"Nas Dobras da Capulana"

3ªf, 29 de Maio, pelas 17h30 no ICS - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a última sessão dedicada a Moçambique entre Cinema e Ciências Sociais, exibição com a presença dos realizadores de “Nas Dobras da Capulana”
Realização e Produção: Camilo de Sousa e Isabel Noronha
Moçambique 2014, 30 min, Doc

Viagem aos encantamentos da “capulana”. Uma viagem do presente para o passado, que nos revela um universo tipicamente feminino através de situações e narrativas de um grupo de mulheres que, tal como todas as mulheres moçambicanas, usam a capulana para diversos fins e lhe atribuem diversas significações. Ao longo desta viagem, somos levados a descobrir o sentido de ser mulher em diferentes épocas, ligadas entre si pelos traços, cores, padrões, desenhos, dizeres e nomes de cada capulana, na dobra da qual se esconde uma história única, singular…

A exibição do filme será complementada por uma pequena mostra e explicação acerca de outras capulanas: as dos curandeiros.

25.05.2018 | por martalanca | cinema, Moçambique

Demythologize That History and Put it to Rest

Performances:
26 de Maio, 2018 às 16h
Kiluanji Kia Henda (Angola)
Lavoisier (Portugal) 
LOCAL: Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
2 de Junho, 2018 às 16h
Ângela Ferreira (Moçambique/Portugal) 
Marcio Carvalho (Portugal/Alemanha) 
LOCAL: Palácio da Ajuda, Lisboa na Estátua D. Carlos I
Conversa:
3 de Junho, 2018 às 18h
com Marcio Carvalho e Elsa Peralta
LOCAL: Hangar Centro de Investigação Artística, Lisboa

O projecto ‘Demythologize That History and Put It to Rest’ desafia as memórias criadas por estátuas, monumentos, memoriais, nomes de ruas e outros sistemas mnemónicos eurocéntricos implementados nas cidades de Lisboa e Berlim.
A inexistência de uma contextualização histórica e contemporânea destes objectos faz com que os mesmos comemorem uma história colonial portuguesa e alemã romântica – à custa da repressão de diversas perspectivas e histórias de comunidades africanas e seus sistemas epistemológicos. Com a produção e apresentação de intervenções artísticas nos espaços públicos em Lisboa e Berlim o projecto propõe desmitologizar as narrativas em torno destes objectos, que formam o pensamento, experiência e imaginação actuais, e suas influências no recordar e esquecer público.
Inspirado pela afirmação de Edouard Glissant de que a história e sua formação não devem ser deixadas apenas para os historiadores, o artista Marcio Carvalho convidou artistas de Angola, Camarões, Gabão, Iraque, Moçambique e Portugal para apresentarem performances e discussões públicas para contra-monumentalizar estes objectos cristalizados, para desmitologizar suas narrativas hegemónicas ocidentais e projectar outras memórias e narrativas nos mesmos.
Os artistas irão dar especial foco a dois monumentos de duas personalidades históricas que exerceram enorme influência na colonização e partilha do continente Africano durante a Conferência de Berlim (1884/85): Otto von Bismarck (Tiergarten, Berlim) e Rei Carlos I (Palácio da Ajuda, Lisboa).

Demythologize That History and Put It to Rest é um projeto do artista Marcio Carvalho em colaboração com o Hangar - Centro de Investigação Artística, com o SAVVY Contemporary e seu projeto de arquivo ‘Colonial Neighbours’ e o Gabinete de Estudos Olisiponenses. 

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25.05.2018 | por martalanca | descolonizar, monumentos, políticas de memória

Debater o "Racismo no País dos Brancos Costumes"

No dia 2 de Junho, mais um debate à volta de temas abordados no livro Racismo no País dos Brancos Costumes, de Joana Gorjão Henriques. Desta vez sobre activismo com Ana Tica, Beatriz Gomes Dias, da Djass, Mamadou Ba, do Sos Racismo, Raquel Rodrigues, da Femafro, e Rui Estrela, da Plataforma Gueto.

23.05.2018 | por martalanca | Joana Gorjão Henriques, Racismo no País dos Brancos Costumes

IV Festival Internacional de Teatro e Artes de Luanda ELINGA 30 ANOS!

Director do Elinga Teatro - José Mena Abrantes
Presidente do Festival - Anacleta Pereira
Assistente - Claudia Pucuta
Coordenação - Virgilio Antônio e Correia Adao
Responsáveis técnicos - Raul Rosario e Anastacio Silva.
Protocolo - Erica Tatiana e Bernardete Mukinda
Transportes - Honorio Santos e Adorado Mara
Produção - Claudia Nobre

Patrocínio - Fundação Brilhante
Apoios - Banco Econômico / Banco BIC / Casa das Artes / Centro Cultural Português
Media Partners - TPA / Jornal de Angola / RNA / TV Zimbo / O País / Novo Jornal

(Nota: a programação pode ser eventualmente alterada, por motivos imprevistos).

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20.05.2018 | por martalanca | elinga, festival de teatro, Luanda

Moçambique entre cinema e ciências sociais

O CINEMA DE CAMILO SOUSA E ISABEL DE NORONHA* (com a presença dos realizadores)
SEG . 21 MAIO . 17H30 . AUDITÓRIO SEDAS NUNES

 foto de João Costa ( Funcho) foto de João Costa ( Funcho)
Ngwenya, o Crocodilo.
Comentado por Paulo Granjo (ICS-ULisboa) e Fernando Rosa Dias (FBAUL)
Organização:
Francesco Vacchiano, Inês Ponte, Mariana Liz, Paulo Granjo, Pedro Figueiredo Neto
*Sessões no Auditório Sedas Nunes (ICS-ULisboa) com a presença dos autores

 

20.05.2018 | por martalanca | CAMILO SOUSA, ISABEL DE NORONHA. Moçambique

Luz Obscura

A Alambique e a Kintop têm o prazer de comunicar a segunda semana de exibição do documentário Luz Obscura de Susana de Sousa Dias. As sessões vão decorrer de 17 a 23 de Maio às 19:15 no Cinema Ideal.

Luz Obscura (2017) centra-se no núcleo familiar de Octávio Pato e na acção da PIDE sobre a sua família. Que rede familiar se esconde por detrás de um único preso político? Como dar corpo a quem desapareceu sem nunca ter tido existência histórica?  
As sessões comentadas acontecem nos dias 18, 20 e 22 de Maio. Caso tenham interesse em divulgá-las, envio a informação em anexo.

18.05.2018 | por martalanca | Luz Obscura, Susana de Sousa Dias

Colóquio Das Revistas: Voltar a Ver

O Colóquio “Das Revistas: Voltar a Ver” propõe uma reflexão sobre as revistas que, com incidência nas áreas disciplinares tradicionalmente inscritas nas designadas humanidades, surgem como agenciamentos pluridisciplinares, cuja atenção ao heterogéneo, à multiplicidade das circunstâncias, à escrita, à expressão plástica e ao design se não subordina a modelos ou teorias, procurando sim ser abertura para o nascer de melhores modos de existência. Está integrado no projecto Pensar com Artes e é uma parceria entre o IELT e o CIEBA. Para mais informações ver o site do colóquio.

23 MAIO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL – ULISBOA
24 MAIO I  SALA MULTIUSOS 2, EDIFÍCIO I&D, PISO 4 I FCSH – UNL

PROGRAMA

23 de maio (FBAUL)

9h30 Abertura 9h45 – 10h00 Apresentação do Colóquio

Sessão 1 As revistas em revis(i)ta Moderador: Sofia Gonçalves

10h00 – 10h20 Fenda, magazine frenética João Bicker

10h20 – 10h40 SEMA: Entre a possibilidade de tudo ou de quase nada João Miguel Barros

10h40 – 11h00 Pangloss: O melhor dos mundos possíveis? Ricardo Nicolau

Debate 11h20 –11h40 Coffee Break

11h40 – 12h00 Arte Opinião. Um ponto de vista do Sátiro Filipe Rocha da Silva

12h00 – 12h20 Para um devir indisciplinarJoão Urbano

12h20 – 12h40 BUALA, uma plataforma colaborativa Marta Lança

Debate

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18.05.2018 | por martalanca | revistas

mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP

A Fundação Calouste Gulbenkian abre, de 21 de maio a 29 de junho de 2018, um concurso de apoio à mobilidade internacional de artistas naturais e residentes nos PALOP, nas áreas das artes visuais (incluindo imagem e artes plásticas), curadoria e dança.

O concurso tem como objetivo apoiar a participação de artistas dos PALOP em programas de residências artísticas, em África ou em Portugal, através da atribuição de subsídios de viagem.

Os candidatos devem ter sido selecionados, ou estar em fase de seleção, para as residências artísticas nas áreas elegíveis no regulamento, em África ou em Portugal.

Página da candidatura e regulamento aqui

 

16.05.2018 | por martalanca | bolsas, mobillidade

A Ilha de Vénus, exposição de Kiluanji Kia Henda

18 de Maio até 30 de Junho 2018
Curadoria: Bruno Leitão
Hangar - Centro de Investigação Artística tem o prazer de apresentar A Ilha de Vénus, de Kiluanji Kia Henda. Concebida especificamente para o Hangar esta exposição transforma o espaço fisicamente e junta elementos da história e cultura europeia num mesmo objecto. Kia Henda aborda a aparente mobilidade da cultura nos contextos europeus e africanos. A mobilidade serve aqui também para repensar alguns dos processos actuais e passados das instituições europeias.
Inauguração: 18 de Maio, Sexta-feira | 19h às 22h
Entrada Livre
Exposição até 30 de Junho 2018
Quarta a Sábado | 15h às 19h

imagem de kiluanji kia hendaimagem de kiluanji kia henda

Kiluanji Kia Henda (b.1979, Angola). Vive e trabalha em Luanda, Angola. 
O interesse de Kia Henda pelas artes visuais surge por ter crescido num meio de entusiastas da fotografia. A ligação com a música e o teatro de vanguarda, fizeram parte da sua formação conceptual, tal como a colaboração com colectivos de artistas em Luanda. Participou em vários programas de residências em cidades como Veneza, Cidade do Cabo, Paris,Amman e Sharjah, entre outras.
Entre suas mais recentes exposições detacam-se: 1ª Trienal de Luanda, 2007; Pavilhão Africano, Bienal de Veneza, 2007;  Trienal de Guangzhou, 2008; 29ª Bienal de São Paulo, 2010; Museu Tamayo, Cidade do México, 2012; 1ª Trienal de Bergen, 2013; The Studio Museum of Harlem, Nova Iorque, 2013; Dakar Biennale, Dakar, 2014; Museum für Moderne Kunst, Francoforte and Smithsonian Institute, Washington, 2014; New Museum Triennial, New York, 2015; Centre George Pompidou, Paris, 2016; TATE Liverpool, 2016.Em 2012, Kia Henda ganhou o Prémio Nacional da Cultura e Artes, outorgado pelo Ministério da Cultura de Angola e, em 2017 venceu o Frieze Artist Award em Londres. 

Bruno Leitão, curador e escritor, nasceu em 1979 e vive e trabalha entre Madrid e Lisboa. Estudou na ESAD CR, na Fundação Calouste Gulbenkian/FBAUL e encontra-se a fazer um doutoramento na Universidad de Castilla La Mancha com o título “A curadoria entre o politico e o formalismo”. Os seus textos podem ser encontrados na revista Dardo e Atlantica (CAAM) e em vários catálogos como The Gap (comissariado por Luc Tuymans para Parasol unit, Londres e MUKHA). É director curatorial do Hangar Centro de Investigação Artística. Como curador independente, alguns dos seus mais relevantes projectos são: Ética, Politica e Arte para a Bienal de Vila Franca de Xira BF16 e You love me You love me not na Galeria Municipal Almeida Garrett (Porto, Portugal, 2015), El Buen Caligrama com Alain Arias Misson, Detanico Lain, Musa Paradisiaca e Los Torreznos na Gallery The Goma, Madrid, 2015; Narrativas Culturales, com Carlos Amorales, Sara Ramo, Marlon de Azambuja e Miguel Palma na Galería Paula Alonso, Madrid, 2014; Atelier Utopia Miguel Palma, Fundação EDP, Portugal, 2012; Contra/cto com Carlos Nogueira, Felipe Ehrenberg, Los Torreznos, Sandra Gamarra e Sara e André, 3+1 Arte Contemporânea, Lisbon, Portugal, 2014.

15.05.2018 | por martalanca | HANGAR, kiluanji kia henda