Boda de Kambas

Fella Ayala apresenta Boda de Kambas na Casa Independente Em formato vinil explora ritmos afro, brasil, funk e world. 9 Out * 23h-02h entrada livre * free entrance

 

08.10.2021 | por martalanca | Fella Ayala, música

Forum Dança | Cosmopoética do Refúgio

Seminário aberto PACAP 5
com
Dénètem Touam Bona e Emma Bigé

Forum Dança | Espaço da Penha

8 de Outubro | 14h-16h

[Seminário em francês e inglês]

Este seminário faz parte da programação do PACAP 5

SÓ POR RESERVA!
A participação é gratuita mas porque a lotação é limitada a 15 participantes no máximo só é possível participar fazendo reserva prévia. Para reservar basta enviar o seu pedido para o nosso email.

© 'La Sagesse des lianes' organizado no Centre international d’art du paysage Île de Vassivière, a partir de 18 de Setembro de 2021.© 'La Sagesse des lianes' organizado no Centre international d’art du paysage Île de Vassivière, a partir de 18 de Setembro de 2021.

“Nesses tempos sombrios em que proliferam os dispositivos de controle, as resistências devem ser furtivas, mais do que frontais. Atacar em terreno aberto é se oferecer como carne de canhão aos múltiplos poderes que tendem a nos sujeitar, expor-se a ser capturado, desacreditado, criminalizado. Trata- se então de resistir em modo menor, pois colocar-se como maior, maduro, responsável, significa obrigatoriamente ter de se render quando a polícia, os serviços secretos, as agências de segurança nos convocam para prestar contas de nossas vidas furtivas.

marronagem, portanto, é menos uma forma de conquista do que de subtração ao poder. As táticas furtivas são táticas de des-captura: a qualquer tentativa de captura, opõem o vazio. É essa potência corrosiva da marronagem diante dos aparelhos de captura e dos simulacros produzidos que chamo de fuga.” — Cosmopoética do Refúgio, Cultura e Barbárie, 2020.

Dénètem Touam Bona é um filósofo e escritor, colaborador do Instituto Tout-Monde (centro dedicado à obra de Edouard Glissant). Autor de “Fugitif où cours-tu?” (Puf, 2014), “Cosmopoética do Refúgio (Cultura e Barbárie, 2020) e “La sagesse des lianes” (post éditions, 2021), livros que procuram investigar e celebrar as artes fugitivas da marronagem e as promessas metafísicas de uma filosofia centrada na espessura da folhagem e o entrelaçamento de lianas. Dénètem Touam Bona teve muitas experiências: oficinas de formação e redação na prisão, documentalista numa rede internacional de solidariedade, professor de literatura e filosofia na Guiana e Mayotte, etc.

Reservas Enviar email para forumdanca@forumdanca.pt

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EN

Talk with
Dénètem Touam Bona and Emma Bigé

Forum Dança | Espaço da Penha

October 8 | 14h-16h

[Talk in French & English]

This talk is part of the programation for PACAP 5

BOOKING ONLY!

Participation is free but because the capacity is limited to a maximum of 15 participants, it is only possible to participate by booking in advance. To book, just send your request to our email.

In these troubled times where control devices proliferate, resistance must be in stealth rather than frontal. To attack in open terrain is to offer oneself as cannon fodder to the multiple powers that tend to subject us, to expose oneself to be captured, discredited, criminalized. What we need, then, might be a kind of resistance in the minor, because to posit oneself as a major, mature, and responsible person, means necessarily having to surrender when the police, the secret services, and the security agencies summon us to account for our fugitive lives.

Marronage, therefore, is less a form of conquest than of subtraction from power. Tactics of the furtive are tactics of de-capture: to those who seek to capture their substances, they oppose emptiness. It is this corrosive potency of marronage in the face of the apparatuses of capture and the simulacra produced that I call fugue. — Cosmopoética do Refúgio, Cultura e Barbárie, 2020.

Dénètem Touam Bona is a philosopher and writer, a collaborator to the Tout-Monde Institute (a center dedicated to the work of Edouard Glissant). He is the author of Fugitif où cours-tu ? (Puf, 2014), Cosmopoética do Refugio (Cultura e Barbarie, 2020) and La sagesse des lianes (post éditions, 2021), books that seek to investigate and celebrate the fugitive arts of marronage and the metaphysical promises of a philosophy centered around the thickness of foliage and the intertwining of lianas. Dénètem Touam Bona has had many experiences: training and writing workshops in prison, documentalist in an international solidarity network, literature and philosophy teacher in Guyana and Mayotte, etc.

Reservations Send an email to forumdanca@forumdanca.pt

07.10.2021 | por Alícia Gaspar | cosmopoética do refúgio, dénètem touam bona, Emma bigé, forum dança, seminário

WORKSHOP RE-IMAGINAR O IMPÉRIO. PROJECÇÕES (ANTI-)COLONIAIS NO CINEMA

MÓDULO I (Online via Zoom) 

Feitiço do império © Cinemateca PortuguesaFeitiço do império © Cinemateca Portuguesa

Artista / Educador: Maria do Carmo Piçarra 

Início: 7 de Outubro 

Datas: 7, 8 e 9 de Outubro 

Horários: 7 e 8 Outubro das 18h-21h (Lisboa) e 9 de Outubro das 10h30 às 13h30 (Lisboa) 

Preço: 75€ um módulo, 100€ dois módulos (O presente curso é composto por dois módulos, caso se inscreva em ambos os módulos o valor monetário será de 100€) 
Máximo de 20 participantes (Online) 

O Estado Novo usou o cinema para impor, interna e externamente, a imagem de um país pluricontinental e multirracial. Muitas ideias propagadas nunca foram questionadas após o restabelecimento da democracia e após as independências dos países de língua portuguesa. 
Este curso livre discutirá como é que a propaganda – e a censura - do Estado Novo determinou as representações relativas aos países de língua portuguesa, incluindo os casos da “Ásia Portuguesa”. Debaterá ainda as evidências da (im)possibilidade de um outro olhar sobre as ex-colónias portuguesas em obras de autor do Cinema Novo que foram censuradas e proibidas e abordará os usos do cinema pelos diferentes movimentos políticos, durante as lutas de libertação em África. 

MÓDULO II (Presencial)

Rodagem Catembe. © Faria de AlmeidaRodagem Catembe. © Faria de Almeida

Artista / Educador: Maria do Carmo Piçarra

Início:30 de Outubro

Datas: 30 de Outubro e 6 de Novembro

Horários:30 Outubro das 10h30-13h30/14h30-17h30 (Lisboa) e 6 de Novembro das 10h30 às 13h30 (Lisboa)

Preço: 75€ um módulo
Máximo de 12 participantes (Presencial)

Na sequência do curso livre “Re-imaginar o império. Projecções (anti-)coloniais no cinema” I, este segundo curso livre aprofundará os usos do cinema pelos diferentes movimentos políticos, durante as lutas de libertação africana e particularizará os casos de Goa, Macau e Timor. Analisará ainda a emergência de projectos de cinema nacional em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau e aprofundará os contributos de alguns autores. Fará uma panorâmica sobre as cinematografias actuais nos países africanos de língua portuguesa particularizando também os casos orientais. 
Mais informações sobre o curso em https://hangar.com.pt/workshop-reimaginar-o-imperio-projeccoes-anti-coloniais-no-cinema/ 

01.10.2021 | por Alícia Gaspar | cinema, curso, pós-colonialismo, workshop