"DIA JÁ MANCHE": o espírito do Monte Cara renasce

Celebrando a herança do mítico clube lisboeta Monte Cara!

Há canções que atravessam o tempo como quem atravessa o Atlântico, ou seja, carregadas de memória, saudade e promessa de reencontro. “Dia Já Manche”, composição emblemática de Paulino Vieira, é uma dessas canções que agora regressa numa versão inédita que reúne três das vozes mais poderosas da lusofonia contemporânea. Este não é apenas um single. É um manifesto vivo da herança partilhada entre gerações e geografias, com Lisboa como ponto de encontro. É a Banda Monte Cara, grupo reunido por Alcides Nascimento, quem dá corpo a esta nova versão de “Dia Já Manche”. Um projecto que junta veteranos que tocaram naquele que foi mais do que um clube. Aberto em 1976 na Rua do Sol ao Rato, o Monte Cara, gerido pelo lendário Bana (Adriano Gonçalves), tornou-se epicentro incontornável da cultura africana na capital. Foi ali que a morna encontrou o fado ao balcão, que vozes como Cesária Évora, Paulino Vieira, Armando Tito e Celina Pereira marcaram gerações com actuações íntimas e revolucionárias. Agora, esses veteranos juntam-se a músicos da nova geração e trazem como convidados especiais três vozes que cruzam três continentes numa só canção: a alma das tabancas guineenses de Micas Cabral, uma das vozes mais emocionantes da Guiné-Bissau e rosto sonoro do lendário Tabanka Djaz; a entrega emocional e autêntica de Mário Marta, premiado revelação da música cabo-verdiana contemporânea; e as raízes urbanas de Luanda na voz de Chalo Correia, cantautor angolano herdeiro da tradição do semba de mestres como Ngola Ritmos, David Zé ou Urbano de Castro. O tema surge no seguimento do EP gravado em 2021 por Alcides Nascimento. O mesmo reuniu músicos históricos do Monte Cara numa viagem sonora que pôs Lisboa a dançar com saudade, mas que não se ficou pelas mornas e coladeiras, desaguando também noutras margens da música africana e da diáspora.

 

17.11.2025 | por martalanca | Monte Cara

Banda Monte Cara

O espectáculo Banda Monte Cara evoca a memória e a herança do icónico e prestigiado Clube Monte Cara que, em 1976, se instalou na Rua do Sol ao Rato e se tornou num dos principais epicentros da cultura africana em Lisboa, com a influência de Cabo Verde. Idealizado e gerido por Bana, ou Adriano Gonçalves, nome incontornável da música deste país, que tornou este espaço num verdadeiro trend setter da modernidade musical de Cabo Verde e cuja influencia se reflecte até aos dias de hoje. No seu palco foram lançados Armando Tito, Paulino Vieira, Toy Vieira, Celina Pereira, Fantcha, Tito entre muitos outros artistas marcantes. As já famosas noites Monte Cara realizam-se desde 2021, com a banda Monte Cara e convidados. No prόximo dia 30 de Maio, vai acontecer mais uma noite especial no Clube B.Leza, com a Banda Monte Cara, a que se juntam os músicos Zé Antόnio, Nando Andrade, Nanuto, Renato Chantre e o cantor Mário Marta. Temos ainda o prazer de anunciar a participação do musico Nirr Paris e dos cantores convidados Lucibela Freitas e Calú Moreira. 

Esta Banda Monte Cara é uma formação de músicos que tocaram no Monte Cara, concebida por Alcides Nascimento, a que se juntam elementos da nova geração. Os cantores convidados interpretam temas tocados naquele Clube entre 1976 e 1991. São composições de Dionísio Maio, Paulino Vieira, Manuel de Novas, Pedro Rodrigues, entre outros. O espectáculo que apresentamos será, como habitual, um momento de grande qualidade musical, recheado de alegria, festividade e empatia com o público. Ou não fossem eles quem, desde os anos 70, têm posto Portugal, e não só, a dançar. 


27.05.2025 | por martalanca | Clube B.Leza, Monte Cara

Afrika Aki

Monte Cara, apresenta 3ª Edição de Afrika Aki

Está de volta o evento Afrika Aki que resgata a memória e a influência do icónico e prestigiado Clube Monte Cara que, em 1976 se instalou na Rua do Sol ao Rato e se tornou um dos principais epicentros da cultura africana com a influência de Cabo Verde, em Lisboa. Idealizado e gerido por Bana ou Adriano Gonçalves que tornou este espaço num verdadeiro trend setter da modernidade musical de Cabo Verde que se reflete até aos dias de hoje e lançou no seu palco Cesária Évora, Paulino Vieira, Armando Tito, Celina Pereira e será recriado dia 11 de abril de 2025, às 22h30, no B.Leza.

O evento contará com participações especiais de Micas Cabral, uma das vozes mais icónicas daGuiné-Bissau e vocalista da banda Tabanka Djazz, Mário Marta, a grande revelação da música de Cabo Verde contemporânea, premiado pelo seu primeiro disco que conta com a colaboração de Lura no funaná “Aguenta”, e Chalo Correia, cantautor angolano influenciado por clássicos como Ngola Ritmos, David Zé, Urbano de Castro e Kiezos.

Contar a História do Monte Cara, neste espetáculo é celebrar os 50 anos das Independências e honrar a Banda Monte Cara que reúne veteranos do Clube de Bana com músicos da nova geração. Lisboa é frequentemente palco de encontros musicais únicos, onde um angolano toca uma morna,um cabo-verdiano toca um gumbé e um guineense toca um semba. Essa fusão de ritmos eculturas dá origem ao AFRIKA AKI, um projeto que destaca a harmonização de influências africanasem Lisboa. A noite promete ser uma viagem musical única, marcada por trazer de volta a raiz de onde tudocomeçou e as noites que viravam madrugadas ao som dos ritmos inesquecíveis do Monte Cara.

27.02.2025 | por martalanca | Bana, Lisboa africana, Monte Cara