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O cansaço do esclarecimento: notas sobre a razão, a crise e a possibilidade A verdadeira catástrofe do nosso tempo é a colonização do espírito. A indústria cultural, agora digital, não apenas molda os gostos — fabrica o próprio sujeito que deseja. A linguagem empobrece, a imaginação administra-se, e a crítica converte-se em algoritmo. O que Bloom chamava de “morte da alma” é hoje uma condição planetária: o sujeito globalizado é um híbrido de consumidor, militante e espectador, preso à ilusão de autonomia que o mercado lhe vende.

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05.10.2025 | por Eugénio Matusse

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10 anos África Festival. Conhecer a vitalidade da criação africana, entrevista a Paula Nascimento As visões aludiam quase exclusivamente a abordagens tradicionais das culturas africanas, sobretudo com carácter étnico, antropológico ou exótico. As artes contemporâneas que entretanto emergiam no continente africano e nas diásporas não tinham espaço nem visibilidade em Portugal, e pouca representação no conjunto da oferta cultural do país.(...) O África Festival deu a conhecer o melhor da criação artística nas músicas de África e das diásporas africanas, espetáculos de grande qualidade a um público alargado,

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19.07.2017 | por Marta Lança