Jogos Sem Fronteiras

Jogos Sem Fronteiras Entendemos a fronteira não como um sulco mas como um programa “cujo funcionamento investe e percorre todo o conjunto das relações sociais”, como uma polícia especializada em separar quem é de quem não é, como uma operação que está permanentemente a ser reactualizada no espaço, nas disciplinas, nos saberes e nos nossos próprios actos, como uma linha que nos atravessa a todos e de que é importante falar.

Jogos Sem Fronteiras

30.12.2013 | por Ana Bigotte Vieira

A Kindumba da ANA: “Gente que se parece consigo mesma”

A Kindumba da ANA: “Gente que se parece consigo mesma” "Eu não considero o Brasil tão diferente de Angola culturalmente falando. Aliás, Angola consome actualmente muita cultura do mundo inteiro. Principalmente os mais jovens. Nem a língua chega a ser um entrave à compreensão das tirinhas que faço."

Cara a cara

18.12.2013 | por Luís Henrique e Global Voices (Vozes Globais)

Entrevista a Fonseca e Costa

Entrevista a Fonseca e Costa Ainda antes de os filmes terem sido usados, em Angola, como uma arma pelos movimentos de libertação, já um cinema de causas – militante – ensaiara um contributo para a criação de um verdadeiro cinema angolano. Será abusivo afirmar que a primeira causa do movimento cineclubista em Angola foi a de, através da educação para o cinema e pelo cinema, criar um cinema angolano?

Afroscreen

18.12.2013 | por Maria do Carmo Piçarra

Palavra de curandeiro: “Planta roubada não tem virtude”

Palavra de curandeiro: “Planta roubada não tem virtude” “Sum Pontes”, um dos mais experientes e respeitados curandeiros de São Tomé e Príncipe, recita as palavras que emprega neste ritual. Não é fácil entendê-las, mas é uma nítida adaptação de uma prece católica, num misto de latim e crioulo. “É para planta ter bênção. Senão planta não cura”, explica. Plantas que curam doenças é o que não falta na rica flora de São Tomé. Há cerca de 350 espécies diferentes e mais de 1000 receitas de como empregá-las. São tradições com séculos de existência e que até hoje perduram, num país onde 40% da população não têm acesso a serviços regulares de saúde.

Vou lá visitar

17.12.2013 | por Ricardo Garcia

Nelson Mandela: os caminhos inesperados

Nelson Mandela: os caminhos inesperados Nelson Mandela morreu. Tornou-se um ícone, um símbolo unanimemente celebrado pelo mundo fora. No entanto… Quem se recorda das décadas em que a França, de Charles de Gaulle a Valéry Giscard d’Estaing, cooperava com o regime do Apartheid? Quem se recorda de a Amnistia Internacional não o ter adaptado como prisioneiro de consciência por ele não ter rejeitado a violência? Ou que ele foi um «terrorista», denunciado como tal por Ronald Reagan e Margaret Thatcher, porque ele sabia que a violência faz parte das armas dos oprimidos para derrubar o opressor?

Cara a cara

10.12.2013 | por Achille Mbembe