Sónia Borges
Posts com a etiqueta Sónia Borges
Arquivo
Autor
- administrador
- adrianabarbosa
- Alícia Gaspar
- arimildesoares
- camillediard
- candela
- catarinasanto
- claudiar
- cristinasalvador
- franciscabagulho
- guilhermecartaxo
- herminiobovino
- joanapereira
- joanapires
- keitamayanda
- luisestevao
- mariadias
- marialuz
- mariana
- marianapinho
- mariapicarra
- mariaprata
- martacacador
- martalanca
- martamestre
- nadinesiegert
- Nélida Brito
- NilzangelaSouza
- otavioraposo
- raul f. curvelo
- ritadamasio
- samirapereira
- Victor Hugo Lopes
Data
- Outubro 2025
- Setembro 2025
- Agosto 2025
- Julho 2025
- Junho 2025
- Maio 2025
- Abril 2025
- Março 2025
- Fevereiro 2025
- Janeiro 2025
- Dezembro 2024
- Novembro 2024
Etiquetas
- african artist
- curator
- curso livre história de angola
- editora caleidoscópio
- editora príncipe
- ghost
- indépendance
- jane burbank
- Margarida Mendes
- masculinidade
- músicas do mundo
- oriente
- PHOTOGRAPHY AND DEMOCRACY
- postcolonialism
- Quinta da Caverneira
- revista de estudos científicos e interdisciplinares
- universidade de lisboa
- We Used to Be Africans
- zoommeeting
- ‘Mais um dia’
Mais lidos
- Afrikanizm Art
- Lázaro Ramos em Lisboa
- Aprender a Sonhar | Manifesto afro-indígena chega aos cinemas nesta quinta (2/10)
- A África que vem, Afrotopia Felwine Sarr
- Companhia de dança contemporânea de Angola
- LA CUENCA (A Bacia Hidrográfica)
- O Doc’s Kingdom, Seminário Internacional de Cinema Documental. celebra 25 anos
- Exposição Contra-feitiço de Denilson Baniwa
- Ana Rita Teodoro - Sonhos Comuns
- Ana Rita Teodoro - Sonhos Comuns
O livro de Sónia Borges sobre o bairro de Santa Filomena constitui um importante testemunho de uma realidade muitas vezes escondida. Estas páginas trazem-nos, de facto, verdades difíceis. Pela pena da Sónia, percorremos as suas ruas, por vezes lamacentas, assistimos: à transformação das habitações de precárias em definitivas; ao aparecimento dos lugares públicos e de apoio à comunidade; aos efeitos desestruturadores das representações racistas que vêm de fora, sobre as pessoas e as suas culturas; às manifestações de identidade presentes num penteado ou numa veste; à tensão trazida pelo cerco policial imposto às suas gentes; ao papel educador e ecumenizante desempenhado pelas crianças. A recriação da realidade em movimento que esta narrativa nos traz tornou-se possível porque a autora, rompendo com o seu estatuto de técnica de um projeto, de profissional neutra e isenta, se assumiu como pessoa na relação com os habitantes do bairro. Abriu-se aos outros, acertou o seu ritmo e os seus tempos pelo dos outros, simetrizou-se com quem interagia, numa palavra, tornou-se vizinha.