“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”

Entre 16 de fevereiro e 29 de maio, todas as quintas, na Católica no Porto

Escola das Artes lança programa de concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é o tema do programa cultural da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa que pretende estimular o debate sobre o fazer da(s) História(s), mostrando como muitos artistas contemporâneos têm contribuído para a alteração de paradigmas. Uma parceria da Escola das Artes com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). De 15 de fevereiro a 29 de maio, ao final da tarde de quinta-feira, a cidade do Porto vai receber concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes e co-curador do programa, sublinha que o ciclo “pretende construir um espaço de debate onde juntos possamos pensar as narrativas históricas e o modo como artistas de diferentes geografias e culturas têm sido motores fundamentais no alargamento e transformação dessa história oficial.” Sobre esta nova edição do programa, o diretor da Escola das Artes completa que “é fruto de um trabalho continuado da Escola das Artes em trazer temáticas com expressão no mundo não só artístico, como atual e global.” 

Através da interseção de várias áreas e de conhecimentos múltiplos, onde se cruzam perspetivas de artistas, realizadores, ativistas ou intelectuais, o ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” procura criar um espaço de debate conjunto, onde se reflita sobre como se pode juntar à História outros sujeitos, corpos ou objetos, de modo a, progressivamente, construir um recorte mais amplo e diverso do mundo, dos seus habitantes e dos processos de transformação.

Estão confirmados os concertos, conferências e performances de Lilia Schwarcz, Denilson Baniwa, Pedro Barateiro, Nuno Crespo e Dalton Paula, João Salaviza e Renée Messora, Paulo Catrica, Hélio Menezes, Ayrson Heráclito, Margarida Cardoso, Artur Santoro, Flávio Cerqueira e de Francisco Vidal. A Escola das Artes anunciou também a agenda da Sala de Exposições, que contará com Carla Filipe, Pedro Barateiro, Paulo Catrica e Letícia Ramos.

O ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é um projeto em co-curadoria entre a intelectual e curadora brasileira Lilia Schwarcz e Nuno Crespo. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). Vai decorrer entre 15 de fevereiro e 29 de maio, às quintas, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

Mais informações e programa disponível aqui:

https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/art-center/conferencias/programa-de-concertos-conferencias-exposicoes-e-performances-2024/apresentacao 

 

25.01.2024 | por martalanca | Artur Santoro, ayrson heráclito, Denilson Baniwa, Flávio Cerqueira, Francisco Vidal., Hélio Menezes, João Salaviza e Renée Messora, Lilia Schwarcz, Margarida Cardoso, Nuno Crespo e Dalton Paula, Paulo Catrica, Pedro Barateiro

Understory, de Margarida Cardoso

A realizadora Margarida Cardoso (“A Costa dos Murmúrios”, “Yvone Kane”) organiza, nestes “Contos Botânicos”, um extraordinário ensaio pessoal sobre uma planta e todas as suas ramificações culturais e económicas: o cacau. Viajando por São Tomé e Príncipe, Inglaterra e pelo Brasil, a realizadora passeia-se entre passado e presente, desmontando os esquemas da opressão colonial europeia e investigando as possibilidades de uma exploração justa da planta. E nos vários cantos do mundo, são as mulheres que provocam as mudanças. Uma História alternativa, que é uma her-story e uma understory.

Filmografia Nasceu em Portugal em 1963 e viveu em Moçambique durante um período da Guerra Colonial (1964-1976). Concluiu o curso de Imagem e Comunicação Audiovisual da Escola António Arroio em 1981, tendo começado por trabalhar como assistente fotográfica publicitária e industrial. Dois anos mais tarde inicia a sua carreira em cinema como anotadora e assistente de realização em projectos nacionais e estrangeiros. Margarida Cardoso realiza em 2004 a sua primeira longa-metragem de ficção, A Costa dos Murmúrios, porém a sua carreira tem versado sobretudo na área documental.

Lisboa Cinema Monumental(Cineteatro), Sábado, 24 de Agosto: 18h30

Info:Género: Documentário

Duração: 1h 21min
Classificação: M/12

Ficha Técnica:

Realização e argumento: Margarida Cardoso
Direcção de fotografia: Margarida Cardoso, Luís Correia, Miguel Costa
Som: Nuno Carvalho
Montagem: Pedro Marques, Francisco Costa
Produção: Lx Filmes

21.08.2019 | por martalanca | Cacau, Margarida Cardoso

'Understory' de Margarida Cardoso

Argumento: Margarida Cardoso Fotografia: Margarida Cardoso, Luís Correia, Miguel Costa Som: Nuno Carvalho Montagem: Pedro Marques, Francisco Costa Produção: Lx Filmes

Culturgest - Grande Auditório11/05/2019  -  21:30

A realizadora Margarida Cardoso (“A Costa dos Murmúrios”, “Yvone Kane”) organiza, nestes “Contos Botânicos”, um extraordinário ensaio pessoal sobre uma planta e todas as suas ramificações culturais e económicas: o cacau. Viajando por São Tomé e Príncipe, Inglaterra e pelo Brasil, a realizadora passeia-se entre passado e presente, desmontando os esquemas da opressão colonial europeia e investigando as possibilidades de uma exploração justa da planta. E nos vários cantos do mundo, são as mulheres que provocam as mudanças. Uma História alternativa, que é uma her-story e uma understory.

24.04.2019 | por martalanca | Cacau, Margarida Cardoso, São Tomé e Príncipe