Exposição da escultura Makonde e pintura Tingatinga

Exposição em memória de Robert Jakobo, escultor tanzaniano de raízes moçambicanas, que se irá realizar na Polónia (Muzeum Podróżników im. Tony`ego Halika).

13.04.2016 | by claudiar | arte africana, escultura, exposição, pintura

Mário Macilau’s Portraits of the “Forgotten” Elderly

On display this month at the Centro Cultural Franco-Moçambicano in Maputo are Mozambican photographer Mário Macilau’s portraits he made of elderly people all over the continent (Nigeria, Congo, Mozambique, Cameroon, Kenya, Mali, etc.) during the year 2012. The title of the series is “Esquecidos” (Forgotten). In a short email, Mário Macilau explained his project:

A number of studies indicate that the average life expectancy has increased in the last decades. The implementation of technology, agriculture, medicine and sanitation have contributed to this phenomenon. As a result, this significant part of the population is reaching an age that does not permit this population to participate in labour nor to contribute to the production of everyday activities and self-maintenance. The growth of the population over sixty-five years – the age of retirement – is only increasing to such an extent that the elderly population might constitute half of the entire European population in the coming twenty years. Could ageing thus be understood as a blessing?

In affluent societies, the demands of the high-performance labour that is paired with the increasing life expectancy, a culture of care homes has been put in place. Elderly members of the family are placed in these homes under care of professionals who are often strangers to these vulnerable groups. Care homes are part social club, dispensaries and hospices.

This culture of displacement stands in contrast with social values of the traditions of living together and growing old in one homestead, whereby senior members of the family were cared for by their offspring. Such cultures can still be found in rural areas and some parts of African countries.





“Esquecidos” runs until 5 March 2013 at the Centro Cultural Franco-Moçambicano.

11.02.2013 | by herminiobovino | arte africana, exposição de fotografia, mozambique

Prémio Nacional de Cultura e Artes em Angola - edição de 2012

RELATÓRIO FINAL
O Júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes, Edição de 2012, nomeado pelo Despacho nº 24/12, de 02 de Fevereiro, exarado por Sua Excelência Senhora Ministra da Cultura, Dra. Rosa CRuz e Silva, foi integrado pelos seguintes membros, nas suas respectivas subcomissões:
Presidente: Zavoni Ntondo
Disciplina de Literatura: António Fernandes da Costa e Manuel Muanza.
Disciplina de Investigação Científica em Ciências HUmanas e Sociais: Zavani Ntondo e Victor Hugo Guilherme.
Disciplina de Artes Plásticas: António Luís Jorge Gumbe e Lukulu Zola Ndonga
Disciplina de Teatro: Avelino d’Almeida Tavares Neto e João Cristóvão Benza.
Disciplina de Cinema e Audiovisuais: Alberto Adão Sebastião e Augusto Manuel dos Santos (Nguxi dos Santos).
Disciplina de Música: Belmiro António Carlos e Gaspar Agostinho Neto.
Disciplina de Dança: Cristóvão Mário Kajibanga e Nelson João Pereira Augusto.

O Júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes, edição 2012, decidiu o seguinte:

 Literatura:
Atribuir o prémio a José Mena Abrantes (nasc. 11/1/45, em Malanje). Dedicou parte da vida a produzir textos dramáticos, modalidade literária raramente cultivada em Angola e pouco conhecida enquanto tal. Destinando-se o texto literário dramático à representação, é inegável a importância desta vertente estética da obra de José Mena Abrantes, numa altura em que o teatro anima cada vez mais o público e floresce em palco. Além de escrever peças de teatro e de se dedicar à direcção do grupo Elinga-Teatro, desde 1988, o autor produziu romances, poesia e ensaios. O conjunto da obra de José Mena Abrantes é consubstanciado por uma profunda carga existencial. Trata-se, pois, de uma produção literária que preserva factos históricos ocorridos no período colonial, no espaço que hoje chamamos Angola, e que se afirma como crítica e reflexão sobre a realidade social e moral da época.

 Investigação em Ciências Humanas e Sociais:
Atribuir o prémio a Arlindo do Carmo Pires Barbeitos, pela sua obra ‘Angola-Portugal, Representações de si e de outrem ou jogo equívoco das identidades’, considerando a relevância, a pertinência, a cientificidade e o interesse deste trabalho. Este facto demonstra que a compartimentação dos angolanos e de outrem em categorias identitárias rígidas e hierarquizadas, com base nos conceitos modernos como raça, etnia ou nação que viriam a estabelecer as noções de eu e de outro, constitui um pressuposto das guerras civis em Angola. Este estudo, fruto de um trabalho aturado de investigação, vai enriquecer a bibliografia angolana com mais um documento que retrata um fragmento da história de Angola e contribui, por um lado, para a apreensão dos motivos íntimos e conhecidos no final da época histórica em análise e, por outro, para a compreensão dos equívocos do fenómeno de assimilação. A metodologia aplicada pode constituir um incentivo e um modelo para o alargamento da reflexão e estudo da temática.

Artes Plásticas:
Atribuir o prémio ao artista plástico Kiluanji Kia Henda, pelo conjunto da sua obra e, dada a sua internacionalização, pelas exposições fotográficas no contexto da arte contemporânea. A sua obra tem sido destacada em importantes iniciativas e espaços de diferentes países, nos continentes africano, europeu, americano e asiático. Kiluanji Kia Henda é um dos artistas angolanos com maior reconhecimento internacional, no panorama artístico da actualidade. Jovem audo-didata, tem-se destacado pelo seu trabalho fotográfico que vem desenvolvendo sobre o seu país, paralelamente à criação de séries relacionadas com outros lugares e contextos, decorrentes das várias residências artísticas em que tem participado. Na I Trienal de Luanda, em 2005, integrou programas de residências como os da galeria ZDB (Lisboa, 2007), espaço Blank Projects (Cidade do Cabo, 2008) e Fondazione di Venezia (veneza, 2010), participando também na 52ª Bienal de Veneza (Itália, 2007), na 3ª Trienal de Guangzhou (China, 2008) e na 29ª Bienal de S. Paulo (Brasil, 2010). Em 2011 foi finalista do BES PHOTO e esteve numa residência de quatro meses em Paris (Residência Internacional ‘Art Enclosures’). Seguiu logo depois para Itália, onde fez uma exposição individual com o mesmo nome na Galeria Fonti. O seu trabalho ‘Self-portrait as a white man’, desenvolvido entre Veneza e Luanda no âmbito da já citada residência internacional, também deu lugar a uma exposição individual na mesma galeria.

Teatro:
Atribuir o prémio ao Grupo Henrique Artes, pelo conjunto da obra. O grupo Henrique Artes tornou-se uma marca de incontornável referência do teatro angolano, com uma competente regularidade cénica, exibindo uma produção com padrões internacionais. Os seus textos lançam um sério desafio à urgente necessidade da edição de textos dramáticos, assim como constantes lições à arte de bem fazer teatro aos estreantes, constatado no rigor investigativo e pertinência das abordagens, bem como na personificação de níveis altos, claramente visíveis em espectáculos como ‘Luanda, meu enigma’ e ‘Côncavo e convexo’, onde satiriza a cidade capital; em ‘Amor fatal’, que retrata a trajectória da emancipação dos escravos; em ‘Mortes prematuras’, que visa despertar a consciência juvenil para a prevenção do VIH/SIDA. Produziu ‘Momentos’, ‘Distúrbios de personalidade múltipla’, ‘Renascer’, ‘Eu vi e vivi’, ‘O karateca’, ‘Um gesto de cidadania’, ‘A passageira 640’ (peça centrada na violência doméstica), ‘Elvira’ (relativa à atenção dada à marginalização da síndrome de Down no seio familiar), ‘Fragrâncias de Amor’ (uma lição de criatividade entre a mentira e o amor contemporâneo vivido no Norte da França, em Lille), ‘Corvos ao Imbondeiro’ (na qual valoriza o papel do teatro-história com a homenagem aos Comandos de Angola, com destaque para os ex-membros da Companhia de Intervenção de Defesa Popular (CIDP), e a sua marca de referência ‘Hotel Comarca’, na qual mostra de modo vivo e envolvente sonhos e frustrações de um grupo de reclusos, com a ual coleccionou uma série de prémios individuais e colectivos. O grupo Henrique Artes tornou-se uma referência da última década do teatro angolano de regular presença nos palcos convencionais do país. Dignifica a classe pelo excessivo cuidado com a ceno-técnica nas suas marcantes e regulares estreias, desde a sua fundação. 

Cinema e Audiovisuais:
Atribuir o prémio ao realizador Alberto Botelho, pelo conjunto das suas obras - ‘Encurralada’, ‘O amor de Mariana’ e ‘Os emplastros’, sendo esta última uma comédia social de redenção, amor e conflitos familiares que se transformam, de forma natural, em momentos hilariantes, protagonizados por cinco velhos traquinas, amigos e viúvos. Alberto Botelho, jovem realizador dinâmico e dedicado, a pensar Angola sempre com uma visão socio-política ou socio-cultural e perseverança, contribuindo para a nossa identidade cultural. Tem demonstrado criatividade, qualidade fotográfica nos seus filmes e prestado grande contributo para a valorização da nossa memória colectiva.

Música:
Atribuir o prémio ao cantor, compositor, instrumentista Eduardo Paim, de nome artístico General Kambuengo. Com 33 anos de carreira artística, constitui um representante activo da música e consta dos alicerces da história contemporânea angolana, ao ser considerado precursor do estilo/género musical Kizomba. É detentor de nove discos gravados e editados e obteve três discos de outro e de prata, distinções outorgadas por editoras portuguesas pela soma de 50 mil discos vendidos com os álbuns ‘Kambuengo’ (1994), ‘Do Kayaya’ (2002) e ‘Ainda há tempo’ (1996). Por ter sido pioneiro na introdução do Kizomba, foi a figura homenageada pela Rádio Nacional de Angola no ‘Top dos Mais Queridos 2009’. Com a utilização de meios técnicos electrónicos e a criação de uma linguagem rítmica, influenciou as carreiras de muitos artistas, incluindo os da nova geração.

Dança:
Atribuir o prémio ao grupo de dança tradicional Ombembwa, da província do Cunene, pelo conjunto da sua obra; por ser um fiel depositário das tradições da escola de iniciação masculina (Mukoka) entre os povos Nhaneka Humbi, onde a dança Jando se apresenta como a principal arte identitária da instituição Mukoka, que por sua vez também é dançada pelos Vahanya; por exaltar a mulher como ser igual ao homem, ao atribuir-lhe o papel de timoneira rítmica na execução da dança em que os instrumentos (batuques) são por elas tocados; pelo esforço contínuo em preservar o património imaterial da dança nacional; por ser, na actualidade, uma referência pedagógica no domínio das danças ‘Jando’, ‘Lisungu’ e ‘Nkakula’, enquanto danças e estilos musicais para iniciados e estudiosos interessados na cultura nacional; por a sua arte ser erudita e as instituições educadoras desta arte estarem sem realizações massivas, no contexto actual do país.

06.11.2012 | by martalanca | arte africana, cultura angolana, prémio

Exposição: O corpo na arte africana RIO DE JANEIRO

O Corpo na Arte Africana conta com cerca de 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Corrêa de Oliveira e Paulo Sabroza. As obras estão divididas em cinco módulos: “Corpo individual & Corpos múltiplos”; “Sexualidade & Maternidade”; “A modificação e a decoração do corpo”; “O corpo na decoração dos objetos”; e “Máscaras como manifestação cultural”. A mostra conta ainda com 14 fotografias cedidas pelo colecionador francês Gérard Lévy, com registros que datam do período entre o fim do século 19 e o início do século 20. 

 
Leia mais sobre a exposição no site da Fiocruz (aqui).
O Corpo na Arte Africana
Exposição gratuita
De 17 de setembro de 2012 ao início de 2013
Local: Sala de exposições do Museu da Vida
Visitação: de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento. No sábado, visitação livre, das 10h às 16h.
Endereço: Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro (dentro do campus da Fiocruz e próximo à passarela 6)
Mais informações e agendamento: (21) 2590-6747 e recepcaomv@coc.fiocruz.br.

 

fonte cineáfrica

24.09.2012 | by martalanca | arte africana, corpo

EXPOSIÇÃO: "Panos e Tapas, Joias e Adornos d' África", Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

De 26 Maio até 29 de julho|Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica

De terça a sexta-feira: 11h às 18h. Sábado, domingo e feriado: 11h às 17h

O Museu Afro Brasil de São Paulo traz ao Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica a exposição “Panos e Tapas, Joias e Adornos d´África” como possibilidade de reconhecimento da competência artística e tecnológica de diferentes povos africanos.


São dezenas de brincos, tornozeleiras, pulseiras, tecidos e tapas que, apesar de representarem um imenso universo artístico, ainda é pouco conhecido do grande público, principalmente quando comparado às máscaras e estatuetas africanas.
O conjunto de obras a serem expostas apresenta uma grande variedade de estilos e técnicas de produção. As funções dessas obras também variam de acordo com os povos que a produzem: elas podem estar ligadas às cerimônias ou simplesmente ao embelezamento. Alguns tipos de joias e tecidos, por outro lado, estavam inseridos numa perspectiva econômica e eram usados comomoedas de trocas.


Toda essa variedade de técnicas e funções reflete, na verdade, a própria diversidade cultural e artística da África. Essa diversidade foi construída a partir de contatos entre diferentes povos africanos e também com outros povos além d´África, como é o caso da região norte do continente que recebeu ao longo de centenas de anos o fluxo e o refluxo de grupos de
comerciantes árabes que deixaram uma marca indelével na língua, nas tradições e também no fazer artístico dos povos africanos com os quais mantiveram contato.

Assim, de maneira sucinta, é o “Saber” e o “Fazer” africano, negado historicamente, que se revela nessa exposição.

Curadoria: Emanoel Araujo, artista plástico e diretor-curador do Museu Afro Brasil / SP Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Cultura

Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rua Luís de Camões, 68. Centro)Telefones:  (21) 2242.1012 / (21) 2232.4213

 

 

26.05.2012 | by martacacador | arte africana, Brasil, centro municipal Arte Hélio Oiticia, exposição

AGENDA CULTURAL DA SEMANA 16-22 Maio -MAPUTO

Está patente no Centro Cultural Franco Moçambicano uma exposição individual do artista Moçambicano Jorge Dias. Nesta exposição intitulada “RIZOMA: Feminino, Familiar e Caótico” o artista retrata o cruzamento entre vários universos da sua vida, procurando, a partir do seu olhar subjectivo, reflectir sobre estes universos e perceber como podem contribuir para a mudança da percepção do mundo e da sociedade. 

Decorre, de 15 a 29 de Maio, a 11ª Edição do Ciclo de Cinema Europeu. Com duas sessões diárias e entrada livre, às 17h e às 19:30h, teremos oportunidade de ver uma selecção dos melhores filmes Europeus estreados recentemente. Este ano o destaque vai para a Alemanha, o país organizador que fará a abertura e o encerramento do Ciclo com o filme Lila Lila.Da comédia ao drama, passando pelo musical, animação e documentário, serão exibidas obras cinematográficas de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Suíça, Países Baixos, Bélgica, Itália e Áustria.

Este sábado, contos, fantoches e música com Rafo Diaz e o novo espectáculo “Liliana contra seus medos”, em que participam também os músicos Álvaro e Kathleen.


QUARTA-FEIRA, 16 de Maio

• Cinema. 14h Documentário “Gestão comunitária das Reservas de Mecuburi e Moribane” e debate com a Dra. Berta, Centro Terra Viva. Museu de Historia Natural.

• Cinema. 15:30h Mostra de Cinema do Chile “The Last Stand of Salvador Allende” dirigido por Patrício Henriquez. Anfiteatro 1502. FLCS UEM. 

• 11º Ciclo de Cinema Europeu. 17h. “Sonny Boy” Países Baixos. Centro Cultural Franco-Moçambicano.

• Fotografia. 18h. Inauguração da exposição “Moçambique um Reencontro II” de Clara Ramalhão. Instituto Camões.

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16.05.2012 | by martacacador | agenda cultural, arte africana, Maputo

Carl Einstein e 'Negerplastik'

Roberto Conduru escreve na revista Concinnitas em torno de Negerplastik, livro publicado em 1915, e apresenta brevemente Carl Einstein (1885-1940), intelectual e activista político- cultural que atuou como poeta, escritor, historiador e crítico de arte, editor, tradutor, tendo sido também co-autor do roteiro de Toni, filme de Jean Renoir. Ao fim, lança questões sobre a pertinência da edição do texto em português, no Brasil, hoje.

Para Liliane Meffre, tradutora e uma das grandes especialistas na obra de Einstein, Negerplastik é uma das “obras matrizes do século XX. Com análise formal audaciosa e inovadora, essa obra conferiu aos objetos artísticos africanos o status definitivo de obras de arte”.

Mais recentemente Georges Didi-Humerman debruçou-se sobre a escrita diferenciada, de “perfeita estranheza”, de Einstein, tendo publicado o artigo que se encontra em português: “O anacronismo fabrica a história: a inatualidade de Carl Eins”- In Zielinsky, Mônica (org.). Fronteiras: arte, crítica e outros ensaios. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

escultura de altar, Kwele, Gabãoescultura de altar, Kwele, Gabão

25.06.2011 | by martamestre | arte africana, Carl Einstein, história da história da arte, modernismo, Roberto Conduru

"Africa.Sujetos y Objetos", Madrid

Madrid, exposiçao “Africa.Sujetos y Objetos”, no Centro de Arte do teatro Fernan Gomez, en Colon.
 Tem uma série de máscaras expostas, de diferentes etnicas e também “cantinhos” dedicados à geraçao de novas artistas africanas. E a entrada é Gratis!
 
http://teatrofernangomez.esmadrid.com/espectaculo/?id=655
 

22.02.2011 | by ritadamasio | arte africana, artistas africanos, exposição, madrid