Lançamento do livro ESTENDAIS de Gisela Casimiro

Convidam-se todos os leitores: 

27.04.2023 | par mariadias | estendais, Gisela Casimiro, lançamento, livro

Novo Espaço AND Lab

É com grande alegria que convidamos para a abertura informal do novo Espaço AND Lab, no dia 5 de maio, entre as 18h00 e as 20h00. Teremos uma inauguração com beberete, mostra de vídeos e artefatos.

O novo Espaço AND Lab localiza-se num edifício outrora devoluto da zona industrial de Lisboa, que está a ser reabilitado como novo cluster de estruturas artísticas.

27.04.2023 | par mariadias | AND Lab, espaço, inauguração, industrial

STONED - Remembering the 80s

This very special exibition will open in Cape Town next Thursday 27th - Freedom Day - at 17:30 at the Association for Visual Arts, and reunites many old and good friends, rummaging through our unusual learning curve together. It will reveal some of the images we produced in the 80s at that very specific time of laying down political roots. As  Cheryl Traub-Adler says “it will take many years for us to be able to grow past and through those tumultuous times in Southern Africa’s history”.
 I am still so proud to line up with this group of artists who probably still represent my critical base.
If you happen to be in Cape Town on Freedom Day, please join the celebrations. There will be live music!

 

27.04.2023 | par mariadias | arte, Cape Town, exposição, remembering the 80s, stoned

Um Fêmeo de Rubén Sabbadini

Estreia nacional Teatro do Bairro 5 a 14 de maio

Obra vencedora no concurso Nuestro Teatro, organizado pelo Teatro Nacional Cervantes, em Buenos Aires, em 2020.UM FÊMEO, do director e dramaturgo argentino Rubén Sabbadini, explora as contradições da sociedade contemporânea e a sua dificuldade em estabelecer um relacionamento com o mundo natural, e tem estreia nacional a 5 de Maio, no Teatro do Bairro, R. Luz Soriano 63 Bairro Alto, Liboa.
Interpretada por Marta Felix, Anilson Eugénio, Jaime Baeta, Tiago Vieira e David Santos, UM FÊMEO tem cenografia de Joana Sousa, desenho de luz de Cristóvão Cunha e está em cena até 14 de Maio, de Quarta a Domingo.

Sinopse:

Num jardim artificial do futuro próximo 5 jovens encontram-se para discutir um evento extraordinário: um grupo ecologista saiu a plantar as ruas e edifícios de uma grande cidade. A comida gratuita cresceu naturalmente nas ruas.Cada personagem irá contar a sua visão do evento.Vencedora do concurso Nuestro Teatro, promovido em 2020 pelo Teatro Nacional de Cervantes, em Buenos Aires (Argentina), UM FÊMEO foi uma das obras seleccionadas pela Eurodam 2023 - rede europeia de tradução teatral pela tradução de Marta Moreira.

UM FÊMEO posiciona-se como obra ecologista ao narrar como um grupo saiu a semear as ruas e os edifícios das cidades, provocando uma nova ordem na distribuição dos alimentos, nos transportes e na distribuição do tempo.Neste enquadramento ficcional, os frutos da terra são oferecidos gratuitamente, enquanto alimento, enquanto os personagens se esforçam por manter uma discussão acesa, não importa sobre o quê.A obra transforma-se no espelho de uma sociedade que pretende discutir o que quer que seja, desatendendo às suas necessidades básicas.

Reserva de bilhetes aqui!

27.04.2023 | par mariadias | arte, Bairro alto, femeo, lisboa, rubén sabbadini, teatro

"Estendais", livro de Gisela Casimiro

Estendais, o livro de crónicas de Gisela Casimiro que a Caminho agora edita vem, como a própria autora descreve, “do cerne, do coração, do estômago, do amor, da observação de estendais e pessoas”. Um livro sobre o mundo.


A sessão de apresentação decorre na Livraria Almedina Rato, no dia 11 de maio (quinta-feira), pelas 18h30. O livro será apresentado pela actriz Cláudia Semedo e pela jornalista Lia Pereira.

«Em todas as histórias, a Gisela está em si, buscando o outro. “Fiz de perder o meu ofício”, resume algures. “Às vezes perco tempo a observar as pessoas e perco uma boa fotografia”, observa noutra página. “E a menina, escreve sobre Portugal ou sobre África?”, perguntam-lhe no metro. “Sobre o mundo”, responde. Sobre o seu mundo, acrescento eu. Um mundo com tanto sentir como saber, onde quem tem um livro, mesmo que pouco mais, tem tudo.»

Gisela Casimiro nasceu na Guiné-Bissau em 1984. É autora de Erosão e Giz (poesia), e do texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, espectáculo encenado por Cláudia Semedo e estreado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Participou, entre outras antologias nacionais e internacionais, de Reconstituição Portuguesa (org. Viton Araújo e Diego Tórgo), premiada em Cannes. Os seus textos estão traduzidos para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês. É ainda artista, performer, curadora, tradutora e activista.

Ficha do Livro
Título: Estendais
Nº págs: 296
ISBN: 9789722132114
PVP C/ IVA: 15,90€

27.04.2023 | par mariadias | 25 de abril, crónica, estendais, Gisela Casimiro, Guiné-Bissau, livro

Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

Quarta-feira, 3 de maio de 2023

16:00 - 19:00

Palácio Baldaya,701A Estrada de Benfica, Lisboa, 1500-087, Portugal (mapa)

Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.

16:00: Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

18:00: Visita guiada à exposição “Amilcar Cabral, uma Exposição”

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

 

27.04.2023 | par mariadias | Amílcar Cabral, arte, conferência, exposição, lisboa

SEMINÁRIO #5 - OS PAPÉIS DA PRISÃO DE JOSÉ LUANDINO VIEIRA

SEMINÁRIO #5
27 de abril de 2023, 16h00 (GMT+1)
OS PAPÉIS DA PRISÃO DE JOSÉ LUANDINO VIEIRA
Margarida Calafate Ribeiro (CES)

O ciclo As Tramas da Memória: datas para contar é organizado pela coordenação da linha de investigação Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. O ciclo visa assinalar e refletir sobre datas menos sonoras, mas igualmente determinantes para a construção do 25 de Abril de 1974 e das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa e de Timor-Leste. Os seminários decorrem online, sempre que possível na data a assinalar, todos os meses, pelas 16 horas, ao longo de 2023. Esta atividade está integrada na iniciativa do CES, «50 anos de Abril».

24.04.2023 | par mariadias | As Tramas da Memória, Margarida Calafate Ribeiro, OS PAPÉIS DA PRISÃO DE JOSÉ LUANDINO VIEIRA, seminário

Comemorações do 25 de Abril

A um ano de comemorarmos o 50.º aniversário do 25 de Abril, aqui estamos de novo parafestejar esse heróico levantamento militar do Movimento das Forças Armadas que pôs fim a48 longos anos de obscurantismo e ditadura fascista.Comemorar o 25 de Abril é festejar aquela madrugada por que tanto esperava o povoportuguês para emergir da noite e do silêncio e poder construir, em liberdade, uma sociedadedemocrática, justa e inclusiva. Por isso o povo saiu à rua e juntou-se aos heróicos capitães paradar corpo à Revolução de Abril: conquistaram-se liberdades e garantias, direitos políticos,económicos, sociais e culturais, afirmou-se a soberania e independência nacionais – princípios,direitos e garantias consagrados na Constituição da República Portuguesa.Uma sociedade democrática, justa e inclusiva constrói-se ou desconstrói-se conforme asopções de políticas públicas e a capacidade de participação dos cidadãos. Por isso, desde o 25de Abril de 1974, tem havido avanços e recuos nessa construção. Persistem discriminaçõespor género, idade, deficiência, origem étnica ou carências de ordem socioeconómica que seagravaram com a pandemia COVID 19 e com o recente, aumento do custo de vida que está acriar cada vez mais desigualdades em Portugal. São de valorizar e continuar a defender osavanços nas garantias e liberdades individuais, no reconhecimento dos direitos das minorias edo direito à diferença.Há, pois, que continuar a lutar para cumprir Abril porque cumprir Abril é garantir que todos osportugueses tenham acesso a pensões, reformas e salários dignos, à saúde, educação, cultura,habitação porque, como diz o poeta, sem isso não há liberdade a sério. Cumprir Abril écontribuir para a construção de uma sociedade em que se possa viver com dignidade, nummeio ambiente amigo da natureza, em que a Paz, o diálogo e a cooperação entre as Nações eos Povos sejam uma realidade.Para cumprir Abril é preciso defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde, essa construçãomaior da democracia, sem o qual teria sido impossível combater eficazmente a pandemia doCOVID 19, dotando-o dos meios necessários e compensando os profissionais de saúde deforma digna e consistente.Para cumprir Abril é preciso investir na Educação, respondendo ao clamor dos seusprofissionais de forma a poder aplicar-se efetivamente os desígnios da Escola Inclusiva.Para cumprir Abril é preciso investir na Cultura, pois é pela Cultura que se preserva a memóriaidentitária dos povos, sem a qual o futuro fica comprometido, não esquecendo que a práticado desporto é um fator dinamizador da consciência coletiva, sobretudo na juventude.Para cumprir Abril é preciso garantir o direito à habitação, em condições de habitabilidade ede acessibilidade.Para cumprir Abril é preciso combater a pobreza e o agravamento das desigualdades sociais.Nesse combate ocupa lugar de destaque a valorização dos direitos laborais, pondo fim àprecarização do trabalho e aos baixos salários, mas, também, é preciso aumentar as reformase pensões e garantir uma efetiva proteção dos grupos sociais mais vulneráveis emarginalizados.Para cumprir Abril deve ser reconhecido o combate às alterações climáticas, entendendo quepartilhamos todos o mesmo desafio existencial e que temos uma responsabilidadeintergeracional, de deixarmos um mundo melhor para as próximas gerações.Para cumprir Abril é preciso que a todos seja garantido o direito de acesso à Justiça.Em todas estas dimensões é preciso avançar.


As enormes marcas negativas que a guerra colonial deixou na sociedade portuguesaprovocaram no nosso povo um profundo sentimento de defesa da Paz, objectivo assumido naConstituição da República Portuguesa que garante a soberania e independência , preconizandoa criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entreos povos e os Estados, em particular no reforço da identidade Europeia e nos laçosprivilegiados de amizade e cooperação com os países de Língua Portuguesa.Face ao recrudescimento de expressões reacionárias de cariz racista, xenófobo,antidemocrático e fascista, afirmamos que estamos unidos na convicção de que os valores deAbril estão bem presentes na história, na identidade de Portugal e dos portugueses e que tudofaremos para combater ideias e acções que ataquem Abril e a Constituição da RepúblicaPortuguesa que corporiza os seus valores.A todos quantos se revejam nos valores constantes neste Apelo da Comissão Promotora dasComemorações Populares do 25 de Abril, que se juntem e participem no Desfile Popular, às 15horas do dia 25 de Abril de 2023, no Marquês de Pombal/Avenida da Liberdade.Viva o 25 de Abril!

24.04.2023 | par mariadias | 25 de abril, desfile, liberdade, participação

Lançamento do livro: "Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro"

Lançamento do mais recente livro de Susana Moreira Marques Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro que sexta-feira, 28, às 18h30 na Brotéria. A autora estará à conversa com Isabel Lucas. 

24.04.2023 | par mariadias | Chapéus de Palha e Brincos de Ouro, lançamento de livro, Lenços Pretos, livro, Susana Moreira Marques

SESSÃO DE ABRIL DO CICLO “CINEMA E DESCOLONIZAÇÃO: MOÇAMBIQUE EM FOCO”

PROJEÇÃO DOS DOCUMENTÁRIOS “A ÚLTIMA PROSTITUTA” E “SONHOS GUARDADOS” e debate com CatarinaLaranjeiro (IHC/NOVA FCSH) e Paulo Granjo (ICS/ULisboa e CEA/UEMCuradoria de Isabel Noronha e Camilo de Sousa
A coordenadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e os curadores e realizadores Isabel Noronha eCamilo de Sousa convidam a tod@s para a sessão de abril do Ciclo “Cinema e Descolonização:Moçambique em foco”, que terá lugar no dia 22 de abril de 2023, pelas 10h, no Auditório 2 do ISEG (Entrada pela Rua do Quelhas, no 6, Piso do Claustro, 1200-781 Lisboa, Portugal).Esta sessão contará com a projeção dos documentários “A última prostituta” (Licínio Azevedo, 1999, Documentário, 48 min, português) e “Sonhos guardados” (Isabel Noronha, 2005, Documentário, 29 min, português). Seguir-se-á o debate com os investigadores Catarina Laranjeiro (IHC/NOVA FCSH) e Paulo Granjo (ICS/ULisboa e CEA/UEM).

 

“A última prostituta” é um documentário de Licínio Azevedo que deu origem ao célebre filme de ficção

Virgem Margarida (2012) do mesmo realizador. Inspirado numa fotografia de Ricardo Rangel, prolífero fotógrafo moçambicano, Licínio Azevedo retira testemunhos de quatro mulheres levadas para campos de reeducação de prostitutas na província de Niassa, Moçambique, no pós-guerra. Conhece-se também a perspetiva de uma comandante desse centro de reeducação e do próprio fotógrafo Ricardo Rangel, comentando as fotografias que produziu na rua Araújo, a mais conhecida rua de jogo, diversão noturna e prostituição da então cidade de Lourenço Marques (atual Maputo, capital de Moçambique). Diversamente do filme de ficção, “A última prostituta” continua praticamente desconhecido junto do público geral e académico.“Sonhos guardados” é um documentário de Isabel Noronha, premiado em vários festivais, incluindo os prémios de melhor filme moçambicano. Aborda as trajetórias, os sonhos e as dificuldades diárias de um grupo de homens que perderam os seus empregos e ficaram a trabalhar como guardas de segurança. Os documentários serão reproduzidos em português. Recomendamos o registo prévio (clique aqui), mas a lotação do auditório será por ordem de chegada. O Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” pretende debater e refletir sobre os legados e as memórias da descolonização em Moçambique, através de projeções mensais de filmes em formato cineclube. Urge entender a descolonização como um processo ainda em curso, que é preciso aceitar e integrar na dinâmica social, política, cultural e pessoal. Assim, pretende-se criar um espaço de partilha, aberto e dinâmico, em que possam surgir memórias, narrativas, diálogos e reflexões.

 

24.04.2023 | par mariadias | a última prostituta, iseg, moçambique em foco, sonhos guardados

“Madonna: Uma Americana em Paris”

SÁBADO, 22 Abril, 17h30, no Espaço MIRA

A iconoclastia, o HIV, o fim da guerra fria e outras memórias, 1986-1993 por João SousaCardosoInspirada por Charles Baudelaire, Madonna, dizia em 1991 ser a sua própria obra de arte.Estrela da televisão e do videoclip, Madonna é uma performing artist que ampliou ohorizonte estético, a provocação iconoclasta, a consciência política da mulher e das minoriasno universo pop mainstream como nenhum outro artista. E encontrou na nostalgia dafotografia e do cinema, na moda europeia, nos concertos, nos acontecimentos, nas revistase no livro SEX a resposta à América do patriarcado enquanto reinventava o imaginário dasdemocracias.Conferência integrada na programação da exposição coletiva “Madonna, Deeper andDeeper”, patente no Espaço MIRA até 27 de maio

Madonna Deeper and Deeper, Espaço MIRA Madonna Deeper and Deeper, Espaço MIRA

João Sousa Cardoso

Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 2006 e 2009. Encenou Sequências Narrativas Completas, a partir de Álvaro Lapa, com estreia no Teatro Nacional D. Maria II, em 2019.Dirigiu o TEATRO EXPANDIDO!, no ano de reabertura do Teatro Municipal do Porto, em2015, projeto que atravessou a dramaturgia do século XX, levando à cena 11 peças em 12meses e mobilizando dezenas de atores, profissionais e amadores. Criou, ainda, osespetáculos O Bobo (2006) a partir de Alexandre Herculano, A Carbonária (2008), Rasocomo o Chão (2012) e Barulheira (2015) a partir de Álvaro Lapa, os dois últimos com estreiano Teatro Nacional São João. Realizou os filmes A Ronda da Noite (2013) a partir de HeinerMüller; e Baal (2013), A Santa Joana dos Matadouros (2014) e Na Selva das Cidades (2016) apartir de Bertolt Brecht. É consultor do novo Museu da Cidade, no Porto, dirigido por NunoFaria. Publicou os livros Sequências Narrativas Completas e A Espanha das Espanhas, em2020. Professor na Universidade Lusófona. Escreve regularmente ensaio para a revistaContemporânea e o jornal Público.https://cargocollective.com/joaosousacardoso.

Para mais esclarecimentos, fotografias e vídeo contactar: José Maia, curador 933288141Marta Aires Ferreira, assistente de curadoria 919415583Espaços MIRA, Rua Miraflor, 159, Campanhã, Porto.

espacomira@miragalerias.netmiragalerias.net
PRESS RELEASE EspaçoMIRA 929113431 ENTRADA LIVRE

Madonna Deeper and Deeper, Espaço MIRA Madonna Deeper and Deeper, Espaço MIRA


A conferência integra o programa da exposição colectiva “Madonna, Deeper and Deeper”, patente até 27 Maiocom:Alexandre Osório, Alice Geirinhas, April, António Lago, Filipa Valente, Francisca Castro, ÉricMany, Inês Coelho, Nika e Vítor Moreira, João Sousa Cardoso, José Almeida Pereira, MartaAmorim, Manuel Santos Maia, Nenaza, Super Bronca, Sérgio Costa Araújo, Sérgio Leitão.Teresa BessaCuradoria: José Maia, Sérgio Costa Araújo

Assistente de curadoria: Marta Aires Ferreira Mostra comemorativa do 25 de ABRIL e 1°de Maio, no Espaço MIRA

Integrada na comemoração do 10º aniversário do MIRA

20.04.2023 | par martalanca | “Madonna: Uma Americana em Paris”

Ensaios escolhidos de Alfredo Margarido. Colonialismo, Resistência, Independência

LANÇAMENTO | 26 abr. ‘23 | 18h00 | Auditório | Entrada livre

Alfredo Margarido nasceu em Moimenta, Vinhais, em 1928. Personalidade complexa, polémica e generosa, de uma curiosidade infinita sobre as coisas da vida, da história, do conhecimento, pensou Portugal, a África e o Mundo e dispersou o seu talento criativo através de uma multiplicidade de produções intelectuais e culturais. Professor, escritor, ensaísta, crítico literário, poeta, jornalista, tradutor, artista plástico, historiador, sociólogo, antropólogo, politólogo, deixou uma vasta obra multifacetada e foi um dos grandes pensadores portugueses do século XX. Viveu no norte do país, onde frequentou a Escola de Belas-Artes do Porto até se fixar em Lisboa, tendo sido preso pela PIDE entre finais de 1940 e inícios da década de 1950. Trabalhou em São Tomé e Príncipe e Angola, de onde foi expulso em 1958. Regressado a Lisboa, anticolonialista, foi um destacado intelectual da Casa dos Estudantes do Império (CEI). Exilado em Paris desde 1964, obteve o diploma de sociologia (EHESS), onde permaneceu como investigador e professor.

Após o 25 de Abril de 1974, ensinou em universidades portuguesas e brasileiras, passando a viver primeiro, entre Lisboa e Paris nos anos 1990, e depois sobretudo em Lisboa. Escreveu em inúmeros periódicos portugueses, publicou obras diversas, dedicou-se à poesia, à pintura, à cerâmica. Morreu em Lisboa, em 2010.

Um percurso de vida que contribui para explicar a sua obra, onde se integra o seu vasto conhecimento das coisas africanas, da história à antropologia, à literatura e às realidades e quotidianos dos tempos contemporâneos.

Este livro de Ensaios Escolhidos de Alfredo Margarido (volume I) - Colonialismo, Resistência, Independência, organizado por Isabel Castro Henriques, cuja edição e apresentação constituem também uma homenagem ao seu autor, reúne textos africanos escritos ao longo de décadas, entre 1964 e 2005, dispersos em muitas publicações de difícil acesso. Estes estudos põem em evidência a singularidade e atualidade das suas leituras relativas à África e às relações entre africanos e portugueses, relações que se foram desenvolvendo sobretudo no século XX, no quadro de um colonialismo português longo e doloroso, que se manteve até 1974.

O eixo central deste livro pode definir-se como uma história do colonialismo português em África, com base numa teoria inédita da prática pós-colonial. Numa primeira parte, apresentam-se textos do autor relativos ao processo de luta e de denúncia das mais diversas formas de dominação colonial, bem como os que dizem respeito às lutas pela independência, autonomia e estratégias de resistência. Numa segunda parte, analisam-se as ideologias de justificação do colonialismo. Assim, são escrutinadas as construções fabricadas com recurso à ciência e aos saberes disciplinares ou as que se definiram a partir de locais, práticas ou conceitos agregadores, como sucedeu quer na Casa dos Estudantes do Império, onde Alfredo Margarido foi um militante dinâmico e produtivo, marcado por uma dimensão cultural anticolonialista, quer no espaço imaginário da Lusofonia, esse conceito português, que, como ele próprio escreveu, emerge de uma «redescoberta da língua como Força Imperial».

19.04.2023 | par martalanca | Alfredo Margarido

SOMBRAS PRECIOSAS : Uma exposição de Joana Taya

Este projeto tem sido a viajem de um diálogo com a mente e sobre imagem corporal. Esta reflexão começou depois de diversas experiências que me deixaram com registos no corpo. Cicatrizes, riscos e gravuras que são constantes memórias de histórias que me marcaram. Que fazem parte de um processo de compreensão e reprogramação de uma perspectiva e imagem mental, emocional e corporal. Ensinando-me a refletir não apenas sobre aspectos físicos, mas a questionar as causa das minhas escolhas. A sociedade e a cultura também desempenham um papel nestas perspectivas. Não é fácil ser mulher numa sociedade onde temos que ser fortes para não abdicar da nossa auto-estima por consequência do meio social.

Em África, a Escarificação é praticada há séculos como símbolo de Beleza e Valentia. Para celebrar o nascimento, a puberdade e a identidade de um clã. A dor e o sacrifício pessoal associados a escarificação representam por muitos clãs, marcas de caráter espiritual individual e um veículo de transcendência para um estado superior. É visto como um sinal de força mental e amadurecimento espiritual. Este processo levou-me a pesquisa e observação, de como a imagem corporal é vista em épocas e culturas diferentes. Desde esculturas gregas quebradas (amputadas), até qualquer forma que fui associando a imperfeições perfeitas, como, por exemplo, como o chão de uma calçada é moldado pelas raízes de uma árvore. Na arte Kintsugi, uma forma de arte japonesa do século XV, uma arte de remendar cerâmicas quebradas com folhas de ouro. Arte singular, não só visualmente, mas sobretudo pela sua representação metafórica, que ensina a filosofia do valor das imperfeições, nos objectos e nas pessoas. Cicatrizes, corpos amputados, estrias, marcas não só físicas, mas também como mentais e emocionais. As mulheres que pinto são as minhas segredistas. Seres e ferramentas de desabafos e conversas com a minha mente e sombra. Com um desejo de consciência de auto- conhecimento Sombras preciosas que nos fazem quem somos. Título inspirado no livro A Historia Fabulosa de Peter Schlemihl de Adalbert Von Chamisso.

 

19.04.2023 | par mariadias | Africa, arte, exposição, Joana Taya, sombras preciosas

"BARCELONA GÓTICA. Obras do Museu Diocesano e da Catedral de Barcelona"

A exposição temporária Barcelona gótica. Obras do Museo Diocesano e da Catedral de Barcelona inaugura no Museu nacional de Arte Antiga, em Lisboa no dia 20 de abril, às 18h00.

Esta exposição oferece uma vasta seleção de algumas das obras mais importantes do período gótico da Coroa de Aragão entre os séculos XIII e XV e que fazem parte da coleção da Arquidiocese de Barcelona.

 

18.04.2023 | par martalanca | Barcelona gótica, Museu nacional de Arte Antiga

O caminho da água passa

O caminho da água passa por Brasil, Angola e Moçambique Performance através da exposição Submersos Maria LynchPerformer Gio LourençoMúsico Mbalango MbalangoPoeta Maurício Vieira Dia 19  de Abril  as 19h na Galeria Eritage estão todes convidades a entrada é gratuita hello@eritageartprojects.com (confirmar a presença através do email)

18.04.2023 | par martalanca | Gio Lourenço

Escola Feminista Manamiga

LANÇAMENTO DA PRIMEIRA ESCOLA FEMINISTA EM PORTUGAL: 
19 DE ABRIL, ÀS 19H, NO LARGO RESIDÊNCIAS 
(Quartel do Largo Cabeço da Bola, Lisboa)

ESCOLA FEMINISTA MANAMIGA é um espaço de desenvolvimento de pensamento crítico, criação de sabedoria prática e fomento à ação feminista.  

Criada por Marta Martins e Valquiria Porto, a escola insere-se no contexto do projeto de ativismo feminista manamiga, que vai incluir uma variedade de iniciativas, entre as quais a agenda cultural feminista que já se encontra online nas redes sociais do projeto.  

Em jeito de inauguração da escola, no dia 19 de abril, às 19h, no Largo Residências (Quartel do Largo Cabeço da Bola, Lisboa), convidamos todes para a ASSEMBLEIA MANAMIGA, onde vamos debater os temas da educação e do feminismo em Portugal. 


Programa: 
19h receção e acolhimento 
19h15 apresentação da Escola Feminista manamiga 
19h30 contributos de feministas em vídeo 
19h45 conversa aberta  

20h30 brinde 

Contamos com a sua presença para ficar a conhecer a escola feminista manamiga e também para participar na nossa primeira Assembleia.  

PARA DOWNLOAD:  Escola Feminista Manamiga 

17.04.2023 | par martalanca | Escola Feminista Manamiga, feminismo

"Território, imigração e literatura: uma tertúlia-ocupação"

No dia 20 de abril, às 19h, mês simbólico de defesa da liberdade, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães acolhe o evento “Território, imigração e literatura: uma tertúlia-ocupação” que irá promover uma tarde de partilhas sobre a produção da literatura dos imigrantes, bem como as experiências dos autores, curadores e escritores estrangeiros em Portugal. 

O evento inicia-se às 19h00 com uma pequena mostra de vídeos-poemas produzidos por escritores estrangeiros que vivem e trabalham em Portugal, selecionados pelo editor Wladimir Vaz. Segue-se uma tertúlia com moderação da escritora e jornalista Carla Mühlhaus, onde participarão Manuella Bezerra de Melo, escritora, investigadora em Literatura Comparada pela Universidade do Minho, curadora e organizadora da coleção de antologias “Volta para a tua Terra”; e Wladimir Vaz, também organizador da mesma antologia e editor responsável da Urutau em Portugal e Espanha, responsável por trazer ao mercado várias dezenas de títulos de autores estrangeiros em atuação no País. A atividade encerra com um momento de leituras de autoras convidadas a partilharem os seus poemas e contos com o público.

 Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível

Manuella Bezerra de Melo é autora de “Pés Pequenos pra Tanto Corpo” (Urutau, 2019), “Pra que roam os cães nessa hecatombe” (Macabea,2020) e “Um Fado Atlântico” (Urutau,2022) e “Nova Poesia Brasileira: território, disputa e resistência” (Zouk, 2013). Organizou a coleção de antologias “Volta para a tua Terra” (Urutau, 2021; 2022) e participou de outras enquanto autora, entre elas a “Um Brasil ainda em chamas” (Contracapa, 2022) e “A Boca no ouvido de Alguém” (Através, 2023). Tem poemas e contos publicados em revistas literárias no Brasil, Portugal, Argentina, Colômbia, México, Equador e EUA. É graduada em Comunicação Social com especialização em Literatura Brasileira, mestre em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas e frequenta o Programa Doutoral em Modernidades Comparadas da Universidade do Minho, no norte de Portugal, onde vive desde 2017. 
Wladimir Vaz é graduado em Filosofia (IFCH/Unicamp) e mestre em Artes Visuais (IA/Unicamp). Nasceu em São Paulo, viveu muitos anos na Galiza e hoje reside no Barreiro. Foi editor da editora ‘Medita’ e da revista ‘euOnça’. Desde 2015 é editor da ‘Urutau’. 
Carla Mühlhaus é jornalista e escritora brasileira, nascida no Rio de Janeiro, mas vive no Porto. É mestre em Comunicação e Cultura (UFRJ), especializada em Arte & Filosofia (PUC-RJ) e pós-graduada em Filosofia para crianças e adolescentes (UCP-Lisboa). Entre outros livros de não-ficção, é autora das biografias “A bela menina do cachorrinho” (Ediouro) e “Marilia Carneiro no Camarim das Oito” (Aeroplano / Senac RIo). Estreou-se na literatura com as novelas “À sua espera” (Dublinense) e “Nós vemos em Marduk” (Patuá). Recentemente integrou os dois volumes, poesia e prosa, das antologias “Volta para a tua Terra”: uma antologia antirracista/antifascista de poetas estrangeiros em Portugal (Urutau). É colunista na Revista Pessoa. 
Gabriela do Amaral nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, mas vive no Porto. É poeta, designer, pesquisadora independente e mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto (Portugal), cidade onde vive desde 2017. Autora de “Acidentes Tropicais” (Quelônio, São Paulo, 2019 e “Exclamação”, Porto, 2022), Cloro (“Flan de Tal”, Vila do Conde, 2019), “Língua-mãe” (Fresca, Porto, 2021) e “Pequenas Erupções” (Ed.7letras, Rio de Janeiro, 2022). Tem textos publicados nas plataformas portuguesas Gerador e Interruptor. Escreve sobre temas da língua, exílio e maternidade e conduz através de plataformas online encontros sobre escrita, leitura, maternidade e produção feminista. 
Hannah Bastos nasceu na Paraíba, mas reside a Guimarães. Licenciada em Estudos Portugueses pela Universidade do Minho, integra o Grupo de Estudos Brasileiros (GEB) e é pesquisadora autónoma sobre experiências afro diaspóricas e decolonais. O seu eu conto “papas de aveia” foi publicado pela editora Urutau no segundo volume da coleção de antologias “Volta para tua Terra”. Coordena o clube Mulheres do Atlântico, voltado para a literatura afro-diaspórica produzida por mulheres e compõe a equipa que realiza o ‘Minha Poetry Slam’ em Guimarães. 
Jorgette Dumby nasceu em Luanda, na Angola. Tem vários textos publicados, entre eles um poema e um conto nos dois volumes da antologia “Volta para a tua Terra”, para além de dois poemas na antologia “Reconstituição Portuguesa”, publicada pela Companhia das Letras (Penguin). É Slammer, coordenadora do Slam das Minas Coimbra e da Secção de Escrita e Leitura da Associação Académica de Coimbra (SESLA

 

 

 

13.04.2023 | par martalanca | imigração, literatura:, manuella bezerra de melo, território

Aula aberta com Silvia Rivera Cusicanqui

No dia 18 de Abril, às 18h30, Silvia Rivera Cusicanqui dará uma aula aberta na FCSH - UNL. Socióloga e ativista boliviana de ascendência aymara, vinculada ao movimento indígena katarista e ao movimento dos cultivadores de coca. Em 1983, juntamente com outros intelectuais indígenas e mestiços, fundou o Taller de Historia Oral Andina, grupo que se dedica à oralidade, identidade, direitos e cultura dos povos indígenas e dos movimentos populares, bem como às questões de género, e integra o Colectivo Ch’ixi desde 2008, onde oferece oficinas livres. Professora emérita de sociologia da Universidad Mayor de San Andrés de La Paz, foi professora visitante na Universidade da Columbia, em Nova Iorque, na École des Hautes Études, em Paris, na Universidade do Texas em Austin, na Universidade La Rábida, em Huelva (Espanha) e na Universidade Andina Simón Bolívar, em Quito (Equador). Cusicanqui é autora de vários livros, entre eles “Oprimidos pero no vencidos: Luchas del campesinado aymara y qhechwa de Bolivia, 1900-1980” (1986), “Las fronteras de la coca: epistemologías coloniales y circuitos alternativos de la hoja de coca” (2003), “Sociología de la imagen: miradas ch’ixi desde la historia andina” (2010), “Ch’ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores” (2010), “Violencia (re)encubiertas en Bolivia” (2012), “Repensar el anarquismo en América Latina: Historias, epistemes, luchas y otras formas de organización” (2019), “Ch’ixinakax utxiwa: On Decolonising Practices and Discourses” (2020). É também autora de vários filmes documentais e de ficção, nomeadamente “La Retirada de los Yungas” e “Viaje a la Frontera del Sur”, ambos de 2003, ambos de 2003, e “Fin de Fiesta” e “Sumaj Qhaniri, Chuyma Manqharu” [Tu que iluminas o fundo escuro do coração], em co-realização com Marco Arnéz

 Marta Fiolic Marta Fiolic
E no dia 19 de Abril, pelas 19.30h na Galeria Zé dos Bois (em colaboração com o CRIA), um dos nomes e dos coletivos mais importantes da Performance e dos Estudos da Performance:
Guillermo Goméz-Peña e Balitrónica do coletivo La Pocha Nostra estarão em Coimbra este final de semana, 14 e 15 
https://zedosbois.org/programa/the-pandemia-chronicles-a-divination-ritual/ 

13.04.2023 | par martalanca | america latina, aymara, movimento indígena, Silvia Rivera Cusicanqui

Exposição: … É como trazer à luz a claridade

Inauguração: 29 de abril de 2023 Patente até: 2 de junho de 2023 Local: Galeria Quattro, LeiriaLino Damião nasceu em Luanda em 1977. Encorajado pelo seu pai, começou muito cedo a desenhar e pintar, tendo recebido o seu primeiro prémio em 1989 - Prémio de Pintura na União Nacional de Artistas Plásticos. Tem participado em várias exposições individuais e coletivas: “1a Paragem: Lisboa” 2012, I Festival Literário “Rota das Letras” de Macau 2012, Feira de Arte Contemporânea de Lisboa 2010, I Trienal de Luanda 2007, entre outras. As suas obras estão em coleções públicas e privadas em África, na Europa, Ásia, América do Sul e EUA. Colaborou, desde 1992, com a produtora j.j.jazz em Luanda, na organização de concertos de jazz e exposições de pintura e fotografia subordinadas à mesma temática

Será um expressionismo abstracto de cariz lírico. Ou um vocabulário visual enraizado na abstracção vagamente gestual. Será isso ou não será exactamente isso porque prevalece uma certa ambiguidade na dinâmica das implicações visuais incorporadas na pintura. Luz, textura, transições do fluxo da cor nas superfícies lisas definem o critério estético. Há uma articulação de carácter intimista entre a tinta e a tela com uma certa abertura à narrativa, permitindo assim o improviso. A narrativa ainda que elusiva está lá. Projecta basicamente sentimentos conflituantes do artista numa determinada situação. Talvez na captura da história pessoal incorporada num contexto onde aflora a sua identidade que permanece imersiva. Um sentimento forte e abrangente que se intromete no caos estrutural oculto que sustenta a obra. Contraste O nosso olhar atento tropeça nas teias cromáticas da pintura onde descortinamos coisas reais ou imaginárias. Descobrimos ciclos de vida já extintos, sugestões de mudança sem mudança no contexto temporal, anímico e vivencial. Linhas e manchas indicam a leveza de um esboço mais complexo que transparece na exuberância das cores em contraste. Na verdade oferecem uma atmosfera que proporciona uma legibilidade possível, penetrando nas ideias que o artista tinha em mente quando arquitectou a composição aleatória. Um abstracto atraente pode ser como a realidade. E até transmitir uma sensação tangível de optimismo nas sombras luminosas. A finalidade da arte é produzir uma emoção, seja de que ordem for. Mutação Música, poema, natureza densa e memórias conjugam-se na linguagem contaminada por diferentes nuances. Ar, terra e água. Ou, melhor dito, a sensação de um rumor da água imaginado. Vestígios deixados pela passagem do tempo. É o que vejo ali. Pinceladas estratégicas evocando por vezes folhagens no emaranhado da superfície da tela onde se desenrolam os gestos hábeis que controlam o caos. Verificase uma continuidade no movimento exercido na tela. A acção que se desenvolve de uma forma rápida é como se fosse uma voz de timbre poético que se quer fazer ouvir. Sugere mutações inesperadas, luz e sombra, e uma certa instabilidade que se vai atenuando. No enredo imagético ressaltam pinceladas de amarelo, verde-escuro e as tonalidades de azul que, por vezes, são dominantes na paleta convocada. Sempre vislumbres de tons quentes. Traços ou gestos que divergem e convergem. No espaço pictórico onde acontece a dinâmica da composição do quadro. Atmosfera Estas pinturas reflectem um padrão visual onde se projecta com alguma subtileza a temática supostamente abordada. A sinfonia das cores que se torna ressonante domina as representações abstractas. A visão sensorial do artista desliza obviamente para um assunto que envolve aspectos de ordem biográfica. Existe uma identidade que se vai construindo numa lógica consistente. Sensações atmosféricas, percepções do mundo geográfico onde o artista se insere. Recordações muito físicas de um universo marcante que está sempre presente, ainda que invisível. É essa energia que se insinua na linguagem respiratória da pintura deste artista africano. Já agora gostaria de lembrar que a convocação destas metáforas não é inocente. Permitem tornar visível o invisível.

13.04.2023 | par mariadias | arte, estética, exposição imersiva, luz, pintura, sombra, textura

3º Encontro com a Cultura sob o tema Arquivo e Tradição Oral na Guiné-Bissau

No próximo dia 13 de abril, iremos realizar o 3º Encontro com a Cultura sob o tema Arquivo e Tradição Oral na Guiné-Bissau, na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Esta atividade será dinamizada no âmbito do projeto “Ur-GENTE – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau” apoiado pelo PROCULTURA (financiado pela União Europeia e gerido e cofinanciado pelo Camões, IP.), e implementado na Guiné-Bissau pela ONGD VIDA, em estreita parceria com diversas entidades.

Os “Encontros com a Cultura” são uma atividade integrada neste projeto, tendo iniciado em novembro de 2022 na Guiné-Bissau. Com frequência regular, reúnem um coletivo diversificado que se encontra – em presença ou digitalmente – para debater, refletir e gerar novos olhares que resultam do cruzamento que interliga o contexto e vozes da Guiné-Bissau, ao mundo. Com foco em temáticas relacionadas com as áreas artísticas, culturais e sociais, pretendem gerar um movimento contínuo de pensamento, que inspire ações democráticas e inclusivas no planeamento e no desenho estratégico da política cultural da Guiné-Bissau. O 3º Encontro com a Cultura conta com a parceria do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e será dinamizado a partir da Fundação Calouste Gulbenkian em simultâneo com o Centro Cultural Português em Bissau.

Muito gostaríamos de contar com a sua participação! Para se inscrever (apenas para quem assiste presencialmente desde Lisboa), deverá preencher o formulário aqui.


12.04.2023 | par mariadias | cultura, Guiné Bissau, ONGD Vida, tradição oral