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 Comecei por falar de questões de género, questões ligadas a mulheres, corpo da mulher, mas é praticamente impossível falar de tudo isso sem tocar na política ou na religião. Então acho que o meu caminho vai ser por essas duas esferas, temos muitas problemáticas para retratar aqui e precisamos de vozes que deem a cara por esses temas, como é que esses dois elementos (a política e a religião) põem o corpo da mulher num quadrado super delimitado e normalizado…
				Comecei por falar de questões de género, questões ligadas a mulheres, corpo da mulher, mas é praticamente impossível falar de tudo isso sem tocar na política ou na religião. Então acho que o meu caminho vai ser por essas duas esferas, temos muitas problemáticas para retratar aqui e precisamos de vozes que deem a cara por esses temas, como é que esses dois elementos (a política e a religião) põem o corpo da mulher num quadrado super delimitado e normalizado…		 O contínuo desaparecimento de importantes segmentos da memória artística e cultural do nosso país, bem como a falta de atenção à grande parte da actual “cultura viva” não são metáforas catastrofistas: são factos que assistimos dia após dia, sem dizermos nem fazermos nada com medo de sofrer represálias até mesmo quando, na verdade, a culpa é colectiva e chamamos à responsabilização de todos.
				O contínuo desaparecimento de importantes segmentos da memória artística e cultural do nosso país, bem como a falta de atenção à grande parte da actual “cultura viva” não são metáforas catastrofistas: são factos que assistimos dia após dia, sem dizermos nem fazermos nada com medo de sofrer represálias até mesmo quando, na verdade, a culpa é colectiva e chamamos à responsabilização de todos.		 O ritmo com que a arte, a literatura e, em geral, a cultura angolana se transfigurou na primeira década de paz em Angola poderá abrandar devido à atual crise económica, política e social, mas o certo é que percebemos que, apesar dos constrangimentos, há uma revolução cultural em curso, cujas características, dimensão e profundidade precisam ainda de ser avaliadas.
				O ritmo com que a arte, a literatura e, em geral, a cultura angolana se transfigurou na primeira década de paz em Angola poderá abrandar devido à atual crise económica, política e social, mas o certo é que percebemos que, apesar dos constrangimentos, há uma revolução cultural em curso, cujas características, dimensão e profundidade precisam ainda de ser avaliadas. 		 Dois anos antes da Exposição de Mundo Português, realizou-se em Luanda uma muito grande Exposição-Feira que não ficou para a história colonial. Teve por objectivo exibir o desenvolvimento económico de Angola num “documentário expressivo e completo”, em lugar de encarecer o programa historicista e a mística imperial do regime, como era norma das exposições coloniais e ocorrera por exemplo em 1937 na Exposição Histórica da Ocupação, em Lisboa no Parque Eduardo VII.
				Dois anos antes da Exposição de Mundo Português, realizou-se em Luanda uma muito grande Exposição-Feira que não ficou para a história colonial. Teve por objectivo exibir o desenvolvimento económico de Angola num “documentário expressivo e completo”, em lugar de encarecer o programa historicista e a mística imperial do regime, como era norma das exposições coloniais e ocorrera por exemplo em 1937 na Exposição Histórica da Ocupação, em Lisboa no Parque Eduardo VII.		



