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 A tua investigação parte de uma relação histórica entre humanos e lobos numa tensão mútua, e a escassez. Escreves que o lobo ocupa um lugar simbólico da escassez, ameaça tomar as almas dos últimos filhos de famílias numerosas. Nas fábulas o lobo aparece sempre como ameaça, na figura do lobo mau, aquele que vai comer os filhos da cabrinha, ou a avó do Capuchinho Vermelho.
				A tua investigação parte de uma relação histórica entre humanos e lobos numa tensão mútua, e a escassez. Escreves que o lobo ocupa um lugar simbólico da escassez, ameaça tomar as almas dos últimos filhos de famílias numerosas. Nas fábulas o lobo aparece sempre como ameaça, na figura do lobo mau, aquele que vai comer os filhos da cabrinha, ou a avó do Capuchinho Vermelho.		 Não podemos entender a resistência às ditaduras ibéricas ou à ocupação da Croácia da Segunda Guerra Mundial, sem a pensarmos no quadro de uma crítica mais vasta à modernidade ocidental e em como esta se impôs através do fascismo e do colonialismo. A crise humanitária atual é um palimpsesto dos legados do colonialismo europeu em várias partes do mundo e na própria Europa. É por isso que quando insistimos em diversificar o arquivo da humanidade de que falava há pouco, temos de ter em conta a desconstrução desses legados. Tudo isto é trabalho arqueológico.
				Não podemos entender a resistência às ditaduras ibéricas ou à ocupação da Croácia da Segunda Guerra Mundial, sem a pensarmos no quadro de uma crítica mais vasta à modernidade ocidental e em como esta se impôs através do fascismo e do colonialismo. A crise humanitária atual é um palimpsesto dos legados do colonialismo europeu em várias partes do mundo e na própria Europa. É por isso que quando insistimos em diversificar o arquivo da humanidade de que falava há pouco, temos de ter em conta a desconstrução desses legados. Tudo isto é trabalho arqueológico.		



