Wake Up Africa

O Wake Up Africa é um projecto Internacional que tem como objectivo a contribuição de São Tomé e Príncipe no despertar do continente africano. Esta contribuição passa pela valorização de África, nomeadamente o património, cultura, recursos humanos. Wake Up Africa pretende revelar segredos, contar histórias de vida, tirar sonhos do papel e trazê-los à realidade, encontrar diamantes por lapidar e dar-lhes forma… Queremos mostrar a África ao mundo! Wake Up Africa projecto aberto de intercâmbio intercontinental. Pretendemos actuar nos diversos campos da vida em Sociedade, tais como: Educação, Saúde, Economia, Tecnologia, Desporto, Meio Ambiente, Turismo, Artes, Cultura, entre outros… Dentre os campos enumerados pretendemos organizar colóquios, workshops, feiras, campanhas de sensibilização, colher experiências de outros países em projectos que sejam exequíveis e ver de que forma se pode implementá-los em São Tomé e Príncipe. 

27.11.2016 | por martalanca | mulheres, S.Tomé e Príncipe, wake up africa

«As Roças de São Tomé e Príncipe» de Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade

Um livro de Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade com fotografias de Francisco Nogueira.
«Há um local especial em África, mesmo único nas suas características, que, embora de reduzidas dimensões e limitada geografia – duas pequenas ilhas no Golfo da Guiné –, contém um conjunto arquitectónico e territorial inigualável. Trata-se do arquipélago de São Tomé e Príncipe e das suas cidades, mas sobretudo das suas celebradas roças.
Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade dedicaram-se ao estudo dos espaços e da arquitectura histórica deste arquipélago. Com persistência e saber, prosseguiram uma investigação no terreno e alcançaram a edição mais aprofundada, inovadora, esclarecida e polifacetada que se conseguiu até hoje.»
—Arq. José Manuel Fernandes


Em «As Roças de São Tomé e Príncipe», os arquitectos e investigadores Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade dedicaram-se ao levantamento e estudo dos espaços e da arquitectura histórica deste arquipélago. E alcançaram, na verdade, a edição mais aprofundada, inovadora, esclarecida e polifacetada que se conseguiu até hoje.
As roças e a sua arquitectura são aqui abordadas no seu enquadramento histórico e geográfico, nas suas origens e desenvolvimento, nas relações com a sociedade e a economia. E também, claro, nas perspectivas especificamente arquitectónicas: tipologias, planos de urbanização, formas e materiais. Nas suas viagens ao terreno, os autores foram acompanhados pelo fotógrafo Francisco Nogueira, cujo contributo faz deste álbum um objecto absolutamente inesquecível.

23.10.2013 | por martalanca | roças, S.Tomé e Príncipe

SOYA KUTU, Oficinas Criativas sobre Plantas Medicinais em S.Tomé e Príncipe

projecto de INÊS CASTAÑO e LUÍSA SEIXAS

A apropriação de um fragmento da expressão em crioulo forro Soya Kutu D’amala que dá nome ao projecto, deriva da sua utilização tradicional. Designando a resolução de um mistério lançado por um interlocutor a outro, aguardando uma resposta certeira, estabelece-se assim uma relação de partilha em torno de pequenas estórias.

Soya Kutu - Estória Curta, assenta na motivação para a autoconsciência cultural e a cidadania activa através de uma prática criativa e produtiva partilhada, concretizando-se na realização de Oficinas Criativas, procurando mediar diferentes esferas do saber através da prática criativa, com vista à preservação e promoção do património santomense.

Activando-se como recurso para o envolvimento de cada um dos participantes, definiram-se as plantas medicinais de São Tomé e Príncipe enquanto temática operativa permeável à sensibilidade de todos, capaz de estabelecer relações entre as ideias de território, património, cultura e a sua preservação.

As Oficinas Criativas, com a duração de uma semana, promoveram a construção de curtas-metragens: estórias curtas em torno do universo temático das plantas medicinais de São Tomé e Príncipe, recorrendo a metodologias e técnicas do Cinema de Animação.

PLANTAS MEDICINAIS | MEDICINA TRADICIONAL

Considerando que actualmente perto de 75% da população africana recorre apenas a plantas medicinais para se tratar - comprovada a sua segurança, eficácia e acessibilidade — estas constituem uma alternativa sustentável face aos medicamentos Ocidentais.

Partindo do conhecimento das plantas medicinais de São Tomé e Príncipe, posicionou-se o universo semântico das Oficinas Criativas na Medicina Tradicional e narrativas que lhe são próprias, procurando valorizar o património cultural imaterial autóctone, tornando-o visível e promovendo uma valiosa troca de conhecimentos e narrativas vivas.

As Oficinas Criativas tomaram como campo de acção a etnobotânica e a etnofarmacologia, uma vez que se constituem enquanto espaço privilegiado de cruzamentos disciplinares: desde questões ligadas ao estudo da botânica, à saúde, alimentação e bem estar, à cultura, práticas tradicionais e crenças locais.

A abordagem à Medicina Tradicional pretendeu despoletar o encontro intergeracional em cada comunidade, valorizando a transmissão oral do património, alertando para a necessidade da sua preservação e manutenção, despertando para novos modos de olhar o território santomense nas suas várias perspectivas — da ecologia à arte, passando pelos saberes tradicionais e pela pluralidade cultural. Neste processo promoveu-se ainda um espaço fértil e privilegiado de discussão e troca de conhecimentos entre todos os participantes.

Sob consultoria da investigadora Maria do Céu Madureira e com a colaboração de terapeutas e parteiras tradicionais locais, foi possível a partilha entre os vários modos de conhecer, utilizar e descobrir as práticas tradicionais, numa aproximação às bases para o reconhecimento e recolecção das plantas, e a urgência das boas práticas na Medicina Tradicional.

CINEMA DE ANIMAÇÃO

O recurso às técnicas e processos de animação serviu de base para a integração das várias perspectivas em cruzamento no espaço criado pelas Oficinas Criativas. O processo inerente à produção das curtas-metragens instigou à participação livre, assumindo cada um dos participantes o seu papel, de entre a multiplicidade de funções requeridas por cada estória curta: desde a escrita do guião, à concepção gráfica, do desenho à manipulação dos dispositivos tecnológicos, bem como à coordenação do grupo.

Simultaneamente, a prática criativa, aqui posta em evidência através do cinema de animação, assumiu um papel activo na aprendizagem: aprender a comunicar, a mudar de perspectiva sobre uma realidade próxima, na promoção de uma vontade de valorização activa e de produção.

A construção das curtas-metragens pretendeu promover a articulação entre o conhecimento adquirido durante as Oficinas e aquele que é já tido como saber popular: da alimentação como prevenção à necessidade da nomeação científica da botânica na partilha do conhecimento.

As valências do suporte audiovisual permitiram fazer convergir num único objecto diferentes modos de comunicar, construíndo narrativas com recurso a diferentes linguagens plásticas. A imagem cinematográfica permitiu assim estabelecer uma mediação entre os aspectos idiossincráticos de cada local, tornando-os visíveis.

EQUIPA DE TRABALHO

O projecto, concebido e coordenado por Inês Castaño e Luísa Seixas, contou com consultoria artística de Eduardo Guerra e Miguel Ferrão. Convidou-se Maria do Céu Madureira, etnofarmacóloga, como consultora e coordenadora científica.

Para a sua concretização no terreno, o projecto contou com uma equipa vasta de pessoas-recurso: líderes comunitários, associações locais, ONGD’s. Os terapeutas e parteiras tradicionais assumiram a dupla função de pessoas-recurso /consultores uma vez que, integrados na comunidade, têm a capacidade de estabelecer a comunicação entre os grupos, detendo ainda um conhecimento muito particular da medicina tradicional e das plantas medicinais.

A equipa completou-se quando, em cada local, se constituíram os grupos de trabalho, os quais contam com número variável de elementos (entre dez e quinze), constituídos de forma heterogénea, com idades compreendidas entre os sete e os dezassete anos.

METODOLOGIAS, APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO

As Oficinas Criativas realizadas na ilha de São Tomé em Agosto de 2012 decorreram em três localidades, permitindo assumir diferentes abordagens à Medicina Tradicional, tanto pelas suas características geográficas como culturais e sociais.

Se, por um lado, na Saudade , Distrito de Mé-zóxi, se procuraram as especificidades de uma comunidade rural (na sua maioria de ascendência caboverdiana), em São João de Angolares, Distrito de Caué, pretenderam-se convocar as características de uma comunidade, na sua maioria, piscatória, detentora de uma língua própria, o angolar.

Finalmente, na cidade de São Tomé , Distrito de Água Grande, o enfoque foi dado aos cuidados de higiene necessários na produção de medicamentos tradicionais.

Sob orientação de Maria do Céu Madureira, foi possível reunir diferentes aspectos relacionados com a prática activa da Medicina Tradicional, contactando com curandeiros e parteiras tradicionais de cada uma das localidades, que contribuíram com testemunhos vivenciais essenciais para as temáticas a desenvolver com os participantes das Oficinas.

Com a duração de uma semana em cada local, os primeiros dois dias de actividades foram dedicados à Etnofarmacologia e Medicina Tradicional. Neste período, Maria do Céu Madureira, em parceria com curandeiros, parteiras e produtores locais introduziu a temática das plantas medicinais específicas a cada contexto. Foram abordados os diferentes espécimens e utilizações tradicionais, finalizando-se com um passeio pelas imediações das localidades, em que os participantes identificaram e recolheram plantas medicinais segundo indicações específicas, de acordo com as boas práticas tradicionais.

Durante os restantes três dias, foram desenvolvidos os filmes, desde a concepção da storyline, sinopse, storyboard, construção de cenários e personagens, captação de imagens e sonoplastia.

Com recurso à fotografia, stop motion, edição de vídeo e áudio foram desenvolvidas 7 curtas-metragens.

Com o intuito de fornecer informação complementar, elabourou-se, em parceria com Maria do Céu Madureira, um breve glossário das mais importantes Plantas Medicinais utilizadas na Medicina Tradicional Santomense, onde se incluía a planificação diária das Oficinas Criativas, que foi distribuído a todos os participantes.

As curtas-metragens construídas durante as Oficinas Criativas foram apresentadas numa sessão pública, no dia 9 de Agosto de 2012, no Centro Cultural Português - Instituto Camões, na cidade de São Tomé, na qual estiveram presentes todos os que integraram o projecto, a quem foram entregues diplomas de participação e a compilação em dvd de todas as curtas-metragens realizadas.

No final do mesmo mês, dia 31 de Agosto - dia da Medicina Tradicional Africana - os filmes realizados foram exibidos nas estações públicas de televisão, TVS e RTP- África e durante os dias seguintes.

FILMES REALIZADOS EM SÃO TOMÉ

16.06.2013 | por martalanca | plantas medicinais, S.Tomé e Príncipe

A princesa turca e o santo cabôco

 

  • de Alexandra Gouvêa Dumas
  • Dois espectáculos de tradução carolíngia: o Auto de Floripes (Príncipe, São Tomé e Príncipe) e Luta de Mouros e Cristãos (Prado, Bahia, Brasil)

 

03.09.2012 | por martalanca | S.Tomé e Príncipe, tchiloli

Mês da independência, no cacau, julho, S. TOMÉ


Programa do cacau

Dia 10 de Julho16:30H
Cidadania para o Desenvolvimento “ser cidadão participativo é tomar nas mãos o destino do seu país”; Vamos refletir sobre o nosso papel como cidadãos …
Organizado pela Associação ROÇAMUNDO e a Associação Santomense das Mulheres Juristas

Dias 11 de Julho18h 30m
Exposição Coletiva de Artes Plásticas – CACAU MOSTRA STP
Comemoração do 37ª. Aniversário da Radio Nacional

Dia 19 de Julho
Apresentação oficial da 3ª Volta do Cacau (Prova Internacional de Ciclismo)

Dia 25 de Julho
Apresentação das Equipas de Ciclismo dos diferentes países participantes.

NOTA: A 3 de Agosto inaugura-se a exposição de fotografia sobre a Holanda

Largo das Alfândegas C.P. 14 São Tomé cacau.saotome@gmail.com

10.07.2012 | por candela | Cacau, independência, S.Tomé e Príncipe

Noites Africanas, jantar temático – Angola

A CACAU está a  organizar todas as sextas-feiras uma noite especial para comemorar o mês de África.
No dia 13 de Maio a Noite Africana pertencerá a Angola, com  um jantar
dançante onde estarão presentes o funge, a moabmba, o peixe, o feijao
de óleo de palma,a kissaka, por apenas Dbs 200.000,00. Faça já a sua
reserva, através dos seguintes contactos: 9842473, 9911069, 9906900 e
ainda na CACAU sita na Antiga Oficina das Obras Públicas, Largo das
Alfândegas, C. Postal 14, S.Tomé.

11.05.2011 | por martalanca | Cacau, S.Tomé e Príncipe

Rei Amador, na CACAU, S.Tomé e Príncipe

12.01.2011 | por martalanca | S.Tomé e Príncipe

CACAU- em S.Tomé

CACAU- Casa das Artes Criação ambiente Utopias, convida para
apresentação do projecto ” A Descoberta de Nós ” a ter lugar amanhã dia 7 de Janeiro a partir das 18 horas.

 

07.01.2011 | por martalanca | Cacau, S.Tomé e Príncipe

Seminário sobre Francisco Tenreiro

São Tomé, 18-20 de Janeiro de 2011 

Está na sua fase final uma colectânea de ensaios sobre Francisco José Tenreiro. Com o título FRANCISCO JOSÉ TENREIRO: AS MÚLTIPLAS FACES DE UM INTELECTUAL (Lisboa: Edições Colibri, 2010. ISBN: 978‑989‑689‑060-5), este livro, que teve o patrocínio de algumas instituições em São Tomé e Príncipe,  foi organizado por Inocência Mata, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa, para  assinalar o 90º aniversário do nascimento deste vulto maior da cultura são-tomense e do mundo da língua portuguesa, a celebrar em Janeiro de 2011, e conta com a participação de, para além de alguns  são-tomenses,  académicos e estudiosos das culturas dos países de língua portuguesa da Europa, África e América (Estados Unidos e Brasil),

Dada a importância da efeméride, será realizado um Seminário Internacional sobre Francisco José Tenreiro, por ocasião do lançamento do livro em São Tomé. O evento terá lugar de 18 a 20 de Janeiro de 2011, terminando, portanto, no dia de nascimento do autor de A ilha de S. Tomé,  Ilha de Nome Santo e Coração em África.

Continuar a ler "Seminário sobre Francisco Tenreiro"

10.12.2010 | por martalanca | S.Tomé e Príncipe

Catita Dias expõe na Galeria Teia D'Arte - São Tomé

25.06.2010 | por martamestre | Catita Dias, Galeria Teia D'Arte, S.Tomé e Príncipe

Inauguração de René Tavares - "Série (In)Acabado"

Aqui ficam algumas imagens da exposição de René Tavares (S. Tomé e Príncipe), para ver até dia 10 de Julho na Galeria Bozart (Príncipe Real), Rua da Escola Politécnica 4 R/C.

 

 

 

20.06.2010 | por martamestre | René Tavares, S.Tomé e Príncipe

35º Aniversário da Independência de Cabo Verde

Cinema e debate em Junho, no cinema S. Jorge,  Av. da Liberdade, Lisboa

Dia 23 – 19.30 horas: “S. Tomé – Os Últimos Contratados”, de Leão Lopes, retoma o tema doloroso da emigração para S. Tomé e do drama histórico que lhe está associado. Questão crucial da identidade crioula no Séc. XX, confrontada com o retorno à servidão e a espoliação da sua condição humana, os contratados de S. Tomé fogem da morte pela fome em Cabo Verde para enfrentar uma escravatura encapotada, condição que havia desaparecido do arquipélago desde há muito tempo. O fundamento da luta pela independência de Cabo Verde estriba-se na aspiração colectiva dos cabo-verdianos de “não ter que voltar a enfrentar o caminho de S. Tomée o trabalho escravo que lhe está associado. Não é possível compreender os últimos cem anos de história de Cabo Verde, sem ver este documentário.

 

Dia 24 – 19.30 horasTarrafal – Memórias do Campo da Morte Lenta”, da realizadora Diana Andringa, aborda um tema mais conhecido e divulgado em Portugal, e tem a seu favor o registo de memórias dos sobreviventes do Tarrafal. Hoje, os jornais e as revistas de turismo de todo o mundo falam de Cabo Verde, por boas razões como sejam o seu clima, o seu mar, a música, a literatura, mas já houve tempo em que a única menção de Cabo Verde nos jornais do mundo era a terrível e mal-afamada prisão do Tarrafal.

A recordar agora como são diferentes os tempos.

 

19.06.2010 | por martalanca | Leão Lopes, S.Tomé e Príncipe, tarrafal

René Tavares

RENÉ TAVARES (1983. São Tomé e Príncipe)

Formou-se na Escola Nacional de Belas-Artes de Dakar, no Senegal. Em 2003, integrou no estágio de pintura, desenho e instalção com a artista Maria Magdalena Campos no projecto 3x3 no âmbito da bienal Dak’art 2004. Já expôs em São Tomé, Paris, Bordeaux, Évora, Oeiras, Dakar, Lisboa, entre outras cidades. Em 2008, participou na V Bienal Internacional de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe. Ganhou recentemente uma bolsa para desenvolver as suas pesquisas plásticas em Rennes (França).

14.06.2010 | por martamestre | René Tavares, S.Tomé e Príncipe

As Roças de S. Tomé e Príncipe na CACAU

 

Fotografias pertencentes ao espólio do Instituto Marquês Valle Flôr.

 

01.06.2010 | por martamestre | roças, S.Tomé e Príncipe