Católica e Serralves inauguram exposição “Travelogue” de Pedro Barateiro no Porto

Artista dá ainda a conhecer a sua performance ” Como Fazer uma Máscara”
No dia 29 de fevereiro, às 18:30, vai ser apresentada a instalação Travelogue (2006), de Pedro Barateiro, no campus Porto da Universidade Católica Portuguesa. Esta exposição, com curadoria deJoana Valsassina, é a quarta iniciativa organizada no âmbito da adesão da Universidade CatólicaPortuguesa ao corpo de Fundadores da Fundação de Serralves e integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves.

Pedro Barateiro encontra na investigação de arquivo e na criação de microficções, estratégias paradesmontar narrativas históricas e contemporâneas que continuam a sustentar a cultura hegemónicaocidental. Na obra Travelogue, o artista apresenta uma compilação de imagens retiradas de filmes depropaganda do Estado Novo, outrora exibidos no início de sessões de cinema enquanto reportagens quedocumentavam o crescimento de cidades e a criação de infraestruturas nas antigas colónias portuguesas, em Angola e Moçambique. A estrutura de projeção concebida por Barateiro reforça oanacronismo destas imagens, que revelam hoje, mais do que a construção de cidade, a edificação deuma ideologia.

A exposição “Mãos sobre a cidade” apresenta um conjunto de obras de artistas portugueses einternacionais representados na Coleção de Serralves que se debruçam sobre a realidade urbanacontemporânea, investigando processos de ordem física, económica, social e cultural que moldam a vidana cidade. Mãos sobre a cidade inclui também um núcleo expositivo que reúne obras de diversosartistas no campus de Lisboa, e a apresentação de obras dos artistas E. M. Melo e Castro e GordonMatta-Clark, nos Centros Regionais de Braga e Viseu.

No mesmo dia, 29 de fevereiro, Pedro Barateiro realizará uma performance, pelas 19h, no Auditório Ilídio Pinho. Denominada “Como Fazer uma Máscara / How to Make a Mask”, a obra assume a forma deum monólogo, acompanhado por um conjunto de imagens projetadas, onde a pessoa que lê o textotenta pensar a questão da máscara, através de dispositivos de linguagem e imagem e exemplos que vãoda história do teatro ocidental a testes de personalidade. O evento faz parte do ciclo “Não foi Cabral:revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga ehistoriadora brasileira) e Nuno Crespo (diretor da Escola das Artes), que contempla uma agenda deconcertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 demaio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) ea Universidade de Princeton (EUA).

Mais informações: www.ucp.pt

29.02 — 24.06.24 Travelogue (2006) de Pedro Barateiro Curadoria: Joana Valsassina Universidade Católica Portuguesa - Porto Átrio do Edifício Central, R. de Diogo Botelho, Porto

Esta exposição integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves que tem porobjetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Mais informações: Inauguração e performance: Mãos sobre a cidade - Investigações artísticas nomeio urbano - PEDRO BARATEIRO | Universidade Católica Portuguesa - Porto (ucp.pt)
Pedro Barateiro Nasceu em 1979 em Almada. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou na Associação Maumaus em Lisboa eobteve o grau de mestre pela Academia de Arte de Malmö, na Suécia. Foi artista residente do ThePavillon – Palais de Tokyo em Paris e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.Pedro Barateiro já teve exposições individuais no Museu de Serralves, Museu Coleção Berardo, Museude Arte Contemporânea de Vigo, entre outros. Participou na 29ª Bienal de São Paulo, 16ª Bienal deSydney ou 5ª Bienal de Berlim. Apresentou performances em Paris, Beirute, Zurique, Porto, Lisboa e SãoPaulo. Barateiro fundou e geriu, com um conjunto de artistas, o Parkour, um espaço ligado à Avenida211 em Lisboa. Em 2018, o artista fez parte da exposição coletiva O Estado das Coisas, inaugurada no Camões Berlim.

29.02.2024 | par mariana | exhibition, exposição, Pedro Barateiro, performance

"Mulheres do meu país" - Um filme de Raquel Freire

08 mar 2024 SEXTA, 16:30

Local Auditório 2 Fundação Calouste Gulbenkian

Entrada livre Sujeita à lotação do espaço

Exibição do filme seguida de conversa com a realizadora Raquel Freire e Rita M. Pestana, responsável pela montagem do filme

Vamos celebrar os múltiplos retratos de mulheres que fazem este país avançar todos os dias. Através da voz de cada uma destas mulheres conhecemos a riqueza das experiências vividas, que, juntas, nos dão um legado de confiança, justiça, perseverança, respeito e liberdade. 

São 14 histórias cruzadas, sobrepostas, contrastadas e colocadas em diálogo, são 14 testemunhos de vida, de resistência, de dignidade, que nos emocionam, interpelam, que ora nos provocam gargalhadas ora nos fazem engolir em seco. 

Em cada mulher, uma história onde se cruzam múltiplas opressões, em cada sujeito uma singularidade que é também a síntese de múltiplas determinações sociais. No seu conjunto, um retrato do país, das estruturas, das desigualdades, mas também da inteligência, da coragem, da emancipação, da luta pela felicidade.


28.02.2024 | par mariana | exibição de filme, Fundação Calouste Gulbenkian, mulheres, Raquel Freire, Rita M Pestana

Dia 01 de março em Lisboa| Apresentação do livro de Nuno Crespo

Apresentação do livro de Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes, dia 01 de março, às 19h

Textos Públicos – Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023

Apresentado pela Bárbara Reis e pelo José Pedro Cortes

Apesar do subtítulo “Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023”, o livro Textos Públicos não pretende fazer a história destes cerca de 20 anos expositivos. O objetivo é contribuir para a construção da memória dos diferentes momentos e contextos artísticos, ajudando a perceber aquilo que foi, em linhas gerais e necessariamente incompletas, a receção do trabalho de um conjunto de artistas e, assim, contribuir para uma história da arte portuguesa contemporânea nos primeiros 20 anos do seculo XXI.

Os textos são todos de ocasião: responderam a momentos expositivos e disseram sempre respeito a escolhas pessoais. A estas duas circunstâncias junta-se o constrangimento (mas também a sorte) de quase todos terem sido escritos para o jornal Público. Desta forma, este livro não é só sobre presenças, mas também sobre ausências: faltam artistas, exposições e obras, fundamentais não só no contexto da arte portuguesa contemporânea, mas também na maneira como são referências, ainda que invisíveis e discretas, no modo de ver e entender muitas das exposições aqui presentes,” indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Nuno Crespo é curador, crítico de arte e investigador português, que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia e arquitetura, e a autores como KantWittgensteinWalter BenjaminPeter Zumthor ou Adolf Loos. Licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é também professor universitário e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural Ípsilon (Público), tendo sido membro do seu conselho editorial.

Ainda segundo o autor, “Este é um exercício permanente de, à maneira de um esgrimista, para usar a poderosa metáfora de Walter Benjamin, encontrar a distância certa relativamente às obras e aos artistas; depois saber encontrar a melhor forma de ataque, tendo a consciência de que deste jogo — que é igualmente uma luta, para continuar com Benjamin — se sairá sempre perdedor: as obras ganham sempre, por mais certeiros que sejam os golpes críticos, elas sobrevivem sempre. As palavras são somente formas tímidas e sempre provisórias de aproximação.”

Editado pela Documenta, a apresentação do livro de Nuno Crespo, acontecerá no próximo dia 01 de março, às 19h, na Brotéria, em Lisboa, e contará com a presença de Bárbara Reis e de José Pedro Cortes.

28.02.2024 | par Nélida Brito | apresentação livro, arte, artistas, memória, Nuno Crespo

Livraria Ulmeiro reabre a 4 de março

A reabertura da histórica Livraria Ulmeiro acontece já no próximo dia 4 de março, num novo espaço disponibilizado pela Junta de Freguesia de Benfica para acolher a Ulmeiro, assim como outros serviços de interesse cultural da Junta de Freguesia. Aquela que foi a única livraria de Benfica, e um espaço histórico da literatura e da cultura durante décadas, vai agora renascer no n.º 19 B da Avenida do Uruguai. Um outro local, mas na mesma avenida em que abriu portas há mais de 50 anos. O espaço abre com o apoio da Junta de Freguesia de Benfica e contará com uma galeria de arte e atividades culturais. E já tem programação para o próximo mês de março!

27.02.2024 | par mariana | Espaço Ulmeiro, José Antunes Ribeiro, Junta de freguesia de Benfica, Livraria Ulmeiro, reabertura

Open Call | UMA REVOLUÇÃO ASSIM: Assembleia Geral

A crise da habitação leva-nos para a rua. É um lugar tenso de negociação de princípios democráticos e um reflexo da nossa sociedade. Desafiada pela desigualdade social, a migração, a crise ecológica e a incerteza económica, a sociedade enfrenta questões complexas. Cada vez menos pessoas têm acesso a habitação a preços acessíveis. Simultaneamente, as constelações, rituais e dinâmicas sociais estão a mudar rapidamente. O que falta cumprir no direito à habitação?  

Queremos muito convidar-vos para a participação na construção do festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e ficção: A questão da habitação, que irá acontecer entre 25 de setembro e 6 de outubro de 2024. Neste âmbito realiza-se como evento de preparação uma Assembleia Geral, no dia 19 de março entre as 17h00 e às 20h00 na Culturgest

A Assembleia Geral será um debate público com apresentações de várias iniciativas e projetos de habitação cooperativa e colaborativa, e uma reflexão sobre outros tipos de habitar e novas formas de viver. Um fórum de democracia. Todas as ideias são bem-vindas. Mais informações podem encontrar aqui, para participação ou/e apresentação de projeto ou iniciativa (max. 5 min), por favor preenchem este formulário até dia 10 de março.

O festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e ficção: A questão da habitação realiza-se no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, é um festival de pensamento critico, de diálogo e de reflexão coletiva sobre o que tipo de sociedade queremos construir. É uma iniciativa do Goethe-Institut Portugal, em colaboração com a Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos. Curadoria: Julia Albani, Participação artística: Nuno Cera

Esperamos poder contar com a vossa presença e participação.

Julia Klein

Programação Cultural | Dança, Música, Teatro | Kulturprogramm | Tanz, Theater, Musik

Goethe-Institut Portugal - Campo dos Mártires da Pátria, 37, 1169-016 Lisboa Portugal

23.02.2024 | par mariana | assembleia geral, crise da habitação, open call

Manifestação Contra o Racismo, a Xenofobia e o Fascismo

O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo e Xenofobia convoca todas as pessoas que acreditam na democracia para uma grande manifestação nacional de luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo, no próximo dia 24 de fevereiro, sábado, a partir das 15 horas. Esta manifestação vai ter lugar em várias cidades do país em simultâneo.
Numa altura em que o racismo, a xenofobia e a extrema-direita ganham terreno, não só em Portugal como em toda a Europa e a nível mundial, é urgente sair à rua e mostrar a nossa força para exigir propostas e ações significativas, concretas e eficazes para combater o racismo estrutural e institucional patente na sociedade portuguesa! 

É urgente que, nos próximos dias, todas as forças políticas democráticas, assumam publicamente compromissos muito claros para combater o racismo, a xenofobia e a islamofobia, que afetam diretamente a vida das pessoas racializadas e comunidades imigrantes, sempre mais vulneráveis no que respeita ao acesso a direitos básicos como a habitação, saúde, educação, transportes, justiça, cultura e informação. 
É urgente dar um sinal inequívoco e público de que recusamos conviver em Portugal com organizações políticas e sociais de extrema-direita, racistas, xenófobas, islamofóbicas e homofóbicas, que as mesmas são inaceitáveis, anti-democráticas e ilegais, porque contrárias à Constituição da República Portuguesa e ao artigo 240.º do Código Penal. Queremos manifestar a nossa total solidariedade para com as vítimas de crimes motivados por ódio em Portugal.
A negação da realidade, a inércia sistemática e omissão de assunção de responsabilidades que temos testemunhado ao longo de décadas, por parte das entidades com atribuições para zelar pela defesa do Estado de Direito são o terreno fértil para a impunidade dos atos de racismo e de xenofobia. Não é estranho, por isso, observar que estes têm vindo a aumentar. Assim nos dizem os relatórios emitidos pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial,  pelo Comité da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial, pelo Grupo de trabalho das Nações Unidas sobre Pessoas de Ascendência Africana e pela Comissária do Conselho da Europa para os Direitos Humanos. 
O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo enviou, no passado dia 27 de janeiro, uma carta aberta a várias entidades públicas pedindo que impedissem uma marcha de movimentos de extrema-direita “contra a islamização da Europa”, prevista para o passado dia 3 de fevereiro, marcada pelo discurso de ódio contra as comunidades imigrantes, que é um crime, previsto e punido no Código Penal Português. A carta, com 8474 assinaturas, não obteve resposta de nenhuma das entidades destinatárias revelando um desprezo total pelo apelo feito, abrindo caminho para a prática de crimes pelas ruas de Lisboa, testemunhados por um país inteiro, sem que as autoridades fizessem cumprir a lei.    Aqui disponível: https://drive.google.com/file/d/1KQpjEzU0cRsLpORjoLqpkvLT2Van4ZcG/view   
Sairemos à rua para mostrar que não nos conformamos com a indiferença, a inércia e o desrespeito pelas conquistas do 25 de abril, de tantas pessoas que deram a sua vida para deixarmos para trás a ditadura que a extrema-direita quer recuperar. A liberdade e a igualdade são os valores que nos movem na defesa da democracia!O silêncio das instituições é cúmplice. Não o acompanharemos nem o legitimaremos! 
A luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo faz-se aqui e agora, nas escolas, nas ruas, nas pequenas e grandes ações e nas urnas, no próximo dia 10 de março. Vamos votar contra o racismo, a xenofobia, o fascismo e o discurso de ódio da extrema-direita!Vamos mostrar a nossa força, a força da democracia! Juntos somos mais fortes! 


Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo8/2/2024

23.02.2024 | par martalanca | a Xenofobia, fascismo, Manifestação, racismo

Southern Thoughts on a Northern Biennale - podcast by Laura Burocco

Observations and reflections on the European and North American art world from the perspective of Southern Hemisphere artists and art practitioners, with a focus on the Venice Biennale. A critical examination of the resurgence of interest in African art and explores issues around representation, inclusion, power imbalances, and ongoing coloniality in the global art world.

EPISODE 1 | An Overview of the Path of the Venice Biennale - inception to the entry of actors from the South

EPISODE 2 | African Art in the Global Market

EPISODE 3 | A Remarkable Achievement 

Interviewed:

Acaye Kerunen, artist Uganda Pavilion

Afroscope, artist Ghana Pavilion

Ame Bel, curator South African Pavilion

Anonymous Namibian Artist

Anonymous Pavilion’s assistant

The Botswana Pavillion

Collin Sekajugo, artist Uganda Pavilion

Diego Araúja, Brazilian artist Ghana Pavilion

Fadzai Muchemwa, curator Zimbabwean Pavilion

Katya García-Antón, co- curator Sámi Pavilion

Na Chainkua Reindorf, artist Ghana Pavilion

Phumulani Ntuli, artist South African Pavilion

Robel Temesgen, Ethiopian artist part of the African Art in Venice Forum

Roger Ballen, artist South African Pavilion

Shaheen Merali, curator Uganda Pavilion

Solange Pessoa, Brazilian artist part of the main exhibition

Content production: Laura Burocco 

Escutar podcast

APPLE: https://podcasts.apple.com/pt/podcast/southern-thoughts-on-a-northern-biennale/id1720692802?uo=4&ct=rephonic&mt=2

SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/1gCBNvXriRWjD1jmnkGYsy 

23.02.2024 | par martalanca | Afro-diaspora, Biennale art, Global South

Um Mini Museu Vivo de Memórias do Portugal Recente | CCB

Projeto documental, filho do emblemático Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas, este Mini Museu abre os baús e arquivos do Teatro do Vestido no ano em que se comemora o 50.º aniversário do 25 de Abril, o «dia inicial, inteiro e limpo.» Que melhor momento para desenterrar e invocar memórias? Para recitá-las como a uma litania, para reavivá-las e com isso inscrevê-las, que é muito do que a memória pede: inscrição, transmissão. Memórias com futuro, estas. Visitamos aqui histórias que não abordámos no espetáculo-mãe; focamos outros pormenores das fotografias, tocamos outras músicas, fazemos outras perguntas. Começamos pela primeira, primordial: quanto tempo é preciso passar para que possamos falar sobre isto? E terminamos a sarar as feridas do nosso arquivo entretanto inundado e quase perdido, que nos recordou quão frágil é, afinal, a memória dos acontecimentos, e os artefactos de que nos rodeamos para a contar e explicar às gerações futuras.

Construído em resposta ao convite do CCB | Fábrica das Artes, em 2017, e inserido no ciclo Memórias de Intenção Política, a versão de 2024 mergulha mais a fundo numa parte da história colonial portuguesa e na libertação destes territórios, para isso convidando para o palco uma nova arquivista, Dúnia Semedo, aqui habitando e escavando memórias de Cabo Verde lado a lado com Joana Craveiro.

Neste Mini Museu encontramos histórias de pessoas comuns que não foram fixadas nos manuais de história tal como ela é ensinada nas escolas.

Concepção, texto, espaço cénico e direcção Joana Craveiro Interpretação Dúnia Semedo, Joana Craveiro Colaboração criativa Estêvão Antunes, Tânia Guerreiro, Henrique Antunes, Igor de Brito, João Pedro Leitão, Alaíde Costa, João Cachulo – e Rosinda Costa (na versão de 2017) Assistência de encenação Henrique Antunes Figurinos Tânia Guerreiro Desenho de Luz João Cachulo  Assistência e operação de Luz João Pedro Leitão Operação de Som Igor de Brito Operação de Vídeo Henrique Antunes  Direcção de Produção Alaíde Costa
Apoio FXRoadLights
Co-produção Teatro do Vestido e Centro Cultural de Belém | Fábrica das Artes
Um Mini Museu Vivo foi criado originalmente a convite do CCB / Fábrica das Artes em 2017, inserido no ciclo ‘Memórias de Intenção Política’.

BILHETES À VENDA NO CCB E TICKETLINE

28, 29 fevereiro, 1 março de 2024
10:30 ( Sessão de 29 de fevereiro com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.)

2 e 3 março de 2024
16:00



23.02.2024 | par Nélida Brito | 25 de abril, CCB, memórias, Museu, Portugal

Embaixada do Canadá - Convite Celebração Black History Month

A Embaixada do Canadá em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), tem o prazer de convidar para uma Gala de música e arte para celebrar o Black History Month.

 A Gala será precedida de uma receção.

Quinta-feira, dia 29 de fevereiro

Receção: 18:15 – 19:00

Gala: 19:00 – 20:30

Fundação Calouste Gulbenkian – Auditório 2

Av. de Berna 45A, Lisboa

Por favor, confirme a sua presença até dia 25 de fevereiro, preenchendo o seguinte formulário.

 

23.02.2024 | par Nélida Brito | black history, embaixada do Canadá, Fundação Calouste Gulbenkian

Inclusão nas salas de cinema: onde reside a responsabilidade?

É com muito prazer que a Acesso Cultura se associa, pela terceira vez, à AMPLA – mostra de cinema. “Tradicionalmente”, a mostra começa uns dias antes da abertura oficial, com um debate ou formação, em co-produção com a Acesso Cultura. Assim, teremos muito prazer em contar convosco no debate deste ano, no dia 28 de Fevereiro (Culturgest, Sala 1, 18h-20h). A entrada será livre, sujeita à lotação da sala.
Para muitas pessoas, a decisão de ir ao cinema é simples. Essencialmente, é preciso escolher o dia e a hora. Será o mesmo para uma pessoa com deficiência visual ou S/surda? Poderá ver qualquer filme? Em qualquer cinema?

Conscientes de que a muitas pessoas em Portugal, desde pequenas, não é permitido desenvolverem o gosto ou o hábito de ir ao cinema, propomos reflectir sobre a(s) responsabilidade(s) por esta continuada exclusão e discriminação. Juntamos espectadores (ou eventuais espectadores…), distribuidoras e exibidoras para discutirmos as razões das barreiras e formas de as ultrapassar.

Pessoas convidadas: Ana Ribeiro (Arte-Educadora), Inês Gonçalves (Actriz), Leonor Silveira (ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual), Pedro Borges (Midas Filmes), Rita Rio de Sousa (Castello Lopes Cinemas), Sebastião Antunes (Músico)

Moderadora: Joana Reais (Cantora)

Sobre a AMPLA

Este ano, a AMPLA – mostra de cinema realiza-se entre os dias 1 e 3 de Março, na Culturgest, em Lisboa. A AMPLA é (ainda) a única mostra de cinema em Portugal cuja programação é totalmente acessível a pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva ou Surdas. Haverá ainda algumas sessões descontraídas.

No dia 19 de Fevereiro, realizámos um debate sobre os apoios (ou à falta deles) à maternidade/paternidade no sector cultural. Várias pessoas comentaram depois connosco que foram confrontadas com questões nas quais nunca tinham pensado. Foi apenas um primeiro debate, teremos de lhe dar continuidade. No nosso website, poderão encontrar a gravação e um resumo.

22.02.2024 | par mariana | ampla, Culturgest, debate