"O desconfinamento que a tua voz precisava"

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28.02.2021 | by martalanca | Birú, Guiné Bissau, poesiaslam

Aqui em carne e osso com Mamadou Ba

SOMOS DE CARNE E OSSO, pessoas de proveniências variadas e diferentes gerações que não suportam o racismo nem as suas formas de violência, declaradas ou subtis. Entendemos que o colonialismo foi responsável pela exploração e genocídio de povos e culturas, assente em conceções de superioridade racial inadmissíveis, hoje como no passado.

Somos pessoas que não podem ficar caladas face às iniciativas que tentam transformar o antirracismo e ativistas antirracistas em inimigos da democracia. Condição para democracia plena são sociedades plurais e assentes na diversidade, capazes de olhar para o seu passado sem trauma ou glorificação, garantindo o respeito pelos direitos humanos de todos os refugiados, imigrantes, minorias étnicas que aqui têm a sua vida ou esperam poder tê-la.

Não criámos perfis automáticos. Cada um/a de nós é uma pessoa de carne e osso que não pode ficar calada neste tempo em que o racismo se normaliza no espaço público e a discriminação e violência encontram adeptos e ganham força no silêncio das pessoas decentes.

AQUI EM CARNE E OSSO COM MAMADOU BA 

24.02.2021 | by Alícia Gaspar | anti-racismo, antifascismo, ativismo, democracia, Mamadou Ba, Portugal, somos de carne e osso, SOS Racismo

Nasce um novo hub no Porto que explora a herança colonial da cidade

Através de uma parceria entre o INSTITUTO, o colectivo InterStruct e a Rampa, nasce na cidade do Porto um hub ao abrigo da iniciativa VAHA, uma rede de diálogo composta por organizações culturais da Turquia e de outros países europeus que visa sensibilizar e emancipar a sociedade civil face aos mais diversos desafios sociais e políticos. 

O primeiro resultado dessa sinergia traduz-se num ciclo de conversas virtuais sobre os vestígios da herança colonial da cidade do Porto, com o título de “Pós-Amnésia: Desmontando Manifestações Coloniais”. Dedicado a desvendar, pensar e questionar os vestígios - materiais e imateriais - do passado colonial da cidade, este ciclo é constituído por três debates com especialistas de várias áreas que partilham as suas experiências a partir de diferentes geografias. 

O primeiro debate, “Monumentos e Memoriais” acontece a 25 de fevereiro (19h00) e conta com a participação de Beatriz Gomes Dias / DJASS, Bárbara Neves Alves e Felipe Moreira. Será moderado por Mamadou Ba

O segundo debate, “Rotas e Toponímia”, será marcado pela participação de Cartografia Negra (São Paulo), African Lisbon Tour (Lisboa) e Rota dos Escravos (Luanda), com a moderação de Isabeli Santiago. Acontece no dia 4 de Março, também às 19h00.

Por último, a terceira conversa, que decorre no dia 11 de março (19h00), irá incidir sobre “História e Cultura”, e contará com a participação de Ângelo Delgado, Onésio Intumbo e Manuel de Sousa, assim como com a moderação de Navváb Aly Danso

 

Os debates terão lugar virtualmente, pelo que podem ser acedidos através das redes sociais do INSTITUTO, do InterStruct ou da Rampa

Ligação para o evento: https://fb.me/e/24pmwoNZj?ti=wa 

Mais detalhes sobre estes debates e o ponto de partida:

Monumentos e Memoriais — 25/fev

Refletir sobre estruturas comemorativas a partir do seu potencial simbólico, assim como o interesse público sobre a sua edificação e preservação. O debate será fomentado pela análise de monumentos existentes no espaço público que perpetuam narrativas coloniais, assim como de monumentos que oferecem uma contranarrativa à dominante, a partir de casos específicos nas cidades de Lisboa, Porto e São Paulo.

  • Memorial à Escravatura - Beatriz Gomes Dias, Djass 

  • Monumento ao Esforço Colonizador Português - Bárbara Neves Alves 

  • Imagens de Controle e Monumentos - Felipe Moreira

  • Moderação: Mamadou Ba


Rotas e Toponímia — 04/mar

Abordar a “amnésia” que parece existir no espaço urbano e na toponímia de ruas, praças, placas de lojas, etc., questionando as representações que celebram pessoas ou eventos relacionados com o comércio de escravos, colonialismo e guerra colonial, assim como a ausência de representações contra-hegemónicas e decoloniais. Neste debate participarão grupos e iniciativas que têm promovido esta discussão nas cidades de Lisboa, Luanda e São Paulo.

 

  • Volta Negra - Cartografia Negra
  • African Lisbon Tour - Naky Gaglo
  • Rota dos Escravos - Associação KALU
  • Moderação: Isabeli Santiago 

 


História e Cultura (11/mar) - 19h

Refletir sobre o legado colonial em Portugal a partir da sua dimensão histórica e cultural. Assim, narrativas e linguagens hegemónicas são questionadas, enquanto perspectivas anticoloniais fazem emergir a multiplicidade de relações de poder e de experiências subjetivas que foram historicamente marginalizadas. 

 

  • Sem Ofensa - Ângelo Delgado 
  • Onésio e a Azagaia - Onésio Intumbo
  • Porto Desaparecido - Manuel de Sousa
  • Moderação: Navváb Aly Danso

 

22.02.2021 | by Alícia Gaspar | conversa, debate, evento online, herança colonial, legado colonial em Portugal, palestras online, porto, Portugal

Pós-Amnésia: Desmontando Manifestações Coloniais

02/2021  #04

Fonte - Porto DesaparecidoFonte - Porto Desaparecido

O INSTITUTO, o InterStruct Collective e a Rampa uniram esforços para formar um novo hub com o objetivo de promover o debate sobre a herança colonial na cidade do Porto. 
“Pós-Amnésia: Desmantelando Manifestações Coloniais” dedica-se a desvendar, pensar e questionar os vestígios - materiais e imateriais - do passado colonial da cidade do Porto. Como primeira atividade pública, apresenta um ciclo de debates online com especialistas de várias áreas, que irão partilhar as suas experiências a partir de diferentes geografias. 
Os debates serão transmitidos em direto nos canais de youtube do INSTITUTO e Rampa, e na página de facebook do InterStruct Collective. As sessões decorrem em Português, e será publicada mais tarde uma versão com legendas em Inglês.
O projeto integra o programa VAHA, uma iniciativa de Anadolu Kültür e MitOst e.V., financiada por Stiftung Mercator e a European Cultural Foundation. O consórcio VAHA está em colaboração com a iac Berlin para implementar uma série de ‘workshops temáticos e reuniões de rede’. A organização agradece também o apoio da Chrest Foundation.

EVENTO ONLINE


25 Fev 2021
04 Mar 2021
11 Mar 2021
Quinta-feiras
19h


→ RSVP NO EVENTO DO FACEBOOK
→ SEGUIR O CANAL DE YOUTUBE

*** English***

© Cartografia Negra© Cartografia Negra

INSTITUTO, InterStruct Collective and Rampa come together to form a new hub aiming to promote debate on the colonial heritage of Porto. 
“Post-Amnesia: Dismantling Colonial Manifestations” focuses on unveiling, thinking and questioning the traces - material and immaterial - of Porto’s colonial past. It begins with a talk series with specialists from different fields, who will share their experiences from different geographies. 
The debates will be streamed on Interstruct Collective’s Facebook page and INSTITUTO’s and Rampa’s youtube channels. The sessions will be held in Portuguese, and a version with English subtitles will be made available to the public later on.
The project is part of VAHA, an initiative of Anadolu Kültür and MitOst e.V., funded by Stiftung Mercator and the European Cultural Foundation. VAHA partner consortium is in a collaboration with the iac Berlin to implement a series of ‘thematic workshops and network meetings’. The organisation also thanks the support from Chrest Foundation.

ONLINE EVENT
FACEBOOK & YOUTUBE


25 Feb 2021
04 Mar 2021
11 Mar 2021
Thursdays
7pm


→ RSVP FACEBOOK EVENT
→ FOLLOW YOUTUBE CHANNEL

PROGRAMA / PROGRAMME

Debate #1
Monumentos e Memoriais / Monuments and Memorials
25/02/2021 · 19h GMT
• Memorial à Escravatura – Beatriz Gomes Dias, Djass 
• Monumento ao Esforço Colonizador Português – Bárbara Neves Alves 
• Imagens de Controle e Monumentos – Felipe Moreira
Moderação: Mamadou Ba

Debate #2
Rotas e Toponímia / Tours and Toponymy
04/03/2021 · 19h GMT
• Volta Negra – Cartografia Negra
• African Lisbon Tour – Naky Gaglo
• Rota dos Escravos – Associação KALU
Moderação: Isabeli Santiago

Debate #3
História e Cultura / History and Culture
11/03/2021 · 19h GMT
• Sem Ofensa – Ângelo Delgado 
• Onésio e a Azagaia – Onésio Intumbo
• Porto Desaparecido – Manuel de Sousa
Moderação: Navváb Aly Danso

22.02.2021 | by Alícia Gaspar | a rampa, colonialismo, desmontando manifestações coloniais, divulgação, evento online, Facebook, interstruct collective, Isabeli Santiago, Mamadou Ba, navváb ali danso, o instituto, YouTube

Olhares sobre o Racismo - Documentário

A associação SOS Racismo marca a sua presença em Portugal há 30 anos. Para assinalar a data produziu um documentário em parceria com Bantumen e realização de Bruno Moraes Cabral, Eddie Pipocas e Dércio Tomás Ferreira. 

Edição, grafismo e sonoplastia por Dércio Tomás Ferreira.  Pós-produção de Som por Billyboom.  Correção de Cor por Carlos Isaac.  Estúdios - Black on Black One e Billyboom. Música: Rahiz – A minha carta para a sociedade. Epidemic Sound. Youtube Audio Library

Entrevistados

Alexandra Santos - Clube Safo

Angella Graça - Inmune - Instituto da Mulher Negra em Portugal

António Tonga - Consciência Negra

Bruno Gonçalves - Letras Nómadas Aidc

Evalina Gomes Dias - Djass- Associação de Afrodescendentes

Guiomar Sousa - Ribaltambição

Jéssica Bruno - Núcleo Anti-Racista de Coimbra

José Semedo Fernandes - Advogado

Kitty Furtado - Académica e Activista Anti-Racista

Lúcia Furtado - Femafro

Mamadou Ba - SOS Racismo

Maria Gil - Activista cigana

Neusa Pedro - Levantados do Chão

Sinho Baessa - Cavaleiros de São-Brás

Xullaji / Prétu - Músico e Sound Designer

Zia Soares - actriz, encenadora, directora artística do Teatro GRIOT

22.02.2021 | by Alícia Gaspar | divulgação, documentário, Olhares sobre o Racismo, Portugal, racismo, SOS Racismo

BUALA Podcast

O BUALA está disponível a partir de hoje também em formato aúdio! 

Condivamo-lo a ouvir interessantes entrevistas com uma base autobiográfica - disponíveis no Spotify, Anchor e Pocket Casts

A primeira entrevista contou com a presença do Dj Di Cândido - migrante brasileiro, criador do projeto “House of Didi”, membro da comunidade negra LGBTQI, ativista e mobilizador de encontros.

Nesta conversa foram abordados temas como:

- a sua adaptação à Europa

- a representatividade negra na comunidade LGBTQI

- o projeto “House of Didi”

- relações de poder e de colonialidade

20.02.2021 | by Alícia Gaspar | anchor, buala, di cândido, entrevistas, novo projeto, pocket casts, podcast, soundcloud, Spotify

Call for Stories: Afro-Futures in European Cities

CAll:  “Afro-Futures in European Enclaves: Stories of Care Labor and its Space Making Powers”.

Recently selected for the Future Architecture Platform 2021. There must be a future where African European communities get the right to share, shape, and shake the cities and neighbourhoods where we live.
Bristol statue plinth recently changed after #BlackLivesMatter protest.Bristol statue plinth recently changed after #BlackLivesMatter protest.
In her recent book, Olivette Otelle (2020) proposed the term ‘African European’ as “a provocation for those who deny that one can have multiple identities and even citizenships, as well as those who claim that they do not ‘see colour’.” Renowned historian and professor, she adds that this term is also an “invitation to rethink the way we use and read European and African histories and define terms, such as citizenship, social cohesion and fraternity, that have been the basis of contemporary European societal values.”  (Otelle, 2020, p.8)

With this in mind, we invite African Europeans to share their experiences in the context of the Future Architecture Programme in 2021, and be represented in a forthcoming exhibition and/or publication (digital/physical). Please email us a picture (from your phone) of a meaningful object or a place in the city you live(d), together with a short summary (50-200 words) of a story you would like to share, to the following email address: < africaneuropean2021@gmail.com >.  

Statue of black protester in Bristol plinth, later removed Statue of black protester in Bristol plinth, later removed

15.02.2021 | by Alícia Gaspar | afro-futures, black lives matter, call for stories, europe, society

Projeto Afrolink

“Porque é que quando ligo a televisão ou abro uma revista ou um jornal vejo sempre as mesmas caras, os mesmos nomes? Porque é que não existe esta diversidade que nós temos no país espelhada nos media?”

Paula Cardoso apercebeu-se deste problema e criou o Afrolink - um projeto online composto por artigos, galerias e serviços dedicado a promover a diversidade étnico racial na esfera social e laboral.

 

 

Na categoria Serviços, oferecem consultoria para a diversidade étnico-racial, produzem conteúdos afrocentrados, promovem educação intercultural, e auxiliam na organização de conferências e palestras.

“Nós temos uma série de investigadores na academia que se debruçou sobre as mais variadas áreas e eu não os vejo a serem chamados para produzir opinião.”

Deparando-se com a ausência de dados sobre quem são os afro descendentes que residem em Portugal, o Afrolink criou ainda uma base de dados de profissionais, da qual fazem parte:

Vítor Sanches - Criador da Bazofo & Dentu Zona

Georgina Angélica - Consultora e Formadora Educacional 

Gualter Vera Cruz - Fundador da PLP Serviços 

Helena Vicente - Investigadora 

Filipe Anjos - Criador da Afric-Us

Alice Marcelino - Fotógrafa 

Carlos Vieira - Designer Gráfico/Editorial 

Mariama Injai - Criadora do AfroMary 

Jelson Tavares - Estudante 

Neusa Sousa - Promotora Cultural e Repórter 

Fernanda Gameira  - Criadora da NandDolls 

Ivana Semedo - Terapeuta Espiritual 

Bárabara Wahnon - Marketing e Música 

Janaína Behling - Linguagem e Empoderamento 

Paula Cardoso - Afrolink e Força Africana 

Carla Santos - Fundadora da Capacitare 

Nelsson Rossano - Supervisor Concierge 

Elisabete Borges - Cozinheira e Líder comunitária 

”(…) falo em alianças que surjam fora da comunidade também, com pessoas que reconheçam que na cultura empresarial em que vivem é necessário diversificar os quadros. Não sabem como o fazer, mas sentem que existe essa necessidade e precisam de um interlocutor? O Afrolink facilita essas ligações.”

Paula Cardoso afirma que esta “embaixada” da força de trabalho afro em território português pretende promover uma maior representatividade negra no mercado laboral, e favorecer um maior conhecimento sobre a diversidade étnico-racial que o compõe.

“Acho que é importante e fundamental que se recolham os dados para que se perceba que Portugal não é branco. Que as pessoas comecem a retirar esse tipo de mindset que ainda hoje prevalece no país.”

Leia mais sobre a entrevista de Paula Cardoso para o Gerador aqui.

10.02.2021 | by Alícia Gaspar | Afrolink, cultura, divulgação, gerador, novo projeto, paula Cardoso, representatividade negra

Petição pelo Pagamento dos Subsídios de Natal, de Férias, de Almoço e o Trabalho Suplementar pago conforme a contratação coletiva e o Código do Trabalho

“Caros companheiros,

Segue o link, com o texto e os primeiros 112 subscritores da Petição Pública pelo Pagamento dos Subsídios de Natal, de Férias, de Almoço e o Trabalho Suplementar pago conforme a contratação coletiva e o Código do Trabalho!

A opção pela via online, em exclusivo nesta fase, deve-se à evolução das condições sanitárias impostas pela Covid19, que condicionam uma divulgação direta e alargada no terreno com quem a podia subscrever. Assim, solicitamos que todos a subscrevam, inclusive os primeiros 112 subscritores, porque assim requer a opção online. No mesmo sentido apelamos a que cada um dos 112 subscritores a possa divulgar pelo número mais alargado de contatos que entenda fazer. 

O resultado prático, final e efectivo, vai ser determinado pela capacidade de recolher as 15 mil subscrições que permitam que a mesma suba ao Plenário da Assembleia da República e a sua temática seja aí debatida.
Saudações associativas. Contamos com o vosso empenho, nesta causa por maior e justo reconhecimento do trabalho realizado!

P´los Órgãos Sociais da AOPIC:

Aldonça Ramos - Vice Presidente da Mesa da AG

Olávio Silva, Vice Presidente da Direção

Carlos Serrano, Secretário da Direção.

Nota final: o nosso email é o seguinte - aopic.contacto@gmail.com ”

09.02.2021 | by Alícia Gaspar | AOPIC, assembleia da república, cultura, direitos, petição pública, Portugal

Dossiê “O contemporâneo visto pelo ecrã: Políticas, culturas, memórias e identidades”

Organizadores: Carlos Alberto Máximo Pimenta-Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI- Brasil); Edson Capoano, Pedro Rodrigues Costa e Vítor de Sousa-CECS-Universidade do Minho (Portugal)

Prazo de submissão: 30 de março de 2021

Data prevista de publicação: a partir de abril de 2021

Critérios: - Os textos devem ser escritos dentro das exigências da RCH, conforme diretrizes indicados no endereço: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/about/submissions

Idiomas: Português (Brasil)/English

Envio de propostas: https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/announcement/view/10?fbclid=IwAR04PpLLC_EGrm9DrwpvLBAgtS78JJT5m7PPvf_yO79xsv3UWY0fE4RDIdc

 

 

Call for papers

 Trata-se de chamada pública de textos para compor o dossiê “O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades”, a ser publicado na RCH–Revista Ciências Humanas (e-ISSN 2179-1120) dos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e em Educação da Universidade de Taubaté. Portanto, este dossiê se propõem reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos que “colocam em xeque” a ordem política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental que desfila nos ecrãs (entendido como “tela” de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc.), mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana.

Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos “abafados”, “calados”, “omitidos”, “desprivilegiados”, “subalternizados”, “colonizados” ou para “novas” e “outras” interpretações de distintas formatações de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento, ordem e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, por isso mesmo, face às “imposições” dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, “nos” e “pelos” sistemas de linguagens e de comunicações sociais que “afetam”, para o bem e para o mau, questões de políticas, culturas, memórias e identidades.

Do quadro enunciado, esperamos que este dossiê aglutine um conjunto de textos, pesquisas e pesquisadores que trabalhem temáticas contemporâneas, de caráter interdisciplinar, teórico e empírico, tendo questões e interfaces entre “políticas”, “culturas”, “memórias” e “identidades” vividas e experienciadas que aglutinem preocupações que percebam as disputas no campo das comunicações e linguagens sociais no sentido de constituir outras plataformas de desenvolvimento social, ambiental e econômico, tais como:
(1) problemáticas, desafios e consequências da era digital (participação, formação, educação, ética, violências, subjetividades);

(2) políticas e (bio)diversidades culturais;

(3) inovações, manifestações e processos populares de geração de renda;

(4) Trajetos e trajetórias descolonizadoras do sul ao norte, do “centro” à “periferia”; 

(5) Relações migratórias–travessias, dinâmicas interculturais, identidades transculturais e “artivismo curatorial”.

09.02.2021 | by Alícia Gaspar | Brasil, call for papers, culturas, divulgação, identidades, memórias, política, Portugal, RCH, Revista ciências humanas