Portugal é hoje o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente. O número de emigrantes portugueses supera os dois milhões, o que significa que mais de 20% dos portugueses vive fora do país em que nasceu.
A ler
02.11.2015 | por vários
Com apenas 33 anos, Ángel Sanz Briz, encarregado de negócios da delegação espanhola de Budapeste, enganou as autoridades nazis e húngaras ao permitir que 5.200 judeus escapassem da morte. Sete décadas após o fim da II Guerra, o diplomata tem agora o seu nome numa das principais avenidas da capital.
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01.11.2015 | por Catarina Andresen Bouça
Para outros media, como a arte sonora e a vídeo arte, ganharem força em África, acho que precisam ser levados para fora do ambiente da galeria ou do museu e colocadas no ambiente móvel onde as pessoas estão. Isso implica modificar o modelo de coleccionismo, onde os modelos comerciais alternativos mais adequados para o consumo de conteúdo móvel vêm à tona. A responsabilidade recai sobre essas novas plataformas de arte em África em olharem profundamente para dentro das suas culturas e sociedades e inovar os media eles próprios para tornar a arte mais relevante para as suas comunidades.
Vou lá visitar
01.11.2015 | por Inês Valle
"A hipótese da imagem do “colonialismo invertido” se ter transformado numa ideia-feita partilhada por muitos é relevante em si mesma. Mas esta concepção, mais do que resultar de um pensamento espontâneo, tem origem na imposição de formas de ver o mundo cuja origem se encontra na própria linguagem do poder colonial." Nuno Domingos
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29.10.2015 | por vários
O mundo rebenta pelas costuras, tomando a expressão em sentido literal: hipótese que não pretende ser sociológica nem crítica mas prática, imediata e evidente. A essas costuras, que rebentam permanentemente e à vista desarmada, JSF chama “fronteiras”. Não apenas aquelas que repudiam o estranho e o estrangeiro que esperamos manter afastado do nosso espaço exclusivo e territorial; mas ainda as que definem uma única crise, de tudo e por todo o lado.
Jogos Sem Fronteiras
29.10.2015 | por vários
“Esta exposição pretende capturar traços da memória do movimento que ficou conhecido por retorno. Estes traços revelam-se através de testemunhos pessoais, da fotografia, de objectos e de fontes históricas, não procurando no conjunto fornecer uma interpretação fechada sobre este momento histórico, mas fazer um convite à discussão deste tema na sociedade portuguesa”,
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27.10.2015 | por vários
Henrique Luaty da Silva Beirão, 33 anos, é o improvável herói de um movimento de democratização que cresce todos os dias, tirando o sono ao Presidente José Eduardo dos Santos. Estendido numa cama de um hospital-prisão, em Luanda, em greve de fome, Luaty Beirão está a mudar a História de Angola
Mukanda
19.10.2015 | por José Eduardo Agualusa
recusamos legitimar qualquer política de confinamento das pessoas que impeça o exercício do direito fundamental a procurar algures um presente e um futuro melhor. Recusamos compactuar com a instrumentalização do medo e da emoção assente num racismo culturalista dirigido a imigrantes/refugiados que são classificados como «perigosos» com base em critérios de diferença racial ou religiosa. Recusamos a falsificação histórica que representa a Europa como marcada por uma identidade homogénea e todas as narrativas artificiais que inventam e propagam valores exclusivos. Recusamos assistir passivamente a discursos que reforçam a necessidade de medidas securitárias, levando à legitimação de instrumentos desumanos e violentos como as rusgas de imigrantes, os centros de expulsão e as deportações.
Jogos Sem Fronteiras
10.10.2015 | por vários
O trabalho de Carlos No tem uma forte componente de crítica e denúncia social, mas as esculturas que agora se mostram não pertencem à linha panfletária que se limita e enumerar problemas, elencando os podres de que o mundo é feito. Pelo contrário, a denúncia, aqui, é um gesto de reflexão, dando ao visitante os elementos e as ferramentas para olhar de frente temas como a pobreza, a exploração, as diferenças sociais reflectidas em aspectos como a habitação ou a vivência do espaço público, sempre de um modo capaz de fazer pensar.
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10.10.2015 | por Sara Figueiredo Costa
Uma análise multi e transdisciplinar, multidimensional, da violência como realidade inerente à situação colonial que está presente em todas as expressões materiais e simbólicas da sociedade, mesmo depois das independências, detendo-se demoradamente na terapêutica da violência como inevitável, pois «as posições defensivas surgidas do confronto violento do colonizado com o sistema colonial organizam-se numa estrutura que revela então a personalidade colonizada».
Mukanda
07.10.2015 | por Inocência Mata
Fanon diagnostica, como resultado dessa violência política, económica, social e cultural do opressor – que resulta em massiva horda de marginalizados com ódio ao outro (também decorrente do «medo ao outro») –, uma reacção incontrolada do oprimido: violência gerada pelo recurso às regressões identitárias e étnicas. Esta é uma das evidências da actualidade da sua obra se pensarmos que esta é a situação que (ainda) vivemos hoje.
Mukanda
07.10.2015 | por Inocência Mata
Contado a muitas vozes e sempre na primeira pessoa, "Portugal Não é Um País Pequeno" é um espectáculo que nos interroga, aqui e agora, sobre o que fomos e como somos. “Um país que não discute o seu passado é, de certa forma, um país que deixa de existir. E é por isso que estamos aqui, para deixar que alguma dessa memória continue viva dentro de nós”.
Palcos
06.10.2015 | por Maria João Guardão
As relações entre Angola e Portugal, durante a primeira fase da guerra pós-independência (1975-1992), foram muito marcadas pela postura de Mário Soares, na sua aversão ao poder estabelecido em Angola. Com a abertura da economia angolana à omnipotência do Mercado, as relações amenizaram-se, embora, mesmo no período de contenção, as relações humanas e familiares conseguiram escapar às questões políticas dos dois governos.
Cara a cara
05.10.2015 | por Maud de la Chapelle
A quizomba é a música que está na berra, fala de amor e paixão nas suas letras, e tem diferentes passos, desde os mais básicos até às passadas mais profissionais. “Para dançar bem quizomba é preciso deixá-la entrar dentro de nós”, diz um amigo que anda a aprender o ritmo africano. O funaná é de origem cabo-verdiana, fácil e rápido de dançar, tem muito do folclore português, sobretudo do corridinho.
Palcos
05.10.2015 | por Catarina Andresen Bouça
A Europa é um mundo duplo, se não mesmo triplo, formado por seres e espaços diversamente trabalhados pela história. E o Mediterrâneo, que influencia fortemente o Sul do continente, contrariou bastante a unidade da Europa, que procurou atrair para a sua esfera de influência, provocando movimentos de diversão que lhe fossem favoráveis.
Jogos Sem Fronteiras
05.10.2015 | por vários
Nos anos 90, solitária e, por vezes, incompreendida, a actividade de Ângela Ferreira foi decisiva para que os artistas portugueses se confrontassem com a memória do passado colonial. Depois da literatura e do cinema, a arte contemporânea portuguesa parecia disposta a interrogar a memória e o conhecimento que os cidadãos tinham do seu passado colectivo mais recente.
Vou lá visitar
02.10.2015 | por José Marmeleira
É uma história de emigração e de afetos que Pocas Pascoal, a realizadora angolana que vive hoje na ponte aérea Paris-Lisboa, trouxe para a nossa intimidade, apesar dos nossos receios e da nossa fragilidade intelectual e emocional.
Afroscreen
02.10.2015 | por Luísa Fresta
Uma pessoa nas minhas condições não tem propriamente onde regressar, tirando os meus bairros. Pelo contrário, e pensando no tópico da auto-descoberta, parece-me que o mais provável é uma pessoa encontrar-se enquanto faz outra coisa, enquanto procura outra coisa, como alguém que encontra uma tesoura quando estava à procura de um tubo de cola. O que me parece inalcançável é imaginar que posso reclamar o título de descobridora daquilo que encontro por acaso e quando não estava à espera.
Cara a cara
16.09.2015 | por Marta Lança
A influência portuguesa é assim um espaço que extravasou na geografia e no tempo os limites formais das sucessivas configurações geopolíticas do antigo Império, produzindo transculturalidades intensas e difusas, celebradas e ocultas, ostensivas e sensíveis, que o pós-colonialismo vai fragmentadamente absorvendo.
Cidade
15.09.2015 | por Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa
O programa de 2015 convida a uma rota por “Todas as Fronteiras” – geográficas, geopolíticas, entre quem filma e quem é filmado, o visível e o invisível, o centro e a periferia, o público e o privado, o som e a imagem – e conta com a presença dos realizadores Adirley Queirós, Catarina Mourão, Eloy Domínguez Séren, Eric Baudelaire, Eyal Sivan, Filipa César, Joana Pimenta, Nelson Carlo de los Santos Arias e Salomé Lamas.
Afroscreen
13.09.2015 | por vários