Sempre estivemos aqui. Cristina Roldão

Sempre estivemos aqui. Cristina Roldão Podia-se reabilitar o edifício do Jardim das Conchas e fazer um lugar para debater a mulher negra em Lisboa, um arquivo que reunisse o máximo de documentação da Lisboa de 1500 até hoje. Mas também quem eram as mulheres da Casa dos Estudantes do Império, quem foram as mulheres que estavam nas escadas vendedoras, nas escadas do Hospital do Rossio (em 1707), a quem a guarda estava sempre a bater e a destruir o que elas traziam. Estas mulheres organizaram-se e fizeram uma petição sobre a violência policial, reivindicando o direito ao lugar de trabalho, com os argumentos que têm muitas ligações à atualidade, dizendo: nós sempre estivemos aqui, somos daqui!

Cidade

21.09.2025 | por Marta Lança

Autoras como Produtoras: dispositivos em (e)moção

Autoras como Produtoras: dispositivos em (e)moção Neste artigo monto apparatus forjados por mulheres, diversos na sua natureza, mas, argumento, similares no seu móbil. Ao dar corpo às suas urgências individuais, os seus dispositivos desbloqueiam não só processos de auto-cura das autoras, mas igualmente de construção e reparação de colectivos. Sou amiga ou colega de algumas destas mulheres, pelo que este conjunto é também um reconhecimento ao seu trabalho. Muitas faltarão aqui. Mobilizei aquelas que, neste momento, me permitem argumentar o que aqui não cabe escrever. As breves notas que em seguida deixo são brechas por onde entrar nos seus dispositivos.

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24.11.2023 | por Inês Beleza Barreiros