Carl Einstein e 'Negerplastik'

Roberto Conduru escreve na revista Concinnitas em torno de Negerplastik, livro publicado em 1915, e apresenta brevemente Carl Einstein (1885-1940), intelectual e activista político- cultural que atuou como poeta, escritor, historiador e crítico de arte, editor, tradutor, tendo sido também co-autor do roteiro de Toni, filme de Jean Renoir. Ao fim, lança questões sobre a pertinência da edição do texto em português, no Brasil, hoje.

Para Liliane Meffre, tradutora e uma das grandes especialistas na obra de Einstein, Negerplastik é uma das “obras matrizes do século XX. Com análise formal audaciosa e inovadora, essa obra conferiu aos objetos artísticos africanos o status definitivo de obras de arte”.

Mais recentemente Georges Didi-Humerman debruçou-se sobre a escrita diferenciada, de “perfeita estranheza”, de Einstein, tendo publicado o artigo que se encontra em português: “O anacronismo fabrica a história: a inatualidade de Carl Eins”- In Zielinsky, Mônica (org.). Fronteiras: arte, crítica e outros ensaios. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

escultura de altar, Kwele, Gabãoescultura de altar, Kwele, Gabão

25.06.2011 | por martamestre | arte africana, Carl Einstein, história da história da arte, modernismo, Roberto Conduru