Exposição “Terra Estreita” inspirada pela poesia árabe de Mahmoud Darwish assinala novo ciclo expositivo do CIAJG

O dia 24 de fevereiro será preenchido pela inauguração de várias exposições na cidade de Guimarães. Às 11h00, o CIAJG apresenta uma exposição que reúne um conjunto de peças recentemente doadas por José de Guimarães ao Município, um momento que contará com a presença do artista. Às 15h00, o Palácio Vila Flor inaugura “Superfícies não orientáveis”, uma mostra concebida pelos artistas Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo e Mariana Maia Rocha, que se estende ao Palacete de Santiago. O dia culmina às 17h00, novamente no CIAJG, com “Terra Estreita”, uma exposição que reúne obras de Benji Boyadjian, Bisan Abu Eisheh, Emily Jacir, Jean Luc Moulène, Larissa Sansour, Taysir Batniji, Ryuichi Hirokawa e Yazan Khalili, e que apresenta a vitalidade da arte do Médio Oriente. 

 

Inspirado pelo espírito e pela letra do poema de Mahmoud Darwish, “A terra é estreita para nós” (1986), que escrevia “A terra é estreita para nós. Ela encurrala-nos no último desfiladeiro e despojamo-nos dos nossos membros para passar. A terra oprime-nos. […] Para onde iremos, passada a última fronteira? Para onde voarão as aves, após o último céu?”, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) será ocupado por uma nova exposição, com curadoria do coletivo (un)common ground, que reúne obras de artistas de nacionalidades diversas – japonesa, americana, francesa, dinamarquesa, finlandesa e palestiniana – que se debruçam sobre cenários distópicos propondo uma visão impregnada de esperança.

 

“Terra Estreita” aborda questões contemporâneas como o exílio, a pertença à terra, o colonialismo e a geopolítica, através de instalações, vídeos, fotografias, esculturas e obras sonoras de Benji Boyadjian, Bisan Abu Eisheh, Emily Jacir, Jean Luc Moulène, Larissa Sansour, Taysir Batniji, Ryuichi Hirokawa e Yazan Khalili. Coproduzida pel’A Oficina/CIAJG e pelo (un)common ground, um coletivo português que investiga a inscrição artística e cultural dos conflitos do Médio Oriente, a exposição integra obras provenientes dos artistas e da coleção Teixeira de Freitas, e pretende assinalar ainda a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril. 

 

A inauguração está marcada para 24 de fevereiro, às 17h00, momento que contará com a leitura de poemas de Mahmoud Darwish pelas vozes de Dima Mohamed, Alexandra Lucas Coelho, Inês Lago, Luiza Teixeira de Freitas, coletivo (un)common ground, entre outras. Um dos mais aclamados poetas árabes, traduzido em mais de 20 línguas, Darwish era um poeta pacifista e queria ser visto como um homem sem fronteiras, dedicado à causa da liberdade e da justiça. A sua poesia tem sido acolhida por leitores de todo o mundo, sendo uma voz absolutamente necessária, e inesquecível uma vez descoberta. 

 

Ao final da tarde, está programada também uma conversa com Alexandra Lucas Coelho que apresentará no CIAJG “Oriente Próximo”, o primeiro livro publicado pela escritora e jornalista, situado entre 2005 e 2007. Agora, numa nova edição pela editora Leya, revista após 7 de outubro de 2023, ao voltar de um mês de reportagem na Cisjordânia Ocupada, no Estado de Israel e em Jerusalém, este livro convida a uma conversa aberta a todos, onde a autora estará presente. 

 

Para celebrar a inauguração de um novo ciclo expositivo, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães irá promover também uma experiência sensorial evocadora de memórias degustativas longínquas e próximas, conduzida por Dima Mohamed e Hindi Mesleh (Zaytouna Lisboa) com Ane Delazzeri e André Pinto (Cantina CAAA, Guimarães). 

 

 Larissa Sansour Olive TreeLarissa Sansour Olive Tree

Na manhã de 24 de fevereiro, o museu abre as suas portas para uma sessão pública de apresentação da mais recente doação de José de Guimarães ao Município. Desde 2012, o CIAJG acolhe uma parte significativa do projeto cultural e do trabalho autoral de José de Guimarães, com base no acordo de comodato firmado entre o artista e o Município de Guimarães. Hoje, o museu expõe em permanência um acervo de 1128 objetos, proporcionando a fruição da obra de José de Guimarães pelo público.

 

Este ano, o artista e o Município assinaram um novo acordo, desta vez uma doação de 98 peças, um gesto simbólico que renova o projeto cultural do CIAJG e os desígnios da sua missão, projetando um compromisso para o futuro. A abertura da sala onde vai estar exposta a doação está marcada para as 11h00 e contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, e do artista, José de Guimarães.

 

Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo e Mariana Maia Rocha criam obras para o Palácio Vila Flor e o Palacete de Santiago

Ao início da tarde, é a vez do Palácio Vila Flor (no CCVF) inaugurar “Superfícies não orientáveis”, uma exposição concebida pelos artistas Diogo Martins, Igor Gonçalves, João Melo e Mariana Maia Rocha, que apresenta um percurso imersivo e labiríntico com obras de pintura, desenho, escultura e media art, criadas em residência artística, ao longo do último mês, no território de Guimarães.

 

“Superfícies não orientáveis” desafia os limites convencionais da expressão artística e convida o público a explorar territórios desconhecidos, apreciando as complexidades da condição humana. A nossa humanidade, impactada pela consciência da finitude, do tempo, do controle e da ruína, procura evadir-se dessas realidades desconfortáveis. Nesse contexto, a exposição concentra-se intencionalmente nestes temas que frequentemente evitamos, oferecendo um espaço reflexivo que questiona a complacência habitual e encoraja os espectadores a confrontar as intrincadas complexidades inerentes à nossa existência. Com a cocuradoria d’A Oficina/CCVF e do Guimarães Projet Room, “Superfícies não orientáveis” é marcada por duas aberturas, a primeira terá lugar às 15h00, no Palácio Vila Flor, seguindo o Palacete de Santiago, às 16h00.

17.02.2024 | par martalanca | ciajg, palestina, poesia árabe

Lançamento da open call dos ‘Laboratórios de Verão CIAJG / gnration’

a 25 de fevereiro na livraria do CIAJG

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o gnration, duas estruturas culturais de Guimarães e Braga com ligações às artes visuais, respetivamente, associam-se como parceiros no projeto “Laboratórios de Verão” e anunciam a open call deste ano destinada a apoiar o trabalho de criadores emergentes em linguagens artísticas inovadoras, de carácter híbrido e experimental, residentes ou naturais do distrito de Braga. Com entrada livre, a apresentação desta edição de 2023 dos “Laboratórios de Verão” acontece a 25 de fevereiro, às 16h, na Livraria do CIAJG e contempla o lançamento da open call e ainda uma conversa sobre “Criação emergente no território”.

Fruto de uma parceria entre o CIAJG (Guimarães) e o gnration (Braga), apresentam-se assim os “Laboratórios de Verão 2023” e a respetiva open call, num momento a decorrer no próximo dia 25 de fevereiro que contará com a presença de Paulo Lopes Silva (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e Presidente d’A Oficina), Maria Lourdes Rufino (Conselho de Administração do Theatro Circo), Marta Mestre (Direção Artística do CIAJG), Luís Fernandes (Direção Artística do gnration) e Luís Ribeiro (vencedor da edição de 2022 dos Laboratórios de Verão).

Nesta ocasião, realizar-se-á uma conversa sobre “Criação emergente no território” e será disponibilizado o formulário online de candidatura para os “Laboratórios de Verão 2023”, que poderá ser acedido em www.ciajg.pt e em www.gnration.pt, onde será possível concorrer e consultar todas as condições necessárias para o efeito.

Estes “Laboratórios de Verão” são dirigidos a artistas e coletivos de várias áreas da criação (imagem, som, interatividade, dança, performance ou cruzamentos disciplinares) que vivem e trabalham no território que abrange as cidades de Guimarães e de Braga ou cujos elementos são naturais deste distrito, promovendo assim o desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no CIAJG e no gnration e possibilitando desta forma o suporte para vários artistas efetivarem as suas produções.  
Desde 2015 que os “Laboratórios de Verão” têm firmado um lugar de destaque no apoio à criação artística no distrito de Braga, tendo apoiado mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas ao longo de oito edições, assumindo um formato de residência artística com vista à experimentação de novas ideias e trabalhos e promovendo a apresentação pública subsequente.

17.02.2023 | par mariadias | ciajg, laboratório, território

CIAJG 10 Anos | Conversa com Mario Lúcio e Manuela Ribeiro Sanches

No próximo dia 5 de março, às 16h00, Mario Lúcio e Manuela Ribeiro Sanches protagonizam a conversa intitulada “Depois das colonizações?”.  

Marta Mestre, curadora geral do CIAJG, modera a conversa que será precedida pela apresentação do programa artístico do museu, previsto para 2022.

Esta é a primeira conversa do ciclo de debates “Para um novo enredo de vozes” que reflete sobre o museu, a coleção e a cidade. Pensar o museu na encruzilhada de um mundo dividido, olhar a coleção para além de um ponto de vista eurocentrado, e perspetivar o projeto cultural da cidade. Este ciclo conta com a participação de pesquisadores, artistas, ativistas, curadores/as e teóricos/as, e decorre ao longo do ano, em vários encontros no CIAJG.

Mario Lúcio (Cabo Verde) é músico, ativista e pensador. Foi Ministro da Cultura de Cabo Verde. É autor de “Manifesto a Crioulização” (2021). É uma das figuras mais reconhecidas da cena cultural e musical cabo-verdiana, tanto local como internacionalmente.  

Manuela Ribeiro Sanches (Portugal) é uma das introdutoras do pensamento pós-colonial em Portugal. É autora de “Portugal não é um país pequeno: Contar o império na pós-colonialidade” (2006). É professora auxiliar com agregação aposentada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

Entrada gratuita, até ao limite da lotação da sala

28.02.2022 | par Alícia Gaspar | ciajg, ciclo de debates, manuela ribeiro sanches, mario lúcio, marta mestre, pós-colonialismo

"Ficcionar o museu", ciclo de exposições

INAUGURAÇÃO SÁBADO 2 OUT — Entrada gratuita


15H00 | Inauguração do ciclo de exposições 

16H00 | “Hrönir ou Krönir” (2021), peça sonora pelo coletivo Pizz Buin 

(Irene Loureiro, Vanda Madureira, Rosa Baptista e Sara Santos)  

As novas exposições do CIAJG exploram a ideia de museu como máquina de ficções. Outrora canonizado como um templo sagrado, hoje procura reescrever a sua gramática na disputa por uma nova ordem de objetos, saberes e de narrativas. No tempo “circular” do CIAJG, as propostas artísticas reivindicam o gasto improdutivo e a imaginação como inversão da moral económica dominante nas nossas sociedades. - Marta Mestre, curadora-geral do CIAJG

Escola de Lazer  
Priscila Fernandes

Para os antigos gregos “scholē” (escola) significava “lazer” e praticar o lazer tinha a ver com exercitar o olhar e a discussão. Referia-se também àqueles que pensam em comunidade. Priscila Fernandes apresenta pela primeira vez em Portugal um importante corpo de trabalho com três séries recentes - “Never Touch the Ground” (2020), “Labour Series” (2020) e “Free.To do Whatever We” (2018). 

Amazing Fantasy  
Ana Vaz

Ana Vaz combina etnografia e especulação nos seus filmes, escritos e vídeo-instalações e aborda, de forma crítica, as relações entre o mito e a história colonial. 

Ritual das serpentes: as “maternidades” 
Coleção José de Guimarães 

A tematização da arte africana corre o risco de criar um sistema fechado de significados. A simbologia da serpente complexifica a dualidade harmoniosa e insurgente das maternidades africanas em diálogo com trabalhos de José de Guimarães, com as naturezas-mortas de Maria Amélia Coutinho, mãe do artista, e com Vanguarda Viperina, registo de uma ação do artista brasileiro Tunga.

Meio olho, Cara longa  
Pedro Henriques

Autoportantes como entidades sobrenaturais ou planares como pinturas abertas, as esculturas de Pedro Henriques lado a lado com as máscaras africanas. São lugares desconfortáveis entre a imagem e o objeto, de uma ambiguidade que se engendra na técnica e no discurso. 

Complexo Colosso - parte II  
Vários artistas

Para a segunda parte da exposição, o curador Ángel Calvo Ulloa convida novos artistas a interpretar os sentidos da insólita estátua colossal que se encontra numa das entradas da cidade de Guimarães. Diego Vites, Carme Nogueira, a dupla Iratxe Jaio e Klaas van Gorkum e o coletivo Pizz Buin juntam-se ao grupo de artistas que interpela o relato ficcional do Colosso e a própria ideia de origem.  

Diário Atmosférico  
Virgínia Mota 

“Atmosférica” é a propriedade daquilo que é gasoso ou que exprime a noção de vapor. Assim é o diário que Virgínia Mota elabora, onde cada página é um convite à atividade indisciplinada do devaneio.

Devir-Desenho-Objeto  
José de Guimarães 

Tantas vezes considerado momento de intervalo ou de pausa na produção artística, o desenho para José de Guimarães é, pelo contrário, um exercício intenso de transformação da realidade, cobrindo um período de cinquenta anos de trabalho. 

Coleção  
José de Guimarães  
Arte africana, chinesa e pré-colombiana

O trabalho do artista José de Guimarães e as coleções que tem vindo a construir – arte africana, arte pré-colombiana e arte arqueológica chinesa – compõem um acervo fruto da sensibilidade do artista ao património popular, sagrado e arqueológico de diversas partes do mundo. No total 1128 objetos adquiridos pelo artista na Europa, dos anos 80 em diante, e confiados em comodato ao CIAJG. Estes são apresentados regularmente em diálogos com os/as artistas convidados/as. O CIAJG tem como missão a investigação das suas coleções, acreditando que o conhecimento sobre as mesmas deve ser tecido num conjunto de relações económicas, históricas e políticas, e de conexões entre saberes sem hierarquia. Desta forma, será possível olhar amplamente para este legado e diversificar a narrativa das histórias com os outros. 

CONTINUAM

“Pasado”  
Rodrigo Hernández

Alfabeto Africano   
José de Guimarães 

Sala das Máscaras  
Arte africana

SEXTA 1 OUT

18H30 | Visita-conversa ao ciclo de exposições “Ficcionar o Museu”

Na véspera da inauguração do ciclo de exposições “Ficcionar o Museu”, teremos uma visita especial com os artistas e com Marta Mestre, curadora-geral do CIAJG.

Visita reservada ao público que adquirir bilhete para o concerto La Dame Blanche (Ciclo Terra).

DOMINGO 3 OUT

11H00 | Visita Orientada às novas exposições com Mariana Oliveira    
Educação e Mediação Cultural

Maiores de 6  

Lotação limitada 

Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do telefone 253 424 716

DOMINGO 10 OUT

11H00 | Visita-conversa “Um mergulho nas exposições e coleções do CIAJG” com Marta Mestre

Maiores de 6  

Lotação limitada

Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail geral@aoficina.pt ou do telefone 253 424 715

DOMINGO 17 OUT

11H00 | Domingos nos Museus

“Sorte ao Desenho, Desenho à Sorte”

Oficina de Artes Plásticas com Luísa Abreu

Educação e Mediação Cultural

Maiores de 6  

Lotação limitada

Preço 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do e-mail mediacaocultural@aoficina.pt ou do telefone 253 424 716

17.09.2021 | par Alícia Gaspar | ciajg, curadoria, exposição, ficcionar o museu, marta mestre, Museu

CIAJG | Novo Ciclo de Exposições: "Nas margens da ficção"

No próximo dia 16 de abril, às 17h00, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) dá início a um novo programa artístico do museu, intitulado Nas margens da ficção, com curadoria geral de Marta Mestre, que será assinalado pela inauguração de 8 exposições inéditas com intervenção de vários artistas e novos diálogos com a coleção permanente de José de Guimarães. As novas exposições poderão ser visitadas gratuitamente no dia de abertura até às 21h00. 

“Nas margens da ficção” sucede a “Para além da história” (2012-2020), programa com a autoria de Nuno Faria e que fundou o carácter reflexivo e curatorial do CIAJG, definindo a sua matriz de exposições inéditas inspiradas nas especificidades do acervo do museu, do território e do mundo.

Os caminhos da ficção, tal como pensados neste novo programa, continuam o carácter reflexivo do CIAJG, ao mesmo tempo que apontam para alternativas à experiência da História. A dimensão subjetiva e irregular da ficção, tal como aqui é entendida, diz respeito ao museu em primeiro lugar. Espaço tradicional da purificação dos discursos, mas também crise entre objetos, subjetividades e ideias, importa repensar o seu sistema de montagem (a tesoura, que aparece amiúde no trabalho de José de Guimarães, é uma das imagens-guia do programa). 

De baixo para cima, do piso -1 ao piso 1, as Exposições que agora se inauguram percorrem várias dimensões da ficção e vão para além da mesma. O tema “fundacional” do Colosso de Pedralva, um caso local de arqueologia especulativa que institui a história como anedota. Um teatro de personagens insólitos, de Fernão Cruz. A máquina do mito, com Horácio Frutuoso, José de Guimarães, Kiluanji Kia Henda, Manoel de Oliveira e Anna Francheschini. As verdades e as ficções do “pasado”, com Rodrigo Hernández. Néons de letras e a desconstrução do signo, por José de Guimarães. “Cosmic Tones”, de Francisca Carvalho. O cinema de Sarah Maldoror em curto-circuito com a Sala das Máscaras. A transmissão e a emancipação nas “maternidades” africanas da coleção de José de Guimarães, e no trabalho de Yasmin Thayná, Maria Amélia Coutinho e Carla Cruz. As tradições do contar e do narrar dos povos de Cabinda em articulação com o “Alfabeto Africano” de José de Guimarães.

Para assinalar este momento, editamos um “Glossário para Nas margens da ficção”, que pode ser descarregado como PDF. Conta com verbetes de autores e autoras de várias nacionalidades, textos inéditos e republicações, tais como, “Monstros” (Eduarda Neves), “Máquina Mitológica” (Vinicius N. Honesco), “FC/SF - Especulações sobre uma ficção científica tecno-afro-xamânica-feminista” (Patrícia Mourão e Luiza Proença), “Anedota” (Eduardo Sterzzi), “Pangolim” (Sénamé Koffi Agbodjinou), “Realidade” (Matheus Rocha Pitta), “Ficção” (Tatiana Salem Levy), “Museu para o séc. XXI” (Pollyanna Quintella), “Narrador Narrações” (José Marmeleira), “Oralidade” (Tiago Pereira), “Storytelling e Antropologia” (Filipe Verde), “Talismã” (Marta Mestre), “Fim do Mundo” (Yuri Firmeza), “Especulação” (Musa Paradisíaca), “Diorama” (Marta Jecu), Bestiário VII. Colosso Colossal (Pedro G. Romero), entre outros.

Há ainda para descarregar em PDF o Jornal de Exposição com os textos de sala e contribuições da artista Carla Cruz e de João Pedro Sousa (Bolsa de investigação em Antropologia CRIA. ISCTE/ CIAJG. Oficina _ FCT).

NAS MARGENS DA FICÇÃO

SALAS 1 – 8  
COLEÇÃO 
José de Guimarães  
Arte Africana  
Pré-Colombiana  
e Antiga Chinesa  

SALA 2  
MISTÉRIOS DO FOGO  
A música portuguesa a gostar dela própria  

Carla Cruz  

José de Guimarães  
Maria Amélia Coutinho  
“Maternidades” africanas da coleção de José de Guimarães  
Yasmin Thayná  

SALA 3  
SALA DAS MÁSCARAS CONVIDA…  
Sarah Maldoror  

SALA 4  
COSMIC TONES  
Francisca Carvalho  

SALAS 5 – 6  
SIGNOS SINAIS  
José de Guimarães  

SALAS 7 – 8  
“PASADO”  
Rodrigo Hernández  

SALAS 9 – 11  
MITOS… NON… AVESSO  
Anna Franceschini  
Horácio Frutuoso  
José de Guimarães  
Manoel de Oliveira  
Kiluanji Kia Henda  

SALA 10  
QUARTO BLINDADO  
Fernão Cruz  

SALAS 12 – 13  
COMPLEXO COLOSSO  
Alisa Heil e André Sousa  
Andreia Santana  
Carla Filipe  
Gareth Kennedy  
Jeremy Deller  
José de Guimarães  
Jorge Barbi  
Jorge Satorre  
Lola Lasurt  
NEG: Nova Escultura Galega  
Pedro G. Romero  
SAL Joaquim António Salgado de Almeida  
Taxio Ardanaz  

Curador convidado 

Ángel Calvo Ulloa

Horário 

Terça a Sexta  10h00 – 17h00   
Sábado e Domingo  11h00 – 13h00

13.04.2021 | par Alícia Gaspar | alfabeto africano, Anna Francheschini, ciajg, exposição, história, Horácio Frutuoso, José de Guimarães, kiluanji kia henda, Manoel de Oliveira, marta mestre, Museu, nas margens da ficção