À volta da Chama: uma conversa para celebrar o lançamento da revista Chama Rubra — Issue 01 Twinkle Twinkle

Revista Chama Rubra, Issue 01 Twinkle Twinkle

Uma nova revista de arte e cultura nasce para dar voz a quem raramente o tem: a Chama Rubra lança o primeiro número impresso e celebra-o com uma conversa na Greta Livraria.

Informações do Evento

Data: 12 de dezembro de 2025
Hora: 19h
Local: Livraria Greta — R. Palmira 66 C, Lisboa
Entrada: Livre
Atividades: Conversa, convívio e venda de revistas 

A conversa “À volta da Chama” assinala o lançamento da Chama Rubra, uma revista independente de arte e cultura contemporânea que nasce da necessidade de criar um espaço de criação acessível, inclusivo e sem portas fechadas. Reunimos Camis , Inês Faráh Gomes, Lune Rodas e Marta Costa, artistas e autores desta edição, para uma conversa aberta sobre os trabalhos que nela apresentam. Falaremos sobre a Luz, processos criativos, comunidade e tudo aquilo para onde a Chama nos levar. A conversa será mediada pelas duas editoras e fundadoras da revista, Laurinda Branquinho e Maria Miguel Café.

A Chama Rubra nasce como um projeto editorial dedicado a expandir a forma como a arte e a cultura visual são pensadas, vividas e sentidas hoje, repensando o papel tradicional da revista no presente. Explora formatos híbridos que cruzam texto, imagem e pensamento crítico com práticas artísticas emergentes. O projeto assume um compromisso claro com a diversidade e a inclusão, dando visibilidade a artistas sub-representados no contexto português.

A revista reúne ensaios, poemas, prosa poética, editoriais de moda, contos, projetos visuais, fotografia, ilustração, pintura e vídeo. Parte da ideia das revistas populares dos anos 2000 — como a Bravo ou a Super Pop — que marcaram o imaginário das crianças e adolescente dessa geração. Recupera essa estética como gesto político e cultural, com o objetivo de criar um sentido de pertença, reinstalar o prazer de folhear, colecionar e reconhecer-se numa publicação. A Chama Rubra defende que a arte e a cultura contemporânea devem ser acessíveis a todas as pessoas, e que essa acessibilidade é urgente.

A primeira edição, Twinkle Twinkle, parte do tema Luz — enquanto fenómeno físico, metáfora pessoal e signo cultural. Organizada em sete capítulos, a revista atravessa dimensões mitológicas, tecnológicas, afetivas e sensoriais, explorando como a luz molda a perceção, a memória, o desejo e a relação que criamos com o mundo. A Luz foi escolhida para esta estreia pela sua pluralidade, acessibilidade e por ser uma experiência comum a todos.

Na sua multiplicidade, a luz torna-se espelho das nossas tensões mais profundas: entre o que mostramos e o que escondemos, entre o que nos aproxima e o que nos consome. Por vezes, chega até nós a ferro e fogo, forçando-nos a confrontar aquilo que permanece oculto nas sombras. Esta edição da Chama Rubra é, por isso, uma tentativa de mapear este percurso com a consciência de que onde há luz, há sempre escuridão, e isso não é necessariamente algo mau, mas parte do equilíbrio e da experiência de ser humano.

A capa da primeira edição é protagonizada por Mariela, jovem cantora em ascensão no panorama musical português, simbolizando o espírito de novas vozes que a Chama Rubra procura dar visibilidade. A escolha de Mariela reflete o compromisso da revista com artistas emergentes e a celebração de talentos que ainda não ocupam os espaços centrais da cultura contemporânea.

Este evento celebra o trabalho coletivo de mais de 30 criativos de diferentes áreas que tornaram a revista possível. 

 

Sobre:
A Chama Rubra é um projeto editorial da Associação Chama Rubra, que nasce com a missão de criar um espaço alternativo, inclusivo e interseccional para a produção cultural e artística. A revista nasce da urgência em dar visibilidade e apoio a artistas emergentes marginalizados em Portugal. Mulheres, pessoas LGBTQIA+, racializadas, neurodivergentes e com deficiência enfrentam barreiras estruturais que limitam a sua expressão e acesso ao mercado artístico. O projeto surge como um manifesto pela inclusão e democratização da arte, propondo-se a ser mais que uma revista: uma plataforma híbrida, dinâmica e acessível. 

O nome Chama Rubra carrega o simbolismo do fogo, significando transformação, resistência e paixão. E traduz a essência do nosso projeto: um espaço de expressão radical, livre e profundamente necessário.

 

 

Biografias:

 

Camis (Lisboa, 1995) é estrategista independente, pesquisadora em políticas sociais (ISCSP -UL), escritora e curadora cultural. Atua entre o Brasil e Portugal, desenvolvendo projetos interseccionais sobre migração, cultura, gênero e justiça social. A sua prática combina pesquisa, escrita e criação coletiva. Atravessada pela escuta, pelo afeto e pela insistência em imaginar futuros possíveis. Gosta de criar mapas, playlists e narrativas em trânsito.

 

Inês Faráh Gomes (Caldas da Rainha, 1999) licenciou-se em Artes Visuais e Multimédia pela Universidade de Évora (2020) e tornou-se mestre em Design e Cultura Visual no IADE (2022). Fárah colaborou como designer gráfica com várias entidades culturais: Museu José Malhoa (2023) e Doclisboa (2023). Participou em várias feiras de publicações independentes enquanto ilustradora. Recentemente Inês Faráh apresentou o seu trabalho artístico a solo na Stolen Books (2025) e participou em exposições coletivas no Buraco (2025) e na Irmã Feia (2023).

 

Lune Rodas (Lisboa, 1999) é artista multidisciplinar e escritore. Estudou na ESAD nas Caldas da Rainha. Debruça-se principalmente sobre a investigação de género, a infância, e a visceralidade da experiência feminina, contos, poesia e refazer o tecido subconsciente coletivo através do poder do ritual e dos símbolos.

 

Marta Costa (Lisboa, 1995) é artista visual e fotógrafa. Estudou na António Arroio, formando-se em Realização Plástica do Espetáculo, Som e Imagem nas ESAD.CR e Arte Multimédia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Desenvolve vários projetos relacionados com a identidade, o conceito de diário e como este se contrapõe com a experiência feminina; assim como photoshoots conceptuais e a procura de representar a beleza no mundano.

 

Laurinda Branquinho (Alvor, 1996) e Maria Miguel Café (Portimão, 1997) são as fundadoras da Chama Rubra. Com percursos complementares no meio artístico e cultural, ambas trazem uma sólida experiência em criação, curadoria, design e investigação.  Laurinda Branquinho é artista, curadora e investigadora de arte contemporânea, com prática centrada na curadoria digital e na mediação cultural. Maria Miguel Café é artista multidisciplinar e web designer, explorando temas de memória, arquivo e identidade em suportes como performance, instalação e vídeo. Em conjunto, têm desenvolvido um trabalho de investigação sobre o panorama artístico em Portugal, com base em metodologias de Design Thinking, que sustenta a visão crítica e colaborativa da Chama Rubra.

 

 

 

Colaboram nesta edição:

Ana Cláudia Santos

Anita Pimenta

Aphrodiet

Bela Andrade

Braids by K

Camis

Carolina Lemos

Catarina Magalhães

Cirçe

Claud Bita

Dear Vains

EchoEcho

Ethelia Mohr

Filipa Carmona

GandaTreta

Helena Bulcão (SAGA)

Inés Hernández

Inês Faráh Gomes

Inês Serrano

Lune Rodas

Maria das Espadas

Maria Karolina

Mariana Moura

Mariela

Marta Costa (Arielle)

Mel

Mohr Studios

Musa

Natacha Vieira

Rita Carvalho

Rita Santa Marta

Sara Marques de Oliveira

Simbioticaa

Sof

Tomás Chambel

Vitória Coutinho

 

 

Ficha Técnica

Organização: Associação Chama Rubra

Direção Criativa: Laurinda Branquinho e Maria Miguel Café

 

 

Redes sociais: @chamarubra

Contacto: chamarubra@gmail.com

 

10.12.2025 | por martalanca | Chama Rubra, revista

Dossiê: Textos e imagens: transparência e opacidade

CHAMADA PRORROGADA ALETRIA – v. 35, n.1 (jan. - mar. 2025) 

Esta edição da Aletria: Revista de Estudos Literários propõe acolher artigos que adotem uma abordagem multidisciplinar para a questão de como as imagens funcionam em relação à transparência e à opacidade, conceitos desenvolvidos pelos estudos da Intermidialidade. Como os deslocamentos, as apropriações e os hibridismos, a reciclagem e a reutilização constituem características distintas das imagens, seja a do cinema, da fotografia, da tela digital? Quais processos midiáticos podem ser considerados mais transparentes ou opacos? A própria natureza das imagens nos permite ir além da ideia de simples mediação?  Basta pensar no trabalho de escritores como W.G. Sebald, M. Duras, I. Calvino, A. Smith, D. DeLillo e P. Modiano, por exemplo, para ver como essas questões também podem ser levantadas na literatura. As propostas para esta edição devem “interrogar” a imagem por meio de estudos de caso e práticas artísticas e culturais (sem limitações cronológicas, epistemológicas ou discursivas), das artes visuais à literatura, da arquitetura ao cinema. Assim, para além da temática específica sobre a transparência e a opacidade, este dossiê temático propõe uma abordagem estética, histórica e mesmo política sobre as imagens, com base no princípio de que elas nunca são uma mera aparência e que são sempre uma reinterpretação.

Algumas sugestões de referências bibliográficas:

  • ALLOA, Emmanuel (Org.). Pensar a imagem. Trad Marianna Poyares et all. Belo Horizonte: Autêntica Ed. 2015.
  • DIDI-HUBERMAN, Georges. Images malgré tout. Paris: Minuit, 2004.
  • RANCIÈRE, JacquesA partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2009.
  • MARINIELLO, Silvestra, « L’intermédiali té : un concept polymorphe », dans Isabel Rio Novo, Célia Vieira, Inter Média, Paris, L’Harmattan, 2011.

Prazo para submissão de propostas: 10 de julho de 2024.

Organizadores: Márcia Arbex (UFMG) Luciene Guimarães de Oliveira (UFSJ) Biagio D’Ângelo ( UnB) Rémy Besson ( Université de Montréal)

11.06.2024 | por martalanca | revista

Lançamento do número 11 da Revista Espaços Vividos Espaços Construídos - Estudos sobre a cidade

No dia 30 de maio de 2023, às 15h30, terá lugar na Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL), o lançamento no número 11 da Revista Espaços Vividos Espaços Construídos - Estudos sobre a cidade, com o título:

MODOS DE FAZER. 

Pesquisa e ação colaborativa no Bairro da Cova da Moura. 

A apresentação da sessão será conduzida por José Luis Crespo, Professor da FAUL e Diretor da Revista, e contará com a participação e reflexão de Teresa Craveiro, Rui Gomes, Francesco Biagi e Andréa Arruda. 

27.05.2023 | por mariadias | espaços vividos, lançamento, modos de fazer, revista

Call for papers revista FotoCinema. Revista Científica de Cine y Fotografía

A revista FOTOCINEMA. Revista Científica de Cine y Fotografía da Universidade de Málaga vai aceitar propostas de artigos para o número temático especial “O GÉNERO ATRÁS DAS CÂMARAS. MULHERES FOTÓGRAFAS EUROPEIAS”.  

 É uma revista de Arte e Comunicação Audiovisual que se ocupa do estudo, da análise, do conhecimento, da história e da reflexão sobre o cinema e a fotografia, integrando-se nas correntes interdisciplinares actuais. Dentro da diversidade de configurações que tanto o cinema como a fotografia adquiriram neste início de século, FOTOCINEMA aborda tanto as novas tendências como as origens dentro de uma reflexão teórica e metodológica.

 É regida pelo sistema de revisão «double-blind peer-review» e classificada pela Scimago como Q1 em Artes Visuais e História.

 Admitem-se trabalhos noutros idiomas, especialmente em inglês e francês. Os artigos escritos numa língua diferente do castelhano, incluirão um resumo neste idioma de 500 a 1000 palavras.

 Prazo de recepção de artigos entre 1 e 30 de Setembro de 2024. Fecho da publicação em Janeiro de 2025.

22.05.2023 | por mariadias | artigos, cinema, fotocinema, fotografia, mulheres, proposta, revista

Revista de Poesia - Carta de Dezembro

A Txonesterá presente na edição deste ano da Revistaria - Encontro de Revistas Literárias II, organizado pelo Sesc Ipiranga, em São Paulo, Brasil. José Pinto, curador da txon, dará a conhecer melhor este projeto na conversa com Diogo Borges e Mário Loff sobre o “Atlântico lusófono: revistas literárias em língua portuguesa”, que terá moderação de Mirna Queiroz.

Junte-se e venha conhecer este e outros projetos editoriais contemporâneos do espaço luso-falante amanhã, às 18:00 horas (fuso de Brasília) | 20:00 (fuso da Praia) | 21:00 (fuso de Lisboa).

 

Dj poetry set da txon, revista de poesia e poética #001 no YouTube

www.youtube.com/watch?v=r4KFLUqvk3w&list=PLboR9dxL2b6EN0b6-HsmKQk_10ncUwWEH&index=1&t=127s

03.12.2022 | por catarinasanto | carta de dezembro, poesia, revista, txon

SINTIDUS: chamada para artigos | número especial natureza-sociedade

SintidusRevista de Estudos Científicos e Interdisciplinares da Universidade Lusófona da Guiné abre chamada para artigos para aquele que virá a ser o número especial natureza-sociedadeA chamada para artigos permanecerá aberta até 15 de junho de 2021.


A interface natureza-sociedade tem sido amplamente discutida através de diferentes perspetivas interdisciplinares e tem merecido renovada atenção no âmbito do presente contexto climático. Este número especial pretende refletir sobre o cruzamento entre a sociedade e a natureza no contexto dos desafios socioecológicos contemporâneos tendo a Guiné-Bissau como foco agregador.

A contemporaneidade guineense é marcada por fenómenos, processos e contextos que servem de inspiração a esta chamada para artigos, mas que não esgotam as possibilidades de análise.

Entre eles nomeamos alguns que julgamos importantes para contribuir para pensar a sustentabilidade, a justiça ambiental e a coexistência, tais como:

(a) a pesca, diversa relativamente aos tipos e esforços de captura, é uma importante fonte de receita nacional e importante fonte de alimento e de renda;

(b) a produção de castanha de caju, também relevante do ponto de vista da geração de receita nacional e familiar, transformou consideravelmente as paisagens socioambientais;

(c) a desflorestação e a exploração capitalista de recursos florestais, mencionada várias vezes nos meios de comunicação, tem merecido menos atenção pela academia;

(d) as dimensões socioecológicas das áreas protegidas, que atualmente representam uma parte considerável do território guineense, aparecem como fundamentais para a continuidade dos modos de vida rurais;

(e) a interação entre humanos e não-humanos em contextos agroflorestais é relevante para delinear futuros de coexistência;

(f) a expansão urbana apresenta desafios à ecologia e agricultura urbanas;

(g) a gestão de resíduos formal e informal, e as suas possibilidades de processamento, são cruciais à salubridade do espaço público;

(h) o aquecimento global e as alterações climáticas colocam sérios riscos à agricultura e modos de vida tais como os conhecemos;

(i) o extrativismo e os grandes empreendimentos infraestruturais acarretam impactos socioambientais e, por fim;

(j) os saberes ecológicos locais e tradicionais, e sua relação com outros saberes, merecem ser perspetivados através da noção de justiça cognitiva. Perspetivas da ecologia política, ecologia humana, história, antropologia e sociologia ambientais, e outras afins são bem-vindas.

A chamada para artigos para este número especial permanecerá aberta até 15 de junho de 2021Solicitamos envio de artigos para sintidus.revista@gmail.com. As normas para autores podem ser consultadas em http://sintidus.blogspot.com/p/instrucoes-para-autores.html

A organização deste número especial conta com a participação de Ilsa Cá e Sá (Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral, CESAC), Joana Sousa (Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, CES-UC), Raul Fernandes (Universidade Amílcar Cabral, UAC) e Rui Sá (Centro de Administração e Políticas Públicas - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa, CAPP/ISCSP).

22.04.2021 | por Alícia Gaspar | chamada para artigos, Guiné Bissau, natureza, revista, revista de estudos científicos e interdisciplinares, Sintidus, sociedade

Revista Língua-lugar: Literatura, História, Estudos Culturais

Língua-lugar é a mais recente publicação do Centre d’Études Lusophones da Université de Genève, em conjunto com a Universität Zürich, cujo objetivo é difundir as culturas e literaturas em língua portuguesa.

Neste número inaugural inclui-se um dossiê temático dedicado à reflexão sobre os discursos da Expo’98. Em complemento são apresentados os desenhos de Ângelo Ferreira de Sousa desconstruindo a mascote e os ideais da mesma exposição. São ainda tema a língua portuguesa vista na sua materialidade, marcada pelo lugar onde é falada, no ensaio de Eduardo Jorge de Oliveira, a linguagem e a contracultura brasileira no texto de André Masseno, o espaço da memória na experiência pós-imperial no artigo de Paulo de Medeiros recordando a obra de Luandino Vieira em relação com a de Djaimilia Pereira de Almeida. É dada a palavra a Lídia Jorge numa longa entrevista sublinhando a importância da literatura na res publica.

Javier del Real (Teatro Real) Ópera Corvo Branco · Javier del Real (Teatro Real) Ópera Corvo Branco ·   

Dossiê Temático: A Expo’98 e o Portugal pós-imperial em busca de uma narrativa nacional.

O primeiro dossiê temático de Língua-lugar, coordenado por Pedro Cerdeira, reúne artigos de Pedro Martins, Marta Araújo, Nazaré Torrão e Octavio Páez Granados e Catarina Duff Burnay.

O dossiê revisita a Expo’98 e produtos culturais a ela associados, designadamente a ópera Corvo Branco e a telenovela Terra Mãe. Interrogando a forma como a exposição se apropriou do período histórico da expansão marítima, o dossiê pretende ser um contributo para o entendimento do impacto de iniciativas comemorativas e da construção da identidade nacional no Portugal contemporâneo. Para tal, convoca diferentes disciplinas, nomeadamente a história, as ciências da comunicação, as ciências da educação e os estudos literários. 

Regino Cruz Arquitectos, Pavilhão Atlântico.Regino Cruz Arquitectos, Pavilhão Atlântico.

Lançamento & Acesso

29 Junho 2020 / 18 h - 19h (CET)

Acesso Revista e Informações sobre o Evento

oap.unige.ch/journals/lingua-lugar

Apoios

ASSH-Académie suisse des sciences humaines et sociales 

Joint Seed Funding

Instituto Camões

Design: Igor Ramos

Contacto lingua-lugar-info@unige.ch

Morada física Rue Saint-Ours 5, 1211 Genève 4 

Morada postal Rue De-Candolle 5, 1211 Genève 4 

Facebook www.facebook.com/107870490912933

Desenho de Ângelo Ferreira de Sousa, My Friend Gil Desenho de Ângelo Ferreira de Sousa, My Friend Gil

26.06.2020 | por martalanca | língua, revista

Revista Sintidus I Guiné Bissau

Informa-se a comunidade de investigadores, docentes, técnicos, estudantes e restante sociedade civil que o número 1 da Sintidus, Revista de Estudos Científicos e Interdisciplinares da Universidade Lusófona da Guiné, está agora disponível em suporte físico. Os exemplares podem ser adquiridos na sala da Sintidus (edifício Mavegro nas instalações da Universidade Lusófona da Guiné) por 5,000 XOF para não-estudantes e por 3,000 XOF para estudantes. Para quem estiver em Bissau, é possível fazer chegar o(s) exemplar(es) a local a combinar. Mais informações sobre esta possibilidade contactar sintidus.revista@gmail.com ou 955977108. Para quem estiver em Lisboa os exemplares podem ser adquiridos em mão em local a combinar ou enviados por correio em Dezembro próximo. Para quem estiver noutro país é possível enviar por correio internacional também em Dezembro. Não hesitem em contactar em qualquer dos casos.
Abaixo o índice do número 1.
O número 2 encontra-se neste momento em revisão e promete mais uma dose de bons artigos, comunicações curtas e ensaio fotográfico!

Índice

Nota editorial: Os sentidos do primeiro número

Comunicação curta

O olhar de Álvares d’Almada sobre os Rios da Guiné

Raul Mendes Fernandes

Artigo de investigação

Algumas considerações sobre o fim do Kaabu

e as relações de fulas com mandingas

Manuel Bívar e Sadjo Papis Mariama Turé

Recensão

Por uma práxis onírica e realista:

incursões pela poética de Rui Jorge Semedo

Jorge Otinta

Artigo de investigação

30º aniversário da grafia “oficial” do crioulo guineense

Luigi Scantamburlo

Artigo de investigação

Justiça estatal e justiça tradicional na Guiné-Bissau

Sara Guerreiro

Artigo de investigação

Indicadores das mudanças climáticas na zona leste da Guiné-Bissau

e estratégias de adaptação dos camponeses

Orlando Mendes

Ensaio Fotográfico

Onde mora Bissau? Nunde ki Bissau mora nel?

Guto Lopes Pereira e Ana Filipa Lacerda

Notas biográficas dos autores

Abstracts

Instruções para autores

01.11.2018 | por martalanca | revista, Sintidus

É possível descolonizar as metodologias ocidentais? O Sul como motor.

Μεσόγειος Θάλασσα, Σούνιο, Ελλάδα 2017 Mar Mediterráneo, Sunión, Grécia 2017 foto de Alejandro Simón.Μεσόγειος Θάλασσα, Σούνιο, Ελλάδα 2017 Mar Mediterráneo, Sunión, Grécia 2017 foto de Alejandro Simón.A perspectiva poscolonial anglo-saxónica e os seus textos inaugurados com O lugar da cultura (Bhabha) foi criticada por concentrar-se na análise do fenómeno da imigração nos centros hegemónicos, em vez de tentar resolver os problemas das antigas colónias. Uns anos depois começou-se a falar da Europa pós-colonial na era das migrações, o que se reforçou com a crise económica e a evidência das suas fronteiras internas que dividiam  o norte dos PIGS. Não será por casualidade que a actual edição da Documenta seja organizada em torno do conceito de Sul e se celebre entre Kassel e Atenas. Pelo potencial desta relocalização do Sul na Europa, e de reaprender novas estratégias políticas a partir de uma posição identitária em reconstrução, e ligado à obsolescência dos seus antigos discursos  de hegemonia (colonial). Será esta condição/sul migrante de Espanha, Grécia, Portugal ou Itália capaz de gerar novas estratégias de pensamento ou de interlocução com outras cidadanias do sul? Que problemas acarreta o sul como lugar onde ir a partir de uma posição de privilégio ou ao qual regresar? Qual o potencial transformador destes suis em conjunto? 

Ainda que nos últimos anos a proliferação do termo “descolonizar” explique uma urgência em procurar estratégias para superar a falência dos legados coloniais, a pergunta “é possível descolonizar?”, precisamente, vem sintetizar a dúvida fundamental dos seus teóricos. Como gerar novas propostas descoloniais se tanto as instituições como as metodologias que enquadram o nosso pensamento são intrínsecas à sua condição colonial: Silvia Rivera Cusicanqui pergunta se é possível descolonizar a mestiçagem, ou a nação (cuja base ocidentalizante é a branquitude); Boaventura de Sousa Santos se é possível descolonizar o marxismo; Sharon MacDonald ou Clementine Deliss, os Museus; Viveiros de Castro ou Vanessa Watts a natureza; os estudantes da Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, a própria Academia, questionando a presença de pensadores ocidentais nos programas curriculares; ou a Universidade Federal do Sul da Bahia que inclui indígenas na aposta pela epistemodiversidade. Em 1999, um pouco antes deste boom descolonial, a teórica maõri Linda Ruhiwai Smith, no seu livro Descolonizar Metodologías, pressagiava o papel que as cosmovisões indígenas têm adquirido no sentido de superar as nossas relações coloniais com a natureza e com as formas extra-ocidentais de cidadania e cultura. Que tipo de relação pode o ocidente gerar com estas categorias-Sul? É possível descolonizar as metodologias ocidentais cuja complicidade com a colonialidade não está suficientemente analisada? Como construir epistemodiversidade se as nossas referências académicas justamente se diferenciam das não-ocidentais uma vez que estão baseadas na “acumulação de conhecimento” e na sua exploração? Será agora o Sul um lugar onde se vai “saquear”, para acumular formas de pensamento? Ou, pelo contrário, qual é o potencial desta interlocução para modificar a natureza colonial das metodologias ocidentais e gerar novos modelos?

CONVOCATÓRIA
Re-visiones
 
2017:
Recepción de originales 1 de Junio de 2017 (editora do número: María Iñigo) 

 

27.03.2017 | por martalanca | descolonial, pensamento, revista, sul

Este corpo que me ocupa

Foi ontem lançada, no Atelier Real, em Lisboa, a publicação do BUALA intitulada ESTE CORPO QUE ME OCUPA. 

Contou com uma pequena introdução de Marta Lança, leituras de Cláudio da Silva, Clara Pinto Caldeira, e apresentações de António Brito Guterres (Rede Cidade) e Yuri Sousa (luz e sangue). 

A revista conta com a particiação de: 
Ana Bigotte Vieira/ Andrew Esiebo / António Brito Guterres / Ato Malinda / Bruno Lamas / Candela Varas / Clara Caldeira / Cláudio Da Silva / Edgar Oliveira / Egbert Alejandro Martina / Francisca Bagulho / Hélène Veiga Gomes / Isabel Lima / Maria Mire / Marta Lança / Miguel de Barros / Mónica Sofia Vaz / Patricia Schor / Pedro Moura / Rita Bras / Rita Natálio / Sara Rosa Espi / Simone Frangella / Simon Njami / Tiago Mesquita Carvalho / Yuri Sousa Lopes Pereira.

Custa 8 eur e pode encomendar por aqui: info@buala.org

 

A revista que nunca mais chegava… chegou por fim pela mão de Este corpo que me ocupa, nome que dava título em 2008 à performance de João Fiadeiro e que agora, casualmente ou não, coincide com a reposição da peça em Lisboa. Este corpo que me ocupa tem não só uma grande carga poética como contém, também, um passado, destino familiar e coletivo marcado pelo exílio e pela prisão, e profundamente trespassado pela morte de uma irmã. Um corpo com buracos que se esvazia até quase ao desaparecimento e que, por não poder desaparecer, tem de encher-se consigo próprio. Uma performance e uma nota biográfica de João Fiadeiro que, tal como esta revista, transita entre o poético, o político e o íntimo.

Continuar a ler o editorial.

 

 

17.12.2014 | por martalanca | corpo, Este corpo que me ocupa, revista

REPRESENTAÇÕES HISTÓRICAS PÓS-COLONIAIS DE ANGOLA E MOÇAMBIQUE NA LITERATURA AFRICANA

Chamada para publicação

Volume 7, número 13

Recebimento de submissões: até 20 de novembro de 2013

 

Publicação: dezembro de 2013

Tecer reflexões sobre relações entre literatura e história é um caminho para interpretação de textos literários que não se limita à análise imanente da forma do texto, observando-se apenas suas singularidades estético-formais. É um processo de análise fecundo que pode mostrar a potencialidade dos textos literários como instrumento de reflexão histórica e social e como elemento de formação crítica do leitor. Nesse contexto, as literaturas africanas de expressão portuguesa após década de 50 do século XX possibilitam esse diálogo e, dentre suas particularidades, pode-se destacar que são marcadas pela presença de personagens que procuram se constituir como sujeitos de si e, por extensão, da sociedade e que oportunizam a reflexão acerca da vulnerabilidade e exclusão a que os sujeitos estão acometidos em seus respectivos contextos, especialmente quando se relaciona ao contexto pós-colonial de países como Angola e Moçambique.

Considerando as relações entre literatura e representação histórica e social, Literatura em Debate, na sua edição do volume 7, número 13, prevista para publicação em dezembro de 2013, recebe artigos que contemplem reflexões sobre como a literatura africana de expressão portuguesa tem representado a história pós-colonial de Angola e Moçambique.  Objetiva-se com essa edição promover divulgação de ensaios críticos sobre obras literárias africanas produzidas em língua portuguesa a partir da segunda metade do século XX, tanto as elaboradas em prosa quanto em verso, que representam a história do pós-colonialismo em Angola e Moçambique.

A revista pode ser acessada aqui

http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate

CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Alameda da Universidade
1600-214 Lisboa - PORTUGAL
Telef.: 00351 21 792 00 44

14.10.2013 | por martalanca | revista

Revista Electrónica: Lucerna

A Fundação José Saramago lançou recentemente a primeira edição da sua revista electrónica, Lucerna.
Na revista, de periocidade mensal, constam textos e indicações dos colaboradores literários da fundação, e ainda uma Agenda Cultural.
Consta ainda nesta publicação a secção Leituras do mês, onde é feita, na página 6, uma referência ao Buala como difusor do texto “Nu kre casa!!! A habitação como direito no contexto caboverdiano”, de Andréia Moassab, originalmente publicado no jornal ‘A Semana’.

Para consultar e ler a revista clique aqui: Lucerna.
Mais informações sobre a Fundação José Saramago. 

 

15.05.2012 | por joanapereira | electrónica, fundação josé saramago, revista

Revista (IN)VISÍVEL

A Revista (IN)VISÍVEL tem por objectivo principal a criação de novas interpretações acerca de temáticas culturais e sociopolíticas a partir de um tratamento multidisciplinar entre variadas linguagens,  de forma a alargar o acesso ao  conhecimento a um público mais vasto.

A relevância de um projecto editorial neste âmbito, justifica-se a partir da constatação da ausência de espaços públicos de comunicação que estabeleçam um diálogo acessível acerca de temas que aqui consideramos “invisíveis”.

A invisibilidade que aqui destacamos origina-se a partir de dois principais eixos: de um lado pela forma de tratamento descontextualizado e “espectacular” realizado pelos média e de outro, pela rigidez excludente da linguagem científica. Diante do quadro exposto, a criação deste projecto surge também como tentativa de colaborar com a diminuição do fosso existente entre as linguagens académica e jornalística que, em muitos casos, seja de um lado ou seja do outro, acabam por restringir o potencial comunicativo de suas produções textuais.

A Revista, na sua primeira fase, contemplará o espaço lusófono e terá sua apresentação em formato digital com participação de colaborares/as de diferentes orientações profissionais. A periodicidade será trimestral e sua distribuição gratuita.

PRIMEIRO TEMA: PORNOGRAFIA

O tema de abertura do projecto é a Pornografia. Apesar de existirem diversos debates acerca das diferenciações socioculturais entre o que é ou não pornografia, não é interesse desta edição balizar qualquer tipo de definição certeira. E sim, experimentar as diversas formas de significação deste conceito. Uma delimitação interessante da emergência do conceito de pornografia e sua consolidação enquanto prática dá-se a partir do contexto histórico do surgimento das tecnologias de impressão “ao colocar em circulação reproduções baratas, criando um próspero mercado para o obsceno” (Moraes, 2003). Esta, segundo Moraes (2003) é uma das teses centrais da colectânea de ensaios “A invenção da pornografia – A obscenidade e as origens da modernidade, 1500-1800, organizado por Lynn Hunt (1999). Importa também realçar que o interesse deste projecto editorial afirma-se a partir das inúmeras possibilidades interpretativas deste conceito. E neste caso, prevalece a própria representação da pornografia a partir da visão escolhida pelos autores desta edição diante de uma impossibilidade delimitadora de tal prática.

O lançamento do Número Zero da Revista (IN)VISÍVEL decorrerá dia 28 de Setembro, pelas 15.30h (hora de Portugal), através de uma transmissão em directo, pela Internet.

 

31.08.2011 | por martalanca | invisível, revista