“quantas madrugadas tem a noite” de Ondjaki


em breve numa livraria perto de si

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18.06.2010 | por martalanca | angola, literatura, ondjaki

Música do Dia: Sérgio Mendes - Maracatu Atômico Feat Seu Jorge & Conductor

 

O remake desse clássico da música brasileira rendeu bons frutos, só posso dizer que a fórmula Sérgio Mendes (de fazer remakes de grandes temas) continua a reinventar-se e a ousar. O álbum intitulado Bom Tempo, lançado recentemente, trás um Sérgio Mendes continuamente vigoroso e convidados de bem, que trouxeram bastante brilho ao álbum.

18.06.2010 | por keitamayanda

Homenagem a Bana em Lisboa

No passado dia 11 o Teatro São Luíz recebeu a Festa de Homenagem a Bana, com a participação de vários músicos cabo-verdianos residentes em Portugal e em outros países da Europa e alguns ainda que vieram directamente de Cabo Verde.



Com a presença de várias personalidades cabo-verdianas, como os músicos Boss AC e Lura, que marcaram presença apesar de não cantarem, a homenagem contou ainda a presença do próprio primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.

Numa noite de brilho e de grandes actuações, coube a Bino Barros, músico cabo-verdiano da nova geração, residente em Barcelona, abrir o palco. “A música de Bana esteve sempre presente na minha casa, a minha mãe acordava com a música dele. É um prazer estar aqui hoje”, disse Bino. “Que este momento fique para sempre na memória de todos”.

E ficou certamente! O primeiro momento de surpresa e aparição de Bana no palco foi protagonizado por Luz Maria, filha do músico, que concretizou o sonho de fazer dueto com o seu pai quando este entrou no palco enquanto ela cantava. Foi um momento emotivo e de magia, abrilhantado pelo delírio do público que manifestou a sua alegria com a sala a aplaudir de pé o momento, inclusive com rosas atiradas para o palco, que ficou ainda mais colorido.

Bana, considerado “Lenda Viva da Música Cabo-Verdiana” é uma grande referência para muitos músicos de Cabo Verde, e uma pessoa que sempre ajudou os outros, como é caso de Leonel Almeida, que Bana ajudou a vir para Portugal e a gravar: “Bana é um grande nome de Cabo Verde, senão Rei. Desde mornas a coladeiras”, disse Leonel.

Rita Lobo, sobrinha de Ildo Lobo, outro grande nome da música do arquipélago, também marcou presença. Seguiu-se a actuação de Luís Fortes, residente na Holanda, de onde veio propositadamente, que terminou dizendo admirar Bana como “grande Músico e grande Senhor”. E o público voltou a entrar em delírio com a presença de Dany Silva, que gravou o seu primeiro disco com Bana.

Antes do intervalo, Mayra Andrade, a voz cabo-verdiana que tem conquistado vários prémios internacionais, subiu ao palco cantando primeiro a solo e depois em dueto com Bana, para alegria dos presentes, que os brindou com um caloroso coro de palmas.

O espectáculo reabriu depois com a declamação de poemas de grandes poetas lusófonos, como Fernando Pessoa, por Gonçalo Moita, antes da actuação do grupo coral “Alma de Coimbra”, sob orientação de Zé Afonso. Foi um momento memorável, de um verdadeiro intercâmbio cultural, que ficou ainda mais belo quando Bana se juntou a “Alma de Coimbra” para interpretar o incontornável “Sodadi”, de Cesária Évora. Foi um verdadeiro apogeu e o público interagiu inundando-os de palmas demoradas.


Celina Pereira, além das músicas programadas, surpreendeu Bana com o tema que este sempre lhe pede para cantar, desde os tempos do Eden Parque: Avé Maria do Morro

Outra grande amiga de Bana, a cantora e compositora Celina Pereira, “encheu o palco” com uma grande performance, terminando a sua actuação com um grande dueto com o homenageado Bana.

Seguiu-se o momento mais aguardado pelo público: a actuação de Bana. E foi uma constante interacção entre o músico e a plateia. Fez-se a grande festa de homenagem com a participação do próprio. Bana interpretou as suas grandes músicas e mostrou que nem a idade nem o recente problema de saúde o deixaram menos brilhante e o público aclamou.

Ainda de salientar os presentes oferecidos a Bana pelos músicos de Cabo Verde em geral, pelos músicos de Cabo Verde na Holanda e ainda pelo governo de Cabo Verde, onde se repetiram os agradecimento e reconhecimento pelo trabalho de Bana em prol da música e cultura do país.

O evento encerrou com todos os participantes no palco para uma última música com Bana, numa noite de harmonia, de festa e de muito brilho.

 

tirado de Cultura: PALOP

18.06.2010 | por martalanca | Bana, cabo verde, música

josé maria pimentel, novo escritor angolano

17.06.2010 | por martalanca | literatura

Alupec - aula 2

17.06.2010 | por samirapereira

Festa do Kola San Jon 19 Junho Cova da Moura + filme Rui Simões

Festa do Kola San JonFesta do Kola San Jon

17.06.2010 | por franciscabagulho | Cova da Moura, Rui Simões

Música do Dia: Conjunto Ngonguenha - Os Quatro Elementos

 

Esse grupo é uma espécie de reduto da neo idiotia musical, Mamonas Assassinas da África Austral, mas com uma pitada de teor político, o Conjunto Ngonguenha fez da sátira e da música angolana dos anos 60 e 70 o seu diferencial no rap feito em português. Em 2004 lançaram o seu debut, intitulado, Ngonguenhação e preparam-se para lançar este ano o segundo cd.

17.06.2010 | por keitamayanda

ALUPEC

17.06.2010 | por samirapereira

praia maria

pa ka fla ma ka tem kuza fasi na praia city… kel li e so uns dika:

 

Exposição de Joalharia Contemporânea de Cabo Verde, de Kwame Gamal

de 15 a 22 de Junho entra as 16h e as 20h @ Fundação Amílcar Cabral

 

 

Estreia na Praia de ULIME, de Tambla Almeida

18 de Junho, 20h30 @ Palácio da Cultura Ildo Lobo

MASTERCLASS ULIME, com a presença do Realizador Tambla Almeida e a produtora Matilde Dias

20 de Junho, 19h00 @ Fundação Amílcar Cabral

 

 

Teatro Infantil OLHA O OLHO DO MENINO 

19 de Junho, 17h00 @ Praça Cruz di Papa

 

 

 

“Le Bestiaire Étincelant” - da companhia francesa de Teatro de Rua 

19 de Junho, 19h00 @ em frente Auditório Jorge Barbosa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paulino Vieira 

19 de Junho, 21h00 @ Assembleia Nacional

 

16.06.2010 | por samirapereira

povo

no Museu da Electricidade. Todos os dias 10h às 18h
Sábados até às 20h  Every day from 10 a.m. to 6 p.m.
Saturdays until 8 p.m.
Av. Brasília, Central Tejo / 1300-598 Lisboa 

16.06.2010 | por martalanca | povo

show de Paulo Flores

16.06.2010 | por martalanca | Paulo Flores

Música do Dia: Cacique 97 - Eu Quero Tudo

 

Essa música é um manifesto revolucionário e humanista, na voz de Milton Gulli é o Afrobeat com sabor lusitano, desse que foi pelo menos para mim o melhor álbum lançado em Portugal nos últimos anos. Cacique 97 é um combo que baseia toda a sua sonoridade na música africana fundamentalmente no Afrobeat, e trazem no seu debut homônimo, músicas em português, inglês e nalgumas línguas africanas.

16.06.2010 | por keitamayanda

Mahla, dos moçambicanos Mickey Fonseca e Pipas Forjaz

SYNOPSIS (fr.) Ermelinda est une infirmière à l’hôpital central de Maputo. Lasse des coups donnés par un mari abusif, Jerry, un agent immobilier, elle décide de le quitter malgré le fait qu’elle apprend qu’elle est enceinte. Dans le bus qui la ramène à la maison, pour aller chercher son fils et quitter définitivement Jerry, un événement survient et met en doute sa décision et sa personnalité.
SYNOPSIS (ing.) Ermelinda is a nurse who works at the Maputo
Central Hospital. Tired of receiving beatings from her abusive husband, Jerry, a real estate agent, she decides to leave him even though she finds out she is pregnant. On the bus home to fetch her son and leave Jerry forever, something happens.

A história de uma tragédia com um paiol à mistura
Em «MAHLA», a mais recente produção cinematográfica dos cineastas moçambicanos Mickey Fonseca e Pipas Forjaz, é uma história da triste relação entre uma enfermeira que se esforça em manter o seu trágico casamento com um agente imobiliário que também vive do roubo para sustentar o seu vício pelo consumo do álcool. Pelo meio, a explosão do paiol de Mahlazine vem tornar ainda mais trágica a história do casal, uma história atravessada por muitas outras tragédias que fazem parte do nosso quotidiano, como é o caso do drama dos linchamentos.
Jerry, cujo papel é desempenhado pelo conhecido actor Mário Mabjaia, é um agente imobiliário que sofre de várias doenças extremamente perigosas para a manutensão de uma vida condigna e do seu matrimónio com a Ermelinda, uma enfermeira do Hospital Central de Maputo, cujo papel é desempenhado pela conhecida dançarina Edna Jaime.
Para além de sofrer de cleptomania, uma doença que o manda roubar sempre que a oportunidade lhe aparece pela frente, Jerry é um alcoólatra incorrigível. Não corresponde propriamente – como já se viu – ao retrato do marido ideal. Pior: não reconhece o esforço que – diante das circunstâncias – a Ermelinda faz para manter o lar, o seu papel de esposa perfeita, recatada, religiosa, trabalhadora, mas sobretudo o papel de mãe afectuosa de um
filho com sete anos de idade. Na vida doméstica, não há nada que lhe escape à atenção, embora tudo o que ela faça acabe sempre por atrair a insatisfação inusitada do marido bêbado que responde de seguida com cenas de violência doméstica, ante a contestação dos vizinhos.

Mickey Fonseca escritor, produtor, realizador
Pipas Forjaz produtor, director de fotografia, editor
Actores Principais Mario Mabjaia, Edna Jaime, Azagaia
estreia
Berlin, 18 de Fev 2010 na serie LATITUDE- Nove filmes de curta metragem contemporanea de Africa patrocinado pelo Goethe InstituteJHBe ICMA.
Nomeado
African Movie Academy Awards(AMAA) na categoria de Best short film 2010 na Nigeria

 

15.06.2010 | por martalanca | cinema, Mickey Fonseca, Moçambique, Pipas Forjaz

Turismo em meio insular africano

Centro de Estudos Africanos convida todos os interessados a participarem na Apresentação Pública do Projecto PTDC/AFR/69094/2006, “O Impacto do Turismo no desenvolvimento Comunitário em África” Coordenado pela Doutora Brigida Rocha Brito e financiado pela FCT- Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Este evento “Turismo em meio insular africano. Potencialidades,
constrangimentos e impactos” é aberto à apresentação de comunicações que permitam a troca de experiências e o aprofundamento da reflexão, no próximo dia 18 de Junho, no Auditório B203- ISCTE-IUL.

15.06.2010 | por martalanca | turismo

25 anos do Pólo do Mindelo: Mudar as coisas

Nestes 25 anos de existência, o que dá satisfação a Ana Cordeiro é constatar que algumas das realizações pioneiras do ‘seu’ centro trouxeram realmente mudanças à sociedade cabo-verdiana. «Não são os grandes espectáculos que enchem páginas de jornais, mas são as coisas que ajudam a mudar a vida das pessoas», diz a responsável do pólo do Mindelo do Centro Cultural Português em Cabo Verde, há 23 anos à frente desta instituição integrada na rede do Instituto Camões (IC).

Pólo hoje, porque ao ser criado era originalmente um centro cultural, tutelado pela Cooperação Portuguesa (actual Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), no âmbito do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ana Cordeiro, 56 anos, licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e com um mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela Universidade do Porto, não se recorda do nome de quem o fundou. E não ficou registo no arquivo do pólo do Mindelo. Mas, entretanto, quando da criação da rede de centros culturais do IC, em 1995, foi estatuído que, por cada país, apenas haveria um centro cultural e o do Mindelo foi integrado como pólo do Centro Cultural Português (CCP) da Praia, a cidade capital do arquipélago, explica. Enquanto pólo, o Mindelo não é caso único. Existem pólos de centros culturais portugueses na Beira (Moçambique), na Ilha do Príncipe (São Tomé e Príncipe) e em Casablanca (Marrocos).

 

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15.06.2010 | por martalanca | Ana Cordeiro, Centro Cultural portugues, Mindelo

Música do Dia: Rogê - A Nega e o Malandro

 

Rogê lançou há bem pouco o seu terceiro álbum intitulado Fala Geral, o sucessor de Brasil Em Brasa trás todo o swingue e malandragem dos seus antecessores e viaja pela sonoridade do samba, samba-rock, reggae e MPB. As músicas discorrem tanto sobre a filosofia da malandragem, descrição da vida boêmia ou o seu amor pela cidade maravilhosa. Quem mora no Rio de Janeiro, por favor não perca a série de concertos que o cantor está a realizar, alguns totalmente grátis recomendo bastante.

15.06.2010 | por keitamayanda

Pictures trying to eat us

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underpants off!
all the governments of the planet Saturn are aiming for death and glory.
it’s a heresy subversed in the way of some kind of Eastern erotic philosophy.
judges are kindly rewarded, fresh, human-like creatures, for their utmost sick fantasies.
meanwhile, sex and free will are hidden in candlelit, while God flies in a bubble.
sin is a secret, but you can get one anywhere for the cheapest price.
“no need to worry.”, the Pope says, “the goat is hanging on a leash.”
there’s a fish in the river trying to swim for it’s own peace of mind.
a tabloid is showing off a picture of a tailless dog barking out loud.
Jesus can be seen standing high on a cliff, reading the Bible and eating an apple.
a baby has given birth two baby twins in an open market, in the middle of nowhere.
teachers are no longer teachers. they are now priests and they despise celibacy.
they’re against moral and hidden sex. they’re now indulging on alcohol, drugs and free sex.
there’s no science nor scientists. the last scientist died of heart failure at the age of six.
an old magician has set a fire somewhere, and Egyptian camels are trying to fight it off.

15.06.2010 | por herminiobovino | Science

novo disco do rapper angolano Lukeny Fortunato

15.06.2010 | por martalanca | Lukeny Fortunato, rap

poeta caboverdiano José Luiz Tavares ganha Premio de Poesía Cidade de Ourense

O poeta caboverdiano José Luiz Tavares foi elexido onte como gañador do Premio de Poesía Cidade de Ourense polo seu traballo As irrevogábeis trevas de Baldick Lizandro. O xurado salientou da obra o feito de que «é un discurso ben construido en poemas longos cunha linguaxe coidada onde se combinan o clasicismo con imaxes innovadoras cheas de riscos eficazmente resoltos». Tavares é un autor recoñecido e con varios premios á súa carreira -entre outros o Mário António da Fundación Calouste Gubelkian- e que en xaneiro deste ano publicou o seu último libro: Cidade do máis antigo nome.

Á convocatoria presentáronse un total de 40 orixinais e o xurado estivo composto por Antonio Pires Cabral, como representante do Grémio Literario-Vilarense, Teresa Devesa, profesora de lingua e literatura galega, Román Raña (gañador da anterior convocatoria do premio) e Miguel Anxo Fernán Vello, responsable da editorial Espiral Maior. De presidenta exerceu Isabel Pérez.

15.06.2010 | por martalanca | cabo verde, José Luís Tavares

Exterritory Project

Exterritory is a non-profit project that strives to create a platform for knowledge production and exchange in an autonomous space, temporarily free from grounding national restraints. The project was initiated by artists, curators and scholars who believe that utopia exists only without a permanent place and as a constantly dynamic journey. The project wishes to become a platform in transit, sailing on ex-territorial waters and providing space for critical thinking and production in various fields of art and culture.

The practice of Exterritory is mainly based on bringing together artists and scholars who wish to rethink geo-political stipulations and conventions in a non-national space. Exterritory will take form as on-sea events and on the Internet Website. By sailing on ex-territorial waters, we wish to create a space that bypasses the laws of territory and nationality and thus enables temporary emancipation from limiting social interpellations.
Exterritory attempts to create an alternative situation for encounter, research, discussion and art-making and to generate a network of intellectual and professional connections that surpasses national politics and social hierarchies.

The main agenda of Exterritory is to create an open structure for thought that concentrates on exploring the notion of Exterritory in various fields of knowledge. We hope that this unstable, flux and dynamic notion will become both a catalyst and a tool for critically reflecting upon culture’s discriminating geographies, while potentially setting up enclaves of (temporary) freedom.

Join Exterritory

info@exterritory-project.org

15.06.2010 | por martalanca