Festa de lançamento do novo romance de José Eduardo Agualusa - B.leza

A festa de lançamento do novo romance de José Eduardo Agualusa, ‘Teoria Geral do Esquecimento’, teve lugar em Lisboa na discoteca B.leza, no passado dia 14.

O mítico clube de música africana B.Leza voltou a marcar as noites de Lisboa, cinco anos após fechar portas. A nova morada não é palaciana mas passa a dar música com o rio aos pés. A sala esteve cheia e a boa disposição imperou. Mia Couto, escritor e amigo de Agualusa, apresentou o livro, referindo-o como ‘o maior livro do Agualusa’.  

A propósito da crise económica que se vive em Portugal, José Eduardo Agualusa considera que ‘os livros são territórios de pensamentos e reflexão, e mais do que nunca faz sentido ler livros nestas alturas, reflectir e discutir… Os livros é que vão vencer esta crise…’.

Após a apresentação do livro, teve lugar uma sessão de autográfos junto do escritor.

 

Ouça aqui na íntegra o discurso de apresentação do lançamento de ‘Teoria Geral do Esquecimento’: 

You are missing some Flash content that should appear here! Perhaps your browser cannot display it, or maybe it did not initialize correctly.


You are missing some Flash content that should appear here! Perhaps your browser cannot display it, or maybe it did not initialize correctly.


You are missing some Flash content that should appear here! Perhaps your browser cannot display it, or maybe it did not initialize correctly.

(Re)leia aqui a pré-publicação do início deste livro. http://www.buala.org/pt/mukanda/teoria-geral-do-esquecimento-pre-publicacao-agualusa

22.05.2012 | por martacacador | Agualusa, José Eduardo Agualusa, teoria geral do esquecimento

José Eduardo Agualusa fala sobre o futuro de Angola

Para o escritor angolano José Eduardo Agualusa, a produção de petróleo e de diamantes na Angola deve ser aproveitada para que a riqueza seja distribuída de forma igualitária e alcance todos os níveis da população. O escritor ressalta a importância da distribuição de riquezas.

aqui

20.11.2010 | por martalanca | Agualusa

José Eduardo Agualusa, no ritmo da escrita

Por Ramon Mello

Eduardo Agualusa ao SaraivaConteúdo O escritor angolano José Eduardo Agualusa é figura conhecida no Brasil. Entre seus livros mais conhecidos, destacam-se Nação crioula, O ano em que Zumbi tomou o Rio, O vendedor de passados – os três editados aqui pela Gryphus – e As mulheres do meu pai, que saiu pela editora lusófona Língua Geral, onde é um dos sócios. Sua obra está traduzida para mais de dez idiomas, sua literatura rompe as fronteiras. Dividindo-se entre Angola, Portugal e Brasil, Agualusa deixa-se contaminar pelas influências culturais dos caminhos traçados. A letra de uma canção, a cena de um filme, o trecho de um livro, ou a simples luz do ambiente podem ser fundamentais para a sua escrita, marcada por um ritmo próprio. Durante sua passagem pelo Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier (SP), no final de maio, José Eduardo Agualusa conversou com o SaraivaConteúdosobre seu novo livro, Barroco tropical (Companhia das Letras), “a história de amor entre uma cantora e um escritor”. Além disso, ele falou sobre a experiência de escrever letras de canções e peças teatrais.

 

Seu novo livro, Barroco tropical, marca sua estreia na editora Companhia das Letras. Fale sobre a história dessa mulher que cai do céu…

José Eduardo Agualusa - Diferente de outros livros, esse é um livro escuro. E também um livro de excessos, torrencial, com excessos de personagens. Eu tenho uma imaginação um pouco delirante, meu trabalho com os livros anteriores foi tentar podar o excesso. E nesse eu resolvi fazer justamente o contrário, decidi que havia de ser um livro, justamente, “barroco tropical”. Portanto, criei uma estrutura que permitisse a entrada de um número grande de personagens. O Bartolomeu Falcato, narrador do livro, é a pessoa que está escrevendo a história. Há outra personagem, uma cantora, Kianda. É a história de amor entre uma cantora e um escritor. O escritor vem do romance anterior, o Bartolomeu Falcato, que é documentarista e escritor. Ele aparece 10 anos mais tarde, o livro se passa em 2020.

 

É um olhar sobre Angola em 2020. Em que medida Bartolomeu tem relação com Agualusa?

Agualusa - É um personagem parecido comigo sim. As pessoas perguntam: é um alterego? Sim, é um alterego. É um escritor, tem elementos da vida dele que realmente se passaram comigo. Mas tem outras coisas que não são minhas, naturalmente. A experiência de vida dele é diferente da minha, até as opiniões políticas dele são um pouco diferentes. Ele é um personagem que vem de uma família ligada ao regime - só mais tarde passa a questionar seu posicionamento em relação ao regime.

Continuar a ler "José Eduardo Agualusa, no ritmo da escrita"

16.11.2010 | por martalanca | Agualusa, Literatura lusófona

MILAGRÁRIO PESSOAL, lançamento no Rio e S.Paulo

NOVO ROMANCE DE JOSÉ EDUARDO AGUALUSA, FAZ HOMENAGEM À LÍNGUA PORTUGUESA

Um dos mais celebrados escritores de língua portuguesa de sua geração, o angolano José Eduardo Agualusa retorna ao Brasil para o lançamento do seu mais novo romance. Milagrário pessoal chega às livrarias do país este mês pela editora Língua Geral, com noites de autógrafos no Rio de Janeiro (16/11) – na livraria Travessa (Ipanema) – e São Paulo (18/11), na livraria da Vila (Fradique).

Continuar a ler "MILAGRÁRIO PESSOAL, lançamento no Rio e S.Paulo"

10.11.2010 | por martalanca | Agualusa

Milagrário Pessoal, de Agualusa

27.09.2010 | por martalanca | Agualusa

Estação das Chuvas

O segundo romance de José Eduardo Agualusa ganha edição definitiva pela Língua Geral, no Brasil. 

 

Sobre o livro
Luanda, 1992, recomeço da guerra civil angolana. Historiadora e poeta, Lídia do Carmo Ferreira desaparece misteriosamente. É mais um fato que atesta o presságio de Vavó Fina (“A vida vai-te comer”) sobre o destino de Lídia. Em busca de esclarecimentos, um jornalista investiga o passado dessa poeta e, assim, chega ao registro da história moderna de Angola.
Neste livro de José Eduardo Agualusa, os limites entre ficção e história são dissolvidos por meio de uma técnica sofisticada, de hábil enxadrista do gênero romanesco, em que se agrupam citações de periódicos, depoimentos, entrevistas, de modo a confundir os leitores quanto à autoria dos diversos textos: ficção ou realidade?
Estação das chuvas é um dos romances mais aclamados de José Eduardo Agualusa, escritor que recebeu, em 2007, o Prêmio de Ficção Estrangeira do jornal britânico The Independent e que vai se afirmando como um dos principais nomes da literatura do continente africano.

 

(a sair em breve!)

20.08.2010 | por martalanca | Agualusa, literatura angolana