ao macro, este espetáculo tem a intenção de aprofundar as mitologias que circundam a criação do mundo. Uma epopeia onde o tempo e o espaço se confundem, dando origem a uma sobreposição de acontecimentos reais e/ou ficcionais.

Através do resgate da mitologia africana e da sua mistura com mitos europeus, Cosmos projeta-se num horizonte afrofuturista, enquanto questiona se somos apenas frutos das histórias que nos contam. Todo o Griot carrega como destino não deixar morrer a sua história.

direção artística e criação Cleo Diára, Isabél Zuaa, Nádia Yracemacom Ana Valentim, Ângelo Torres, Bruno Huca, Cleo Diára, Isabél Zuaa, Luan Okun, Mauro Hermínio, Nádia Yracema, Paulo Pascoal, Vera Cruzconsultoria artística Welket Bunguéapoio à dramaturgia Melissa Rodriguesapoio à criação Mário Coelho, Inês Vazmúsica original Nuno Santos (Chullage), Carolina Varela, Yaw Tembecenografia Tony Cassanellivídeo Felipe Drehmerfigurinos Eloísa D’Ascensão, Mónica Lafayette
fotografia e design de imagem de cartaz Marco Maiato
administração Cama A.C Daniel Matos, Joana Flor Duarteprodução executiva Maria Tsukamoto produção Cama A.Ccoprodução Teatro Nacional D. Maria IIresidências artísticas O Espaço do Tempo, Teatro Viriato

Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Conversa com artistas após o espetáculo

26 jun > dom, 16h

Sessão com Audiodescrição

3 jul > dom, 16h


10.06.2022 | por Alícia Gaspar | afrofuturismo, aurora negra, cleo diára, coletivo, cosmos, Isabél Zuaa, mitologia africana, Nádia Yracema, teatro, teatro dona maria

Marlene Monteiro Freitas regressa ao D. Maria II para mergulhar em clássico de Eurípides

Cinco anos depois de ter estreado Bacantes, Prelúdio para uma Purga no Teatro Nacional D. Maria II, a coreógrafa e bailarina Marlene Monteiro Freitas regressa à Sala Garrett com o espetáculo que mergulha neste clássico do teatro. A 13 e 14 de abril, quarta e quinta-feira, às 19h, será possível ver ou rever Bacantes, Prelúdio para uma Purga, o olhar de Marlene Monteiro Freitas sobre As Bacantes, de Eurípedes.

©Guidance©Guidance

No texto de Eurípides, estão presentes o delírio e o irracional, a ferocidade e o desejo de paz, a selvajaria e a aspiração a uma vida simples. Direções contraditórias, elementos que chocam, corpos íntegros que se desmembram e crenças testadas ao limite. Este é o mundo que Marlene Monteiro Freitas percorre em Bacantes, Prelúdio para uma Purga. Um autêntico combate de aparências e dissimulações, polarizado entre os campos de Apolo e Dionísio.

Estreado em Lisboa em 2017, Bacantes, Prelúdio para uma Purga é um espetáculo coproduzido pelo Teatro Nacional D. Maria II e por vários teatros e festivais europeus, que tem viajado internacionalmente nos últimos cinco anos. Cofundadora da estrutura de artes performativas P.OR.K, Marlene Monteiro Freitas recebeu recentemente o Chanel Next Prize, prémio internacional dedicado à inovação no âmbito das artes e da cultura, distinção que juntou ao Leão de Prata da Bienal de Veneza, que lhe foi atribuído em 2018.

Mais informações sobre Bacantes, Prelúdio para uma Purga aqui.

07.04.2022 | por Alícia Gaspar | arte, bacantes prelúdio para uma purga, cultura, eurípides, marlene monteiro freitas, teatro, teatro dona maria

Programa - Terra Batida

No âmbito da Feminist School de Rita Natálio com Teresa Castro e Alina Ruiz Folini. (Portugal / Argentina)

27 Jan 2022

Quin > 11H, 14H30, 17H

Salão Nobre Ageas | Entrada Livre*

Terra Batida é uma rede de pessoas, práticas e saberes em disputa com formas de violência ecológica e políticas de abandono, coordenada por Rita Natálio. Neste dia da Feminist School Terra Batida convoca as relações entre ecologia, transfeminismo e linguagem.

Haverá uma leitura performativa do artista e investigador Rita Natálio que propõe uma releitura de Lesbian Peoples: material for a dictionary de Monique Wittig e Sande Zeig (1976), uma conferência ecofeminista da investigadora em cinema e plantas Teresa Castro e uma performance da artista lésbica não binária Alina Ruiz Folini que se posiciona sobre a questão da escuta profunda, não só das propriedades sensoriais do som da voz, da respiração e das palavras, mas também das sensibilidades lésbicas e cuir.

11h – 12h30

RITA NATÁLIO (Portugal)

Leitura performativa de Spillovers, texto tátil também apresentado como um manual sexual ou um ensaio de ficção científica transfeminista.

14h30 – 16h

TERESA CASTRO (Portugal)

Conferência Ecofeminismo e a eclosão do biotariado que explora os entrelaçamentos prolíferos entre o militantismo e o pensamento eco-feministas e a eclosão duma classe biótico-social: o biotariado.

17h – 18h30

ALINA RUIZ FOLINI (Argentina)

Performance Ruído Rosa que surge do desejo de desierarquizar a relação entre ver-dizer-escutar, para abrir narrativas e mitologias a partir da imaginação oral.

* Mediante reserva para o email bilheteira@tndm.pt, até 48h antes da sessão. Sujeito à lotação disponível.

26.01.2022 | por Alícia Gaspar | feminist school, LGBTQI, teatro dona maria, Terra batida