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 Yvone Kane não é uma encenação do fim da ideologia, mas sim o registo da derrota de uma certa ideologia, que considerava a emancipação como uma possibilidade real, em conjunto com uma noção já há muito necessária e inclusiva, de pertença. É sobre o fim dessa utopia em particular que Yvone Kane faz o seu luto e manifesta a sua melancolia que nunca deve ser confundida com qualquer forma de nostalgia que, aliás, rejeita categoricamente.
				Yvone Kane não é uma encenação do fim da ideologia, mas sim o registo da derrota de uma certa ideologia, que considerava a emancipação como uma possibilidade real, em conjunto com uma noção já há muito necessária e inclusiva, de pertença. É sobre o fim dessa utopia em particular que Yvone Kane faz o seu luto e manifesta a sua melancolia que nunca deve ser confundida com qualquer forma de nostalgia que, aliás, rejeita categoricamente.		 Uma onda de cinema negro é a grande novidade na história recente do cinema brasileiro, acentuando com originalidade e com tensões uma característica que se fazia notar nos últimos trinta anos, uma cinematografia de muita diversidade temática,  de estilos e até regional. Entretanto, apesar desta multiplicidade de narrativas, esse mercado audiovisual se recusava a incorporar uma maior participação de cineastas, elenco, e o protagonismo da parcela negra, maioria populacional do país.
				Uma onda de cinema negro é a grande novidade na história recente do cinema brasileiro, acentuando com originalidade e com tensões uma característica que se fazia notar nos últimos trinta anos, uma cinematografia de muita diversidade temática,  de estilos e até regional. Entretanto, apesar desta multiplicidade de narrativas, esse mercado audiovisual se recusava a incorporar uma maior participação de cineastas, elenco, e o protagonismo da parcela negra, maioria populacional do país.		 A difusão de Cabral enquanto ícone atrapalha um conhecimento da história ao transformá-lo numa imagem a adorar ou idolatrar, um semi-deus político com poderes extra-humanos. Tal situação contradiz com os dictos de Cabral, que sempre recusou qualquer culto de personalidade ou qualquer associação a qualidades extra-humanas, dizendo-se “um simples africano.”
				A difusão de Cabral enquanto ícone atrapalha um conhecimento da história ao transformá-lo numa imagem a adorar ou idolatrar, um semi-deus político com poderes extra-humanos. Tal situação contradiz com os dictos de Cabral, que sempre recusou qualquer culto de personalidade ou qualquer associação a qualidades extra-humanas, dizendo-se “um simples africano.”		



