Fora de Jogo- festa de lançamento

 O site da Fora de Jogo já está a funcionar!

Agora podem adquirir os nossos livros e acompanhar as nossas atividades em https://www.foradejogo.org/

A apresentação pública da  Fora de Jogo terá lugar no próximo dia 4 de Abril, a partir das 18h30 na Casa do Comum (R. da Rosa 285, 1200-408 Lisboa).

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O programa é o seguinte:

18:30 - Apresentação da Editora e dos dois primeiros livros com:
- Nuno Domingos (Fora de Jogo)
Diogo Duarte (Autor de O Anarquismo e a Arte de Governar) e
- Gabriela Leal (Organizadora de [Re]encantar o mapa)

19:15 - Conversa “O ecossistema do livro em Portugal hoje: desafios em debate”  com a participação de:
- Fernando Ramalho (Tigre de Papel)
- Fernanda Teodoro (Livraria da Travessa) (a confirmar)

- Nuno Medeiros (Fora de Jogo)

- Miguel Ribeiro (Casa do Comum)

e moderação de Débora Dias (Fora de Jogo)

20:30 - Jantar de lançamento e festa

A entrada é livre. Apareçam! 

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Entretanto e até ao fim deste mês ainda é possível adquirir os nossos dois primeiros lançamentos aproveitando o desconto de pré-venda. Para isso, aceda ao site ou responda a este e-mail e receba as instruções.

Fora de Jogo é a editora da  Associação Cultural com o mesmo nome. Estamos focados na publicação de livros que exploram um conjunto de processos sociais, históricos,  políticos e culturais situados em diferentes geografias, temporalidades e escalas da realidade. Interessa-nos, particularmente, a publicação de investigações nas áreas da história e das ciências sociais, mas  igualmente de todos os géneros, da poesia ao romance, da fotografia à dramaturgia, que expandam este conhecimento e as perspetivas sobre o mesmo


22.03.2024 | par Nélida Brito | editora, fora de jogo, literatura, livros

Mulheres e Escravatura em África e na América: Uma Abordagem Comparativa

 

Nos dias 4 e 5 de julho (2024), acontecerá uma conferência internacional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Organizada pela Eugénia Rodrigues e por Robson Costa, esta conferência tem como objetivo discutir as múltiplas faces da escravidão de mulheres e meninas na América e na África, numa pespectiva comparativa, regional ou local.  O evento contará com a presença das oradoras Adriana Dantas Reis e Mariana P. Candido.  


Para mais informações consultar: Centro de História da Universidade de Lisboa (ulisboa.pt)

 

21.03.2024 | par Nélida Brito | África-América, discussão, escravatura, FLUL, mulheres

Paulo Catrica expõe “PPP porosità, poética e política” no Porto

21 de março, às 19h00, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

Revelando o seu interesse particular pela ideia de “lugar comum”, o fotógrafo Paulo Catrica apresenta no próximo dia 21 de março, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, a exposição “PPP porosità, poética e política”. Com curadoria de Carlos Lobo, fotógrafo e professor da Escola das Artes, esta exposição tem a pretensão que o uso quotidiano, banalidade e monumentalidade, da paisagem, da arquitetura e do espaço público se podem revelar através das fotografias. A exposição estará patente ao público até 18 de abril.

Tendo por base a residência artística/encomenda do projeto Madonie. Paesagi 1973/2021. Fondo storico e nuove commitenze. “A exposição procura revisitar esta região da Sicília enquanto paradoxo entre a beleza extrema e a banalidade, onde a resiliência e a porosidade das paisagens e da arquitetura - históricas e contemporâneas -, são como resíduos de um corpo que resiste e revela as suas cicatrizes,” refere Carlos Lobo, docente da Escola das Artes e curador desta exposição, acrescentando “não como ruína, decadência ou abandono antes como matéria viva.”  Na expectativa de (re)criar um palimpsesto poético e político, que remete para a origem etimológica da palavra, do latim palimpsestos, e do grego palimpsêstos, como ‘raspado’ para escrever de novo.

Imperfeitas como um território de memórias estas fotografias ‘raconti’ revelam, como escreve Ferdinand Braudel no seu ‘O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico’, uma Sicília que não é uma mera ilha, mas sim um verdadeiro ‘continente’. Povoada por sicanos, elíminos e sículos a Sicília foi parcialmente ocupada, dominada ou disputada por Fenícios (séc IX a.C.), Gregos (século VIII a.C), Cartagineses (séculos V a III a.C), Romanos (séc. III  a.C. a séc. I), Vândalos (440-493), Ostrogodos (493-555), Bizantinos (535-1043), Árabes (827-1091), Normandos (1060-1194), Suábios (1185-1266), Aragoneses (1282-1513), Espanhóis (1513-1713), Piemonteses (1713-1718), Bourbônicos (1734-1860) e finalmente depois de 1860 unificada como parte de Itália.

Esta é a terceira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que decorrem até 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Paulo Catrica estará patente ao público entre 21 de março e 18 de abril.

20.03.2024 | par Nélida Brito | arte, exposição. fotografia, Paulo Catrica

“Vida Breve, Arte Longa” - Novo subprojecto do Cinéfilos & Literatus

O projecto Cinéfilos & Literatus, em parceria com KinoYetu e Goethe-Institut Angola, promove no dia 22 de Março, sexta-feira, a partir das 19h, no Hotel Globo, a sessão de abertura do seu mais novo subprojecto denominado “Vida Breve, Arte Longa”.
Na sua primeira edição exibir-se-à o documentário “Viver e Escrever em Trânsito: entre Angola e Portugal”, direção de Dóris Wieser, pesquisadora e professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Terminada a sessão haverá uma conversa em torno de questões levantadas no documentário, assim como do tema “Problematização de Temas Diaspóricos na Literatura, Cinema e Artes Visuais” e do subtema “Mulheres na Literatura: Angola e a Diáspora”.
À mesa de conversa na veste de painelistas estarão a ensaísta e crítica literária Edmira Cariango Manuel, a antropóloga e editora brasileira Mi Medrado e a copywriter Tchinguita Tchihuako, que, durante muito tempo, trabalhou como professora de Literatura.
Com a moderação da ensaísta e escritora Cíntia Gonçálves (Marquita 50), o evento conta com a participação especial do crítico literário e escritor Salvador Tito, a apresentação e curadoria é de André Gomes.
Viver e Escrever em Trânsito: Angola e Portugal, trata-se de uma coletânea de “entrevistas com escritoras e escritores cujas vidas têm transitado de diferentes maneiras e em diferentes épocas entre Angola e Portugal – Ana Paula Tavares, Aida Gomes, Kalaf Epalanga, Raquel Lima, Yara Monteiro, Zetho Cunha Gonçalves – este documentário apresenta narrativas de ruptura e de (re)conciliação através dos seus percursos biográficos e trânsitos geográficos, culturais e afetivos.”
“Vida Breve, Arte Longa” é um subprojecto do Cinéfilos & Literatus que consiste na projeção de filmes documentários sobre a vida e obra de artistas, escritores, cineastas, curadores, políticos e etc, visando discutir factos históricos dentro de vários contextos da história de arte contemporânea,  literatura, economia, música, cinema, artes visuais, política e da própria história em si.

19.03.2024 | par martalanca | cinefilos & Literatus, vida breve

"O Vale da Amoreira das Primeiras Coisas. Conversa com o escritor Bruno Vieira Amaral" - 22 March 2024, 19h00-21h00, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

The organizers of the seminar cycle “Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations” are pleased to invite you to a conversation with Portuguese writer Bruno Vieira Amaral, author of the awarded book on Vale da Amoreira “As Primeiras Coisas” (2013).

The conversation will be conducted by Susana Araújo (FLUC, CECOMP FLUL).

The session will take place on 22 March, from 7pm to 9pm, at the Library of the School of Arts and Humanities, University of Lisbon (room B112.B) and will be held in Portuguese.

Morgane Delaunay

Docteure en Histoire Moderne et Contemporaine - Doutora em História Moderna e Contemporânea

Post-doc “Constellations of Memory: a multidirectional study of postcolonial migration and remembering”

 

PTDC/SOC-ANT/4292/2021

Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras

Universidade de Lisboa

 

Elsa Peralta 

elsa.peralta@campus.ul.pt

Investigadora Principal

Centro de Estudos Comparatistas

Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

 

 

19.03.2024 | par Nélida Brito | cidadãos, cultura, FLUL, memórias, pós-colonial

Lançamento VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO, org. Ana Pais

Não sei até que ponto quem só olha para a dança tem acesso à dança,

 acesso àquilo que nos acontece quando se está «dentro» da dança.

 — Vera Mantero


As edições 
Orfeu Negro e a Casa do Comum convidam para o lançamento do livro VERA MANTERO — MATÉRIAS. FORÇAS. IMAGINÁRIO.

Na próxima quinta-feira, 21 de Março, às 19h, o encontro é na Casa do Comum.
A apresentação conta com a organizadora da obra, Ana Paiso filósofo José Gil e com a bailarina e performer Vera Mantero.

Contamos também convosco!

 

Org. Ana Pais

Autores
Ana Godinho | Ana Pais | Bojana Kunst  Daniel Tércio | Gil Mendo | João dos Santos Martins | Peter Pál Pelbart | Vera Mantero

Revisão

Guilherme Pires | Oficina Caixa Alta


1.ª Edição
Março 2023
144 pp | 15,1 x 18 cm | 17 €

EAN 9789899071827

VERA MANTEROcoreógrafa, bailarina, performer, está há mais de trinta anos na vanguarda da dança contemporânea. Estudou dança clássica com Anna Mascolo e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989. Após um período de estudos em Nova Iorque, rompeu em definitivo com a dança clássica, afirmando-se como um dos nomes centrais da Nova Dança Portuguesa. O seu trabalho como coreógrafa, iniciado em 1987, tem percorrido toda a Europa e países como Argentina, Uruguai, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Em 1999 fundou O Rumo do Fumo, estrutura de criação e produção artística que se singulariza pela experimentação, a qual continua a dirigir. Representou Portugal na 26.ª Bienal de São Paulo com Comer o Coração, criado em parceria com o escultor Rui Chafes, e recebeu o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura) e o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.

 

 

15.03.2024 | par Nélida Brito | Casa do Comum, livros, Vera Montero

Pérola Sem Rapariga | Centro Cultural Vila Flor

Pérola Sem Rapariga |

direção e encenação: Zia Soares

texto: Djaimilia Pereira de Almeida

Centro Cultural Vila Flor

Guimarães

23 Março, 21H30


Pérola Sem Rapariga inspira-se na leitura de Voyage of the Sable Venus and Other Poems de Robin Coste Lewis, e do arquivo fotográfico de Alberto Henschel. O espetáculo pensa a relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer, entre legenda e imagem, entre a pele e o salvamento. O artista Kiluanji Kia Henda intervém no espaço da cena instalando prenúncios de apocalipse.

“A ideia é mergulhar na gargalhada e acordar do outro lado. Cair no riso como quem cai no sono e no sono como quem cai ao mar. Ou antes, rir como quem se ergue, tirar o pó dos joelhos dentro dos sonhos, erguer a cabeça dentro do abismo. Ou rir como quem se afoga. Renascer de um afogamento. Acordar da morte.

Duas mulheres que são uma andam por aqui entretidas a abrir o caminho sinuoso aonde levam as gargalhadas. Riem a bandeiras despregadas e, quando dão conta, estão em apuros, numa confusão da qual não sabem sair sozinhas.

Se há uma visão dominante, em Pérola Sem Rapariga, é que as gargalhadas das raparigas são perigosas. Parece que queremos que as mulheres posem sem rir porque temos medo do ritmo, da faca e do arco do riso — que faz tremer a terra e racha o fundo do mar.”


direção, encenação: Zia Soares

texto: Djaimilia Pereira de Almeida

interpretação: Filipa Bossuet, Sara Fonseca da Graça

artista visual: Kiluanji Kia Henda

instalação e figurinos: Neusa Trovoada

música e design de som: Xullaji

design de iluminação: Carolina Caramelo

assistência à encenação de movimento: Lucília Raimundo

vídeo promocional: António Castelo

coprodução: Sowing_arts, Teatro Nacional D. Maria II, apap – FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia)

apoio: Casa da Dança, Polo Cultural Gaivotas Boavista

duração: 1H

> 12

Espetáculo apresentado no âmbito da Odisseia Nacional, do Teatro Nacional D. Maria II

Fotografias: ©Filipe Ferreira

Imagens: https://we.tl/t-g3Fms9HCDI

Informação e reservas: https://www.ccvf.pt/detail-eventos/20240323-perola-sem-rapariga/

15.03.2024 | par Nélida Brito | espetáculo, odisseia nacional, podcast, Teatra

Jornadas pela Democracia Energética | 11 e 12 de maio 2024 | Inscrições abertas

Inscreve-te aqui: Jornadas pela democracia energetica (democracia-energetica.pt)

Nos dias 11 e 12 de maio, Lisboa será o palco das Jornadas pela Democracia Energética. Durante dois dias tornaremos o Liceu Camões num espaço livre e aberto, onde diferentes pessoas, coletivos, associações, cooperativas, movimentos e lutas sociais e ambientais se podem encontrar, conhecer e onde vamos debater sobre o futuro e a transição energética que queremos. Vamos delinear possíveis estratégias para deixar para trás o atual modelo energético centralizado, opaco, fóssil e capitalista, e imaginar um novo modelo 100% renovável, assente na ideia de energia como bem comum e direito universal; um modelo energético comunitário, público, socialmente justo e democrático. Vamos, acima de tudo, unir esforços para começar a construir esse modelo a partir dos cidadãos, das comunidades e dos municípios.
Vamos discutir os significados da Democracia Energética e como ela é essencial para responder à crise climática, social e ecológica. Mas também como operacionalizar uma gestão pública e comunitária do sistema energético e o papel dos municípios na transição. Vamos encorajar a criação de redes para a democracia energética, conhecer Comunidades de Energia Renovável, debater ações para erradicar a pobreza energética e desenhar modelos de mobilidade democrática. Vamos refletir sobre decrescimento e suficiência energética e visibilizar as lutas contra os grandes projetos extrativistas. Vamos ainda dar energia aos movimentos sociais, demonstrando que um modelo energético socialmente justo e democrático passa, necessariamente, pelo combate às desigualdades socioeconómicas, raciais, de género e no acesso à habitação. No meio de tudo isto, haverá ainda tempo para exposições, filmes, música e um mergulho no movimento SolarPunk.

Toda a informação em: Jornadas pela democracia energetica (democracia-energetica.pt)

 

14.03.2024 | par Nélida Brito | democracia energética, energia renovável, mobilidade democrática

Probing into Atmospheres of Urban (Dis)comfort. EGSC, 2024

To whom it may concern,

Please find below the call for papers for a thematic panel me and a few colleagues at ICS (Institute of Social Sciences - Lisbon) are organizing for this year’s European Geographies of Sexualities Conference, to be held in Brighton (UK) on the 2nd and 3rd of September, subordinated to the theme “Uncomfortable Spaces”.
Its title is Probing into atmospheres of urban (dis)comfort, and the deadline for individual paper submissions is on the 29th of March. You can find further details about the panel at the ebd of this e-mail. 
We are particularly interested in the sometimes convergent, sometimes contradictory relations between colonialism and cisheterosexism as concomitant systems of oppression, as they give shape to urban space; in the atmospheric and affective operation of various forms of exclusionary violence in urban life, and in insurrectionary and oppositional modes of inhabiting, surviving, and critiquing that violence.
You can find additional information on the conference (and on the panel itself), along with the paper submission form, on the conference’s official website: https://2024.egsconference.com/


Please feel free to forward this email to anyone who might be interested in this call - and thank you in advance for your time and attention! :)

All the best,
Salomé Honório(salome.honorio@ics.ul.pt)

 

10.03.2024 | par mariana | Conference, egsc 2024, european geographies of sexualities conference, ics, Probing into Atmospheres of Urban (Dis)comfort

É JÁ AMANHÃ | Na Escola das Artes | Rotas afro-atlânticas e a educação pelo artista visual Dalton Paula

Aula Aberta, a 7 de março, às 18h30, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto

Rotas afro-atlânticas e a educação pelo artista visual Dalton Paula no Porto

Artista procura reescrever a historiografia, incorporando toda uma cultura e herança afro-brasileira apagada dos registos oficiais

Uma casa-escola-ateliê dentro de um bosque na Goiânia, no Brasil. Dalton Paula, artista visual, criou o Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes que remete para “um paraíso imaginário na terra”, um “refúgio de beleza idílica e tranquilidade” e que tem a sua origem no livro “O Horizonte” (1933), do escritor britânico James Hilton. Numa aula aberta, organizada pela Escola das Artes, que se realiza a 7 de março, às 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade Católica Portuguesa no Porto, Dalton Paula vai falar sobre a sua prática artística: a construção da sua poética através da referenciação de pessoas e espacialidades negras.

Ao longo do seu trabalho, Dalton Paula investiga o corpo negro na diáspora, explorando as relações entre imagem e poder. O artista procura reescrever a historiografia, incorporando toda uma cultura e herança afro-brasileira apagada dos registos oficiais. As suas obras, como “Rota do Tabaco” [2016] “Bamburrô” [2019] e “Rota do Algodão” [2022], abordam o Atlântico Negro com elementos que emergem do contexto das comunidades visitadas durante a investigação. Dalton Paula aborda as rotas relacionadas com a exploração de trabalhadores escravizados no Brasil colonial. Como desdobramento de todo o seu percurso na arte, criou o Sertão Negro Ateliê e Escola de Arte que surge a partir do desejo de criar novas rotas para jovens artistas.

Esses territórios quotidianamente reescrevem a história do Sertão, desse Sertão Negro, que define e também expande as fronteiras e se posiciona como centralidade. Numa área de mais de 960 metros quadrados, o Sertão Negro é composto por um espaço central com pé direito duplo. O ateliê possui um forno industrial para queima de cerâmica, porcelana e vidro; uma prensa de gravura e uma biblioteca com cerca de três mil livros. Na choupana são realizadas as aulas de capoeira angola, gravura e cerâmica; e ainda sessões do cineclube Maria Grampinho, cuja proposta curatorial destaca os cinemas negros, o que reitera as nuances educativas e pedagógicas do projeto. O Sertão Negro é um espaço de arte, de cocriação, no meio da floresta da Goiânia, no Brasil.

Esta conferência faz parte do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga e historiadora brasileira) e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA).


 

06.03.2024 | par mariana | artista visual, dalton paula, escola das artes, Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, rotas afro atlânticas e a educação

" A Flor do Buriti", de João Salaviza, Renée Nader Messora | 19 Março, 21h30, Cinemateca

A sessão de A FLOR DO BURITI será antecedida de um cocktail na esplanada da Cinemateca - 39 degraus, a partir das 19h30. 

05.03.2024 | par Nélida Brito | cinema, filme, João Salaviza, Renée Nader Messora

Católica e Serralves inauguram exposição “Travelogue” de Pedro Barateiro no Porto

Artista dá ainda a conhecer a sua performance ” Como Fazer uma Máscara”
No dia 29 de fevereiro, às 18:30, vai ser apresentada a instalação Travelogue (2006), de Pedro Barateiro, no campus Porto da Universidade Católica Portuguesa. Esta exposição, com curadoria deJoana Valsassina, é a quarta iniciativa organizada no âmbito da adesão da Universidade CatólicaPortuguesa ao corpo de Fundadores da Fundação de Serralves e integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves.

Pedro Barateiro encontra na investigação de arquivo e na criação de microficções, estratégias paradesmontar narrativas históricas e contemporâneas que continuam a sustentar a cultura hegemónicaocidental. Na obra Travelogue, o artista apresenta uma compilação de imagens retiradas de filmes depropaganda do Estado Novo, outrora exibidos no início de sessões de cinema enquanto reportagens quedocumentavam o crescimento de cidades e a criação de infraestruturas nas antigas colónias portuguesas, em Angola e Moçambique. A estrutura de projeção concebida por Barateiro reforça oanacronismo destas imagens, que revelam hoje, mais do que a construção de cidade, a edificação deuma ideologia.

A exposição “Mãos sobre a cidade” apresenta um conjunto de obras de artistas portugueses einternacionais representados na Coleção de Serralves que se debruçam sobre a realidade urbanacontemporânea, investigando processos de ordem física, económica, social e cultural que moldam a vidana cidade. Mãos sobre a cidade inclui também um núcleo expositivo que reúne obras de diversosartistas no campus de Lisboa, e a apresentação de obras dos artistas E. M. Melo e Castro e GordonMatta-Clark, nos Centros Regionais de Braga e Viseu.

No mesmo dia, 29 de fevereiro, Pedro Barateiro realizará uma performance, pelas 19h, no Auditório Ilídio Pinho. Denominada “Como Fazer uma Máscara / How to Make a Mask”, a obra assume a forma deum monólogo, acompanhado por um conjunto de imagens projetadas, onde a pessoa que lê o textotenta pensar a questão da máscara, através de dispositivos de linguagem e imagem e exemplos que vãoda história do teatro ocidental a testes de personalidade. O evento faz parte do ciclo “Não foi Cabral:revendo silêncios e omissões”, um programa com co-curadoria de Lilia Schwarcz (antropóloga ehistoriadora brasileira) e Nuno Crespo (diretor da Escola das Artes), que contempla uma agenda deconcertos, conferências, exposições e performances, que vão decorrer entre 16 de fevereiro e 24 demaio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) ea Universidade de Princeton (EUA).

Mais informações: www.ucp.pt

29.02 — 24.06.24 Travelogue (2006) de Pedro Barateiro Curadoria: Joana Valsassina Universidade Católica Portuguesa - Porto Átrio do Edifício Central, R. de Diogo Botelho, Porto

Esta exposição integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves que tem porobjetivo tornar o acervo da Fundação acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país.

Mais informações: Inauguração e performance: Mãos sobre a cidade - Investigações artísticas nomeio urbano - PEDRO BARATEIRO | Universidade Católica Portuguesa - Porto (ucp.pt)
Pedro Barateiro Nasceu em 1979 em Almada. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou na Associação Maumaus em Lisboa eobteve o grau de mestre pela Academia de Arte de Malmö, na Suécia. Foi artista residente do ThePavillon – Palais de Tokyo em Paris e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.Pedro Barateiro já teve exposições individuais no Museu de Serralves, Museu Coleção Berardo, Museude Arte Contemporânea de Vigo, entre outros. Participou na 29ª Bienal de São Paulo, 16ª Bienal deSydney ou 5ª Bienal de Berlim. Apresentou performances em Paris, Beirute, Zurique, Porto, Lisboa e SãoPaulo. Barateiro fundou e geriu, com um conjunto de artistas, o Parkour, um espaço ligado à Avenida211 em Lisboa. Em 2018, o artista fez parte da exposição coletiva O Estado das Coisas, inaugurada no Camões Berlim.

29.02.2024 | par mariana | exhibition, exposição, Pedro Barateiro, performance

"Mulheres do meu país" - Um filme de Raquel Freire

08 mar 2024 SEXTA, 16:30

Local Auditório 2 Fundação Calouste Gulbenkian

Entrada livre Sujeita à lotação do espaço

Exibição do filme seguida de conversa com a realizadora Raquel Freire e Rita M. Pestana, responsável pela montagem do filme

Vamos celebrar os múltiplos retratos de mulheres que fazem este país avançar todos os dias. Através da voz de cada uma destas mulheres conhecemos a riqueza das experiências vividas, que, juntas, nos dão um legado de confiança, justiça, perseverança, respeito e liberdade. 

São 14 histórias cruzadas, sobrepostas, contrastadas e colocadas em diálogo, são 14 testemunhos de vida, de resistência, de dignidade, que nos emocionam, interpelam, que ora nos provocam gargalhadas ora nos fazem engolir em seco. 

Em cada mulher, uma história onde se cruzam múltiplas opressões, em cada sujeito uma singularidade que é também a síntese de múltiplas determinações sociais. No seu conjunto, um retrato do país, das estruturas, das desigualdades, mas também da inteligência, da coragem, da emancipação, da luta pela felicidade.


28.02.2024 | par mariana | exibição de filme, Fundação Calouste Gulbenkian, mulheres, Raquel Freire, Rita M Pestana

Dia 01 de março em Lisboa| Apresentação do livro de Nuno Crespo

Apresentação do livro de Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes, dia 01 de março, às 19h

Textos Públicos – Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023

Apresentado pela Bárbara Reis e pelo José Pedro Cortes

Apesar do subtítulo “Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023”, o livro Textos Públicos não pretende fazer a história destes cerca de 20 anos expositivos. O objetivo é contribuir para a construção da memória dos diferentes momentos e contextos artísticos, ajudando a perceber aquilo que foi, em linhas gerais e necessariamente incompletas, a receção do trabalho de um conjunto de artistas e, assim, contribuir para uma história da arte portuguesa contemporânea nos primeiros 20 anos do seculo XXI.

Os textos são todos de ocasião: responderam a momentos expositivos e disseram sempre respeito a escolhas pessoais. A estas duas circunstâncias junta-se o constrangimento (mas também a sorte) de quase todos terem sido escritos para o jornal Público. Desta forma, este livro não é só sobre presenças, mas também sobre ausências: faltam artistas, exposições e obras, fundamentais não só no contexto da arte portuguesa contemporânea, mas também na maneira como são referências, ainda que invisíveis e discretas, no modo de ver e entender muitas das exposições aqui presentes,” indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Nuno Crespo é curador, crítico de arte e investigador português, que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia e arquitetura, e a autores como KantWittgensteinWalter BenjaminPeter Zumthor ou Adolf Loos. Licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é também professor universitário e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural Ípsilon (Público), tendo sido membro do seu conselho editorial.

Ainda segundo o autor, “Este é um exercício permanente de, à maneira de um esgrimista, para usar a poderosa metáfora de Walter Benjamin, encontrar a distância certa relativamente às obras e aos artistas; depois saber encontrar a melhor forma de ataque, tendo a consciência de que deste jogo — que é igualmente uma luta, para continuar com Benjamin — se sairá sempre perdedor: as obras ganham sempre, por mais certeiros que sejam os golpes críticos, elas sobrevivem sempre. As palavras são somente formas tímidas e sempre provisórias de aproximação.”

Editado pela Documenta, a apresentação do livro de Nuno Crespo, acontecerá no próximo dia 01 de março, às 19h, na Brotéria, em Lisboa, e contará com a presença de Bárbara Reis e de José Pedro Cortes.

28.02.2024 | par Nélida Brito | apresentação livro, arte, artistas, memória, Nuno Crespo

Livraria Ulmeiro reabre a 4 de março

A reabertura da histórica Livraria Ulmeiro acontece já no próximo dia 4 de março, num novo espaço disponibilizado pela Junta de Freguesia de Benfica para acolher a Ulmeiro, assim como outros serviços de interesse cultural da Junta de Freguesia. Aquela que foi a única livraria de Benfica, e um espaço histórico da literatura e da cultura durante décadas, vai agora renascer no n.º 19 B da Avenida do Uruguai. Um outro local, mas na mesma avenida em que abriu portas há mais de 50 anos. O espaço abre com o apoio da Junta de Freguesia de Benfica e contará com uma galeria de arte e atividades culturais. E já tem programação para o próximo mês de março!

27.02.2024 | par mariana | Espaço Ulmeiro, José Antunes Ribeiro, Junta de freguesia de Benfica, Livraria Ulmeiro, reabertura

Open Call | UMA REVOLUÇÃO ASSIM: Assembleia Geral

A crise da habitação leva-nos para a rua. É um lugar tenso de negociação de princípios democráticos e um reflexo da nossa sociedade. Desafiada pela desigualdade social, a migração, a crise ecológica e a incerteza económica, a sociedade enfrenta questões complexas. Cada vez menos pessoas têm acesso a habitação a preços acessíveis. Simultaneamente, as constelações, rituais e dinâmicas sociais estão a mudar rapidamente. O que falta cumprir no direito à habitação?  

Queremos muito convidar-vos para a participação na construção do festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e ficção: A questão da habitação, que irá acontecer entre 25 de setembro e 6 de outubro de 2024. Neste âmbito realiza-se como evento de preparação uma Assembleia Geral, no dia 19 de março entre as 17h00 e às 20h00 na Culturgest

A Assembleia Geral será um debate público com apresentações de várias iniciativas e projetos de habitação cooperativa e colaborativa, e uma reflexão sobre outros tipos de habitar e novas formas de viver. Um fórum de democracia. Todas as ideias são bem-vindas. Mais informações podem encontrar aqui, para participação ou/e apresentação de projeto ou iniciativa (max. 5 min), por favor preenchem este formulário até dia 10 de março.

O festival UMA REVOLUÇÃO ASSIM - Luta e ficção: A questão da habitação realiza-se no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, é um festival de pensamento critico, de diálogo e de reflexão coletiva sobre o que tipo de sociedade queremos construir. É uma iniciativa do Goethe-Institut Portugal, em colaboração com a Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos. Curadoria: Julia Albani, Participação artística: Nuno Cera

Esperamos poder contar com a vossa presença e participação.

Julia Klein

Programação Cultural | Dança, Música, Teatro | Kulturprogramm | Tanz, Theater, Musik

Goethe-Institut Portugal - Campo dos Mártires da Pátria, 37, 1169-016 Lisboa Portugal

23.02.2024 | par mariana | assembleia geral, crise da habitação, open call

Manifestação Contra o Racismo, a Xenofobia e o Fascismo

O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo e Xenofobia convoca todas as pessoas que acreditam na democracia para uma grande manifestação nacional de luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo, no próximo dia 24 de fevereiro, sábado, a partir das 15 horas. Esta manifestação vai ter lugar em várias cidades do país em simultâneo.
Numa altura em que o racismo, a xenofobia e a extrema-direita ganham terreno, não só em Portugal como em toda a Europa e a nível mundial, é urgente sair à rua e mostrar a nossa força para exigir propostas e ações significativas, concretas e eficazes para combater o racismo estrutural e institucional patente na sociedade portuguesa! 

É urgente que, nos próximos dias, todas as forças políticas democráticas, assumam publicamente compromissos muito claros para combater o racismo, a xenofobia e a islamofobia, que afetam diretamente a vida das pessoas racializadas e comunidades imigrantes, sempre mais vulneráveis no que respeita ao acesso a direitos básicos como a habitação, saúde, educação, transportes, justiça, cultura e informação. 
É urgente dar um sinal inequívoco e público de que recusamos conviver em Portugal com organizações políticas e sociais de extrema-direita, racistas, xenófobas, islamofóbicas e homofóbicas, que as mesmas são inaceitáveis, anti-democráticas e ilegais, porque contrárias à Constituição da República Portuguesa e ao artigo 240.º do Código Penal. Queremos manifestar a nossa total solidariedade para com as vítimas de crimes motivados por ódio em Portugal.
A negação da realidade, a inércia sistemática e omissão de assunção de responsabilidades que temos testemunhado ao longo de décadas, por parte das entidades com atribuições para zelar pela defesa do Estado de Direito são o terreno fértil para a impunidade dos atos de racismo e de xenofobia. Não é estranho, por isso, observar que estes têm vindo a aumentar. Assim nos dizem os relatórios emitidos pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial,  pelo Comité da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial, pelo Grupo de trabalho das Nações Unidas sobre Pessoas de Ascendência Africana e pela Comissária do Conselho da Europa para os Direitos Humanos. 
O Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo enviou, no passado dia 27 de janeiro, uma carta aberta a várias entidades públicas pedindo que impedissem uma marcha de movimentos de extrema-direita “contra a islamização da Europa”, prevista para o passado dia 3 de fevereiro, marcada pelo discurso de ódio contra as comunidades imigrantes, que é um crime, previsto e punido no Código Penal Português. A carta, com 8474 assinaturas, não obteve resposta de nenhuma das entidades destinatárias revelando um desprezo total pelo apelo feito, abrindo caminho para a prática de crimes pelas ruas de Lisboa, testemunhados por um país inteiro, sem que as autoridades fizessem cumprir a lei.    Aqui disponível: https://drive.google.com/file/d/1KQpjEzU0cRsLpORjoLqpkvLT2Van4ZcG/view   
Sairemos à rua para mostrar que não nos conformamos com a indiferença, a inércia e o desrespeito pelas conquistas do 25 de abril, de tantas pessoas que deram a sua vida para deixarmos para trás a ditadura que a extrema-direita quer recuperar. A liberdade e a igualdade são os valores que nos movem na defesa da democracia!O silêncio das instituições é cúmplice. Não o acompanharemos nem o legitimaremos! 
A luta contra o racismo, a xenofobia e o fascismo faz-se aqui e agora, nas escolas, nas ruas, nas pequenas e grandes ações e nas urnas, no próximo dia 10 de março. Vamos votar contra o racismo, a xenofobia, o fascismo e o discurso de ódio da extrema-direita!Vamos mostrar a nossa força, a força da democracia! Juntos somos mais fortes! 


Grupo de Ação Conjunta Contra o Racismo8/2/2024

23.02.2024 | par martalanca | a Xenofobia, fascismo, Manifestação, racismo

Southern Thoughts on a Northern Biennale - podcast by Laura Burocco

Observations and reflections on the European and North American art world from the perspective of Southern Hemisphere artists and art practitioners, with a focus on the Venice Biennale. A critical examination of the resurgence of interest in African art and explores issues around representation, inclusion, power imbalances, and ongoing coloniality in the global art world.

EPISODE 1 | An Overview of the Path of the Venice Biennale - inception to the entry of actors from the South

EPISODE 2 | African Art in the Global Market

EPISODE 3 | A Remarkable Achievement 

Interviewed:

Acaye Kerunen, artist Uganda Pavilion

Afroscope, artist Ghana Pavilion

Ame Bel, curator South African Pavilion

Anonymous Namibian Artist

Anonymous Pavilion’s assistant

The Botswana Pavillion

Collin Sekajugo, artist Uganda Pavilion

Diego Araúja, Brazilian artist Ghana Pavilion

Fadzai Muchemwa, curator Zimbabwean Pavilion

Katya García-Antón, co- curator Sámi Pavilion

Na Chainkua Reindorf, artist Ghana Pavilion

Phumulani Ntuli, artist South African Pavilion

Robel Temesgen, Ethiopian artist part of the African Art in Venice Forum

Roger Ballen, artist South African Pavilion

Shaheen Merali, curator Uganda Pavilion

Solange Pessoa, Brazilian artist part of the main exhibition

Content production: Laura Burocco 

Escutar podcast

APPLE: https://podcasts.apple.com/pt/podcast/southern-thoughts-on-a-northern-biennale/id1720692802?uo=4&ct=rephonic&mt=2

SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/1gCBNvXriRWjD1jmnkGYsy 

23.02.2024 | par martalanca | Afro-diaspora, Biennale art, Global South

Embaixada do Canadá - Convite Celebração Black History Month

A Embaixada do Canadá em parceria com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), tem o prazer de convidar para uma Gala de música e arte para celebrar o Black History Month.

 A Gala será precedida de uma receção.

Quinta-feira, dia 29 de fevereiro

Receção: 18:15 – 19:00

Gala: 19:00 – 20:30

Fundação Calouste Gulbenkian – Auditório 2

Av. de Berna 45A, Lisboa

Por favor, confirme a sua presença até dia 25 de fevereiro, preenchendo o seguinte formulário.

 

23.02.2024 | par Nélida Brito | black history, embaixada do Canadá, Fundação Calouste Gulbenkian

Um Mini Museu Vivo de Memórias do Portugal Recente | CCB

Projeto documental, filho do emblemático Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas, este Mini Museu abre os baús e arquivos do Teatro do Vestido no ano em que se comemora o 50.º aniversário do 25 de Abril, o «dia inicial, inteiro e limpo.» Que melhor momento para desenterrar e invocar memórias? Para recitá-las como a uma litania, para reavivá-las e com isso inscrevê-las, que é muito do que a memória pede: inscrição, transmissão. Memórias com futuro, estas. Visitamos aqui histórias que não abordámos no espetáculo-mãe; focamos outros pormenores das fotografias, tocamos outras músicas, fazemos outras perguntas. Começamos pela primeira, primordial: quanto tempo é preciso passar para que possamos falar sobre isto? E terminamos a sarar as feridas do nosso arquivo entretanto inundado e quase perdido, que nos recordou quão frágil é, afinal, a memória dos acontecimentos, e os artefactos de que nos rodeamos para a contar e explicar às gerações futuras.

Construído em resposta ao convite do CCB | Fábrica das Artes, em 2017, e inserido no ciclo Memórias de Intenção Política, a versão de 2024 mergulha mais a fundo numa parte da história colonial portuguesa e na libertação destes territórios, para isso convidando para o palco uma nova arquivista, Dúnia Semedo, aqui habitando e escavando memórias de Cabo Verde lado a lado com Joana Craveiro.

Neste Mini Museu encontramos histórias de pessoas comuns que não foram fixadas nos manuais de história tal como ela é ensinada nas escolas.

Concepção, texto, espaço cénico e direcção Joana Craveiro Interpretação Dúnia Semedo, Joana Craveiro Colaboração criativa Estêvão Antunes, Tânia Guerreiro, Henrique Antunes, Igor de Brito, João Pedro Leitão, Alaíde Costa, João Cachulo – e Rosinda Costa (na versão de 2017) Assistência de encenação Henrique Antunes Figurinos Tânia Guerreiro Desenho de Luz João Cachulo  Assistência e operação de Luz João Pedro Leitão Operação de Som Igor de Brito Operação de Vídeo Henrique Antunes  Direcção de Produção Alaíde Costa
Apoio FXRoadLights
Co-produção Teatro do Vestido e Centro Cultural de Belém | Fábrica das Artes
Um Mini Museu Vivo foi criado originalmente a convite do CCB / Fábrica das Artes em 2017, inserido no ciclo ‘Memórias de Intenção Política’.

BILHETES À VENDA NO CCB E TICKETLINE

28, 29 fevereiro, 1 março de 2024
10:30 ( Sessão de 29 de fevereiro com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.)

2 e 3 março de 2024
16:00



23.02.2024 | par Nélida Brito | 25 de abril, CCB, memórias, Museu, Portugal