Textos de Viagem. Casablanca, Eid al-Adha 1443 AH

Textos de Viagem. Casablanca, Eid al-Adha 1443 AH Acabamos por sair do souk sem encontrar os vendedores de arte, para umas ruas interiores diferentes do resto da cidade, onde percebo que se trata da antiga Medina, zona destruída pelo “nosso” terramoto de 1755 e reconstruída logo depois. Com os seus prédios baixos, contrasta com a Casablanca das grandes avenidas e prédios imponentes. As ruas labirínticas inspiram a familiaridade agradável dos bairros populares. Seguindo os cursos mais naturais afastamo-nos do mercado e do objetivo.

Vou lá visitar

27.09.2022 | por Ricardo Falcão

As invisíveis

As invisíveis Mãe de três filhos pequenos, era o único sustento da família, o seu marido estava desempregado. Juliana é o exemplo de muitas mulheres que hoje em dia são as principais fontes de sustento das suas famílias – num panorama económico frágil onde as oportunidades de emprego são escassas. Como muitas das Zungueiras que são migrantes do interior do país – Juliana era originária de Libolo, província do Kwanza-Sul. Teria vindo para Luanda à procura de melhor qualidade de vida.

Cidade

29.03.2019 | por Beatriz Ramalho da Silva

As paixões exóticas da aristocracia portuguesa e os marchands d’art em 2018

As paixões exóticas da aristocracia portuguesa e os marchands d’art em 2018 Numa altura em que o discurso pós-colonial começa a complexificar-se, pela luta conjunta de pessoas e iniciativas em várias áreas, a visão ignorante e eurocêntrica que atravessa este festival não devia passar incólume. Apelo a que se celebre África, no dia 25 de maio e todos os dias, claro, mas em eventos e contextos inclusivos, onde se considere o pensamento contemporâneo africano, com ética, respeito e conteúdo.

Mukanda

24.05.2018 | por Marta Lança

Supressão e conservação do homem branco

Supressão e conservação do homem branco Quanto mais avançava na colonização do mundo exterior, tanto mais o homem branco precisava ajustar a si mesmo, e quanto mais assim se ajustava, mais precisava colonizar o mundo. Os senhores do autodomínio, que tinham vertido sangue no Novo Mundo, lançavam agora seu olhar abstrato e utilitário para o continente europeu. A colonização externa das culturas não-européias se reverteu directamente em colonização interna do próprio mundo. Na medida mesma em que promovia a capitalização da produção e a industrialização, o colonialismo também destruía o modo de produção agrário da antiga Europa e impelia a parcela empobrecida da população para as fábricas, então com jornadas de trabalho de 14 horas e bárbaro trabalho infantil.

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03.10.2013 | por Robert Kurz

Burkina Faso – Uagadugu - a capital das duas rodas

Burkina Faso – Uagadugu - a capital das duas rodas Muitas velhas motorizadas, carros muito antigos, alguns dos quais provisoriamente remendados, e bicicletas povoam a rua. Casas planas e rectangulares, de um piso, por vezes de betão, outras de argila, marcam a paisagem.

Cidade

11.11.2011 | por Sebastian Prothmann

Marketing comercial nas empresas de telecomunicações num contexto de pobreza: o caso da Guiné-Bissau

Marketing comercial nas empresas de telecomunicações num contexto de pobreza: o caso da Guiné-Bissau Qual é o efeito do marketing comercial onde há elevados níveis de pobreza? O que faz com que as empresas inseridas num contexto de fragilidade social, económica, e de escassez de recursos tais como a energia eléctrica, água potável, com a maioria da população vivendo com menos de dois dólares por dia e com a incerteza de receber o salário mensal escolham o sector de telecomunicações para investirem?

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12.10.2011 | por Alexandre Na Lamba, Lucy Monteiro e Miguel de Barros