BATIDA + MILES CLERET + CHANCHA VIA CIRCUITO + NIGGA FOX, MusicBox, LISBOA

SÁBADO . 26 OUTUBRO . 00H | BATIDA + MILES CLERET + CHANCHA VIA CIRCUITO + NIGGA FOX

Comecemos com Batida, projecto afro-mundis do activista Pedro Coquenão que é, para qualquer existencialista musical, figura central no reencontro com as nossas raízes musicais. Um trabalho sem barreiras, perceptível a milhas de distância. E é essa a razão pela qual a muito recomendável Soundway Records fez de Batida o único projecto português até à data no seu catálogo, com reflexos muito positivos em media de referência como Wire, Songlines ou Dj Mag.

E quem melhor para encerrar esta história do que Miles Cleret, génio e master digger que estará pela primeira vez em Lisboa neste dia. Refira-se (se ainda preciso for) que Miles é a vida por detrás da Soundway Records, a materialização do intenso e relevante trabalho antropológico que o inglês tem feito ao longo dos últimos anos na procura e internacionalização dessa África discográfica que se esconde nas gavetas.

Segue-se Chancha Via Circuito, perfeito exemplo das mutações da tradição ancestral amazónica com psicadelismos digitais. Produto do maior activista de cumbia digital da actualidade, ZZK Records, Chancha é de Buenos Aires e um irresistível romântico, fazedor de alguns dos mais belos temas que ouvimos nos últimos anos.

A continuidade deste novo futuro, será dada por Nigga Fox.

+ info: www.musicboxlisboa.com

23.10.2013 | por franciscabagulho | musica electrónica

«As Roças de São Tomé e Príncipe» de Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade

Um livro de Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade com fotografias de Francisco Nogueira.
«Há um local especial em África, mesmo único nas suas características, que, embora de reduzidas dimensões e limitada geografia – duas pequenas ilhas no Golfo da Guiné –, contém um conjunto arquitectónico e territorial inigualável. Trata-se do arquipélago de São Tomé e Príncipe e das suas cidades, mas sobretudo das suas celebradas roças.
Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade dedicaram-se ao estudo dos espaços e da arquitectura histórica deste arquipélago. Com persistência e saber, prosseguiram uma investigação no terreno e alcançaram a edição mais aprofundada, inovadora, esclarecida e polifacetada que se conseguiu até hoje.»
—Arq. José Manuel Fernandes


Em «As Roças de São Tomé e Príncipe», os arquitectos e investigadores Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade dedicaram-se ao levantamento e estudo dos espaços e da arquitectura histórica deste arquipélago. E alcançaram, na verdade, a edição mais aprofundada, inovadora, esclarecida e polifacetada que se conseguiu até hoje.
As roças e a sua arquitectura são aqui abordadas no seu enquadramento histórico e geográfico, nas suas origens e desenvolvimento, nas relações com a sociedade e a economia. E também, claro, nas perspectivas especificamente arquitectónicas: tipologias, planos de urbanização, formas e materiais. Nas suas viagens ao terreno, os autores foram acompanhados pelo fotógrafo Francisco Nogueira, cujo contributo faz deste álbum um objecto absolutamente inesquecível.

23.10.2013 | por martalanca | roças, S.Tomé e Príncipe

REPRESENTAÇÕES HISTÓRICAS PÓS-COLONIAIS DE ANGOLA E MOÇAMBIQUE NA LITERATURA AFRICANA

Chamada para publicação

Volume 7, número 13

Recebimento de submissões: até 20 de novembro de 2013

 

Publicação: dezembro de 2013

Tecer reflexões sobre relações entre literatura e história é um caminho para interpretação de textos literários que não se limita à análise imanente da forma do texto, observando-se apenas suas singularidades estético-formais. É um processo de análise fecundo que pode mostrar a potencialidade dos textos literários como instrumento de reflexão histórica e social e como elemento de formação crítica do leitor. Nesse contexto, as literaturas africanas de expressão portuguesa após década de 50 do século XX possibilitam esse diálogo e, dentre suas particularidades, pode-se destacar que são marcadas pela presença de personagens que procuram se constituir como sujeitos de si e, por extensão, da sociedade e que oportunizam a reflexão acerca da vulnerabilidade e exclusão a que os sujeitos estão acometidos em seus respectivos contextos, especialmente quando se relaciona ao contexto pós-colonial de países como Angola e Moçambique.

Considerando as relações entre literatura e representação histórica e social, Literatura em Debate, na sua edição do volume 7, número 13, prevista para publicação em dezembro de 2013, recebe artigos que contemplem reflexões sobre como a literatura africana de expressão portuguesa tem representado a história pós-colonial de Angola e Moçambique.  Objetiva-se com essa edição promover divulgação de ensaios críticos sobre obras literárias africanas produzidas em língua portuguesa a partir da segunda metade do século XX, tanto as elaboradas em prosa quanto em verso, que representam a história do pós-colonialismo em Angola e Moçambique.

A revista pode ser acessada aqui

http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate

CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Alameda da Universidade
1600-214 Lisboa - PORTUGAL
Telef.: 00351 21 792 00 44

14.10.2013 | por martalanca | revista

CASA, da coreógrafa Moçambicana Kátia Manjate, MAPUTO

Estreia, na sala grande do CCFM, no dia 10 de Outubro (Quinta-Feira) às 19h00, o espetáculo “CASA” da coreógrafa Moçambicana Kátia Manjate. O espetáculo de dança contemporânea é o resultado da residência artística iniciada a 09 de Setembro de 2013 e conta com a participação da bailarina Malgaxe Judith Olivia Manantenasoa, que partilha o palco com a coreógrafa e também intérprete Kátia Manjate, e ainda com o artista plástico Moçambicano Walter Zand.

SINOPSE: O Homem se coloca sob uma atitude diante do mundo, (des) construindo um olhar sobre o espaço e sobre as relações do indivíduo com o corpo. O mundo se contorce, se debate em busca de um espaço estável. O corpo faz parte deste mundo, ele habita este espaço e este tempo. Ele é feito de espaço e tempo. Esta “Casa” (corpo) é a minha cidade imaginária em estado de choque, insegurança e para(lisa)da. Uma casa frágil, ameaçada pela experiência quotidiana (tecnologia, violência, doenças sociais, etc.)

Direção e coreografia: Kátia Manjate | Interpretação: Kátia Manjate, Judith Olivia Manantenasoa e Walter Zand | Iluminação: Caldino Alberto | Coprodução: CulturArte no âmbito do projeto PAMOJA – uma rede pan-africana de produção e residências artísticas, um programa do grupo de Estados ACP financiado pela União Europeia | Financiamento: ACP Cultures+/União Europeia e ANT Funding (Pro Helvetia/SDC) | Parceria: Centro Cultural Franco-Moçambicano | Apoio: Kioske Digital.

CULTURARTE - CULTURA E ARTE EM MOVIMENTO  [Tel.: (+258) 21406531 / 823537921 | culturarteprojectos@gmail.com | FB: Culturarte Mozambique ]

CENTRO CULTURAL FRANCO-MOÇAMBICANO [Avenida Samora Machel, nº468 | CP 491 - Maputo Cidade | Tél. : (+258) 21 31 45 90 | Mob. : (+258) 82 301 8000 / 10   www.ccfmoz.com | FB: Centro Cultural Franco-Moçambicano]

08.10.2013 | por franciscabagulho | dança contemporanea

Afrocariocas, de Aristóteles Kandimba

Durante o comércio escravagista transatlântico, foram levados para o Brasil cerca de meio milhão de povos Ovimbundu do planalto central de Angola, através do porto de Benguela, com destino ao Rio de Janeiro.

Afrocariocas é um documentário baseado na experiência cotidiana de vários Afrobrasileiros, nativos da cidade do Rio de Janeiro e uma estudante nigeriana.

O filme é inspirado em dois fatos: Pelo ano 2011, proclamado pelas Nações Unidas, como o ano alusivo a todos os descendentes de africanos no mundo, com o fim de combater as desigualdades económicas, sociais e raciais, e no centenário da coroação de um Rei de Angola.

07.10.2013 | por martalanca | afrocariocas

Documentário mostra jornada de uma brasileira na África em encontros com mulheres de diferentes culturas

Poligamia, véu, mutilação, Aids, punições severas para o sexo antes do casamento: como vivem e o que pensam as mulheres contemporâneas nas culturas africanas não-ocidentais? Foi em busca desta resposta que a jornalista e documentarista Eliza Capai embarcou em uma viagem sozinha, durante 7 meses, pelo continente. O resultado dessa experiência estaá documentado no filme “Tão longe é aqui”, que estréia nesta terça-feira, 8 de outubro, no Festival do Rio.

Jornalista especializada em pautas internacionais de gênero e direitos humanos, Eliza embarcou, em janeiro de 2010, com uma câmera na mão e uma mochila nas costas. Na época, ela produzia reportagens sobre mulheres africanas para o canal de tv a cabo Gnt. No trajeto, percorreu 7 países e conheceu dezenas de mulheres, enquanto escrevia, gravava, lia e refetia sobre o que via. O filme narra as experiências da diretora desde um ponto de vista subjetivo e íntimo, em uma espécie de diário roadmovie feminino. Nele, uma carta é enviada para sua filha, para o futuro, numa tentativa de entender as possibilidades de ser mulher nos dias de hoje.

“Tão longe é aqui” será exibido dentro da Mostra Novos Rumos da Premiére Brasil, vitrine de novos cineastas do panorama brasileiro. Exceção à regra, o longa é o único filme não-inédito na mostra: em julho passado, ele foi exibido no Festival Internacional de Cinema Feminino FEMINA, onde levou o Prêmio Especial do Júri, “pela coragem e sensibilidade de, a partir de um diário de viagem, tentar empreender uma reflexão sobre a vida das mulheres em outras culturas, que coloca o próprio olhar da autora sobre a alteridade em questão”.

O longa é uma produção cinematográfica de orçamento zero. Realizada sem recursos públicos ou da iniciativa privada, o filme foi inteiramente financiado via crowdfunding, através do site Movere.me, e pelo trabalho das produtoras Tás a Ver (SP), Laboratório Cisco (SP) e Arissas Multimídia (RJ), com o apoio do Centro Técnico Audiovisual, do Rio de Janeiro.

Estréia “Tão longe é aqui”

Festival do Rio – Rio de Janeiro International Film Festival

Data: 8 de Outubro

Horário: 19:30hs

Local: Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro)

Mais informações: www.taolonge.com

 

07.10.2013 | por martalanca | mulheres

NOITE PRÍNCIPE c/ DJ Lilocox, DJ Dadifox e DJ Marfox, 4 Out, Musicbox, LISBOA

Depois da festa de arromba em Setembro, com Maboku, Rashad & Spinn e Marfox, todos com uma enorme onda e prestações incríveis para perdurar na memória de muitos dos presentes que lotaram o Musicbox, a Noite Príncipe de Outubro acontece já na primeira Sexta do mês.

Poster por Márcio Matos.Poster por Márcio Matos.O arranque será perpetrado pela estreia nas Noites Príncipe – e, dizem-nos, em qualquer ocasião social enquanto DJ – de Lilocox, produtor fundamental do som e alma dos Piquenos DJs Do Guetto, crew que vê o seu 12’’ pela Príncipe prestes a rebentar em Novembro. Seguir-se-á DJ Dadifox, também sócio da PDDG, e que subiu ao palco do Musicbox pela primeira vez na Noite Príncipe do passado mês de Julho, em despique jubilatório com Liofox, e aqui se fortalece para tomar conta do assunto por conta própria, ele que é parco em palavras mas letal nos tarraxos que tem vindo a produzir. Como manda a tradição da ainda jovem casa Príncipe, DJ Marfox pega depois no comboio da noite para o conduzir à sua última estação de destino, o fim da festa, que é também o início de um novo dia.

Musicbox4 de Outubro, às 00h30

Entrada: entre a 00h e as 03h - 5€ c/ 2 senhas de consumo
entre as 03h e as 06h - 8€ c/ 2 senhas de consumo

Príncipe http://principediscos.wordpress.com
Casa da Mãe Produções https://soundcloud.com/cdm-beats
DJ Dadifox https://soundcloud.com/dadifox

DJ Marfox https://soundcloud.com/dj-marfox

03.10.2013 | por franciscabagulho | musica electrónica