Exposição: … É como trazer à luz a claridade

Inauguração: 29 de abril de 2023 Patente até: 2 de junho de 2023 Local: Galeria Quattro, LeiriaLino Damião nasceu em Luanda em 1977. Encorajado pelo seu pai, começou muito cedo a desenhar e pintar, tendo recebido o seu primeiro prémio em 1989 - Prémio de Pintura na União Nacional de Artistas Plásticos. Tem participado em várias exposições individuais e coletivas: “1a Paragem: Lisboa” 2012, I Festival Literário “Rota das Letras” de Macau 2012, Feira de Arte Contemporânea de Lisboa 2010, I Trienal de Luanda 2007, entre outras. As suas obras estão em coleções públicas e privadas em África, na Europa, Ásia, América do Sul e EUA. Colaborou, desde 1992, com a produtora j.j.jazz em Luanda, na organização de concertos de jazz e exposições de pintura e fotografia subordinadas à mesma temática

Será um expressionismo abstracto de cariz lírico. Ou um vocabulário visual enraizado na abstracção vagamente gestual. Será isso ou não será exactamente isso porque prevalece uma certa ambiguidade na dinâmica das implicações visuais incorporadas na pintura. Luz, textura, transições do fluxo da cor nas superfícies lisas definem o critério estético. Há uma articulação de carácter intimista entre a tinta e a tela com uma certa abertura à narrativa, permitindo assim o improviso. A narrativa ainda que elusiva está lá. Projecta basicamente sentimentos conflituantes do artista numa determinada situação. Talvez na captura da história pessoal incorporada num contexto onde aflora a sua identidade que permanece imersiva. Um sentimento forte e abrangente que se intromete no caos estrutural oculto que sustenta a obra. Contraste O nosso olhar atento tropeça nas teias cromáticas da pintura onde descortinamos coisas reais ou imaginárias. Descobrimos ciclos de vida já extintos, sugestões de mudança sem mudança no contexto temporal, anímico e vivencial. Linhas e manchas indicam a leveza de um esboço mais complexo que transparece na exuberância das cores em contraste. Na verdade oferecem uma atmosfera que proporciona uma legibilidade possível, penetrando nas ideias que o artista tinha em mente quando arquitectou a composição aleatória. Um abstracto atraente pode ser como a realidade. E até transmitir uma sensação tangível de optimismo nas sombras luminosas. A finalidade da arte é produzir uma emoção, seja de que ordem for. Mutação Música, poema, natureza densa e memórias conjugam-se na linguagem contaminada por diferentes nuances. Ar, terra e água. Ou, melhor dito, a sensação de um rumor da água imaginado. Vestígios deixados pela passagem do tempo. É o que vejo ali. Pinceladas estratégicas evocando por vezes folhagens no emaranhado da superfície da tela onde se desenrolam os gestos hábeis que controlam o caos. Verificase uma continuidade no movimento exercido na tela. A acção que se desenvolve de uma forma rápida é como se fosse uma voz de timbre poético que se quer fazer ouvir. Sugere mutações inesperadas, luz e sombra, e uma certa instabilidade que se vai atenuando. No enredo imagético ressaltam pinceladas de amarelo, verde-escuro e as tonalidades de azul que, por vezes, são dominantes na paleta convocada. Sempre vislumbres de tons quentes. Traços ou gestos que divergem e convergem. No espaço pictórico onde acontece a dinâmica da composição do quadro. Atmosfera Estas pinturas reflectem um padrão visual onde se projecta com alguma subtileza a temática supostamente abordada. A sinfonia das cores que se torna ressonante domina as representações abstractas. A visão sensorial do artista desliza obviamente para um assunto que envolve aspectos de ordem biográfica. Existe uma identidade que se vai construindo numa lógica consistente. Sensações atmosféricas, percepções do mundo geográfico onde o artista se insere. Recordações muito físicas de um universo marcante que está sempre presente, ainda que invisível. É essa energia que se insinua na linguagem respiratória da pintura deste artista africano. Já agora gostaria de lembrar que a convocação destas metáforas não é inocente. Permitem tornar visível o invisível.

13.04.2023 | by mariadias | arte, estética, exposição imersiva, luz, pintura, sombra, textura

Minela Reis e Ivone Gaipi trazem Angola a Lisboa

A pintora Minela Reis e a escultora Ivone Gaipi apresentam os seus mais recentes trabalhos na exposição “No Desaguar dos Corpos” na Galeria Artistas de Angola, em lisboa. A mostra tem curadoria e mentoria de Olga Maria e Sousa. A inauguração será no dia 7 de outubro, sexta-feira, a partir das 17h, na Rua Sousa Lopes N.º 12A em Lisboa e ficará patente até 14 de novembro.

Para a exposição Minela Reis, pintora angolana, traz um combinado de trabalhos feitos a pastel seco, a óleo e aguarela, nos suportes de papel e tela, onde a figura humana é predominante. A presença e diversidade das cores fortes é a força que origina um conjunto de contrastes entre o claro e o escuro, e o quente e o frio. O corpo pintado e desenhado parece estar em movimento, tem textura, curvas, brilho e cheiro, os rostos e os olhares são profundos e vivos, sorriem e têm emoções.

Minela ReisMinela Reis

Na arte de Minela a presença da figura humana é uma constante, através da pintura consegue regressar a Angola, às cores, cheiros e aos céus africanos. Pinta com a emoção do que sente no momento.

Já a escultora Ivone Gaipi vai explorar o Alginato, o Gesso e as Resinas, onde a técnica de body casting é transposta para a escultura. Ivone viveu quatro anos em Angola, onde foi profundamente tocada pelo país. O calor, as cores, os ritmos, as gentes sorridentes e alegres, e a mistura ardente do cheiro a terra, formam a sua grande fonte de inspiração para as esculturas que integram esta exposição.  A nostalgia destas emoções, resultaram no reviver Angola materializada em expressões de Arte. É essa transmutação que transporta para o trabalho de escultura, numa linguagem que expressa a exploração do corpo através da sua desconstrução, conexão e simbiose com o que o rodeia.

Ivone GaipiIvone Gaipi

03.10.2022 | by Alícia Gaspar | angola, escultura, exposição, ivone gaipi, lisboa, minela reis, pintura

Artistas em Cena no Teatro Romano

Museu de Lisboa - Teatro Romano

30 junho a 31 dezembro 2022

Terça a domingo, das 10h às 18h

Créditos Tiago MouraCréditos Tiago MouraCelebrando o património humano do território envolvente do teatro romano, a nova exposição temporária apresenta obras de 36 artistas que habitam, nasceram ou aqui trabalham.

Esta exposição é o resultado de um processo colaborativo com uma comunidade de artistas que vive e trabalha na envolvente do monumento que é o palco mais antigo de Portugal.

Entre artes plásticas, música, ourivesaria, fotografia, pintura, cerâmica, teatro, prosa e poesia, este território caracteriza-se pela sua riqueza, arqueológica e patrimonial, mas, especialmente, pelo valor humano dos que o habitam e aqui trabalham e pelos que aqui viveram.

Resgatando o génio criativo deste lugar ancestral, devolve-se ao público a produção artística hoje produzida neste território. Uma mostra de artistas feita por muitos e para muitos.

Artistas: Alexandre O’Neill, Alexandre Delgado O’Neill, António Jorge Gonçalves, António Gedeão, Ary dos Santos, Augusto Rosa, Carlos No, Cátia Pessoa, Cláudia Chaves, Constança Pinto Gonçalves, Fernanda Fragateiro, Fernando Calhau, Henrique Pavão, Inês Simões, João Cristino da Silva, João Pimentel, Joana Passos, José Faria, Marcos Magalhães, Marta Araújo, Marta Mateus, Menez, Nininha Guimarães, Nuno Cera, Nuno Saraiva, Paula Delecave, Pedro de Castro, Pedro Reis Gomes, Pierre Pratt, Ronaldo Bonachi, Rui Moreira, Rui Sanches, Rute Reimão, Sara Domingos, Teresa Pavão e Tomaz Hipólito.

16.08.2022 | by Alícia Gaspar | arte, artes plásticas, exposição temporária, fotografia, lisboa, música, pintura, poesia, teatro romano

JUST MY IMAGINATION (Running Away with Me)


Exposição com curadoria de Azu Nwagbogu  

Abertura: 25 de Novembro - 17h / 21h 

Duração: 25 de Novembro de 2021 a 29 de Janeiro de 2022 | Quarta a Sábado - Das 15h às 19h

Artistas: Zanele Muholi & Ayogu Kingsley

No rescaldo das lutas pelas Liberdades Civis dos anos sessenta, nos Estados Unidos, e do movimento independente que varreu o continente africano, os anos setenta proporcionaram uma nova era aos artistas Negros, na qual sentiram a liberdade para escrever, produzir canções, arte, acolher eventos mundiais (FESTAC 77), combates de boxe (Rumble in the jungle 74), música e literatura que não estavam enraizados nas lutas, mas sim na alegria, no amor, na diversão, e na família Negra, sem deixar de abordar, de modo subtil, as injustiças sociais a partir de dentro – uma experiência intra-negra e não em reação ao “outro”, por assim dizer. Esta ideia de Negritude pós-moderna é hoje recuperada na cultura visual contemporânea, através do Retrato Negro. A Negritude passou da angústia existencialista a realidade natural, imaginação, aspiração, fantasia e agora nostalgia. Encontramo-nos num momento de nostalgia por fragmentos do passado, que guia e alimenta o presente, e desperta a imaginação. Just My Imagination (Running Away with Me) é uma canção do grupo americano de Soul, The Temptations. Nesta canção, a icónica banda fantasia acerca da felicidade doméstica, o tipo de futuro utópico que é nitidamente negado e dissociado da experiência Negra contemporânea. Just My Imagination foi uma ode à esperança de viver uma vida familiar simples e tranquila. Esta exposição apresenta um realismo natural que se torna visível através da pintura e da fotografia, uma vez que ambos os meios interagem e dominam a arte contemporânea de hoje em dia.

Zanele Muholi e Ayogu Kingsley são artistas contemporâneos com esperanças e aspirações moldadas por fragmentos da sua perceção da experiência Negra africana na infância. Esta exposição pretende recriar os atos de resignação perante fantasias emancipatórias moldadas por memórias pesadas de infância, histórias e cultura visual. Tal como as melodias psicadélicas Soul da obra epónima dos Temptations, lançada em 1971, o artista funde-se e atravessa o imaginário e a realidade para enfrentar o eu. Entre a auto-exploração vulnerável e declarações arrojadas, cada obra de arte desafia os arquétipos normativos e os padrões de comportamento ditados pela cultura contemporânea. 

Cada narrativa visual apresenta a imagem do próprio. Seja através do autorretrato performativo ou da pintura hiper-realista, os meios arrojados escolhidos pelos artistas abrem espaço à coragem de romper com a servidão.

Notas Biográficas:

_Azu Nwagbogu é o Fundador e Diretor da African Artists’ Foundation (AAF), uma organização sem fins lucrativos sediada em Lagos, na Nigéria. Nwagbogu foi nomeado Diretor/Responsável de Curadoria Interino do Museu Zeitz de Arte Contemporânea na África do Sul, de junho de 2018 a agosto de 2019. Nwagbogu é também Fundador e Diretor do LagosPhoto, um festival anual internacional de fotografia artística realizado em Lagos. É editor do Art Base Africa, um espaço virtual para descobrir e conhecer arte contemporânea de África e das suas diásporas. Nwagbogu é um curador com um especial interesse na museologia futura.

_Zanele Muholi, ativista visual que trabalha com fotografia, nascida em Umlazi, Durban. Atualmente vive e trabalha em Umbumbulu. A missão autoproclamada de Muholi é “reescrever uma história visual negra, queer e trans da África do Sul para que o mundo tome conhecimento da nossa resistência e existência no auge dos crimes de ódio na África do Sul e além-fronteiras”. Está atualmente a construir a primeira escola de artes em KwaZulu Natal. Muholi co-fundou o Forum for Empowerment of Women (FEW) em 2002. Em 2009, fundou também o Inkanyiso, um fórum para meios visuais (de ativismo) queer. Continua a oferecer formação e a co-proporcionar workshops de fotografia para jovens mulheres nos bairros da cidade. Muholi estudou Fotografia Avançada no Workshop de Fotografia de Mercado em Newtown, Joanesburgo, e em 2009 concluiu um mestrado em Documentary Media na Universidade de Ryerson, Toronto. Em 2013, tornou-se Professora Honorária na Universidade de Artes/Hochschule für Künste Bremen.

_Ayogu Kingsley Ifeanyichukwu é um artista nigeriano conhecido pelo seu estilo hiper-realista. Nascido em Enugu, na região oriental da Nigéria, Ayogu interessou-se pela pintura e pela arte desde muito jovem. Isto levou-o a estudar pintura e gráfica no Enugu State College of Education (Technical). A obra de Ayogu pode ser descrita como deslumbrante e detalhada, retratando situações com um amplo espetro de emoções expostas através de lágrimas, desespero e afinidade. Quem observa as suas peças sente invariavelmente uma ligação aos quadros.

*Todos os direitos de imagem reservados aos artistas. 

19.11.2021 | by Alícia Gaspar | arte, ayogu kingsley ifeanyichukwu, azu nwagbogu, exposição, fotografia, HANGAR, pintura, realismo, Zanele Muholi

Octopus e Miopia, de Ilídio Candja Candja

EXPOSIÇÃO

Octopus e Miopia é uma exposição que compõe uma selecção de processos e percurso do artista moçambicano Ilídio Candja Candja desde 2014 a 2021, que se estabeleceu na cidade de Porto, em 2006. Fazendo parte de uma geração de artistas que nascem num momento eufórico de Moçambique que culminou com a independência e um processo complexo de descolonização que ainda reclama um espaço de diálogo.

Se o Ilídio Candja nasce em 1976, um ano depois da independência de Moçambique e imprime esta consciência no seu trabalho, pensamos nas gerações pós-25 de Abril em Portugal, mas também dos territórios nacionais em África que estiveram sob domínios coloniais.
No seu processo, retraça o seu embate na tentativa do domínio ou inserção no espaço, imprimindo a sua preocupação com responsabilidade da sua sobrevivência. Com uma urgência e necessidade, desenvolve gestos e formas de organizar o sentido de um mundo exterior “caótico” que possamos apreender pelos sentidos, criando uma linguagem e um espaço imaginário através de uma capacidade de raciocínio abstracto, impregnado a partir de tintas, cores, formas, signos, símbolos, marcas sobre telas, servindo de “mediuniacção” na elaboração consciente para apreensão e construção da realidade em que ele está inserido.

– Rafael Mouzinho, curador

Ilídio Candja Candja, 'África minha'; técnicas variadas; 2018; Cortesia do artistaIlídio Candja Candja, 'África minha'; técnicas variadas; 2018; Cortesia do artista

 

curadoria
Rafael Mouzinho
data
24.04.2021
– 27.06.2021
horário
Terça e sexta: 10h-13h e 14h-18h
Sábado e Domingo: 10h-13h

mais infos.

 

29.04.2021 | by martalanca | EGEAC, Ilídio Candja Candja, Moçambique, pintura

PADRÃO CRIOULO - POR FRANCISCO VIDAL

EXPOSIÇÃO I ESPAÇO ESPELHO D’ÁGUA 13 ABRIL - 25 MAIO

A exposição individual de Francisco Vidal - Padrão Crioulo - é um estudo contemporâneo de forma, linha, cor. De origem cabo verdiana e angolana, Francisco Vidal cresceu em Portugal, viveu em Berlim, Nova Iorque e Luanda e, é nessa encruzilhada de raízes culturais, que o seu trabalho ganha vida, forma e cor, através do desenho, a escultura e a instalação, debruçando-se sobre temas que debatem a diáspora africana e a sua herança, no presente e no futuro. É nessa reflexão contemporânea, de tempo e espaço, feita em retratos desenhados por cima de padrões que interpretam a história, que as suas telas revelam traços próprios, através dos quais nos são contadas outras estórias, cunhadas com memórias e simbologias, desvendando narrativas, rostos e padrões que mapeiam uma Lisboa Crioula. Um estudo de ética e estética, que ganha forma através da força e movimento dos seus traços, e que dá voz à sua profusão de cores. São cerca de uma dezena de obras que, em exposição, são desafiadas a dialogar com o seu enquadramento histórico e geográfico, em confronto com o Padrão dos Descobrimentos, num lugar de encontro de culturas, que representa o Espaço Espelho d’Água.

Av. Brasília, s/n - edifício Espelho d’Água, Belém1400-038 Lisboa

932327616 https://www.facebook.com/espacoespelhodagua/

14.04.2019 | by martalanca | Francisco Vidal, pintura

STRATA de Alexander Gerner

“Strata como conceito derivado da geologia, opera neste livro como uma geologia abstrata, numa perspectiva complementar para pensar a estratificação e de-estratificação na arte e no desenvolvimento do conhecimento humano. Strata – Geophilosophical Notes on Sérgio Costa – antes de mais – é um encontro do fazedor de teatro e filósofo alemão Alexander Gerner com o artista visual moçambicano Sérgio Costa em Lisboa, zona de contacto. Em Strata – Geophilosophical Notas on Sérgio Costa, Alexander Gerner apresenta um atlas de amizade entre filosofia, ciência, arte e tecnologia do humano, tomando como ponto de partida um programa de observação apresentado a partir de uma série de pinturas e outras imagens do trabalho de Sérgio Costa.”

Lançamento / Launch 17.06.16 – 22h30

Arquivo 237 Rua da Rosa 237 1200-385 Lisboa

O lançamento vai contar com a participação de: Alexandra Padinha, Filipe Felizardo, Manuela Ribeiro Sanches, Margarida Medeiros, Mariana Gaivão, Jared Hawkey e Sérgio Costa
Evento facebook:https://www.facebook.com/events/1787158848181141/?notif_t=plan_user_join...

15.06.2016 | by martalanca | Alexander Gerner, pintura, Sérgio Costa

Exposição da escultura Makonde e pintura Tingatinga

Exposição em memória de Robert Jakobo, escultor tanzaniano de raízes moçambicanas, que se irá realizar na Polónia (Muzeum Podróżników im. Tony`ego Halika).

13.04.2016 | by claudiar | arte africana, escultura, exposição, pintura

PLANISFÉRIOS IMAGINÁRIOS de Pedro Campelo

26.06.2015 | by martalanca | Pedro Campelo, pintura

"Além Margem(s)" - Exposição na Plataforma Revólver

Délio Jasse | Eustáquio Neves | Francisco Vidal | Kiluanji Kia Henda | Mauro Pinto | Mónica de Miranda

ALÉM MARGEM(S)

Délio Jasse ©Délio Jasse ©

Curador: André Cunha e Carlos Alcobia

Plataforma Revólver
26 Setembro - 2 Novembro 2013 (Terças a Sábados | 14:00 to 19:00)

“O malabarista é uma síntese do conceito de território. É alguém queadministra três objetos num território para apenas dois.” – Cildo Meireles

O que significa hoje: território, transgressão, síntese?

Caminhando sucessivamente entre margem e centro, o malabarista é um indivíduo em permanente transgressão. Opta por habitar territórios em disputa, criando movimentos nascidos no dissenso, e ensaiando essa transgressão. Nas suas mãos os elementos não repousam, mantendo-se em constante movimento e permanentemente reequacionando as relações que estabelecem entre si.

“Além margem(s)” pretende evidenciar a importância da transgressão na síntese do conceito de território. Sintetizar esse conceito é, antes de mais, questionar uma só perspetiva, quando efetuada a partir de um centro, e forçando a outros deslocamentos que emanem também das margens. Os trabalhos aqui reunidos trazem-nos outros olhares, outras perspetivas, outros caminhos. Um trânsito construído por objetos, e que enquanto circulam por entre as mãos do malabarista, nos permitem também alcançar outro entendimento sobre o conceitode território.

Délio Jasse, Eustáquio Neves, Francisco Vidal, Kiluanje Kia Henda, Mauro Pinto e Mónica de Miranda, são os artistas que participam neste projeto expositivo com curadoria de André Cunha e Carlos Alcobia.

“Além Margem(s)” é produzido pela XEREM, conta com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e apoio à produção das obras da Fineprint.

Informações e contactos:
www.xerem.org | www.alem-margem.xerem.org | geral@xerem.org
www.transboavista-vpf.net/ | plataformarevolver@gmail.com | 21 343 32 59

18.09.2013 | by herminiobovino | colagem, exposição, fotografia, pintura

EXPOSIÇÃO: "PONTUS" de Délio Jasse | Luanda

30 Maio 18h | VIDRUL-FOTOGRAFIA |UNAP - Salão de Exposições

O Artista estará presente e exibir-se-à em performance às 19h00.

Délio Jasse, nasceu em 1980, Luanda(ANG). Vive e trabalha entre Luanda e Lisboa. Desde 2003, dedica-se a Fotografia Artística. Cursou formação profissional no Atelier de Serígrafia “Ponto Preto”/ 2000 Colaborador do Atelier de Serígrafia de Aladino Jasse, Lisboa(PT)

In Pontus, lisboeta de adpção, mete-se num atelier serigráfico e perde-se no laboratório familiar, onde pratica, recolhe Pontus. Em cada obra, flashbacks do próprio imaginário no sobrepôr diafragmas fotofráficos com imagens imprimidas das ondas de  inconsciência, de Luanda na tenra idade. Pesquisa a que se dedica, refletida nos seus trabalhos de há seis anos(…)

Os Pontos de Délio, nesta exposição, são interrofações dos marcos existênciais e separados por espaços temporais, como relógio, histórico, e pessoal. Atento a definição e representação do conceito de identidade, subtrai só aparentemente as imagens nas obrigações do tempo, quando alteradas com pintra adquirem carácter indefinido e inatural conduzindo-nos a um tempo remoto(…)

Salão de Exposições

Rua da Alfândega nº48 Luanda (baixa)

Veja a galeria Buala sobre Délio Jasse aqui

29.05.2012 | by martacacador | délio jasse, Luanda, pintura

Antje Weber: Traços - Galeria Bozart

A Galeria Bozart convida para a inauguração da exposição Traços, de Antje Weber, no dia 11 de Maio, Sexta-feira, a partir das 18h00.

 

08.05.2012 | by martacacador | Antje Weber, exposição, pintura

ATELIER, de Susana Nascimento Duarte, na CINEMATECA PORTUGUESA | 13 de Abril

13.04.2012 | by martalanca | gonçalo pena, pintura

"Cri$e vs. Trabalho"

Exposição de pintura “CRI$E vs TRABALHO” no Instituto Camões - Centro Cultural Português de Luanda.

No próximo dia 12 de Abril de 2012 terá lugar, pelas 18h30, no Instituto Camões – Centro Cultural Português, a inauguração da exposição de pintura “Cri$e vs Trabalho” (“Work vs Cri$i$”), do artista plástico Don Sebas Cassule.

“Cri$e vs Trabalho” é um projecto que pretende reflectir sobre o contributo que a arte pode dar para ajudar a superar a cri$e financeira e económica mundial.

Através de metáforas e recorrendo à natureza e à sabedoria popular, o autor propõe uma série de reflexões sobre este tema, a partir dos seus processos de criação artística.

Sobre o autor:
Sebastião Joaquim N´debela Cassule, Desenhador, Instalador e Pintor autodidacta, Técnico de Manutenção (aviónica) de Aeronaves Mig 21 Bis e Antonov-26, Oficial da Força Aérea na reserva. Nasceu em Camabatela-Ambaca, província de Kwanza Norte, Angola, em 12 de Março de 1968. Visitas de estudo aos Museus e Galerias de Arte Moderna e Contemporânea em Harare – Zimbabwe; MoMA e Guggenheim em New York – Estados Unidos da América; Nice e Paris – França;

Membro da UNAP - União Nacional de Artistas Plásticos e Membro da Associação Internacional de Artes Plásticas L´AIGLE DE NICE, sediada em Nice, França. Foi  laureado com 2 prémios (5ème Prix CONSEIL
REGIONAL PACA “Ville de Roubion”; 2ème Prix L´Invité d´Honneur Alexis MORI, no Grand Prix International d´Arts Plastiques L´AIGLE DE NICE, em Nice, em 1998. Em Novembro de 2007 no mesmo evento foi laureado com o Premio de Mérito e Dedicação Francesa pela Associação Nacional de Mérito e Dedicação de França.

- Participação na 1ª e 2ª Trienal de Arte Contemporânea de Luanda em 2007 e 2010, respectivamente.

- Participação na 7ª e 8ª Bienal de Arte Contemporânea de Florença, em Itália, em Dezembro de 2009 e 2011 respectivamente.

- Participou em mais de 60 exposições colectivas no país e no estrangeiro.

- Realizou 7 exposições individuais.

Tem obras em colecções particulares e oficiais em Angola (Paço Episcopal, Sonangol Holding, Sonangol Pesquisa e Produção, Sonangalp, Sonils, Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, INAC- Instituto Nacional da Criança, ESSO, TOTAL, Banco Mundial, BAI- Banco Africano de Investimentos- Angola, BAI- Europa, BESA - Banco Espirito Santo Angola, BPI/ BFA- Banco de Fomento Angola, Banco Sol, IBM, ENSA, Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Angola Telecom, Direcção de Logística EMG/FAA, Hotel Mundial, Hotel Presidente, etc.) no estrangeiro (Brasil, Estados Unidos da América, Espanha, França, Itália “Vaticano”, “FAO- Fundo das Nações Unidas para Agricultura” Marrocos, Noruega, Portugal e Zimbabwe, Estação de Metro de Kyta em Yokohama, Japão, etc.).

Contacto:
donsebas.arte@gmail.com
donsebas.arte@hotmail.fr
+244923401505 | +244912390962

A exposição estará patente no IC-CCP até dia 4 de Maio.
Instituto Camões – Centro Cultural Português
Av. Portugal, Nº 50 – Luanda | Telf. 222- 330 243
icamoes.ccluanda@gmail.com

03.04.2012 | by herminiobovino | exposição, Luanda, pintura

"O Olhar do Falcão", exposição de pintura de Ismael Sequeira

“O Olhar do Falcão I”, exposição de pintura de Ismaël Sequeira, 14 – 09 – 2011, às 17h30, Espaço dos Serviços Sociais do Montepio, rua Garrett nº47, 2º andar, Chiado. (metro do Chiado)

14.09.2011 | by joanapires | exposição, pintura

Workshop Escrita de Letras de Canções a partir de Pinturas

09.03.2011 | by martalanca | escrita, pintura