áfrica subsariana
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 O fator unificador deve-se ao ímpeto e ao financiamento da produção cinematográfica – principalmente francesa – como parte da política do governo de manter estreitos laços culturais e econômicos com suas antigas colônias africanas. Um outro argumento é que há uma unidade entre os cineastas ao norte e ao sul do Saara, embora sejam em geral considerados mundos bastante distintos pelos críticos ocidentais, particularmente dos EUA. Compartilho com o crítico tunisiano Hédi Khelil a crença de que “os cineastas da Tunísia, Marrocos, Argélia, Mali, Burkina Fasso e Senegal são muito próximos uns dos outros nas questões que propõem e nas maneiras como as propõem” (KHELIL, 1994). Certamente, apesar das diferenças históricas e dos processos para obter a independência, o cinema começou simultaneamente nos quatro territórios, no final dos anos 1960, com um total de 20 longas-metragens produzidos entre 1965 e 1969.
				O fator unificador deve-se ao ímpeto e ao financiamento da produção cinematográfica – principalmente francesa – como parte da política do governo de manter estreitos laços culturais e econômicos com suas antigas colônias africanas. Um outro argumento é que há uma unidade entre os cineastas ao norte e ao sul do Saara, embora sejam em geral considerados mundos bastante distintos pelos críticos ocidentais, particularmente dos EUA. Compartilho com o crítico tunisiano Hédi Khelil a crença de que “os cineastas da Tunísia, Marrocos, Argélia, Mali, Burkina Fasso e Senegal são muito próximos uns dos outros nas questões que propõem e nas maneiras como as propõem” (KHELIL, 1994). Certamente, apesar das diferenças históricas e dos processos para obter a independência, o cinema começou simultaneamente nos quatro territórios, no final dos anos 1960, com um total de 20 longas-metragens produzidos entre 1965 e 1969.		 Aterramos em Dakar às 2h30 da manhã. Olhando do avião para a península de Cabo Verde, o mapa que tão bem tinha estudado nos últimos meses, ganha vida. Sei exactamente onde fica o nosso hotel. Saio do avião e olho à minha volta procurando identificar o primeiro elemento que provará que estou em África. Nada de especial, a não ser o nome do aeroporto: Léopold Sedar Senghor, primeiro presidente do Senegal, o presidente-poeta.
				Aterramos em Dakar às 2h30 da manhã. Olhando do avião para a península de Cabo Verde, o mapa que tão bem tinha estudado nos últimos meses, ganha vida. Sei exactamente onde fica o nosso hotel. Saio do avião e olho à minha volta procurando identificar o primeiro elemento que provará que estou em África. Nada de especial, a não ser o nome do aeroporto: Léopold Sedar Senghor, primeiro presidente do Senegal, o presidente-poeta.		



