A nova literatura africana - uma geração de 
escritores livres 
que almeja ser
 universal

A nova literatura africana - uma geração de 
escritores livres 
que almeja ser
 universal A nova geração de romancistas francófonos, cujos nomes de maior destaque são Abdourahman Waberi, Kossi Effoui, Alain Mabanckou e Jean-Luc Raharimanana, vai ainda mais longe negando-se a limitar-se aos assuntos afro-africanos. Eles reivindicam a liberdade de escrever como autor e de inscrever suas obras em filiações eletivas que desprezem a origem. Buscam ser universais e afirmam que “a literatura africana não existe”!

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20.12.2011 | por Tirthankar Chanda

Um silêncio colado à língua - ‘imigrantes’ afro-moçambicanos em Portugal

Um silêncio colado à língua - ‘imigrantes’ afro-moçambicanos em Portugal Quantas vezes pensamos no retorno, no passado, e permanecemos quietos, mudos, perante um silêncio colado aos dias que passam, quotidianamente, pelo calendário das nossas vidas e afectos? Quantos rostos e vozes serão necessários para construirmos uma imagem possível e verdadeira deste Portugal pós-colonial?

Jogos Sem Fronteiras

20.12.2011 | por Sheila Khan

polémica acerca de literatura negra brasileira

polémica acerca de literatura negra brasileira Pode ser que os que falam em literatura negra pretendam valorizar a contribuição do negro à literatura brasileira. A intenção é boa, mas causa estranheza, já que o Brasil inteiro reconhece Machado de Assis como o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Pelé como um gênio do futebol e Pixinguinha, um gênio da música. Contra toda evidência, afirmam que só quando se formar no Brasil um grande público afrodescendente os escritores negros serão reconhecidos, como se só quem é negro tivesse isenção para gostar de literatura escrita por negros.

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10.12.2011 | por vários

Observar o Tchiloli do grupo Boa Ventura

Observar o Tchiloli do grupo Boa Ventura "Quis dar-lhes [ao grupo Boa Ventura do bairro da Boa Morte] a conhecer alguns exercícios ocidentais de teatro sobre a preparação do actor, proporcionando-lhes ferramentas válidas para o seu trabalho como intérpretes. São, basicamente, exercícios de aquecimento e de concentração: para aquecer o corpo e a voz, seguindo a técnica de Augusto Boal, do Teatro do Oprimido."

Palcos

07.12.2011 | por Íris Toivola Cayatte

Cine africano, registro de la pluralidad - entrevista a Mariano Bartolomeu

Cine africano, registro de la pluralidad - entrevista a Mariano Bartolomeu Las audiencias están acostumbradas al cine comercial y las películas africanas tratan de nuestros problemas con un lenguaje elaborado, fuera de los esquemas tradicionales. Por eso se necesita ir formando un público para que reflexione sobre la realidad desde el cine; un proceso lento, pero posible. Los jóvenes hoy son muy mediáticos y debemos tener en cuenta también el producto de estas visiones, sin esperar que tengan una codificación compleja.

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06.12.2011 | por Mariano Bartolomeu

A lusofonia como retrato de família numa casa mítica comum

A lusofonia como retrato de família numa casa mítica comum O discurso colonial hegemónico da ditadura do Estado Novo não desassociou a língua da representação e da narrativa do processo de construção imperial. Partindo da análise de um dos órgãos mais importantes da propaganda colonial Salazarista, inquirimos sobre as formas de representação apoteótica da língua como expressão do “sentido colonizador” português e a consequente sacralização da ideia de atrelar as então colónias à esfera de uma “tradição” expressa pela cultura da língua.

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05.12.2011 | por Victor Barros

Rostos fechados

Rostos fechados, tensos, encerrados no poço da sua feroz melancolia, presos nas malhas de uma profunda e reservada gravidade. Sob o véu da tristeza não há sorrisos cúmplices, olhares trocados, sinais de subterrânea alegria - cada um deles traz às costas o seu infortúnio pessoal, carrega a sua memória a arder, é o centro de uma dor intransmissível.

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04.12.2011 | por Paulo Ramalho

Talvez um dia as árvores dêem livros

Talvez um dia as árvores dêem livros «Vivemos num paraíso e não temos noção. Os espinhos desse paraíso somos nós. Isso entristece-me. De facto temos uma grande riqueza nas nossas mãos, mas não a sabemos aproveitar. A grande diferença entre nós e outros ilhéus é que nós não precisamos de fazer muito para sobreviver. Isso, por vezes, leva ao laxismo», lamenta Isaura Carvalho.

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30.11.2011 | por José Fialho Gouveia

Expressões de Angola

Expressões de Angola Glossário de palavras e expressões comummente utilizadas em Angola.

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28.11.2011 | por vários

A propósito das “línguas nacionais”

Deveria ser elaborada uma política linguística abrangente e articulada, de modo a fazer da diversidade nesse domínio uma mais-valia efectiva, o que pressupõe superar conceitos subjectivos, emocionais e equivocados, assim como eliminar os factores que apenas dificultam a desejada e necessária cooperação entre as línguas africanas e a língua portuguesa, como a dupla grafia.

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25.11.2011 | por João Melo

O cinema africano entre sonho e realidade

O cinema africano entre sonho e realidade Os festivais de cinema africanos nasceram nos anos sessenta, num ambiente de revolução cultural e independências políticas, e foram em parte fruto de iniciativas privadas, que foram mais tarde institucionalizadas pelo estado. Ao longo dos anos, o cinema africano foi ganhando cada vez mais visibilidade internacional.

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22.11.2011 | por Inês Thomas Almeida

Amor em tempos de cólera - recensão a "O Planalto e a Estepe" de Pepetela

Amor em tempos de cólera - recensão a "O Planalto e a Estepe" de Pepetela “A minha vida se resume a uma larga e sinuosa curva para o amor”, assim começa a viagem do livro O Planalto e a Estepe de Pepetela. Na infância prodigiosa na Huíla, onde um protagonista angolano de nome Júlio, branco e de olhos azuis, descendente de colonos madeirenses, começa a aperceber-se das estranhas categorias que sustentavam as mentalidades do tempo colonial.

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22.11.2011 | por Marta Lança

Kilombos: um filme-resgate sobre o Brasil quilombola

Kilombos: um filme-resgate sobre o Brasil quilombola Filmado no Brasil, Guiné-Bissau e Cabo Verde, o documentário “Kilombos”, realizado por Paulo Nuno Vicente, transporta-nos pela memória oral das raízes africanas das comunidades quilombolas, cruzando-as com o território das suas manifestações culturais contemporâneas. A estreia do filme está agendada para 7 de Março, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

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21.11.2011 | por Paulo Nuno Vicente

O que se pode ver na Bienal de Arte de S.Tomé

O que se pode ver na Bienal de Arte de S.Tomé A 6ª Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, com o tema “Património-Patrimónios”, decorre durante o mês de novembro em S.Tomé e procura cada vez mais contribuir para que São Tomé e Príncipe seja um entreposto cultural e um gerador de novos encontros e partilhas.

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14.11.2011 | por Maria Flor Pedroso

Muito com pouco - uma bienal de arte em São Tomé e Príncipe entre a precariedade e a utopia

 Muito com pouco  - uma bienal de arte em São Tomé e Príncipe entre a precariedade e a utopia Em vez de produzir uma bienal em grande parte pré-fabricada no exterior, como era muito mais a edição anterior, a opção deste ano teve o cuidado de conjugar estas reflexões no próprio terreno. Artistas de países africanos como Angola, Moçambique, Cabo verde, Guiné, Zimbabwe ou de Portugal, França, Brasil e Timor puderam usufruir de residências artísticas de várias semanas e de contaminar as suas propostas artísticas com experiências locais.

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14.11.2011 | por Celso Martins

Defesa da ‘correcção política’ em tempos de penúria económica e intelectual

Defesa da ‘correcção política’  em tempos de penúria económica e intelectual A recente crise mundial e os seus efeitos na Europa têm vindo a silenciar questões relativas ao modo como os portugueses se auto-representam, atolados que se vêem em sucessivos anúncios de medidas de excepção, sobrepondo-se a premência económica à não menos complexa tarefa de se repensar a forma como nos definimos em tempos pós-coloniais.

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14.11.2011 | por Manuela Ribeiro Sanches

Burkina Faso – Uagadugu - a capital das duas rodas

Burkina Faso – Uagadugu - a capital das duas rodas Muitas velhas motorizadas, carros muito antigos, alguns dos quais provisoriamente remendados, e bicicletas povoam a rua. Casas planas e rectangulares, de um piso, por vezes de betão, outras de argila, marcam a paisagem.

Cidade

11.11.2011 | por Sebastian Prothmann

Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Marcha pelo Fim da Violência contra as Mulheres É tão antiga como a Humanidade. Envergonha e diminui. É uma violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais. É um crime público. É uma barreira à igualdade de género. Uma em cada quatro mulheres é alvo de violência. O espaço doméstico tem sido o maior palco de violência contra as mulheres. Quem bate nas mulheres fere toda a família. É preciso combater a violência sexista. É urgente mudar as mentalidades e eliminar a violência contra as mulheres. Somos contra a impunidade da violência contra as mulheres.

Mukanda

11.11.2011 | por UMAR-União de Mulheres Alternativa e Resposta, Movimento SlutWalk Lisboa e Associação ComuniDária

"Lembro-me que ele saiu da prisão com um sorriso"

"Lembro-me que ele saiu da prisão com um sorriso" Durante os anos em que Nelson Mandela esteve preso, a sua imagem estava interdita ou tinha sido diabolizada. Da prisão, surge um homem alto, de expressão digna, andar lento e sorriso sereno. Um gigante mas não no sentido que o apartheid lhe tinha querido dar.

Cara a cara

11.11.2011 | por Ana Dias Cordeiro

Momentos do Roça Língua 1- 8 de novembro - S.Tomé

Momentos do Roça Língua 1- 8 de novembro - S.Tomé O Roça Língua - residência de escrita criativa em S.Tomé - foi uma semana com muitas actividades. Aqui mostramos alguns momentos.

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09.11.2011 | por Buala