As Casas dos Sovietes

2 de fevereiro, sexta, 18h | NOVA-FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Auditório B1
Debate de lançamento do livro As Casas dos Sovietes, de Yuri Slezkine. O livro será discutido com o autor e com Anita Buhin, Manuela Ribeiro Sanches, Victor Pereira e José Neves.

 

30.01.2024 | par mariana | apresentação livro, evento, lançamento de livro, NOVA FCSH, Yuri Slezkine

Como será o Século XX?

31 de janeiro, quarta, 16h45 | NOVA FCSH, Avenida de Berna, Torre B, Sala B302
What will the 20th century be like? A conversation on the current state of affairs on the Global South, Palestine, the BRICs, Ukraine, Russia and its implications for the writing of the history of the 20th century and its memory
With José Neves (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Raquel Ribeiro (IHC — NOVA FCSH / IN2PAST), Sanjay Seth (Goldsmiths, University of London), and Yuri Slezkine (University of California, Berkeley).

 

30.01.2024 | par mariana | evento, NOVA FCSH, Sanjay Seth, Yuri Slezkine

8 de Fevereiro de 2024 - Inauguração da exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros” na UCCLA

No ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, a UCCLA vai inaugurar a exposição “Liberdade - Portugal, lugar de encontros” no dia 8 de fevereiro, às 18 horas. 

Com curadoria de João Pinharanda, a exposição pretende dar voz à expressão artística propiciada pela conquista da Liberdade em Portugal. Com o 25 de Abril de 1974 e o fim da Guerra Colonial criaram-se condições para uma multiplicidade de encontros.

Na seleção curatorial de João Pinharanda são-nos apresentados 28 olhares artísticos contemporâneos, oriundos dos países que se expressam oficialmente em língua portuguesa. Estes artistas têm em comum o facto de terem tido ou ainda terem em Portugal um lugar de encontro e trabalho, que pode não ser central nem determinante no seu olhar, mas que não deixa de ser um laço, com a restante realidade artística. A manifesta pluralidade de perspetivas decorre não só da diversidade de origens geográficas e das vivências pessoais, que moldaram a respetiva sensibilidades e criatividade individual. 

A mostra assume-se como uma exposição de cruzamentos e de encontros, daqueles que partiram e regressaram, dos que chegaram e ficaram, ou partiram de novo, ou nunca mais regressaram… Mas todos eles olharam para Portugal e registaram um encontro em imagens; ou olharam, a partir de Portugal, para os seus próprios mundos. Fizeram-no com Liberdade criativa e crítica, oferecendo-nos peças de um puzzle que outros artistas completarão e que nós próprios somos chamados a completar.

De destacar as múltiplas as técnicas utilizadas na produção das peças expostas, que incluem pintura, serigrafia, fotografia, escultura, azulejo e tapeçaria.  

As obras presentes permitem-nos viajar à descoberta de um mundo onírico e de criatividade onde se percecionam muitas das influências que inspiraram estes artistas e as respetivas gerações, com especial destaque para a expressão da liberdade e do espírito anticolonial, as influências espirituais ou religiosas, as influências culturais e literárias e as questões relacionadas à identidade.  

 

A entrada é livre.

A exposição engloba um núcleo no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), que será inaugurado no dia 15 de fevereiro. 

 

Lista de artistas expostos:

Abraão Vicente Alfredo Cunha

Ana Marchand

Ângela Ferreira

António Ole

Carlos Noronha Feio

Cristina Ataíde

Emília Nadal

Eugénia Mussa

Fidel Évora

Francisco Vidal

Gonçalo Mabunda

Graça Morais

Graça Pereira Coutinho

Herberto Smith

Joana Vasconcelos

José de Guimarães

Keyezua

Manuel Botelho

Mário Macilau

Nú Barreto

Oleandro Pires Garcia

Pedro Chorão

Pedro Valdez Cardoso

René Tavares

Vasco Araújo

Vhils (Alexandre Farto)

Yonamine


Morada:

UCCLA - Avenida da Índia, n.º 110 - Lisboa

CCCV - Rua de São Bento, n.º 640 - Lisboa

Horário:

UCCLA - 8 de fevereiro a 10 de maio de 2024 

Segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas

CCCV - 15 de fevereiro a 15 de abril de 2024 

Terça a quinta-feira, das 12 às 19 horas; Sexta e sábado, das 13 às 20 horas

 

30.01.2024 | par mariana | 25 de abril, 50 anos do 25 de abril, exposição, liberdade, uccla

Lançamento do livro “João Lopes Filho” de Elsa Frazão Mateus

Vai decorrer, no dia 1 de fevereiro, às 17h30, o lançamento do livro “João Lopes Filho: Professor - Investigador - Escritor” da autoria de Elsa Frazão Mateus, no auditório da UCCLA. Trata-se de uma biografia que retrata a vida de João Lopes Filho, destacando a sua dedicação ao estudo, à investigação e à partilha.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, o livro será apresentado por Luís de Figueiredo.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA em https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa 

Sinopse:

A autora desta biografia retrata a vida de João Lopes Filho, destacando a sua dedicação ao estudo, à investigação e à partilha. O livro também aborda as sementes que o biografado lançou muito além da sua obra, com um alcance invejável. De facto, tanto pela sua atividade docente, como pela sua escrita ou ainda pela intervenção cívica que desde sempre o caracterizou, João Lopes Filho foi acrescentando ao seu legado um número indeterminável de indivíduos que, influenciados pelos seus ensinamentos, pelas suas palavras, procuraram abraçar, de algum modo, a sua ciência, a sua arte. 

Biografia da autora:

Elsa Frazão Mateus é natural da ilha de S. Vicente, Cabo Verde. Licenciou-se em Antropologia, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1993. Na altura conheceu João Lopes Filho, tendo iniciado a colaboração em alguns dos seus trabalhos. Em 2010 concluiu o mestrado em Antropologia Social e Cultural, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, doutorando-se em Antropologia, na mesma instituição, com a especialização em Antropologia da Saúde, em 2015. Desde então, tem-se dedicado ao associativismo e ativismo pela saúde, a nível nacional e internacional, tendo sido galardoada com a Medalha de Mérito Científico, em 2020, atribuída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

 

30.01.2024 | par Nélida Brito | Books, cabo verde, João Lopes Filho

Chamada à participação- Publicação Conversas Desalinhadas

Cara Leitora Feminista,

O Grupo de Leituras Feministas (i2ADS/FBAUP) completa 5 anos em 2024 e estamos a planear uma publicação que reflita esse período de convívio, conversas, leituras e atividades.

Surgido em torno do desejo de realizarmos leituras partilhadas com temáticas feministas, bem como de pôr em movimento a nossa experiência diante do texto em atividades variadas, entendemos importante neste momento de celebração voltarmos ao conjunto de autoras que mobilizamos no período à luz da experiência individual das nossas integrantes.

Dessa forma, fazemos contato contigo para saber da disponibilidade na elaboração de uma peça que pode vir em formatos variados (artigo, poesia, ensaio visual, carta, etc.) na qual ficasse marcada a tua relação com o momento, texto e autora vivido no Leituras Feministas (2019-2024) a ser publicado este ano.

Uma vez decidindo por dar seguimento ao convite, pedimos que nos envies até o dia 29 de fevereiro de 2024 uma sinopse de até 150 palavras, e uma breve declaração da tua participação no Leituras Feministas leiturasfeministasporto@gmail.com

Daremos preferência a respostas de quem tenha participado das sessões,

Contamos contigo!

30.01.2024 | par Nélida Brito | feminismo, Leituras Feministas, livros

Conhecimento e Criatividade: biografias de mulheres na história global (sécs.18-20) por Filipa Lowndes Vicente

Programação Ter 30 jan - 19h às 20h30

Conferências Eutopos Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Há 50 anos, na década de 1970, as abordagens feministas à história e à história da arte começaram a revelar muitos nomes de mulheres do passado que, através da escrita, publicação, pintura, escultura e investigação deixaram vestígios documentais do seu conhecimento e criatividade. Desde então, em diversos lugares do mundo, estes nomes passaram a ser incorporados em programas universitários, coleções editoriais e ciclos de conferências. Fizeram-se livros, artigos, teses de doutoramento, exposições, documentários e peças de teatro sobre elas, mas os seus lugares na história continuam desconhecidos a muitos olhares do presente. Interessa conhecê-las, mas também questionar os diversos processos que contribuíram para a sua invisibilidade. Nesta conferência, são abordados casos específicos de mulheres dos séculos 18 ao 20 em diferentes lugares mundo. A francesa Olympe de Gouges (1748-1793), dramaturga, escritora, feminista e abolicionista; a britânica Mary Wollstonecraft (1759-1797), escritora e feminista; a afro-americana Sarah Parker Remond (1826-1894), abolicionista, ativista e médica que viveu no Reino Unido e em Itália; a britânica Bessie Rayner Parkes (1829–1925), escritora, editora e defensora dos direitos das mulheres; a sua filha Marie Belloc Lowndes (1868-1947), escritora de ficção e jornalista; a indiana, goesa de Bombaim, Emmeline da Cunha (1873-1972), médica e investigadora em epidemiologia; e as portuguesas Aurélia de Souza (1866-1922), pintora, que viveu no Porto e em Paris, e Maria Lamas, feminista, escritora, jornalista e fotógrafa.

Filipa Lowndes Vicente

Historiadora e investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, doutorou-se na Universidade de Londres, em 2000. Em 2015 foi professora visitante no King’s College, Universidade de Londres e, em 2016, na Universidade da Brown, Providence, EUA. É autora de vários artigos e livros entre os quais Arte Sem História: Mulheres e Cultura Artística, Séculos XVI-XX (2012) e, como editora, Aurélia de Sousa, Mulher Artista (1866-1922) catálogo da exposição que também comissariou.Conferências Eutopos A busca por um bom lugar, ou por um eutopos, serviu de motivação à Brotéria para toda a sua atividade ao longo do último ano. Acreditamos que essa inquietação não está esgotada. Pelo contrário, há ainda muito bem escondido para mostrar, muitas vidas desconhecidas para revelar, muitos projetos transformadores para partilhar. Vivemos num mundo acidentado, onde o progresso é lento, mas onde o bem se constrói e onde a esperança se torna visivelmente concreta. No primeiro trimestre do ano apresentamos três conferências sobre três topoi nos quais o bem e o que é bom se podem revelar: biografias de personalidades femininas que passaram praticamente despercebidas no seu tempo, a busca pela relevância dos livros numa realidade altamente tecnológica e a procura da beleza através da música. Local: BrotériaDuração: 1h30Gratuito

29.01.2024 | par martalanca | biografias, FILIPA LOWNDES VICENTE, mulheres

Chamada de trabalhos | Lembrar para não repetir – a oposição intelectual portuguesa e brasileira às ditaduras

Encontra-se aberta a chamada de trabalhos para o Seminário Internacional “Lembrar para não Repetir: A Oposição intelectual portuguesa e brasileira às Ditaduras”, que decorre entre 11 e 12 de abril de 2024, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso, em Lisboa, e online.

Apela-se à participação neste seminário através da submissão de propostas de comunicações enquadradas nos seguintes temas (ou de outros considerados pertinentes):

 

I) Portugueses no Brasil e brasileiros em Portugal

Resistência cultural no Brasil e em Portugal: intelectuais, artistas, cientistas, professores, produtores culturais, entre outros.

Ações de exilados portugueses no Brasil e de brasileiros em Portugal;

Biografias e trajetórias de exilados.

Núcleos de resistência à ditadura portuguesa no Brasil.

Meios e formas de resistência às ditaduras: artes plásticas, literatura, cinema, teatro, música, jornais e revistas de ideias e de cultura, etc.

Interações de intelectuais portugueses exilados com os intelectuais brasileiros.

Intelectuais brasileiros exilados em Portugal: olhares e perspetivas sobre a revolução de Abril.

Resistência e solidariedade entre exilados brasileiros em Portugal e portugueses.

As relações diplomáticas na esfera política e cultural.

Violência política, perseguição, prisões e censura.

Apoios, redes de solidariedade e influências internacionais.

A Universidade, a Ciência e os movimentos culturais.

 

II) Memórias e legados

Memórias e arquivos para a história da resistência cultural às ditaduras.

Museus e património cultural.

Representações e narrativas sobre a história da resistência cultural às ditaduras (ex. na literatura, no cinema, nas artes visuais, nos media).

Usos políticos do passado / políticas de memória.

As propostas de comunicações devem ser enviadas através de formulário eletrónico, onde devem constar: o nome do/a autor/a ou dos/as autores/as, a afiliação institucional, o título da proposta, um resumo de, no máximo, 500 palavras, três palavras-chave, uma breve nota biográfica (200 palavras no máximo) e contactos do/a autor/a ou autores/as.

 

Calendário

Receção de propostas: 1 de março de 2024

Comunicação de resultados: 10 de março de 2024

 

Organização

Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Dois / Um Produções

CEI-Iscte

Fundação Getúlio Vargas / CPDOC 

Fundação Mário Soares e Maria Barroso

Rua de S. Bento, 176, 1200-821, Lisboa

 

 

29.01.2024 | par Nélida Brito | ditadura, interculturalidade, Portugal-Brasil

Em Memória da Memória. Interrogações e testemunhos pós-imperiais

Episódio #12 Herdar o Império” Conversa com Zia Soares

Em memória da memória, hoje sentamo-nos com Zia Soares.

Zia Soares é encenadora e atriz e foi uma das fundadoras do teatro Griot, companhia que dirigiu durante mais de dez anos. O trabalho de Zia e da companhia, pioneiro no contexto das artes performativas em Portugal, tornou-se, entre outros, num espaço de transgressão e de crítica, onde se reflete sobre a exclusão de pessoas racializadas, dos corpos negros e sobre a seletividade da História, que invisibiliza determinados discursos e narrativas. Faz escuro nos olhos, Os negros, O riso dos necrófagos e Uma dança das florestas são alguns dos espetáculos que produziram e estrearam ao longo do historial da companhia.

No Em Memória da Memória de hoje, história familiar e elementos biográficos entrelaçam-se com aspetos da memória pública e de responsabilidade coletiva.

A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio de Carvalho. As canções neste episódio são originais de Xullaji para os espectáculos FANUN RUIN e O Riso dos Necrófagos (cortesia dos artistas). Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.

Ouvir nas seguintes plataformas: 

https://open.spotify.com/show/1KrVzJgf7xhhXjN0mDuO4a

https://podcasts.apple.com/us/podcast/em-mem%C3%B3ria-da-mem%C3%B3ria/id...

https://music.amazon.co.uk/podcasts/8ad115d3-abe8-48f3-a460-c12270c9b941...

29.01.2024 | par Nélida Brito | Memória da Memória, podcast

SINS & CAPITALS or a certain mist of empty spaces

Alexandra Costa, Carla Castiajo, Celeste Cerqueira, Manuel Santos Maia, Náhir Capêlo, Nuno Ramalho, Sérgio Leitão, Thiago Rocha Pitta | Curatorship ̶ Eduarda Neves

Eröffnung: Sa. 03.02.2024, 15 Uhr

Ausstellung: 04. ̶ 11.2.2024, 15 ̶ 18 Uhr

The sins and capitals, or a certain mist for empty spaces curatorial project, consists of five exhibitions in international spaces, the screening of two films and an editorial project. Based on the work of Caspar David Friedrich ̶ Der Wanderer über dem Nebelmeer ̶ we seek to enunciate multiple and imaginary approaches between the space we inhabit and the exhibition space.

In exhibitions we have many things to do with space; freedom is space inself.

29.01.2024 | par Nélida Brito | exhibitions

Preconceito e Discriminação em Portugal

O que faz não gostarmos de alguém à partida, sem nada sabermos sobre essa pessoa? As relações humanas, em todas as dinâmicas cruzadas entre indivíduos e grupos, são marcadas por desconfiança e estereótipos. Mas, onde se enraízam os preconceitos e o que os faz crescer?

Quanto a preconceito e discriminação, Portugal é um país de contrastes. Por exemplo, temos das maiores percentagens de inquiridos com crenças racistas, mas somos o país da União Europeia com menos registos de atos violentos por motivação racial.
Este ensaio analisa o problema português do preconceito e da discriminação à luz das ciências sociais e também de como as instâncias políticas e administrativas o têm abordado. Mais do que apontar soluções, visa motivar a reflexão de cada cidadão e um debate informado.

Rui Costa Lopes Psicólogo social, investigador principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e professor convidado na Faculdade de Psicologia desta instituição. Doutorado em Psicologia Social pelo Iscte – IUL (2009), com pós-doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL).
Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia (APP) entre 2021 e 2023.
A sua investigação debruça-se sobre relações intergrupais e decisões socialmente relevantes para grupos de baixo estatuto. Tem trabalhos publicados em revistas como o «European Journal of Social Psychology» e «Frontiers in Psychology».

28.01.2024 | par martalanca | Discriminação, Portugal, Preconceito

“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”

Entre 16 de fevereiro e 29 de maio, todas as quintas, na Católica no Porto

Escola das Artes lança programa de concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

“Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é o tema do programa cultural da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa que pretende estimular o debate sobre o fazer da(s) História(s), mostrando como muitos artistas contemporâneos têm contribuído para a alteração de paradigmas. Uma parceria da Escola das Artes com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). De 15 de fevereiro a 29 de maio, ao final da tarde de quinta-feira, a cidade do Porto vai receber concertos, conferências, exposições e performances para não silenciar histórias.

Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes e co-curador do programa, sublinha que o ciclo “pretende construir um espaço de debate onde juntos possamos pensar as narrativas históricas e o modo como artistas de diferentes geografias e culturas têm sido motores fundamentais no alargamento e transformação dessa história oficial.” Sobre esta nova edição do programa, o diretor da Escola das Artes completa que “é fruto de um trabalho continuado da Escola das Artes em trazer temáticas com expressão no mundo não só artístico, como atual e global.” 

Através da interseção de várias áreas e de conhecimentos múltiplos, onde se cruzam perspetivas de artistas, realizadores, ativistas ou intelectuais, o ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” procura criar um espaço de debate conjunto, onde se reflita sobre como se pode juntar à História outros sujeitos, corpos ou objetos, de modo a, progressivamente, construir um recorte mais amplo e diverso do mundo, dos seus habitantes e dos processos de transformação.

Estão confirmados os concertos, conferências e performances de Lilia Schwarcz, Denilson Baniwa, Pedro Barateiro, Nuno Crespo e Dalton Paula, João Salaviza e Renée Messora, Paulo Catrica, Hélio Menezes, Ayrson Heráclito, Margarida Cardoso, Artur Santoro, Flávio Cerqueira e de Francisco Vidal. A Escola das Artes anunciou também a agenda da Sala de Exposições, que contará com Carla Filipe, Pedro Barateiro, Paulo Catrica e Letícia Ramos.

O ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões” é um projeto em co-curadoria entre a intelectual e curadora brasileira Lilia Schwarcz e Nuno Crespo. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). Vai decorrer entre 15 de fevereiro e 29 de maio, às quintas, na Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

Mais informações e programa disponível aqui:

https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/art-center/conferencias/programa-de-concertos-conferencias-exposicoes-e-performances-2024/apresentacao 

 

25.01.2024 | par martalanca | Artur Santoro, ayrson heráclito, Denilson Baniwa, Flávio Cerqueira, Francisco Vidal., Hélio Menezes, João Salaviza e Renée Messora, Lilia Schwarcz, Margarida Cardoso, Nuno Crespo e Dalton Paula, Paulo Catrica, Pedro Barateiro

Resistência cultural no feminino: legados e heranças intergeracionais

27 Janeiro 2024

Organização: FÓRUM DEMOS; MigraMediaActs, CECS, Universidade do Minho Local do evento: Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Braga

Link do evento

Horário

15h00 – 15h15: Receção e apresentação do evento por Rosa Cabecinhas.

15h15 – 16h30: À Conversa com: Ana Cristina Pereira Maria Matilde Nicolau Miguel de Barros Teresa de Sousa Álvaro Vasconcelos Moderação: Sheila Khan

(Cada orador será convidado a refletir sensivelmente por 15 minutos)

16h30 – 16h45: Debate com a audiência.

16h45 – 17h00: Reflexão final com Rosa Cabecinhas.

Apresentação

Os 50 anos da democracia em Portugal aproximam-se e trazem para a arena pública a urgência de vários debates e reflexões que procuram promover, estimular e abrir novos espaços de partilha de experiências, emoções e de caminhos feitos de luta, fé, compromisso e, também, de outras dimensões humanas menos felizes. Este encontro procura reavivar as memórias de um longo percurso, este construído, mapeado por mulheres que uniram os seus esforços e compromissos à luta não apenas pela democracia, mas também, por uma cidadania mais inclusiva, consciente e aberta aos desafios contemporâneos.

Os legados destes 50 anos no feminino abraçam, hoje, outros modos de refletir não apenas a questão do lugar da mulher, mas, sobretudo, o debate em torno das questões do género, das opções identitárias e culturais. Esses patrimónios humanos não se colocaram no baú esquecido e poeirento, pelo contrário, pelos vários e diferenciados processos de socialização, as novas gerações sentem como suas essas heranças deste 25 de Abril que as avós, mães, os rostos do Portugal não apenas no feminino conseguiu manter vivo, espelhado pelos atos de uma empatia e fraternidade entre gerações.

Nesse sentido, entre encontro almeja tornar vivas, presentes e audíveis estas vozes, memórias, perceções e reflexões que importam profundamente na construção ativa da resistência cultural e da relevância dos legados e heranças intergeracionais.

Notas Biográficas

Álvaro Vasconcelos é o atual detentor da Cátedra José Bonifácio da Universidade de São Paulo (USP) e professor colaborador da mesma universidade, investigador do CEIS20 da Universidade de Coimbra, coordenador do Fórum Demos. Foi professor convidado do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (2014-2015). Foi Diretor do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia/EUISS (2007-2012) e do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais (IEEI) de Lisboa, desde a sua fundação, em 1980, até 2007. Colunista regular na imprensa, coordenou e editou o relatório que o RUISS produziu para a União Europeia Global Trends 2030 – Citizens in an Interconnected and Polycentric World. Autor do livro La Vague Démocratique Arabe. L’Europe et la question islamiste. Harmattan, Paris, 2014. Coordenador do livro: Tendências Globais 2030 - Os Futuros de Portugal, Fundação de Serralves, 2017 e de Brasil nas Ondas do Mundo, imprensa da Universidade de Coimbra, 2017. Autor do livro 25 de Abril no Futuro da Democracia, Estratégias Criativas (2019), e dê Memórias em Tempo de Amnésia: Uma Campa em África, Edições Afrontamento, 2022 O seu último livro intitula-se: Memórias em Tempo de Amnésia: Exílio sem Saudade, Edições Afrontamento, 2023.

Ana Cristina Pereira - Kitty Furtado é crítica cultural empenhada na diluição de fronteiras entre academia e esfera pública. Tem curado mostras de cinema (pós)colonial e promovido a discussão pública em torno da Memória Cultural, do Racismo e das Reparações. É doutora em Estudos Culturais, pela Universidade do Minho, com a tese: “Alteridade e identidade na ficção cinematográfica em Portugal e Moçambique” e investigadora do CECS (U. Minho), onde coordena a linha de investigação “Ativismos Migrantes” do projeto MigraMediaActs. Co-editou números especiais de revistas científicas, entre os quais, o n.o 54 da Revista Comunicação e Linguagens - Gender Decolonising: ways of seeing and knowing. Atualmente é coordenadora do Grupo de Trabalho de Cultura Visual da SOPCOM e sub-diretora da VISTA: revista de cultura visual (com Silvana Mota Ribeiro). Juntamente com Rosa Cabecinhas publicou o livro “Abrir os gomos do tempo: conversas sobre cinema em Moçambique” (2022). 

Foi co-coordenadora da rede COST “Social psychological dynamics of historical representations in the enlarged European Union”, rede que envolveu investigadores de 30 países. É coordenadora do projeto “Migrations, media and activisms in Portuguese language: decolonising mediascapes and imagining alternative futures” e é co-coordenadora do projeto “Memories, cultures and identities: how the past weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?”. A sua tese de doutoramento foi premiada pelo Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (2004) e foi co-recipiente do Gordon Allport Intergroup Relations Prize (2012). Das obras que dirigiu, coeditou ou publicou, destacam-se “Preto e Branco: A Naturalização da Discriminação Racial” (2007, 2a edição em 2017), “Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios” (2008, 2a edição em 2017), e “(In)visibilidades: Imagem e Racismo” (2020) e “Abrir os Gomos do Tempo: Conversas Sobre Cinema em Moçambique” (2020).

Maria Matilde Nicolau, nasci a 11 de janeiro de 1945, Coimbra, onde vivi até 1971, alternando com Braga, após o meu casamento e consequente nascimento das minhas filhas. Entrei na Faculdade de Direito em 1963 e terminei o curso em junho de 1970, dada a minha adesão à greve aos exames, em junho de 1969, na sequência da Crise Académica deste ano em Coimbra (frequentava, nessa altura, como o meu marido, o último ano do referido curso. Ele foi incorporado em Mafra, em setembro de 1969, pela mesma razão). Em 1970, após ter terminado a licenciatura, concorri a um lugar de chefe de serviços da Faculdade de Economia (recém-criada) da Universidade de Lourenço Marques, tendo tomado posse e seguido para Moçambique em maio de 1971. A decisão de ir trabalhar para Moçambique resultou do facto de o meu marido ter como destino quase certo a mobilização para a guerra colonial e de os meus Pais aí viverem, o que aumentava as hipóteses de ele poder ficar mais perto da família. Os cálculos saíram errados, porque o meu marido não foi mobilizado para o Ultramar, ao que julgo, pela enorme mobilização resultante do “castigo” generalizado da crise académica. Apesar disto, no fim do serviço militar, decidimos continuar em Moçambique pelo menos por mais algum tempo.

Miguel de Barros é Sociólogo e investigador guineense. É co-fundador do Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral (CESAC) e membro do Conselho de Pesquisa para as Ciências Sociais em África (CODESRIA). Desde 2012, exerce funções de Diretor Executivo da ONG ambientalista guineense Tiniguena – “Esta Terra é Nossa”, integra a direção da Rede da Sociedade Civil para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional da Guiné-Bissau (REESSAN-GB) e da Coligação para a Defesa do Património Genético Africano (COPAGEN). Tem desenvolvido estudos e intervenções nos domínios de gestão de sítios de património natural, cultural e histórico, comunidades tradicionais, processos participativos, comunicação, género e juventudes, racismo, cooperação e sustentabilidade das organizações sociais. É autor de “A Sociedade Civil e o Estado na Guiné-Bissau: dinâmicas, desafios e perspetivas” (2015), “Juventude e Transformações Sociais na Guiné-Bissau e co-autor de vários livros, entre os quais “Manual de Capacitação das Mulheres em Matéria de Participação Política com base no Género” (2012), “A Participação das Mulheres na Política e na Tomada de Decisão na Guiné-Bissau: da consciência, perceção à prática política” (2013), “Sociedade Civil, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (2014), “Hispano-Lusophone” Community Media: Identity, Cultural Politics and Difference (2018), “Geração Nova da Tiniguena, uma escola para a vida! Uma experiência de educação para o ambiente e cidadania na Guiné- Bissau” (2020). Em 2018 foi distinguido com o prémio panafricano humanitário em “Leadership in Research & social impact”.

Rosa Cabecinhas (1965, Bajouca, Leiria) teve a sua primeira experiência migratória aos cinco anos, quando foi “a salto” para França. Estudou e viveu em vários países. Atualmente é professora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, e investigadora no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS). Tem desenvolvido investigação de natureza interdisciplinar e coordenado diversos projetos nacionais e internacionais sobre representações sociais da história, relações intergrupais, diversidade e mudança social.

Sheila Khan é socióloga, investigadora do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, professora auxiliar convidada da Universidade de Trás-os– Montes e Alto Douro e comentadora do painel do programa Debate Africano na RDP África. Doutora em Estudos Étnicos e Culturais pela Universidade de Warwick. As suas mais recentes publicações são: Portugal a lápis de cor. A sul de uma pós-colonialidade (Almedina, 2015); Visitas a João Paulo Borges Coelho. Leituras, Diálogos e Futuros (com Nazir Can, Sandra Sousa, Leonor Simas-Almeida e Isabel Ferreira Gould, Colibri, 2017); A Europa no Mundo, o Mundo na Europa. Crise e Identidade (com Rita Ribeiro e Vítor Sousa, Editora Húmus, 2020); Racism and Racial Surveillance. Modernity Matters (com Nazir Can e Helena Machado, London: Routledge, 2021); Reparações históricas: Desestabilizando construções do passado colonial (com Vítor de Sousa e Pedro Schacht Pereira, Junho 2022) e, finalmente, Djaimilia Pereira de Almeida: Tecelã de mundos passados e presentes (com Sandra Sousa, 2022).

Teresa de Sousa começou a sua carreira como jornalista em 1977 no Jornal Novo durante a Guerra Fria. Após passagens pela RDP e Expresso, destacou-se no PÚBLICO, cobrindo eventos históricos como a queda do Muro de Berlim e a implosão da União Soviética. Especializou-se em política internacional, sendo reconhecida como uma das principais jornalistas portuguesas nesse campo. Com formação em Economia pelo antigo ISCEF, escreveu livros, incluindo uma biografia de Mário Soares. A sua carreira inclui entrevistas a intelectuais e académicos, contribuindo significativamente para o jornalismo em Portugal.

Comissão organizadora:

Álvaro Vasconcelos (Fórum Demos)
Rosa Cabecinhas (CECS, Universidade do Minho) Chisoka Paulo Simões (CECS, Universidade do Minho) Sheila Khan (CECS, Universidade do Minho)

25.01.2024 | par martalanca | cultura, mulheres, Resistência

Homenagem a Rogério de Carvalho

CAE Sever de Vouga 28 JAN, 16H00
O Teatro GRIOT convida a Imprensa a estar presente na HOMENAGEM A ROGÉRIO DE CARVALHO que terá lugar no Centro das Artes do Espectáculo de Sever do Vouga no dia 28 de janeiro de 2024, em coorganização com a Câmara Municipal de Sever do Vouga. Na sequência do convite da direção artística do Centro das Artes do Espectáculo de Sever do Vouga endereçado ao Teatro GRIOT para estrear o espetáculo UMA CONFISSÃO SE QUISERES, produção do Teatro GRIOT com encenação de Rogério de Carvalho, consideramos oportuno, importante e urgente, agradecer e homenagear em vida o encenador que ao longo de 55 anos tem desenvolvido uma carreira singular que marca de forma indelével a história do teatro e de tantas/os artistas portuguesas/es e lusófonas/os, e o público. 
28 JAN | Alinhamento
16h00 — ESTREIA do espetáculo UMA CONFISSÃO SE QUISERES
17h20 - 17h40 — Pausa para café
17h45 — Intervenção do Exmo Senhor Diretor Geral das Artes, Dr. Américo Rodrigues
17h55 — Intervenção de Sua Excelência Embaixadora de Angola em Portugal, Dra Maria de Jesus dos Reis Ferreira
18h05 — Conversa com José Manuel Castanheira (arquiteto e cenógrafo), Tiago Bartolomeu Costa (programador cultural) e os atores Carla Miranda e Maria do Céu Ribeiro (As Boas Raparigas…) Emília Silvestre e Jorge Pinto (Ensemble – Sociedade de Atores), Teresa Gafeira (Teatro de Almada) e Zia Soares (Teatro GRIOT)
19h25 - Entrega da brochura de dedicatórias Rogério de Carvalho — o dono do tempo, ao encenador Rogério de Carvalho
19h45 - Encerramento

Confirmação de presença até 26 de janeiro para teatrogriot.producao@gmail.com
Estamos disponíveis para entrevistas presenciais ou online.

24.01.2024 | par martalanca | Rogério de Carvalho, teatro

Um pálido vazio aerograma: Fantasmas coloniais portugueses na literatura e nas artes

Realiza-se no dia 31 de janeiro na NOVA FCSH (Aud, B2) o workshop Um pálido vazio aerograma: Fantasmas coloniais portugueses na literatura e nas artes.

Este encontro é organizado no âmbito do projeto de investigação GHOST – Espectralidade: Literatura e Artes (Portugal e Brasil). O objetivo deste projeto é criar condições para um estudo aprofundado da espectralidade na literatura em português e nas artes, com foco em Portugal e no Brasil, através de um mapeamento do tema que permita, ao mesmo tempo, reunir, sistematizar e analisar os trabalhos sobre o tópico conduzidos até ao momento.

A entrada é livre. Programa do encontro aqui.

23.01.2024 | par martalanca | workshop

Coletivo as7bonecas lança convocatória para textos queer de mulheres

Até 21 de Abril de 2024.

O projeto independente as7bonecas, conceptualizado e coordenado por Stella Faustino e Joana Rosa, que quer encorajar e divulgar a Literatura Queer em Portugal, e a autoria de mulheres, lança hoje, dia 22 de Janeiro, a segunda convocatória nacional para textos queer de mulheres, numa chamada inclusiva e interseccional. As submissões ficam abertas até dia 21 de Abril de 2024 e há um prémio monetário no valor de 1000€.

A edição anterior, decorrida entre Dezembro de 2022 e Março de 2023, com o tema “O desejo queer entre mulheres”, resultou em prémios para Cláudia Zafre e Prudância M., assim como na inclusão dos contos de Lora, Al berta, MNE e Alice Erce no primeiro e-book editado pelo coletivo, “Querer Queer”, que pode ser encontrado no site.

A edição deste ano é dedicada a Judith Teixeira (1808-1959), autora provocadora, colocada, durante décadas, à margem do panorama literário e artístico português. Quando lançou “Satânia” (1927), o seu único livro de contos, vivia-se em Portugal um clima de progressiva instauração da ditadura, que Judith sempre desafiou. Adversa ao status quo, pagou um preço alto por insistir em expressar-se. Com esta pequena homenagem, e em pleno ano de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, as7bonecas querem não só contribuir para reverter o apagamento de que, deliberadamente, foi alvo, mas também para a visibilidade e reconhecimento de estórias e autoras que desafiem convenções dominantes.

A edição deste ano conta com a colaboração da ilustradora Bárbara Sereno e com as juradas da edição anterior, Luísa Semedo, Ana Bessa Carvalho, Amanda Ribeiro e Helena Ales Pereira.

Mais detalhes em www.as7bonecas.pt e instagram.

Poster- Bárbara Sereno Poster- Bárbara Sereno

 

 

 

22.01.2024 | par Nélida Brito | literatuta queer, mulheres

BAAN, realizado por Leonor Teles

Uma Pedra no Sapato tem o prazer de anunciar que, após estreia mundial na competição internacional do Festival de Locarno e passagem pelo Reykjavík IFF, onde ganhou o Golden Puffin, prémio mais importante do festival Islandês, BAAN, de Leonor Telles, chega às salas de todo o país a 8 de Fevereiro.

 

Quando uma cidade deixa de ser casa, tudo o que fica são memórias. Entre Lisboa e Banguecoque, duas mulheres encontram-se num carrossel de passado, presente - e talvez futuro - que acelera uma juventude em tumulto. A vida adulta, a carreira e os afectos tornam-se avassaladores, numa história que começa quando L conhece K.

 

22.01.2024 | par Nélida Brito | cinema, Leonor Teles

Uma confissão se quiseres - Teatro Griot

Encenação: Rogério de Carvalho I Produção: Teatro GRIOT

CAE Sever de Vouga 27 JAN 21H30; 28 JAN 16H

O que vive abaixo da superfície da sujeição? A ausência de liberdade pode fazer morrer uma alma? A insubmissão surge como a única possibilidade de sobrevivência para Rose — uma menina que se descobre mulher e negra no contexto dos lugares estanques da escravidão. O espetáculo constrói imagens para presentificar um passado traumático, o discurso de Rose é fragmentário, atemporal, escapa à moralidade. Rose reencena o trauma em modo contínuo e obstinado, ora encarnado-o, ora espectadora de si mesma. I Texto: criação, seleção e montagem coletiva I Interpretação: Daniel Martinho, Zia Soares I Design de luz: Jorge Ribeiro I Música e Design de som: Xullaji I Cenografia e Figurinos: Neusa Trovoada I Fotografia: Joana Linda I Artwork: Neusa Trovoada I Cabelos: Zu Pires I Maquilhagem: Antónia Rosa I Produção: Teatro GRIOT Apoio: Palácio Baldaya/ Junta de Freguesia de Benfica, Polo Cultural Gaivotas Boavista.

19.01.2024 | par martalanca | Rogério de Carvalho, teatro griot

Campo Experimental - Ângela Ferreira in collaboration with Alda Costa

Dear Friends

For years, I’ve had a dream of sharing an exhibition space with one of the people I’ve long collaborated with in the research space: Alda Costa - a Mozambican historian, researcher and activist friend.

The generous and unexpected invitation from Rialto6 in Lisbon - whose only requirement was that I develop an artistic project that challenged me - allowed us the privilege of imagining, all together, a plan for two exhibitions, one at the Rialto6 space in Lisbon and the other at the National Art Museum in Maputo.  These two exhibitions are the result of our research into the Mozambican creative ethos and material investments in the proposed utilisation of natural resources during the first decade after independence. The curators are Paula Nascimento and Álvaro Luís Lima.

I’m delighted to invite you to join us for the opening of Experimental Field: Ângela Ferreira in collaboration with Alda Costa on Friday 26 January at 9:30 pm.

Alda Costa, Ângela Ferreira and Alexandrino José . Arquivo Biblioteca Nacional/col.moçambicana, Maputo, October 2023Alda Costa, Ângela Ferreira and Alexandrino José . Arquivo Biblioteca Nacional/col.moçambicana, Maputo, October 2023

Experimental Field: Ângela Ferreira, in Collaboration with Alda Costa, explores material and environmental research undertaken in the early years of Mozambique’s independence. The exhibition takes its name from an outdoor agricultural learning laboratory maintained at Eduardo Mondlane University’s campus, where university staff, researchers and students worked together to produce food, design resources, tools and structures, and train farmers and community technicians. This experimental site was coordinated by TBARN (Técnicas Básicas de Aproveitamento de Recursos Naturais), a research group formed in the early years of the socialist government to improve farmers’ production and quality of life with minimal resources. 

Ângela Ferreira builds on TBARN’s visual and textual remains to reveal the revolutionary ethos that made Mozambique a global centre for radical experimentation in the 1970s and early 1980s.

The exhibition expands on Ferreira’s research-based practice and its search for the contemporaneity of the past. Experimental Field emerges from the artist’s ongoing dialogue with Alda Costa, a pioneer Mozambican art historian and cultural worker whose lived experience during socialism and scholarship thereafter have made her living memory of an unmatched moment in cultural history. In the exhibition, historical objects from Costa’s milieu and personal collection are displayed alongside Ferreira’s work. These objects’ design reveals the period’s placement of material conditions at the forefront of cultural production. Through this dialogue, Ferreira’s works investigate histories that simultaneously express political pragmatism and creative playfulness, being locally grounded and international in their reach.

In the last quarter of 2024 the exhibition travels to Mozambique.  This second iteration will take place at the Museu Nacional de Arte in Maputo.

The Minister of Education and Culture, Graça Simbine Machel, visiting Eduardo Mondlane University in 1976, on the occasion of the July Activities (AJU), was welcomed by Rector Fernando Ganhão and visited the experimental field of the TBARN Study Centre directed by António Quadros on the main campus. Surrounded by some of his History students (you can recognise Atanásio Dimas on the left), AQ presents part of TBARN's projects. On the right, partially covered up, is Patrocínio da Silva, head of the AJU/1976 Central Commission. Source: UEM/AHM archive. Photographs: Carlos Alberto, Armindo AfonsoThe Minister of Education and Culture, Graça Simbine Machel, visiting Eduardo Mondlane University in 1976, on the occasion of the July Activities (AJU), was welcomed by Rector Fernando Ganhão and visited the experimental field of the TBARN Study Centre directed by António Quadros on the main campus. Surrounded by some of his History students (you can recognise Atanásio Dimas on the left), AQ presents part of TBARN's projects. On the right, partially covered up, is Patrocínio da Silva, head of the AJU/1976 Central Commission. Source: UEM/AHM archive. Photographs: Carlos Alberto, Armindo Afonso

 

 

19.01.2024 | par Nélida Brito | Africa, Art, Maputo

Conversa-debate: Memorializar a Escravatura no espaço público português

Paulo Moreira

Nuno Coelho

Marta Lança

Evalina Gomes Dias

Conversa-debate “Memorializar a Escravatura no espaço público português” com Evalina Gomes Dias (Djass – Associação de Afrodescendantes), Marta Lança (BUALA) e Paulo Moreira (INSTITUTO), moderada por Nuno Coelho (curador da exposição).

Evento do programa paralelo da exposição “Joaquim – O Conde de Ferreira e seu legado” com curadoria de Nuno Coelho.

Jardim da Memória, Ilha de Moçambique- © Nuno Coelho Jardim da Memória, Ilha de Moçambique- © Nuno Coelho


SOBRE                                         PÁTIO DO BOLHÃO 125

EQUIPA                                       4000-110 PORTO, PORTUGAL

PRESS KIT                                  RAMPACULTURA@GMAIL.COM

 

 

19.01.2024 | par Nélida Brito | Africa, escravatura, Moçambique

Segundo Ciclo de Conversas "Alimentar uma causa - parceria Serralves e Universidade Católica

21 de janeiro, às 11h, vamos falar sobre “Voluntariado universitário:

uma experiência transformadora” 

“Alimentar uma causa” em parceria com a Universidade Católica,

regressa à Fundação de Serralves

O segundo Ciclo de Conversas “Alimentar uma causa” regressa no domingo à Fundação de Serralves, numa parceria científica conjunta com a Universidade Católica Portuguesa no Porto. Carmo Themudo, coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa   da Universidade Católica Portuguesa, vai liderar a primeira Conversa que se intitula “Voluntariado Universitário: uma experiência transformadora”. A sessão é aberta ao público e realiza-se a 21 de janeiro, pelas 11h00, na Biblioteca da Fundação de Serralves.

Ao longo de 2024 vão realizar-se nove conversas, lideradas por docentes e investigadores das diferentes faculdades da Universidade Católica Portuguesa no Porto, com o objetivo de sensibilizar o público para a importância da Agenda global para a sustentabilidade. Célia Manaia, membro da comissão executiva do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, salienta a importância da “renovação do Ciclo Alimentar uma Causa, uma frutífera parceria entre a Fundação de Serralves e a Universidade Católica Portuguesa que procura lançar um olhar multidisciplinar sobre temas que nos tocam a todos, todos os dias.”

De janeiro a novembro de 2024: Vamos falar sobre Responsabilidade Social

A primeira Conversa realiza-se a 21 de janeiro, às 11 horas, na Biblioteca da Fundação de Serralves. Carmo Themudo, coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa da Universidade Católica Portuguesa, explica que “o voluntariado universitário não é apenas uma atividade extracurricular, é uma oportunidade para os estudantes aplicaremos seus conhecimentos e talentos, desenvolverem-se enquanto pessoas e contribuírem positivamente para a construção de um mundo mais justo e solidário.”

Ao longo do ano vão ser muitos os temas abordados. Em fevereiro, Marta Rosas, docente da Faculdade de Direito – Escola do Porto, falará sobre “Direito, acompanhamento e inclusão: oque mudou e o que ainda pode mudar?”. Em março será o momento de Helena Gonçalves, docente e coordenadora do Fórum de Ética da Católica Porto Business School, falará sobre “Idadismo (no trabalho): uma discriminação (in)visível?” “A Arte como fator de transformação social”, é o desafio que nos deixa Cristina Sá, docente da Escola das Artes, em abril. Em maio, Constança Festas, docente da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem no Porto, vai falar sobre “Ser diferente – desafios da inclusão”. “O FUTURO: 12 anos a proteger a vida terrestre com o cidadão” por Conceição Almeida, do projeto das 100 mil árvores, é o tema de junho. Em julho Filipe Pinto, coordenador da Área Transversal em Economia Social, vai falar sobre “Autenticidade ou cosmética? Transparência e impacto nas organizações sociais”. O mês de outubro marca o regresso do Ciclo de Conversas com a presença de Marta Correia e Elisa Veiga, docentes da Escola Superior de Biotecnologia e da Faculdade de Educação e Psicologia respetivamente, vão falar sobre “Saúde e bem-estar dos estudantes universitários: lições da pandemia”. A última sessão do ano, agendada para novembro, será liderada por Mariana Barbosa e Raquel Matos, docentes da Faculdade de Educação e Psicologia, sobre “De pequenino se torce o pepino: prevenir a indiferença social através da imaginação heroica”.

 

Mais informações disponíveis em: www.porto.ucp.pt  e www.serralves.pt

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21 de janeiro | 11 horas | Fundação de Serralves

Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”

“Voluntariado universitário: uma experiência transformadora”

Carmo Themudo | Coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa da Universidade Católica Portuguesa no Porto

Licenciada em Gestão em 1995 pela Universidade Católica Portuguesa, a colaborar com a Universidade Católica - Porto desde então. Inicialmente responsável pelo Departamento de Comunicação e Relações-Públicas, atualmente coordena a Unidade de Desenvolvimento Integral da Pessoa. Nesta unidade tem promovido e dinamizado temáticas de fé, solidariedade e sustentabilidade/responsabilidade social universitária, nomeadamente o envolvimento da comunidade académica, sobretudo alunos, com a comunidade externa através do voluntariado e da metodologia de Aprendizagem-Serviço. Integra o Observatório de Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior, onde coordena um grupo de Aprendizagem-Serviço.

Mais informações: https://www.porto.ucp.pt/pt/central-eventos/ciclo-conversas-alimentar-uma-causa-voluntariado-universitario-uma-experiencia

19.01.2024 | par Nélida Brito | responsabilidade social, sustentabilidade