Entrevista a Elikia M'Bokolo

Entrevista a Elikia M'Bokolo Os “afrodescendentes” que se encontram na América, nas Antilhas, na Europa e na Índia, são os conservadores de valores do continente africano, por via da religião, dos sentimentos de solidariedade, da visão do futuro, das resistências. Nas minhas aulas de história africana, no que diz respeito à Diáspora africana, considero que a África de fora joga um papel muito importante para o interior do continente. Na década de 1950 e 1960, nota-se que a Diáspora, de fora e a do interior do continente, tiveram uma forte ligação.

Cara a cara

11.03.2016 | por Cláudio Fortuna

PRÉ-PUBLICAÇÃO "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem"

 PRÉ-PUBLICAÇÃO "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem" Cartas que Amílcar Cabral escreveu a Maria Helena Vilhena Rodrigues, no período de 1946 a 1960, marcando a relação amorosa e as tensões e conflitos histórico-existenciais da relação do casal no contexto de um Portugal, na altura, fascista e colonial, no qual imperava o racismo e a segregação. O livro também faz um apanhado sobre o afrontamento anticolonial em torno da geração de africanos então presentes em Lisboa e da famosa Casa dos Estudantes do Império, onde germinariam os grandes líderes africanos da segunda metade do século XX. A obra traz novos paradigmas de diálogos interculturais e inter-raciais, com elementos matriciais de uma interpelação humanista susceptíveis de provocar interesse em face dos atuais acontecimentos mundiais.

Mukanda

09.03.2016 | por vários

Jogos sem Fronteiras #2 - Editorial

Jogos sem Fronteiras #2 - Editorial Luta-se hoje contra a pobreza crescente, contra formas mutantes e disfarçadas de exploração capitalista administrada sob o véu das “políticas de austeridade” na Europa e outros lugares. Mas resistir – re/existir, numa etimologia de algum modo ficcional – também significa inventar modos de existência. Inventar não é criar algo a partir do nada, mas agregar forças já presentes (sociais, espaciais, materiais e simbólicas) – invenção, neste sentido, corresponde a uma recomposição de forças. REVISTA JSF#2

Jogos Sem Fronteiras

08.03.2016 | por Sandra Lang

Jogos Sem Fronteiras #2 – espaços de resistência e práticas de invenção

Jogos Sem Fronteiras #2 – espaços de resistência e práticas de invenção Devendo o seu nome ao programa de televisão Jeux Sans Frontières, a mais longa co-produção da história da televisão Europeia, a acção desta plataforma – sem fronteiras de linguagens – tem-se pautado pelo seu carácter situado e relacional, em articulação estreita com o contexto e o momento histórico em que ocorre. Neste quadro, tem vindo a privilegiar uma abordagem curatorial e de convite/encomenda à realização de trabalhos artísticos e teóricos (que por vezes se traduz numa abordagem editorial) temática, agrupando sob conjuntos de ideias-chave uma série propostas que incluem muitas vezes a criação de conteúdos originais, em diversos suportes – e sua posterior tradução e itinerância. REVISTA JSF#2

Jogos Sem Fronteiras

07.03.2016 | por Ana Bigotte Vieira, Nuno Leão e Sandra Lang

A Migração do Norte de África para a Europa: da Líbia rumo à Europa

A Migração do Norte de África para a Europa: da Líbia rumo à Europa Num mundo em constante transformação, continuar a considerar as migrações apenas com base no seu carácter espacial, na sua duração e até mesmo no seu controlo tem vindo a tornar-se um pouco vago. Os fluxos migratórios são, atualmente, muito mais amplos, diversificados e muitas vezes dramáticos, movidos por fatores económicos, étnicos, ambientais, religiosos, políticos e bélicos.

Jogos Sem Fronteiras

01.03.2016 | por Cláudia Rodrigues

O Poder em Angola, entrevista a Paulo Inglês

O Poder em Angola, entrevista a Paulo Inglês Acho que a nação é menos conversão política de “partilhas primordiais” do que arranjos políticos. Se um sistema conseguir produzir consensos tácitos a longo prazo pode fundar-se uma nação; é claro que a história comum ajuda. No caso de Angola, já existiam muitos elementos comuns que tornariam possíveis consensos suficientes para o país dar certo; faltou audácia política.

Cara a cara

27.02.2016 | por Marta Lança

"Papéis da prisão", entrevista a Margarida Calafate Ribeiro

"Papéis da prisão", entrevista a Margarida Calafate Ribeiro O Tarrafal tem de ser compreendido no sistema de campos que o colonialismo português activou ou reactivou justamente para conter as rebeliões, não pode ser visto individualmente, mas no conjunto de campos e prisões de Angola, Moçambique, Guiné, das antigas colónias mas também das cadeias portuguesas onde estavam presos políticos africanos.

Cara a cara

25.02.2016 | por Marta Lança

Mulheres de armas, entrevista a Margarida Paredes

Mulheres de armas, entrevista a Margarida Paredes Fui testemunha de actos de solidariedade de mulheres da elite com as ex-combatentes que vivem em situações de grande aflição, sobretudo as da Frente Leste e as do Campo de Concentração de São Nicolau. Se hoje podemos ouvir estas mulheres no meu livro é porque as veteranas que são dirigentes me abriram as portas. Joana Mucolo Tchimbinde Fronteira, uma das entrevistadas da Frente Leste, foi muito frontal ao dizer: “Nós não abandonámos o MPLA mas o MPLA é que abandonou o povo”. Mas tem havido uma luta comum pelo reconhecimento no âmbito da organização das mulheres.

Cara a cara

24.02.2016 | por Marta Lança

Entrevista a Faustin Linyekula

Entrevista a Faustin Linyekula Faustin Linyekula haveria em 2006 de fazer o percurso contrário ao desejo de muitos congoleses democráticos, completou o círculo e regressou a casa, a Kisangani, capital da Província Oriental (onde fica a cidade onde nasceu, Ubundu) da República Democrática do Congo, terra de Patrice Lumumba, o primeiro chefe de governo do Congo independente que Mobutu Sese Seseko conseguiu que os separatistas do Katanga mandassem fuzilar. Conversa com o coreógrafo e bailarino que dirige em Kisangani (RD Congo) os Studios Kabako e durante um ano vai ser o artista na cidade de Lisboa.

Palcos

23.02.2016 | por António Rodrigues

No te ne kemin

No te ne kemin Nô t nekemim, em crioulo estamos a caminho, centra-se num estudo partilhado sobre uma metodologia de actuação em assentamentos informais na cidade do Mindelo, Cabo Verde, nomeadamente no Alto de Bomba e suas áreas anexas, elaborada com os alunos do primeiro ano das disciplinas de Antropologia do Espaço e Teoria Geral de Organização do Espaço dos cursos de Design, Artes Visuais e Arquitectura do M_EIA – Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura. Após um trabalho de cartografia crítica, previamente elaborado na Ilha da Madeira - outra área da cidade - onde se consolidou uma base teórica sobre o tema, ampliou-se o campo de actuação ao recorrer-se a uma estrutura educativa aberta e experimental, que se propõe a desafiar as gerações mais jovens a construir um pensamento divergente do “main stream” e a perseguir novas utopias.

Cidade

23.02.2016 | por Nuno Flores e Manoel Ribeiro

A civilização islâmica: a última grande civilização mediterrânea. Entrevista a Cláudio Torres

A civilização islâmica: a última grande civilização mediterrânea. Entrevista a Cláudio Torres A grande marginalização que está a ser feita pela nossa civilização ocidental, a atirar para o lixo milhões de pessoas, está a alimentar o Islão na sua faceta de protesto, de defesa contra uma agressão cada vez mais violenta. Um Islão que era um imenso mosaico de povos, de formas de ser, está a ser empurrado, pelo autismo desta nossa civilização todo-poderosa, para uma agressiva resistência, como única de forma de manter alguma identidade.

Cara a cara

17.02.2016 | por Luís Leiria

"Os 'factos' não são apenas extraordinários e de enorme singularidade".

"Os 'factos' não são apenas extraordinários e de enorme singularidade". Uma história construída com sangue, mas também alicerçada num combate contínuo e, por fim, vitorioso contra a barbárie da espoliação esclavagista e colonial. Uma história que testemunha, pela sua enorme duração, a vitalidade inextinguível da Sagrada Esperança de Agostinho Neto.

Mukanda

02.02.2016 | por Elikia M'Bokolo

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel VII Labores e diálogos

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel VII Labores e diálogos Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Painel VII "Labores e diálogos" com Inês Ponte e Ana Balona de Oliveira.

Ruy Duarte de Carvalho

28.01.2016 | por vários

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel VI Histórias de Angola

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel VI Histórias de Angola Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. painel VI Histórias de Angola

Ruy Duarte de Carvalho

25.01.2016 | por vários

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel V Nomadismo, conflitos e a construção do Estado

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel V Nomadismo, conflitos e a construção do Estado Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Nomadismo, conflitos e a construção do Estado – V com Maria Benedita Basto, Rita Chaves e Fernando Florêncio.

Ruy Duarte de Carvalho

25.01.2016 | por vários

História de Angola - nota do autor - PRÉ-PUBLICAÇÃO

História de Angola - nota do autor - PRÉ-PUBLICAÇÃO Impressionante verificar a avidez dos jovens, que vêm licenciar-se à ex-metrópole, em querer conhecer a História do seu país, que surpreendentemente não lhes era ensinada na escola secundária angolana. A maior parte deles – era inacreditável! – só conhecia Njinga Mbandi ou Mandume como nomes de ruas. Contudo, ansiavam por informação, pela recuperação merecida da remota memória histórica ignominiosamente silenciada! Em Angola reinava e reina, tal como no tempo colonial, o positivismo tecnocrático e quantitativo, pelo que só interessa falar em presente e em futuro. Porque estará Angola condenada à doença de Alzheimer?

A ler

21.01.2016 | por Alberto Oliveira Pinto

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel IV Epistemologias

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel IV Epistemologias Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Epistemologias IV com Luhuna Carvalho, Ana Paula Tavares e José Luís Garcia.

Ruy Duarte de Carvalho

20.01.2016 | por vários

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel III

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel III Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Cinema e o “presente angolano” – III com Inês Dias e Kelly Araújo

Ruy Duarte de Carvalho

20.01.2016 | por vários

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel II

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - painel II Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, o colóquio Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho, integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Diálogos literários e disciplinares – II com Christian Fischgold e Anita Moraes

Ruy Duarte de Carvalho

19.01.2016 | por vários

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - comunicações

Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho - comunicações Durante os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, teve lugar, na galeria Quadrum, Lisboa, o colóquio "Diálogos com Ruy Duarte de Carvalho", integrado no ciclo Paisagens Efémeras. Publicamos as comunicações, antecipando a futura publicação online dos artigos resultantes do colóquio. Diálogos literários e disciplinares – I com Lívia Apa e Sonia Miceli

Ruy Duarte de Carvalho

18.01.2016 | por vários