Meirinho Mendes, um actor do excesso

Meirinho Mendes, um actor do excesso Meirinho tem convicção na voz, um olhar forte, um corpo seco que se impõe e uma impetuosidade às vezes provocadora. Não atura o que não gosta. É um actor com muita vitalidade: a sua energia, transbordante, tem de ser trabalhada em sintonia, às vezes difícil, com a disciplina que o teatro exige. Porque Meirinho é uma pessoa do excesso. Mas isso, canalizado para o teatro, pode ser algo genial.

Cara a cara

29.11.2010 | por Marta Lança

A vida é um palco sem fim, percurso de Raúl Rosário

A vida é um palco sem fim, percurso de Raúl Rosário As histórias nunca se esgotam perto dele, exercendo um encantamento que não nos deixa arredar pé. À boa maneira angolana, a excitação de viver, a variedade de perspectivas, a teatralidade, o riso em vez do choro, convergem para a singularidade de Raul Rosário.

Cara a cara

25.07.2010 | por Marta Lança

Incipiente, amadorístico e negligenciado mas com muito potencial, entrevista a Mena Abrantes

Incipiente, amadorístico e negligenciado mas com muito potencial, entrevista a Mena Abrantes "Acho que a única coisa que realmente existe é a vontade de o fazer, visível na grande adesão da juventude a essa prática artística." José Mena Abrantes dirige o Elinga Teatro e já faz teatro há trinta anos, conversámos sobre o grupo, fazendo o ponto da situação do teatro em Angola.

Cara a cara

02.07.2010 | por Marta Lança

As Formigas, a guerra, o actor e a experiência, peça de Rogério de Carvalho

As Formigas, a guerra, o actor e a experiência, peça de Rogério de Carvalho Imagine-se Boris Vian em português e em mucubal, língua de uma etnia do sul de Angola que vive entre o deserto do Namibe e do Kalahari. Além da experiência semântico-linguística, que convoca o espectador para duas culturas com significados diferentes, o diálogo em conflito e as sonoridades e tradução das duas línguas constroem o próprio material dramático da peça. A complexidade começa logo aí. As Formigas que o encenador Rogério de Carvalho e os actores Meirinho Mendes e Dulce Baptista apresentam no Festival de Almada, não faz nem uma ilustração do texto nem particulariza o acontecimento da guerra.

Palcos

01.07.2010 | por Marta Lança