opressão
Artigos com a etiqueta opressão
Arquivo de Etiquetas
- acep
- africana
- afrohouse
- Aida Gomes
- allemagne
- americanah
- angolan music
- anti-racism
- Apocalipse
- Ar Condicionado
- arte contemporânea
- arte negra
- artes africanas
- Arto Lindsay
- As estátuas também morrem
- Azagaia
- baile charme
- Barthes
- brutalité policière
- centro de lisboa
- Cihan
- controlo de fronteiras
- crime
- cristianismo
- cultural
- Culturgest
- Deixem-me ao menos subir às palmeiras
- descolonização das artes
- desenraizamento
- Destins
- deus
- dia dos mortos
- ECAScreenings
- esquecidos
- Estamos Aqui
- estudos pós-coloniais
- eucaliptos
- Flávio Gomes
- fome
- funk
- fusão
- Gaia
- Giz
- Guadalupe Maryse Condé
- ilhas
- impotência
- imprensa
- indielisboa
- Indústria Literária
- instituto camões
- iran
- islamismo
- kilapy
- kwaito
- kwame Anthony appiah
- Libertar a memória
- Mala Voadora
- mário lúcio de sousa
- Marquês de Pombal
- Marta Lança
- Massacre de Batepá
- memória
- memorialização
- Mistério da Cultura
- monocultura
- Morbayassa
- mudeu de arte de macau
- Nei Lopes
- neo-rurais
- o instituto
- oficialização da língua caboverdiana
- ouro
- Paris
- Património Imóvel
- Paulo Chibanga
- Paz
- performs
- poeta
- políticas da memória
- queda
- Rampa
- relações étnico-raciais
- restituições
- sankofa
- São Tomé e Príncipe
- São Vicente
- sertões
- short-film
- singularidade qualquer
- small axe
- Soundscape
- telenovelas
- tintin
- Uanhenga Xito
- Verso
- Vinicius de Moraes
- Will Smith
- zombies
- zona J
- Zora Neale Hurston
 O que diz sobre como o cinema antecipou, por exemplo, o Holocausto, também o podemos transferir para uma cenário mais próximo, como a Argentina nos anos 70, onde havia um cinema militante que se concentrava nos sectores marginalizados e avisava ou alertava, por assim dizer, sobre o neoliberalismo e a miséria planeada. Com o passar do tempo, este fio foi cortado ou não recebeu importância; houve um aviso, mas não foi atendido (ou, pior ainda, foi reprimido).
É interessante porque, face a estas imagens antecipatórias, havia uma maquinaria que tinha de responder com outras imagens para as encobrir. Face a imagens que anteciparam, foi necessário criar imagens que serviram para fortalecer o neoliberalismo, que serviram para fazer as pessoas quererem este modelo de vida. Não se responde a imagens com um pedido de nulidade ou censura, responde-se a elas com outras imagens.
				O que diz sobre como o cinema antecipou, por exemplo, o Holocausto, também o podemos transferir para uma cenário mais próximo, como a Argentina nos anos 70, onde havia um cinema militante que se concentrava nos sectores marginalizados e avisava ou alertava, por assim dizer, sobre o neoliberalismo e a miséria planeada. Com o passar do tempo, este fio foi cortado ou não recebeu importância; houve um aviso, mas não foi atendido (ou, pior ainda, foi reprimido).
É interessante porque, face a estas imagens antecipatórias, havia uma maquinaria que tinha de responder com outras imagens para as encobrir. Face a imagens que anteciparam, foi necessário criar imagens que serviram para fortalecer o neoliberalismo, que serviram para fazer as pessoas quererem este modelo de vida. Não se responde a imagens com um pedido de nulidade ou censura, responde-se a elas com outras imagens.		 A masculinidade se define necropoliticamente (pelo direito dos homens de dar a morte), ao passo que a feminilidade se define biopoliticamente (pela obrigação das mulheres de dar a vida). Pode-se dizer que a heterossexualidade necropolítica é algo como a utopia da erotização do acoplamento entre Robocop e Alien, pensando que, com um pouco de sorte, um dos dois se satisfaça.
				A masculinidade se define necropoliticamente (pelo direito dos homens de dar a morte), ao passo que a feminilidade se define biopoliticamente (pela obrigação das mulheres de dar a vida). Pode-se dizer que a heterossexualidade necropolítica é algo como a utopia da erotização do acoplamento entre Robocop e Alien, pensando que, com um pouco de sorte, um dos dois se satisfaça.		 Do ponto de vista Racial também tem funcionado perfeitamente. Legitimando a violência estrutural racista da qual a violência policial é uma parte, ou os desalojamentos e remoções de pessoas é outro. 
Legitimando o uso da forca para manter nos no nosso lugar. O Não lugar.
				Do ponto de vista Racial também tem funcionado perfeitamente. Legitimando a violência estrutural racista da qual a violência policial é uma parte, ou os desalojamentos e remoções de pessoas é outro. 
Legitimando o uso da forca para manter nos no nosso lugar. O Não lugar.		



