A poesia vanguardista de Paulo Leminski, um dos poetas mais importantes do Brasil

A poesia vanguardista de Paulo Leminski, um dos poetas mais importantes do Brasil Em 55 anos de vida, Paulo Leminski deixou um legado único e sui generis, que o posicionou como um dos poetas mais vanguardistas do Brasil, enquanto os cânones ainda eram muito respeitados. De poeta a tradutor, crítico literário e professor, a sua predileção pela cultura japonesa levou-o a ser um judoka e a apaixonar-se pelos haikais (a poesia curta japonesa composta somente por uma estrofe de três versos — o primeiro e o terceiro com cinco sílabas métricas e o segundo com sete —, que resulta da junção de “hai” — brincadeira — com “kai” — harmonia ou realização).

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16.03.2021 | por Lucas Brandão

Nii Ayikwei Parkes, o renascimento da literatura Ganesa

Nii Ayikwei Parkes, o renascimento da literatura Ganesa A literatura do Gana nunca foi uma referência no continente. A sua pequena produção foi sempre considerada pequena quando comparada com as cenas frutíferas dos seus países vizinhos. Estar situado entre o Togo e a Costa do Marfim e demasiado perto do gigante Nigéria não ajudou ao desenvolvimento da literatura ganesa. Demasiado talento à volta e muito pouco interesse entre a sua população, que dificilmente pode aceder a livros publicados, não por falta de meios, mas devido à ausência dos mesmos. Em suma, até há cinco anos, a cena literária do Gana era pouco mais do que um terreno baldio. Mas o Gana está, finalmente, a despertar da letargia cultural que o assola desde o final dos anos 80, e a literatura não é excepção.

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25.02.2021 | por Javier Mantecón

Estória verdadeira com poeta de verdade

Estória verdadeira com poeta de verdade . Um belo poema ao amor que encontrei logo, e exactamente ao lado aqui mesmo virado ao olho, espanto meu afinal... lá vem África tão felizmente longe-longe, bem congelada lá na época que caçou todo o imaginário, quem diria ainda preso aqui, criadas e cantáridas, meninos brancos desejosos e abandonados. O depois da iÁfrica terá morrido, seu passado existido teria não. Não se sabe – zumbis, cenário, palco, intervalo, alívio, reverso, personagens mudas, ecos, ecos – não se sabe.

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24.09.2014 | por Branca Clara das Neves

António Pedro: a saga islenha de um poeta de caboverdianidade bissexta vista por Dionísio de Deus y Fonteana

António Pedro: a saga islenha de um poeta de caboverdianidade bissexta vista por Dionísio de Deus y Fonteana Em homenagem a António Pedro Costa, homem-teatro, pintor e artista plástico, poeta surrealista, e inventor do Diário fundador do modernismo poético nas nossas ilhas, para além de criador de muitos mal entendidos na historiografia das geneologias literárias caboverdianas

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31.08.2011 | por José Luís Hopffer Almada