Amérika: Gestos Cinematográficos para Reencantar o Mundo

Amérika: Gestos Cinematográficos para Reencantar o Mundo O ciclo explora os cruzamentos entre o cinema experimental e a etnografia através de uma cartografia de práticas e gestos cinematográficos desenvolvidos histórica e contemporaneamente na América Latina. Dos filmes de Bruce Baillie e Chick Strand realizados no México ao cinema amazónico, que supera e desloca o terreno de intersecção entre o cinema experimental e a etnografia, e da obra do etnógrafo Jorge Prelorán à do cineasta experimental Bruno Varela, passando pelas peças pioneiras de videoarte de Juan Downey e pelos “poemas etnográficos” (Nicole Brenez) de Raymonde Carasco e Régis Hébraud, as treze sessões deste ciclo de três anos propõem um percurso representativo da diversidade visual e epistemológica do continente latino-americano.

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21.11.2023 | por Raquel Schefer

Programa Amérika: Gestos Cinematográficos para Reencantar o Mundo

Programa Amérika: Gestos Cinematográficos para Reencantar o Mundo O cinema experimental e o cinema etnográfico foram historicamente considerados como práticas autónomas. Em Experimental "Ethnography: The Work of Film in the Age of Video", Catherine Russell debruça-se sobre os seus cruzamentos e examina a função da etnografia na “renovação” do cinema experimental. O ciclo de projecções e conversas Amérika: Gestos Cinematográficos para Reencantar o Mundo explora, nessa linha, os cruzamentos entre o cinema experimental e a etnografia através de uma cartografia de práticas e gestos cinematográficos desenvolvidos histórica e contemporaneamente na América Latina.

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25.09.2023 | por Raquel Schefer

Doc’s Kingdom 2021: de Manuela Serra ao cinema experimental, os movimentos que abrem caminhos

Doc’s Kingdom 2021: de Manuela Serra ao cinema experimental, os movimentos que abrem caminhos Os quatro dias dedicados ao cinema experimental, em Arcos de Valdevez, ofereceram-nos uma panorâmica de diferentes práticas e realidades, vindas de distintas geografias, resultado de deslocamentos ou da diáspora individual das suas autoras. Este cruzamento de culturas foi ampliado pelos debates. De filme em filme, foi-se construindo o puzzle das convergências possíveis com O movimento das coisas, que também era o título do seminário. Manuela Serra manifestou uma grande satisfação ao ver o trabalho das cineastas convidadas. Destacou “o recurso ao formato em 16mm um modo de construir uma nova linguagem, onde está incluído o silêncio - ressaltando a sua importância - o que permite que a sensibilidade venha ao de cima. Temos que nos entender pela sensibilidade e não pela imposição da palavra.”

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27.10.2021 | por Anabela Roque