Campanha Neve Insular - exposição pop up e masterclass em Mallorca

Olá, 
É início de semana, e o meu coração segue palpitando para responder a todas as lutas!
Por isso escrevo-vos, para contar duas novidades da Neve Insular em Cabo Verde: uma distinção e uma campanha em que conto convosco!

1. É com grande entusiasmo que partilhamos a notícia de que a exposição + programa de seminário e workshops “Neve Insular 0,0003% - algodão e resistência” foi nomeado ‘Best of’ das artes visuais africana e afrodiaspórica em Portugal em 2023 (Bantumen). Ficamos muito felizes com o reconhecimento da ação conjunta do projeto semente do i2ADS com o coletivo NI! Esta distinção é, também por isso, resultado de todas as ligações que constituem o nosso cultivar relações! Assim esta distinção da Bantumen é para esta constelação.

2. Após essa primeira exposição internacional, estaremos presentes em Mallorca para a apresentação de:


 Neve Insular 0,0003% - algodão e resistência POP UP Exhibition e Master Class 1-13 maio de 2024XTANT, Cidade de Palma, ilha de Mallorca, Espanha


Lançamos um crowdfunding “Neve Insular - utopia a partir do algodão” para reforçar a rede de suporte da Neve Insular. A itinerância da exposição na XTANT-Roots 2024 permitirá alargar o impacto internacional do trabalho que realizamos com a comunidade, especificamente no sector da arte e design. Além disso, dar a conhecer a história cultural de Cabo Verde mediante uma abordagem contemporânea e artística.


 

19.02.2024 | by Nélida Brito | arte, cabo verde, exposição, neve insular, workshop

Um pálido vazio aerograma: Fantasmas coloniais portugueses na literatura e nas artes

Realiza-se no dia 31 de janeiro na NOVA FCSH (Aud, B2) o workshop Um pálido vazio aerograma: Fantasmas coloniais portugueses na literatura e nas artes.

Este encontro é organizado no âmbito do projeto de investigação GHOST – Espectralidade: Literatura e Artes (Portugal e Brasil). O objetivo deste projeto é criar condições para um estudo aprofundado da espectralidade na literatura em português e nas artes, com foco em Portugal e no Brasil, através de um mapeamento do tema que permita, ao mesmo tempo, reunir, sistematizar e analisar os trabalhos sobre o tópico conduzidos até ao momento.

A entrada é livre. Programa do encontro aqui.

23.01.2024 | by martalanca | workshop

Open Call — Des/Codificar Belém

Tens entre os 15 e os 18 anos, interessas-te pelos direitos das comunidade migrantes, racializadas, LGBTQIA+ como membro destas comunidades ou aliada/o e queres experimentar fazer arte ativista?

Então vem conhecer os artistas do projecto Des/Codificar Belém.

Um programa do colectivo FACA que convida jovens a trazer as suas vivências no espaço público para a criação artística. Promovemos trabalhos para compreender temas como a descolonização dos espaços e a possibilidade de reivindicação colectiva, colocando jovens em diálogo com artistas.

Tomamos Belém como espaço para reflectir a herança histórica e colonial através de ações artísticas em co-criação em que trabalharemos em conjunto em workshops, e apoiarás a criação de peças que serão apresentadas no espaço público.

Para participar envia um curto email de apresentação para: FACACOLECTIVO@GMAIL.COM

Projecto financiado pela DGARTES, com o apoio de: Antena2, Buala, Clube Safo, Inmune, Coffee Paste, MAAT, Museu Coleção Berardo e Junta de Freguesia de Belém.  

13.09.2022 | by Alícia Gaspar | Belém, colectivo FACA, comunidade migrante, comunidade racializada, des/codificar belém, direitos, LGBTQIA+, projeto, workshop

Black Brazil Art abre inscrições para Residência Artística Virtual Compartilhada

Com o tema Fluxos(In)Fluxo: Transitoriedade, evento aceita trabalhos até 15 de agosto de 2022

A Black Brazil Art anuncia chamada para a segunda edição da Residência Artística Virtual Compartilhada (RAVC). Em uma parceria com a Njabala Foundation, fundação voltada para a difusão e experimentação de trabalhos artísticos de mulheres com o tema Fluxos(In)Fluxo: Transitoriedade.

A residência conta com mentores do Brasil, França, Uganda, Reino Unido, Portugal e Estados Unidos.

Inscrição: As inscrições acontecem até 15 de agosto de 2022 pelo site blackbrazilart.com.br/ravc2.

A segunda edição está organizada em um contexto de mundo abalado pela crise do Covid-19 que ainda persiste e pelos processos migratórios forçados no mundo por guerras e conflitos. “A Covid-19 nos lembrou, inversamente, o quanto o ecossistema das artes, e em particular as trocas via residências, estão ligadas a um bem comum crucial, a liberdade de deslocamento - os fluxos que fazemos”, aponta a curadora Patricia Brito.

A residência abre espaços criativos para conscientização sobre o “êxodo” contemporâneo e desenvolverá reflexões teórico-práticas do ponto de vista artístico para pensar coletivamente sobre práticas artísticas socialmente engajadas e relacionais ao mesmo tempo.

As inscrições custam entre R$ 65,00 (individual) e R$ 150,00 (coletivos de até cinco pessoas) e são abertas para artistas, curadores, pesquisadores, educadores, ativistas, entre outros. As vagas são limitadas e a residência tem duração de três meses.

A atividade vai explorar e abordar a noção de “transitoriedade ou senso de lugar e pertencimento” através da representação visual na história, na memória e na arte dos residentes. Uma das grandes atrações da residência será a aula inaugural que conta com a participação do Dr. Antonio Cuyler, fundador da Curley Consulting LLG. e Diretor do Programa de Mestrado e Professor Associado de Administração de Artes da Florida State University (FSU) e da Ugandense Martha Kazungu, fundadora da Njabala Foundation, curadora e historiadora de arte. Ela é mestre em artes verbais e visuais africanas com foco em curadoria e mídia na África pela Universidade de Bayreuth, Alemanha.

O que é:

(RAVC) é um programa de experimentação artística teórico-prático de três meses projetado para focar no processo de criação de novos trabalhos e desenvolvimento coletivo e cooperativo de artistas.

O que faz:

Explora um modelo alternativo de residência no espaço digital, promovendo um espaço criativo para os artistas experimentarem, trocarem ideias e habilidades, colaborarem em projetos, compartilharem recursos para dialogar com outros artistas, fornecer feedback e responsabilizar uns aos outros no cumprimento de prazos e oportunidades.

Como será:

Repensar as práticas artísticas além dos limites geográficos com a organização digital implementada na prática diária dos artistas. Totalmente online terá mentores fixos e convidados.

Quanto tempo: Serão três meses divididos em 13 semanas - o que dará de seis a oito horas por semana.

Aulas:

Serão três encontros por semana e um sábado a cada mês, 30 horas por mês e 90 horas totais de curso-residência.

Requisitos para Participar:

Não há. Diferentes de outros processos de residência artística, essa chamada, busca democratizar acesso e produção incluindo novos protagonistas em criações coletivas.

Chamada para:

Artistas, curadores, pesquisadores, coletivos, educadores, ativistas, entre outros.

Tem custo:

O curso-residência será ofertado de forma totalmente gratuita, mas existe uma taxa de inscrição.

Taxa de Inscrição:

Individual R$ 65,00 Coletivo (até cinco pessoas) R$ 150,00

Como será a Seleção:

Serão 100 vagas. A seleção se dará por análise do formulário, taxa de inscrição paga e a entrevista por vídeo.

E o Resultado:

Projetos serão selecionados para ingressar na 3a edição da Bienal Black; terão participação híbrida em exposição na rede internacional de museus femininos (International Association of Women’s Museums) e poderão receber cedência em espaço físico para a criação do projeto desenvolvido na residência.

Serviço:

2ª Residência Artística Virtual Compartilhada (RAVC-2) | Fluxos(in)Fluxo: Transitoriedade

Inscrição:

Até 15 de agosto de 2022

Programação:

blackbrazilart.com.br/ravc2

Black Brazil Art Site oficial:

blackbrazilart.com.br | Facebook: /BlackBrazilArt Instagram: @bienalblackbrazilart | Twitter: @blackbrasilart | YouTube: /BlackBrazilArt

Sobre a Black Brazil Art

A Black Brazil Art (BBA) tem a missão de promover a diversidade cultural nas artes e na cultura, promovendo o reconhecimento e a inclusão de todos os artistas e práticas artísticas, dando uma atenção especial às mulheres, cuja história absteu-se durante tempos. A BBA procura manter uma presença vigilante e crítica em relação às políticas e ações dos corpos artísticos e cultural, com o objetivo de melhor reconhecer os artistas e oportunizar espaço de reflexão e troca. A BBA trabalha para conscientizar a comunidade cultural sobre os obstáculos sistêmicos que impedem o desenvolvimento equitativo de artistas e das chamadas organizações de diversidade.

Sobre a Curadoria

Patrícia Brito

Curadora independente, museóloga, mãe, comunicóloga, empreendedora e pesquisadora de gênero e raça nas artes. É consultora na Enciclopédia do Itaú Cultural, membro da Associação de Curadores de Museus de Arte de Nova York e da Associação Internacional de Museus Femininos.

Sobre Njabala Foundation

Njabala é uma campanha multifacetada que se inspira em um mito popular de Njabala de Uganda para facilitar conversas sobre feminilidade. Nossa responsabilidade é fazer a curadoria de exposições periódicas, bem como organizar um programa público de atividades destinadas a criar espaços seguros para que artistas femininas prosperem e floresçam.

Créditos

Curadoria: Patrícia Brito (RS)

Apoio: Association of Art Museum Curators (AAMC), International Association of Women’s Museums (IAWM)

Parceria: Njabala Foundation

08.07.2022 | by Alícia Gaspar | black brazil art, Brasil, cultura, fluxos(In)Fluxo: Transitoriedade, njabala foundation, open call, patrícia brito, residência artística virtual, residência online, workshop

Workshop Ecótones – Zonas de Estudo em Criação Performativa

Este workshop faz parte do processo de investigação que está a ser desenvolvido por Leonardo Shamah (BR), em colaboração com Carolina Cantelli (BR) e Ves Liberta (PT), enquanto participantes do PACAP 5, com curadoria de João Fiadeiro, em colaboração com Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio.

No âmbito do Bloco II do PACAP 5 do Forum Dança, este workshop acontece de 21 a 25 de Março, das 18h30 às 20h30 no Forum Dança, no Espaço da Penha, em Lisboa.

Cada dia é um módulo independente.

A participação é gratuita, com inscrição prévia para o email forumdanca@forumdanca.pt.

Sobre o Workshop

“Em Biogeografia, zona ecótona é uma área de transição ambiental, onde ecossistemas diferentes se encontram e reúnem uma grande biodiversidade com seres pertencentes de cada ecossistema e da própria zona. Para reconhecer um ecótone é preciso olhar as flores e as plantas, minuciosamente, e ainda assim não é uma tarefa fácil de ser feita.

Nesta oficina chamamos por Ecótones as zonas/corpos de estudos que reúnem práticas de educação somática, deslocamentos espaciais urbanos e atividades desviantes anticapitalistas para gerar estados de percepção disponíveis à matéria sutil e invisível que nutre a existência com sentidos de encantamento e aproximação da natureza.

Com a imaginação em exercício dizemos que nesta zona ecótona: respeitamos o acaso, a perda de tempo, a conversa fiada. Queremos demorar, vagar e afrouxar. Movemos o corpo para mover o mundo que inventamos a todo instante. Como água, com a ajuda da gravidade, corremos a um lugar baixo que nos acolha em ondas de criação em existência.

No lugar de uma palavra-chave sonhamos com uma palavra-fechadura para este processo de criação habitar.

Essa oficina acontece dentro do Bloco II do PACAP 5, onde os participantes estão a criar a partir de uma pergunta partilhada.

A oficina será acompanhada pelo artista de Teatro e performer Leonardo Shamah (BR), que está em colaboração com as artistas Carolina Cantelli (BR) e Ves Liberta (PT).” - Leonardo Shamah

Inscrições e mais informações 

Forum Dança
[+351] 925 103 596
forumdanca@forumdanca.pt
www.forumdanca.pt

16.03.2022 | by Alícia Gaspar | criação performativa, cultura, ecótones, forum dança, workshop

Workshop Zine Anti-racista — A prova do crime

Data: Sábado, 11 de Dezembro, 14h-20h

Lugar: Recreios Desportivos da Trafaria – Casino – R. Guedes Coelho nº7, Trafaria, Almada

Máximo 12 participantes

A partir de um arquivo do tempo colonial em Angola e Moçambique, o KPerrom prepara uma revista anti-racista, em que se encontram as provas do crime. A partir deste material, queremos incluir outras pessoas num workshop, para construirmos uma outra revista juntos. Tem uma visão crítica ou técnica que queira partilhar? Oferecemos apoio para deslocação e alimentação. Para inscrição enviar algumas palavras que expliquem porque quer participar (máximo 30 palavras) ou, se tiver mais à vontade com vídeo ou expressão gráfica, envie resposta por vídeo (máximo 3 minutos) ou em desenho/ ilustração.

Contacto: cantodocurio@outlook.pt , tlf: 964 86 86 85

NKAKA “KPERROM” BUNGA SESSA (Angola, 1994) é músico (compositor, contrabaixo, rapper). Um dos impulsionadores do projeto 2825 | 2GTO que trabalha a emancipação da imagem e voz da comunidade da Trafaria. É estudante de Contabilidade no ISCAL, Lisboa. A sua relação com a arte impressa começa com a sua  exploração independente de serigrafia têxtil.

CANTO DO CURIÓ ASSOCIAÇÃO CULTURAL

Canto do Curió é uma associação cultural que faz intervenção sócio-cultural a partir dos bairros da Trafaria, em Almada nos domínios de emancipação e participação social nas ciências, nas artes e na política. Em 2021 trabalha com três projectos principais: O “2T/2825”, que ensaia uma resposta integrada e de base comunitária a diferentes necessidades e riscos (saúde, ambiente, cultura) com financiamento do Programa Nacional Bairros Saudáveis e Junta de União de Freguesias de Caparica e Trafaria; O projecto independente “2GTO 2825” de rap/hiphop e serigrafia comunitárias; O projecto de ciência cidadã “Novos Decisores” que estuda galgamentos marítimos durante tempestades, financiado pela Fondation de France e Câmara de Almada.

Esta iniciativa resulta de uma proposta desenvolvida pela associação Canto do Curió e o projecto de investigação Photo Impulse(ICNOVA) em parceria com a Universidade NOVA de Lisboa, no âmbito do projecto europeu T-Factor. Este projecto visa desbloquear o potencial transformador do uso temporário na regeneração urbana e envolver a população local na sua dinâmica criativa, bem como locais emblemáticos representantes da história da Trafaria numa relação directa com a comunidade. 

Parceiro: Universidade de Lisboa/Museu de História Natural e da Ciência (colecções do Instituto de Investigação Ciêntifica Tropical – IICT)

***EN***

WORKSHOP

ANTIRACIST ZINE – PROOF OF CRIME

Date: Saturday, December 11, 14h-20h

Location Recreios Desportivos da Trafaria – Casino – R. Guedes Coelho nº7, Trafaria, Almada

Maximum 12 participants

From an archive of colonial times in Angola and Mozambique, KPerrom is preparing an anti-racist magazine in which the evidence of the crime is found. From this material, we want to include other people in a workshop, to build another magazine together. Do you have a critical or technical view that you want to share? We provide support for travel and food. For registration, send a few words that explain why you want to participate (maximum 30 words) or, if you are more comfortable with video or graphic expression, send a response by video (maximum 3 minutes) or a drawing/illustration.

Contact: cantodocurio@outlook.pt , tlf: 964 86 86 85

NKAKA “KPERROM” BUNGA SESSA (Angola, 1994) is a musician (composer, bass player, rapper). One of the drivers of the 2825|2GTO project that works the emancipation of the image and voice of Trafaria’s community. He is a student of Accounting at ISCAL, Lisbon. His connection with printmaking began with his independent exploration of textile silkscreen.

CANTO DO CURIÓ CULTURAL ASSOCIATION

Canto do Curió is a cultural association that carries out socio-cultural intervention from the neighborhoods of Trafaria, Almada in the fields of emancipation and social participation in the sciences, arts and politics. In 2021 it works with three main projects: 1) The “2T/2825”, which attempts an integrated and community-based response to different needs and risks (health, environment, culture) with financial support from the National Program “Bairros Saudáveis” and from the Municipal council of Caparica and Trafaria; 2) The independent project “2GTO 2825” of community rap/hiphop and silkscreen; The citizen science project “Novos Decisores” (“New Stakeholders”) which studies maritime flooding during storms, with financial support by the Fondation de France and the City Hall of Almada.

This initiative is the result of a proposal developed by Canto do Curió and the research project Photo Impulse (ICNOVA) in partnership with Universidade NOVA de Lisboa, within the scope of the European project T-Factoraimed at unlocking the transformative potential of temporary use in urban regeneration and involve the local populations in its creative dynamics, as well as emblematic places representing the history of Trafaria in a direct relationship with the community.

Partner: University of Lisbon/Museum of Natural History and Science (IICT, Instituto de Investigação Tropical archive)

09.11.2021 | by Alícia Gaspar | evento, pós-colonialismo, workshop, zine antiracista

WORKSHOP RE-IMAGINAR O IMPÉRIO. PROJECÇÕES (ANTI-)COLONIAIS NO CINEMA

MÓDULO I (Online via Zoom) 

Feitiço do império © Cinemateca PortuguesaFeitiço do império © Cinemateca Portuguesa

Artista / Educador: Maria do Carmo Piçarra 

Início: 7 de Outubro 

Datas: 7, 8 e 9 de Outubro 

Horários: 7 e 8 Outubro das 18h-21h (Lisboa) e 9 de Outubro das 10h30 às 13h30 (Lisboa) 

Preço: 75€ um módulo, 100€ dois módulos (O presente curso é composto por dois módulos, caso se inscreva em ambos os módulos o valor monetário será de 100€) 
Máximo de 20 participantes (Online) 

O Estado Novo usou o cinema para impor, interna e externamente, a imagem de um país pluricontinental e multirracial. Muitas ideias propagadas nunca foram questionadas após o restabelecimento da democracia e após as independências dos países de língua portuguesa. 
Este curso livre discutirá como é que a propaganda – e a censura - do Estado Novo determinou as representações relativas aos países de língua portuguesa, incluindo os casos da “Ásia Portuguesa”. Debaterá ainda as evidências da (im)possibilidade de um outro olhar sobre as ex-colónias portuguesas em obras de autor do Cinema Novo que foram censuradas e proibidas e abordará os usos do cinema pelos diferentes movimentos políticos, durante as lutas de libertação em África. 

MÓDULO II (Presencial)

Rodagem Catembe. © Faria de AlmeidaRodagem Catembe. © Faria de Almeida

Artista / Educador: Maria do Carmo Piçarra

Início:30 de Outubro

Datas: 30 de Outubro e 6 de Novembro

Horários:30 Outubro das 10h30-13h30/14h30-17h30 (Lisboa) e 6 de Novembro das 10h30 às 13h30 (Lisboa)

Preço: 75€ um módulo
Máximo de 12 participantes (Presencial)

Na sequência do curso livre “Re-imaginar o império. Projecções (anti-)coloniais no cinema” I, este segundo curso livre aprofundará os usos do cinema pelos diferentes movimentos políticos, durante as lutas de libertação africana e particularizará os casos de Goa, Macau e Timor. Analisará ainda a emergência de projectos de cinema nacional em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau e aprofundará os contributos de alguns autores. Fará uma panorâmica sobre as cinematografias actuais nos países africanos de língua portuguesa particularizando também os casos orientais. 
Mais informações sobre o curso em https://hangar.com.pt/workshop-reimaginar-o-imperio-projeccoes-anti-coloniais-no-cinema/ 

01.10.2021 | by Alícia Gaspar | cinema, curso, pós-colonialismo, workshop

Workshop Danças no b.leza, 22 de julho, LISBOA

O Semba, como é dançado hoje em dia na capital angolana

A evolução do Semba, ao longo dos quase 60 anos da sua existência, foi contínua, consequente e mesmo impressionante. De uma dança com os passos simples e limitados (o que não quer dizer pouco expressivos), transformou-se numa das danças mais sofisticadas e ricas em figuras, posturas e movimentos, de todas as danças angolanas.
A arte de execução do Semba actual, requer, para além da aptidão de acompanhar o ritmo rápido e vivo que caracteriza a maioria das músicas, uma grande capacidade de improvisação, criação, imaginação e sensualidade. Os dançarinos do Semba são como os músicos-virtuosos – impressionam com a facilidade com que transformam os elementos básicos, (no caso da dança: os passos e as figuras), num espectáculo brilhante e deslumbrante, numa verdadeira festa para os olhos dos espectadores.
Os próximos convidados de danças no b.leza são verdadeiros virtuosos do Semba. Jovens, mas com a grande experiência como bailarinos, conseguem sempre emocionar o púlico que assiste às suas apresentações. A Bernadeth e o Dilson vivem em Angola, conhecem as útlimas tendências tanto na área da música, como da dança. E, para além dos conhecimentos, possuem uma grande capacidade de transmiti-los. Após o workshop e a conversa, a festa continuará com os sons dos melhores sembas escolhidos por Calú Moreira.

Convidados
BERNADETH e DILSON (Angola)
Vencedores de AfricAdançar 2009
22 de julho, 21h30.

 

b.leza
Rua Cintura do Porto de Lisboa, armazém b (Cais do Sodré)
info: 963612816 ou info@dancas.pt

19.07.2012 | by candela | africadançar, angola, B.Leza, Bernadeth e Dilson, semba, workshop

Workshop: "Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar" | Porto

Workshop de Arte-Educação como ferramenta de transformação social

9 de Junho - 10h às 18h | Associação Cultural Pantalassa

Preço: 20€| Almoço incluído (12h30 às 14h)

Esta iniciativa é ministrada por Franklin Soares (ou Frankão), fundador e presidente do Espaço Cultural Francisco de Assis França (ECFA) no Brasil e membro da Associação Cultural Pantalassa; e tem como base nove anos de experiência em arte-educação nas favelas do estado do Rio de Janeiro. É proposto como forma de capacitação e conversa informal, e dirigido a todos os interessados em trabalhar de forma responsável, em território marginalizado onde desenvolver a cultura implica tomar consciência da sua existência, e entendê-la antes de confrontá-la.


Crítica
“…Acho que o trabalho social e a educação através da arte são “matérias” que se enriquecem muito através da partilha de experiências e testemunhos, em discussões e debates em que falamos e ouvimos os outros. Como excelente conversador que é, o Frankão tornou o Workshop numa agradável discussão e de acordo com a duração da actividade julgo que se consegue o pretendido: conhecer uma experiência de trabalho social num espaço, contexto e dimensão muito difernte da nossa.”  
(Diana B., participante do workshop no espaço Arte e Manha, Lisboa)
Inscrições: 963370659/muanamu@gmail.com
Nota: Este workshop tem um limite máximo de 20 participantes | Prazo de inscrição: 7 de Junho
Local: Rua Conde de Ferreira, nº 46, 4300-093 Porto
+ info: www. PANTALASSA.org

31.05.2012 | by martacacador | Pantalassa, porto, workshop

Projeto "Ocupação negra"

Uma das mais tradicionais companhias que trabalham com a cultura afro-brasileira, a Cia. Rubens Barbot, está completando 21 anos e a cidade do Rio de Janeiro vai ganhar o presente. O projeto Ocupação Negra estreia no dia 20 de abril com o espetáculo de dança Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, que receberá até o dia 6 de maio inúmeras atividades: Dança, oficinas e workshops com renomados bailarinos, filmes e vídeos sobre a temática  da Dança Contemporânea e da Cultura Afro, Exposição de tapeçarias e de fotografias da Cia e palestras.

Gatto Larsen, coordenador de produção da companhia explica orgulhoso de como será a “Ocupação”: “A Cia Rubens Barbot está completando 21 anos e nossa Ocupação Negra é um grande presente para nosso público fiel desta Cidade Maravilhosa. Todas as atividades e o espetáculo são gratuitos. Nossa intenção é realmente ocuparmos o Centro de Artes Calouste Gulbenkian com muitos corpos, gestos, imagens e sensibilidades sob uma perspectiva cultural e humana!” – explica Gatto Larsen.

Sinopse dos eventos:
Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro
Um olhar sobre a gestualidade do carioca. É nesta direção que o espetáculo de dança contemporânea Um Rio, De Janeiro-a-Janeiro segue para contar um pouco das histórias carioca. Seu humor, seu deboche, sua sensualidade, seu ritmo e suas histórias corporais. Destaque para a trilha sonora que vai de Cartola, Paulinho da Viola, Luiz Melodia até Jorge Aragão, Agrião e Carlos Dafé. De 20 de abril a 06 de maio (sexta a domingo, às 20h). Entrada franca, com senhas distribuídas das 18h30 às 19h30. Classificação livre.

Oficinas e workshops
Duas oficinas serão ministradas durante a Ocupação Negra: “Linguagem à Companhia” e “Técnica Horton”. A primeira, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, contará com o coreógrafo e diretor da Cia que leva seu nome, Rubens Barbot e a bailarina e doutora em Corporologia, Cláudia Ramalho. Já a segunda, será ministrada pelo coordenador geral do Instituto Oyá e diretor artístico da Cia C Dança Negra Contemporânea, Elísio Pitta; e acontece entre os dias 30 de abril e 4 de maio. Sempre das 8h às 12h. Vagas: 25.

Os workshops “Danças religiosas de matriz africana na contemporaneidade” e “Hip-hop no contexto da Cia Rubens Barbot” serão conduzidos pelos bailarinos Ulisses Oliveira e Wilson Assis, respectivamente. A primeira será realizada nos dias 28 e 29 de abril, enquanto a segundo nos dias 5 e 6 de maio. Das 10h às 12h. Vagas: 25.

Inscrições pelo email: dancarb@ig.com.br
Filmes e vídeos
Nove vídeos serão exibidos entre o dia 24 de abril e 4 de maio. Dentre eles estão curtas, documentários e registros da própria Cia  e da dança negra contemporânea de maneira geral, a saber: Ensaio de Cinema; Desorganizadores de Fichários; Toque de Dança; EletronicZumbi; Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite; Ensaio de Cinema; Tempo de Espera; Quase uma História; O Reino do Outro Mundo – Orixás; 40+20.

Exposição e Palestras
Retalhos de Barbot (tapeçarias) e fotografias de making of da Cia serão expostas na Galeria Ismael Nery do Centro de Artes Calouste Gulbenkian. O diretor de produção Gatto Larsen e a pesquisadora Cláudia Ramalho darão palestras sobre espetáculos corporais nos dias 3 e 4 de maio, respectivamente. Às 16h30.

 Wilton Montenegro/Cia. Rubens Barbot Wilton Montenegro/Cia. Rubens Barbot

Serviço:
Ocupação Negra
De 20 de abril a 6 de maio
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Endereço | Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça XI
Entrada franca
Informações para imprensa
Márcia Vilella | Diego Cotta
Target Assessoria de Comunicação
21 2284 2475

20.04.2012 | by herminiobovino | dança, Rio de Janeiro, video, workshop

'Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar'‏

Workshop:
A arte-educação como ferramenta de transformação social.

Associação Centro InterculturaCidade
Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa 
31 de Março - 10h00 | 17h00
preço: 20€ (almoço incluído - 12h30 | 14h00)

(flyer)

web:
http://pantalassa.org/

21.03.2012 | by herminiobovino | workshop

Ciclos de São Vicente - Colecção B

Igreja de São Vicente
Évora

Com uma programação intensa e variada, do cinema à performance, da leitura à música, do debate à festa, a Colecção B volta a abrir a porta da Igreja de São Vicente para mais um Ciclo de São Vicente.

O tema para este mês é ‘alteridades’! Entre parcerias locais e o acolhimento de projectos, o Ciclo de São Vicente de Março propõe uma incursão pelo espaço do ‘outro’, do ‘diverso’, mesmo quando próximo. Por isso temos, a abrir e a fechar, sessões de leitura de dramaturgia africana e brasileira, culturas tão nossas e tão ‘outras’ de nós. Cinema brasileiro  e guineense. Música caboverdiana! E Teatro no Exílio, no dia Mundial do Teatro!

Destaques na Programação:
Dia 20
22h | Outros Cinemas
José Carlos Schwarz, a voz do povo (Adulai Jamanca, 2006) 
No início dos anos 70, num país fragmentado em dezenas de etnias e em plena guerra de independência, José Carlos Schwarz criou o primeiro agrupamento musical da Guiné-Bissau, o ‘Cobiana Djazz’. José Carlos cantava em crioulo e criou uma forma musical que ainda hoje unifica os guineenses. Este documentário conta-nos a história do poeta e fundador da música moderna da Guiné-Bissau, que morreu num acidente aéreo em 1977, com apenas 27 anos.

Os mestres loucos (Jean Rouch, 1955)
“O título - Os Mestres Loucos – promete a quem ainda não teve a oportunidade de ver este filme ímpar e evoca ainda mais a quem, incansavelmente como perante um mistério revelado, se prepara para o rever. Ensaio escrito no ritmo ofegante de uma urgência – existem as necessidades ditas naturais, não existirão também as necessidades culturais? -, ensaio sobre os senhores loucos ilustrado pelos gestos rituais dos servos que se tornaram mestres e senhores da loucura.”(Regina Guimarães, Buala - Revista de Arte Contemporânea Africana).
Excerpto
Os Mestres Loucos, 1955Os Mestres Loucos, 1955

Dia 21
22h | Noites com Leituras #4 - Venha ler dramaturgia africana connosco.
Apresentação do livro ‘As orações de Mansata’, de Abdulai Sila, pela Cena Lusófona, com a presença de António Augusto Barros, director artístico Escola da Noite e Presidente da Cena Lusófona.

Ainda textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique).Textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique), Fernando de Macedo (S. Tomé e Príncipe) e José Mena Abrantes (Angola).Textos de Leite de Vasconcelos (Moçambique), António Aurélio Gonçalves (Cabo Verde), Mia Couto (Moçambique), Fernando de Macedo (S. Tomé e Príncipe) e José Mena Abrantes (Angola).

Dia 23
22h | Concerto Bilan
Hoje bem um curandêr 
Música Cabo-Verdiana / Improvisação
BilanBilanBilan (Voz e Guitarra), David Estêvão (Contrabaixo), Tiago Mota (Guitarra), Luís Pedro (Bateria)

“Bilan pode ser enquadrado numa reinvenção mais cosmopolita e urbana da música cabo-verdiana com Sara Tavares ou, a pouco conhecida em Portugal, Carmen Souza. Em qualquer dos casos, as raízes de Cabo Verde são cruzadas com a natural globalização de cultura e música vividas pelas novas gerações; sente-se a cadência morna ou cálida, como se adivinha o mainstream internacional, os ensinamentos do jazz, os arremessos do rock, a soul, o r&b. Os temas que se ouvem de Bilan com o seu quarteto partem do seu país para o mundo conhecido, como acontece com os restantes compatriotas desta vaga. Mas as raízes das ilhas que caíram da Lua parecem ir aqui mais além. (Eduardo Sardinha, Central Musical).

Entrada 3€ (2€ jovens, estudantes, desempregados, idosos)
Mais informação em CentralMusical.pt

Dia 27
22h | Outros Cinemas
Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)
Um clássico do cinema brasileiro, o  filme permite muitas interpretações, com alusões ao desenvolvimentismo, ao tropicalismo e à luta armada que corria solta nos ‘Anos de Cumbo’, sem perder a ligação com a obra literária na qual se baseia ( obra homónima de Mário de Andrade), com aparição de vários personagens do  folclore brasileiro, tais como o Caipora.
Excerpto
macunaíma, 1969macunaíma, 1969


Colecção B, Associação Cultural
Estrutura Financiada
Governo de Portugal
Secretaria de Estado da Cultura
Direcção-Geral das Artes
Apoio Câmara Municipal de Évora


Colecção B - facebook

20.03.2012 | by herminiobovino | cinema, cinema brasileiro, literatura, mostra de vídeo e cinema africano, performance, workshop

DAI-BULLETIN 2011-2012: number three

PROGRAM DAI-WEEK 28 NOVEMBER / 2 DECEMBER
Please note that bio’s of all four workshop leaders are to be found at http://www.dutchartinstitute.nl/
DAI- Cantina:
Lunch will be served daily from 13:00-14:00
Dinner Monday & Tuesday from 18:00-19:00
Wednesday & Thursday 19:00-20.00

November 28: Monday DAI – Presentation

13.00 For a kick-off of today’s two projects we will have lunch with the complete group in the DAI’s canteen. Today we welcome Jean-Luc Vilmouth and David Weber Krebs as tutors.

14.00 - 21:00 (DAI Auditorium/Project room)
two workshops dealing with the act of ‘presenting/performing your work in public’:
1. When the stage hits you…
Run by Otobong Nkanga and Jean-Luc Vilmouth. When you believe that your hunger is an equivalent to that of a hostage who has been kidnapped by a terrorist or a bank robber, without food or drink then what do you do? This state of urgency creates a platform where intricate, extreme and creative stands are taken resulting in a holdup situation. We will be interested in looking at different forms of performances that can create this state of a holdup situation. When the stage hits you and there is no way out but to face the situation in a radical and extreme way. The idea will be to push the limits of (re) presentation, how one could go beyond just the normal and accepted ways of presentation of their works and engaged the public or spectator in an unusual and unpredicted way. “Un art ne peut être une fin pour lui-même car, en lui-même, il ne rend personne meilleur” Socrate
Bio’s of Otobong and Jean-Luc to be found at http://www.dutchartinstitute.nl/

2. Presenting Performance/Performing Presentation
A six part workshop on performance art and lecture performance with David Weber-Krebs and Jan-Philipp Possmann. This workshop is aimed at artists interested in developing or sharpening their own artistic language in the live mediums performance art and lecture performance. Together we will discuss and experiment on basic parameters of the performative situation and assist each other in developing performances. An interest but not necessarily an experience in performance art or lecture performance is required of all participants.

November 29: Tuesday DAI – Thesis
Morning workshops will continue with Jean-Luc Vilmouth and David Weber-Krebbs Starting 10.00 – 13.00 for all students

13.00 – 14.00 lunch
DAI Thesis, 2011-2012
Reading for Writing or How to do things with Theory, Alena Alexandrova & Doreen Mende and their two respective groups of students
During the first year the focus is on developing research skills and a central question for the thesis, formally submitted as a thesis project. During the second year the students engage in further research and writing the thesis.
Plenary session group Alena Alexandrova:

14.30 – 17.30 PM Alena Alexandrova’s reading group will focus on the question: what does it mean to think with or through images? Georges Didi-Huberman’s writing is key with regards to the field of visual studies; he insists that the image is a site and a medium of a specifically visual knowledge that cannot be reduced to language or concepts. His latest exhibition Atlas. How to Carry the World on One’s Back? explores the atlas as a “visual form of knowledge” and a “knowledgeable form of seeing.” Sarat Maharaj discusses the hotly debated topic of the (im-) possibilities of considering visual art as a field, or even a method, of knowledge production.
The last part of the Theory Seminar will focus on introducing the thesis project in a more detail and discussing issues around research process, finding and working with research resources.

Plenary session group Doreen Mende:
14.30 – 17.30 PM ‘The ontology of performance: representation without reproduction’. Doreen Mende’s reading group November session will focus on questions about the undocumented event and its relevance for the unconscious of society. The students will read the essay “The ontology of performance: representation without reproduction” by Peggy Phelan. The text stands in relation to the artistic practice of Milica Tomić who will be our guest for the reading group as well as for the evening lecture. In this framework, Phelan’s text will offer several lines of thoughts enabling to entangle theoretical propositions with urgencies of practice and concerns of gender. It is also useful here to understand ‘performance’ in a wider sense than a media-specific category but through its singular moment, e.g. the act and space of exposure. If there is time, we will relate Phelan’s text to the notion of ‘event’ as a cross-point of politics and aesthetics which has been extensively unfolded by Alain Badiou in his seminal book Being and Event (1988) - (optional for further reading and research).

20.00 – 22.00 Public evening lecture
Container: photography by other means by Milica Tomić
DAI Auditorium (in the framework of How to do Theory with Things)

Tomić will talk about her ongoing project CONTAINER which has been realized recently at the Octobersalon in Belgrade through the question: How to exhibit CONTAINER that is considered to be a performative object, with us in the middle? How to exhibit CONTAINER that has been an instrument to re-construct a crime?

November 30: Wednesday DAI – Private
09:30 – 13:00 (DAI location) For all students
Face to face meetings between students and: Milica Tomić, Alena Alexandrova, Doreen Mende, Renée Ridgway, Florian Göttke, Suzanne Kriemann, Ian White, Tanja Baudoin, Emma Hedditch, Kiluanji Kia Henda and Grant Watson.
Co-ordinated by Rik Fernhout

13.00 – 14.00 lunch

15.00 – 17.00 SHIFT IN MY THINKING
The Dutch Art Institute / MFA ArtEZ in collaboration with
The MMKA (Museum for Modern Art Arnhem) and curatorial collective Suze May Sho presents a series of 6 lectures, taking place at the MMKA on the following Wednesdays; October 19, November 30, January 11, February 8, March 21, April 18.
Always from 3-5 pm
By inviting 6 eminent speakers, each with an outspoken position in the current postcolonial or decolonial debate, we will rethink past, present and future entanglements between the African continent and Europe (and beyond),through theory and art.

November 30, 2011:
Afronautas: from the ashes of the past, to the blink of the satellites.
by Kiluanji Kia Henda

After their fights for indepence many countries in the so called “Third World” had to face destructive civil wars. Murdered before they were even born, those young countries were run over by history. Up to today many have to deal with stone age conditions for living, as if time had stopped. But at the same time, for better or for worse,they are willing to belong to a modern world.
“Afronautas” came into being as a post-war movement of young Angolan artists who, in their formation were compelled to travel; or in the absence of an industrial structure were contaminated by the different foreign cultures that arrived via the ports and airports and today through the internet and satellite television. In Angola this “contamination” created a global, assimilated, cultural production, from music to visual art and a rupture with traditional standards by legitimating multiculturalism.
By creating fiction from factual stories Henda’s work draws upon a certain complicity with history. He uses art as a method to revise it. But more than trying to escape from an amnesia of the recent past, Henda looks for utopian narratives, as a way to avoid the still very present harmful heritage caused by those years of conflict.
Kiluanji Kia Henda (born 1979) is a photographer and visual artist who also works in theater. His photographs grapple with colonial history and perceptions of modernism in Angola. Recent exhibitions include: Experimental Station: Research and Artistic Phenomena, Centro de Arte Dos de Mayo (CA2M), Madrid, 2011; Other Possible Worlds, NGBK, Berlin, 2011; and 2nd Luanda Triennale, Luanda, 2010. Henda lives and works in Luanda.
This specific lecture was organised in collaboration with BAK, basis voor actuele kunst in Utrecht where on 03.12.2011 Kiluanji Kia Henda will screen films in the context of the program Cinematic Narratives from Elsewhere: Revisions of African Representation.

18.00 – 19.00 Dinner
19.15 Negotiating Equity students and faculty leave by train to Brussels. Overnight stay in SleepWell youthhostel rue du Damier.
19.30 – 21.00 Continuation face to face meetings with: Milica Tomić, Alena Alexandrova, Doreen Mende, Florian Göttke, Suzanne Kriemann, Ian White, Tanja Baudoin, Emma Hedditch, and Grant Watson.
21.00 – 22.00 ‘practice-theatre’ an informal meeting with the group. Location: Audit I en II

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28.11.2011 | by joanapires | performance, presentation, workshop

improvisação, troca e pesquisa cénica - workshop

INSCRIÇÕES:
- envia um email para mailvagao@gmail.com com o assunto:
workshop Grupo Ready Made Coimbra/Porto;
- no corpo do email escreve um parágrafo a descrever a tua experiência em artes cénicas ou performativas e/ou motivação para participação no workshop;
- inclui também o teu nome e contactos.
Grupo Ready Made.

Mais informações: joanapupo@gmail.com, www.vagao.net

08.10.2011 | by martalanca | teatro, workshop

INTERNATIONAL WORKSHOP - New Spaces for Negotiating Art (and) History in African Cities

CFP: INTERNATIONAL WORKSHOP
New Spaces for Negotiating Art (and) History in African Cities
March 14-17, 2012 Point Sud, Centre for Research on Local Knowledge, Bamako, Mali Deadline: October 31, 2011

Prof. Dr. Kerstin Pinther, Art Historical Department, Arts of Africa, Free University Berlin Dr. Larissa Förster, Center for Advanced Studies “Morphomata. Genesis, Dynamics and Mediality of Cultural Figurations”, University of Cologne

In most African countries, cultural institutions like museums and art galleries, archives and art academies were established either by the colonial state or in the context of postcolonial nation building. Hence, the cultural field has often been shaped according to national aesthetics and/or thematic concepts and guidelines. Although many artists and activists have repeatedly criticized and distanced themselves from state-initiated cultural politics – as, for example, community archives and community art centres in Apartheid South Africa or initiatives like the “Laboratoire Agit-Art” in post-independence Senegal – from early on, it seems that particularly during the last two decades a series of new spaces and initiatives were created. They set themselves apart from municipal and/or state-affiliated institutions as well as from commercial (art) markets and created alternative models and platforms for negotiating art (and) history, reflecting upon and archiving art, visual culture and (cultural) history. Cases in point are the Contemporary Image Collective (Cairo), Doula’art (Douala), the District Six Museums (Cape Town) or Zoma Contemporary Art Centre (Addis Ababa), to name but a few.
Some of these initiatives aim to establish self-organized, non-hegemonic and experimental fields and orders of knowledge, others deliberately question institutions established by the postcolonial nation state, still others attempt at filling in where public institutions are undermined. In many cases, scholars, cultural practitioners, curators and artists as well as activists join to collaborate in these spaces. New forms of south-south- cooperation and transnational networking – including diasporic communities – are developed. This inter- and transdisciplinary workshop intends to take these independent spaces and initiatives as a starting point to discuss and analyze the expanding and diversifying field of cultural production and reflection in African cities.
We invite scholars and practitioners (founders, members and users of such spaces as well as artists and curators) to present case studies or comparative analyses with one or more of the following (research) focuses:
1) Histories
Against which historical backgrounds must the emergence of such spaces be read in different countries? How did they develop in different fields (art, culture, history), and in which ways are their histories connected?
2) Modi operandi: approaches, (curatorial) practices and strategies
How are these spaces organized and maintained? What curatorial practices, scientific and/or aesthetic strategies do they employ? Which media do they work with?3) Addressing and archiving the past
How do they reflect upon history? How and to what end do they acquire and work with (historical) collections and build (historical) archives?
4) Questioning canons
In what ways do such spaces comment on or even question canons of historical and art historical knowledge, e.g. established historical narratives or boundaries between art and (popular) culture etc.? Which theoretical and/or methodological debates do they draw upon or feed their work into?
5) Urban spaces and urban publics
How do these sites relate to the specific urban spaces and situations in which they have emerged? How do they engage with the broader urban public, with different audiences and groups of interested users and/or contributors? How do they affect the access and use of public space in African cities?
6) Revisiting state and municipal institutions
How do these initiatives position themselves vis-à-vis, relate to or collaborate with municipal or national institutions?
At the end of the workshop, possibilities and perspectives for a long-term cooperation between the workshop participants in the field of African Studies, Visual Culture Studies, Art History, Museum and Archive Studies will be explored. A publication of the workshop proceedings is envisaged.
We particularly encourage younger scholars and practitioners to submit a short CV and an abstract of no more than 500 words by October 31, 2011 to kerstin.pinther@fu-berlin.de and larissa.foerster@uni-koeln.de. Papers can be given in English or French. Contributors to the workshop will be asked to additionally chair one of the resulting 6 panels. Keynotes will be given by five invited speakers (t.b.a.) and will partly focus on alternative spaces in other regions than Africa. The project, which runs under the name “Programme Point Sud” of the German Research Foundation, will cover travel expenses and accommodation for all speakers.

22.09.2011 | by joanapires | african cities, Art, workshop

Identidade(sem): nada, tudo, alguma coisa

Coordenação: Paulo Pires do Vale
4 de Junho – Paulo Pires do Vale: Identidade povera: hermenêutica do si-mesmo
11 de Junho - José Tolentino Mendonça: Que tempo trará alma ao mundo? 
Uma reflexão sobre a temporalidade

18 de Junho - João Barrento: Identidade e Literatura: O Eu, o Outro, o Há
25 de Junho - António Guerreiro: O pensamento e a experiência da comunidade.

+infos

02.06.2011 | by franciscabagulho | Porta 33, workshop

Call for Applications Wasanii International Artists Workshop, Kenya 2011

Closing Date 20th march 2011 . Applications received after this date will not be considered. Please allow plenty of time if you are posting from overseas.  

From 14st – 28th August 2011, Kuona Trust Centre for Visual Arts will be holding it’s 11th International Artists’ Workshop and are inviting applications from visual artists and art writers working in all disciplines.Wasanii International Arists’ Workshop is part of the larger Triangle Network workshops and this year’s theme is “In Conversation”. The emphasis this year is on discussion, dialogue and debate, though artists will not be discouraged from making art, the goal of this workshop is to encourage conversation around artists’ practice and to document this artistic exchange across cultures.

The two-week workshop will bring together a group of artists and writers working in various disciplines to share ideas, experiences inspired by the context, discourse and the opportunity to work alongside other artists.

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23.02.2011 | by nadinesiegert | Kenya, residency, workshop

WASANII INTERNATIONAL ARTISTS WORKSHOP, KENYA 2011 “IN CONVERSATION”

CLOSING DATE 20TH MARCH 2011

 

Applications received after this date will not be considered.  Please allow plenty of time if you are posting from overseas.

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21.02.2011 | by martalanca | Kenya, workshop