Plataforma Guetto
Posts com a etiqueta Plataforma Guetto
Arquivo
Autor
- administrador
- adrianabarbosa
- Alícia Gaspar
- arimildesoares
- camillediard
- candela
- catarinasanto
- claudiar
- cristinasalvador
- franciscabagulho
- guilhermecartaxo
- herminiobovino
- joanapereira
- joanapires
- keitamayanda
- luisestevao
- mariadias
- marialuz
- mariana
- marianapinho
- mariapicarra
- mariaprata
- martacacador
- martalanca
- martamestre
- nadinesiegert
- Nélida Brito
- NilzangelaSouza
- otavioraposo
- raul f. curvelo
- ritadamasio
- samirapereira
- Victor Hugo Lopes
Data
- Outubro 2025
- Setembro 2025
- Agosto 2025
- Julho 2025
- Junho 2025
- Maio 2025
- Abril 2025
- Março 2025
- Fevereiro 2025
- Janeiro 2025
- Dezembro 2024
- Novembro 2024
Etiquetas
- a'mosi just a label
- african music
- Appleton - Associação Cultural
- Bixiga 70
- C33: Intimacy gone public
- cinema tricontinental
- cíntia de paula
- CML
- Fernando Alvim
- festival de música lusófona
- histografia de Portugal
- lisboa
- musseques
- My Heart of Darkness
- open-mic
- rádio antecâmara
- Rita M Pestana
- soundcloud
- vis-à-vis
- Yeoville
Mais lidos
- Cinema e memória das independências em debate na 3ª edição dos Encontros do Património Audiovisual
- Companhia de dança contemporânea de Angola
- Exposição Contra-feitiço de Denilson Baniwa
- RAMONERA, da poeta muxe' Elvis Guerra, Lançamento com a autora em Óbidos e Lisboa
- Juliet and Juliet MURMUR #2 - Isabel Cordovil
- "Virá que eu vi, Amazónia no Cinema", de Anabela Roque
- Cidade da Praia vai acolher a 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa
- Foco de Artista – Mónica de Miranda
- Lançamento Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955–1975)
Não obstante a consciência colectiva negra de que nós, estudantes e trabalhadores negros e negras, somos as principais vítimas da brutalidade da Polícia nos bairros, sublinhamos que essa mesma violência é também infligida, de forma sádica e independentemente da cor, a todas e todos aqueles que percorrem esse espaço geográfico e sociológico denominado “ghetto”. Esta atitude indiscriminada de extrema violência da polícia para com estudantes e trabalhadores brancos e brancas nos bairros, tem como objectivo veicular a mensagem de que, quem quer que se aproxime do espaço ghetto – subentenda-se, o espaço natural dos negros −, será tratado tal e qual qualquer outro negro do ghetto! Esta violência é mais uma forma de fragmentar a sociedade pois só fortifica, entre os estudantes e trabalhadores brancos, uma tendência de apartheid, historicamente construída e reproduzida, e intrínseca a esta organização política e económica das sociedades onde vivemos. A constatação, leva-nos a considerar imperativo a unidade na acção de todas e todos aqueles que moram nos bairros e a solidariedade militante dos restantes trabalhadores para com esta luta.
