penetrável
Artigos com a etiqueta penetrável
Arquivo de Etiquetas
- a estética do terreiro
- afrodescendente
- Alberto Carneiro
- algodão
- anatomia
- anticolonial
- artista
- artistas mulheres
- Athi-Patra Ruga
- Atlântico Sul
- Bab Septa
- Bienal de Luleå
- brasileiras
- Cacheu
- Carlos Paca
- Cattelan
- Centro Cultural Português
- Cheick Fantamady Camara
- cidadania
- colonialismo português
- cultura negra
- Dahomey
- decolonisation
- decolonizing museum
- desporto
- diálogo
- Dino d’Santiago
- Ernesto Cardenal
- escritoras
- Estatuto de Igualdade Racial
- fascismo
- Festa do Avante
- festival de cinema africano
- fmm músicas do mundo bixiga 70 noura mint seymali dj satelite
- francisco josé tenreiro
- Frente Sandinista de Libertação Nacional
- Frida Khalo
- goa
- Hannah Arendt
- história de arte
- Hollywood
- Hugo Vieira da Silva
- identity
- internet
- Invenção da tradição
- Itália
- Jean-Loup Amselle
- João Freire
- José Craveirinha
- José Eduardo Franco
- Julius Malema
- ka ta kusta nada
- linguagem racial
- Lula
- Lumiar
- Macron
- Marcos Lamoreux
- Marepe
- Margarida Paredes
- margem
- Marseille
- Marx
- Matchume Zango
- Memória do Império
- menino Jesus
- Miguel de Barros
- mural sonoro
- Musei do Estrangeiro
- Música Urbana
- namibe
- nation
- Orphée Noir
- Outras Possibilidades
- paciência
- palcos
- parente
- Paulo Lara
- Pedro Lagoa
- percursor da crítica pós-colonial
- projecionista
- público
- Roçalíngua
- rota de ixchel
- rua
- Rui Mourão
- sandinistas
- São João
- Senegal
- Sofía Hernández Chong Cuy
- south south
- territórios
- thugs
- Tiago Alexandre
- Toussaint L’Ouverture
- transexsualidade
- tugas
- um passo atrás
- Unesco
- vida
- zoila
 Para Oiticica, a invenção desta nova forma de expressão não se tratava, como poderia fazer supor o nome parangolé, de uma folclorização na sua experiência ou a tentativa de uma valorização da “cultura popular”, que considerava uma camuflagem opressiva do “mostrar o que é nosso, os nossos valores…”  mas de uma reinvenção da própria ideia de uma arte política. Tanto que sempre se distanciou dos projectos culturais da esquerda, de tradição marxista, que pretendiam figurar discursos sobre a “realidade brasileira”  como estratégia de luta contra o regime militar.
				Para Oiticica, a invenção desta nova forma de expressão não se tratava, como poderia fazer supor o nome parangolé, de uma folclorização na sua experiência ou a tentativa de uma valorização da “cultura popular”, que considerava uma camuflagem opressiva do “mostrar o que é nosso, os nossos valores…”  mas de uma reinvenção da própria ideia de uma arte política. Tanto que sempre se distanciou dos projectos culturais da esquerda, de tradição marxista, que pretendiam figurar discursos sobre a “realidade brasileira”  como estratégia de luta contra o regime militar. 		



